UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA/UFJF INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS/ICH PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS/PPGCSO THIAGO DUARTE PIMENTEL Espaço, Identidade e Poder: esboço de uma teoria morfogenética e morfostática para a sociologia das organizações Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciências Sociais (PPGCSO), área de concentração: Cultura, Poder e Instituições, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em Ciências Sociais. Orientador: Prof. Dr. Euler David de Siqueira. Juiz de Fora / MG Dezembro de 2012 1 THIAGO DUARTE PIMENTEL Espaço, Identidade e Poder: esboço de uma teoria morfogenética e morfoestática para a sociologia das organizações Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciências Sociais (PPGCSO), área de concentração: Cultura, Poder e Instituições, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em Ciências Sociais. Orientador: Prof. Dr. Euler David de Siqueira Juiz de Fora / MG 2 THIAGO DUARTE PIMENTEL Espaço, Identidade e Poder: esboço de uma teoria morfogenética e morfoestática para a sociologia das organizações Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciências Sociais (PPGCSO), área de concentração: Cultura, Poder e Instituições, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), como requisito parcial à obtenção do título de Doutor em Ciências Sociais. Aprovada em 17 de dezembro de 2012. BANCA EXAMINADORA ___________________________________________________________ Prof. Dr. Euler David de Siqueira Universidade Federal de Juiz de Fora / UFJF ___________________________________________________________ Prof. Dr. Elcemir Paço Cunha Universidade Federal de Juiz de Fora / UFJF ___________________________________________________________ Prof. Dr. Raul Francisco Magalhães Universidade Federal de Juiz de Fora / UFJF ___________________________________________________________ Prof. Dr. Alexandre de Pádua Carrieri Universidade Federal de Minas Gerais / UFMG ___________________________________________________________ Prof. Dr. Mário Duayer de Souza Universidade do Estado do Rio de Janeiro / UERJ 3 DEDICATÓRIA A todos que me propiciaram oportunidades, através de atalhos ou de obstáculos, de buscar o conhecimento, a transformação e a superação. 4 AGRADECIMENTOS Entre a subjetividade individual e coletiva, este estudo, ora materializado nesta tese, não teria sido possível sem a contribuição de muitas pessoas. Embora seja impossível resgatar o traçado indelével da constituição das ideias aqui expressas, que foram se avolumando ao longo de quatro anos de trabalho, e dessa forma precisar com exatidão as origens dos insights e das contribuições, em sua maior ou menor extensão, de cada um daqueles que cruzaram meu caminho e que, de alguma forma, puderem me inspirar; cumpre-me aqui, como dívida de gratidão, ressaltar a presença de espírito daqueles que, de algum modo, e em algum momento (ou em vários), marcaram-me com suas intervenções ao longo desta minha caminhada. Ao professor e tutor, Dr. Alexandre de Pádua Carrieri (CEPEAD/UFMG), por ter me lançado e impulsionado nesta trajetória acadêmica, ainda nos idos de 2003/4 (e lá se vão quase nove anos!), quando tive a oportunidade de ter contato com a iniciação científica e o universo do trabalho e das organizações. Pela oportunidade concedida, registro minha gratidão. Pela conduta, pelos ensinamentos e pelo carisma (que é sua marca registrada), vai aqui minha estima. Ao amigo e colega de trabalho, professor Dr. Alfredo Rodrigues Leite da Silva (PPGADM/UFES), pelo companheirismo, pela escuta paciente nos momentos de dúvida e indecisão (!); pelas oportunas conversas nos eventos e reuniões científicas; pelos sábios conselhos a respeito da vida acadêmica que, sem dúvida, contribuíram e têm contribuído para meu amadurecimento profissional e pessoal, e, sobretudo, pela afinidade eletiva e a amizade conquistada, agradeço profundamente. Ao professor Dr. Mozar José de Brito, por ter me recebido no Programa de Pós- Graduação em Administração na Universidade Federal de Lavras/UFLA, em março de 2009, quando comecei meus estudos de doutorado e por ter aceitado ser meu orientador, naquela ocasião, embora sem nos conhecermos muito bem; por ter me propiciado o contato com o “construcionismo social”, que foi decisivo para a minha conversão ao realismo crítico, reconheço o papel fundamental e agradeço a oportunidade de experiência, sem a qual minha trajetória teria sido totalmente diferente. Ao professor Dr. Juvêncio Braga de Lima (PPGA/UFLA), com quem tive o prazer de estudar ao longo do primeiro semestre de 2009 a disciplina de “Teoria das Organizações”. Aquelas aulas, sem dúvida, ficarão para sempre na memória. Pelo 5 exemplo de professor, de seriedade, de profissionalismo e, acima de tudo, pela dedicação e empenho naquilo que faz por vocação, agradeço o exemplo e a (embora curta, mas marcante) convivência. Ao professor Dr. José Roberto Pereira, por ter me oportunizado o contato com a gestão pública e social, também na UFLA, que ampliaram meu olhar sobre as organizações de modo geral, suas nuances, seu caráter simultâneo individual e coletivo, público e privado, instrumental e emancipador... Enfim, por ministrar algumas das melhores disciplinas do PPGA/UFLA, obrigado. Ao professor Dr. Cléber de Castro, pelo ótimo trabalho realizado à frente da coordenação do PPGA/UFLA, entre 2009 e 2010, caracterizado pela competência, atenção e seriedade na tentativa de resolução dos problemas e melhoria do curso, registro aqui meu reconhecimento e minha estima. Aos funcionários do PPGA/DAE/UFLA, pelo trabalho sério e a dedicação na condução das atividades – nem sempre “visíveis” – do programa, em particular a Deila e ao Vitor. Agradeço também ao professor Dr. Frédéric Vandenberghe (IESP/UERJ), por ter solicitamente me respondido questões relativas ao realismo crítico, em março de 2011; por ter gentilmente me cedido seu então recém-lançado livro no Brasil, Teoria Social Realista, que propiciou uma inflexão em meus estudos e também por ter participado, ainda que esporádica, mas significativamente, deste trabalho por meio de suas sugestões a respeito do enquadramento da proposta de tese na ocasião de nosso contato inicial e pela disponibilidade e participação em minha banca de qualificação (mesmo o tema da administração não sendo de seu interesse imediato), enfim, por me receber atenciosamente no Rio de Janeiro, para me fornecer críticas e sugestões preciosas pré e pós-banca. Ao orientador e professor Dr. Euler David de Siqueira (PPGCSO/UFJF), pela sensibilidade e humanidade na condução dos assuntos acadêmicos e profissionais, sem, contudo, abrir mão da consciência sobre a seriedade que este ofício requer. Pela leveza de espírito e capacidade de se relacionar habilmente com o Outro, agradeço pela oportunidade, pela confiança depositada e a experiência compartilhada. Ao colega de trabalho e de reflexões filosóficas sobre os “estudos organizacionais”, professor Dr. Elcemir Paço Cunha (PPGSS/UFJF), pela preocupação compartilhada em relação ao estudo da organização; pelo exemplo, nessa nova geração, de seriedade e profissionalismo acadêmico, dificilmente encontrados, e também pela paixão com que se dedica aos estudos e à profissão, registro aqui minha admiração. 6 Também quero agradecer às preciosas contribuições que sua leitura, atenta e crítica, me propiciou, em diferentes fases deste trabalho (qualificação, capítulo de TO, nova qualificação e exame final), permitindo-me, assim, alcançar um estágio mais elaborado, o qual sem dúvida, dificilmente, teria obtido sozinho. Ao professor Dr. Mário Duayer (PPGSS/UERJ), por ter tão gentil e prontamente aceitado o convite de participar do exame final desta tese de doutorado e ao professor Dr. Raul Magalhães (PPGCSO/UFJF), por ter igualmente aceito o convite. Ao professor Dr. Magnus Luiz Emmendoerfer (PPGA/UFV) e ao professor Dr. Virgílio Oliveira (UFJF), por terem aceitado participar como suplentes, tarefa nem sempre tão satisfatoriamente recompensável. Ao PPGCSO/UFJF, por ter me acolhido, sem distinção, numa situação atípica de transferência de curso. Em especial, aos professores doutores Raul Francisco Magalhães, Paulo César Fraga Pontes e Marcelo Ayres Camurça, que avaliaram meu processo de transferência e endossaram essa possibilidade. Ao coordenador do curso PPGCSO/UFJF, professor Dr. João Dal Poz, pelo empenho e seriedade na gestão do curso e no trabalho rotineiro – nem sempre fácil – que as tarefas administrativas impõem; pela habilidade e seriedade no trato da coisa pública e pela flexibilidade, rigorosamente embasada, na resolução propositiva dos problemas de gestão acadêmica do curso. Ao Chico, pelo trabalho competente, prestativo e solícito na secretaria da coordenação. Ao Departamento de Turismo da Universidade Federal de Juiz de Fora, por ter me concedido a oportunidade de gozar férias no período de agosto a outrubro de 2011, e entre 23 de novembro a 23 de dezembro de 2012, o que, sem dúvida, foi crucial para a viabilização operacional do meu projeto de qualificação e da defesa de tese, respectivamente. Aos apoios institucionais dos órgãos de fomento: Comissão Aperfeiçoamento do Pessoal de Ensino Superior/CAPES, pela bolsa de estudo concedida entre abril/outubro de 2009 e à Pró-Reitoria de Recursos Humanos/PRORH da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF, também pela concessão de bolsa entre os períodos de agosto/dezembro de 2011 e janeiro/dezembro de 2012. Por último, e de algum modo inversamente em ordem de importância, aos familiares, em especial aos meus pais, por me ensinarem o valor do caráter, da firmeza (às vezes, mesmo em excesso) e da tenacidade, e, aos meus irmãos, pela oportunidade ímpar do aprendizado coletivo, do afeto compartilhado e do apoio mútuo. 7 A minha esposa e companheira de jornada, desta e de outras, cujo incondicional, desmesurado, irretribuível e indescritível suporte afetivo e material me conduziu à reflexão, ao amadurecimento e à redescoberta de mim mesmo. As palavras são limitadas para exprimir o sentimento de querer estar-junto. Portanto, só posso agradecer a dádiva da convivência. Aos amigos e espíritos afins, em particular Marcelo, Paulo, Lucas, Alfredo, Nina, Laurinha e João Paulo, por me brindarem com o afeto voluntário e recíproco de nossa convivência, o que me proporcionou um enriquecimento pessoal inefável e sem preço. Enfim, agradeço a Deus pela vida, a saúde e a situação de vida, nem sempre fácil, mas suficientemente favorável ao desenvolvimento do intelecto e da razão. 8 9 EPÍGRAFE “[...] há muitas coisas que não quero absolutamente saber. — A sabedoria traça limites, mesmo ao conhecimento. [...] jamais somos compreendidos — e é disso que advém nossa autoridade...” (NIETZSCHE, 2001, p.6; 8 – itálicos no original). 10
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