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Epístola de Paulo aos Efésios PDF

531 Pages·2007·1.88 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS MOISÉS OLÍMPIO FERREIRA EPÍSTOLA DE PAULO AOS EFÉSIOS Proposta de leitura linear SÃO PAULO Junho - 2006 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS MOISÉS OLÍMPIO FERREIRA EPÍSTOLA DE PAULO AOS EFÉSIOS Proposta de leitura linear Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Letras Clássicas, Língua Grega, da Universidade de São Paulo, como requisito para obtenção do título de Mestre em Letras na Área de Letras Clássicas. Orientador: Prof. Dr. José Rodrigues Seabra F. SÃO PAULO Junho - 2006 Para Pau=loj (in memoriam) 4 AGRADECIMENTOS • Ao professor Dr. José Rodrigues Seabra Filho, orientador competente e de infatigável comprometimento, pelo dedicado empenho e pelo irrestrito apoio que me deu durante a realização deste trabalho. • Ao professor Dr. Henrique Graciano Murachco, a quem devo, entre outras coisas, todos os meus conhecimentos da língua grega. Agradeço pela confiança que em mim depositou e pela postura humana, digna e consciente que sempre manteve. • À professora Dra. Lineide do Lago Salvador Mosca, pelas valiosas contribuições para o desenvolvimento deste trabalho. • Finalmente, mas em primeiro lugar, agradeço a Deus não só pelas oportunidades que me concedeu mas também pela força e coragem que me proporcionou para agarrá-las. 5 RESUMO Aquele que se empenha no estudo da Língua Grega, logo perceberá que tem diante de si um grande sistema lingüístico composto por elementos enriquecidos de significação. A riqueza das noções e das idéias que nela estão presentes e os recursos que oferece tornam-se mais evidentes e fascinantes à medida que a respeito dela refletimos. Quanto mais profundamente for possível conhecê-la, mais fica indubitável a sua coesão e a sua coerência. Através de sua estrutura complexa, é possível reconhecer qual a intenção do escritor que dela fez uso e a dimensão de seus argumentos, pois, quando realiza as escolhas formais para a expressão escrita, ele as fará em harmonia com a mensagem que pretende transmitir. Desse modo, os termos possuirão seus motivos e seus objetivos, tanto quanto o discurso que estabelecem. Não foi sem razão que o Cristianismo obteve divulgação tão ampla em seus dias primitivos. Os apóstolos perceberam que a mensagem cristã poderia ser mais bem propagada através de um idioma que não só “portasse” os ensinos de Cristo para o mundo afora, mas que também pudesse representá-los de forma arrazoada. A Língua Grega, em especial, a Língua Grega que Alexandre Magno tornou comum (h( koinh\\\\\\\ glw=tta) a todo o mundo conhecido ocidental antigo, atendia a tais anseios; os evangelistas reconheceram que ela permitia uma difusão doutrinária que atingiria não só o espírito, mas também a mente humana racional do mundo helenizado. Comum e adaptado a todo o povo, mesmo no período do Império Romano, o grego era a língua através da qual a recomendação de Cristo, registrada em Marcos 16.15, poderia ser cumprida: kai. ei=pen auvtoi/j\ poreuqe,ntej eivj to.n ko,smon a[panta khru,xate to. euvagge,lion pa,sh| th/| kti,seiÅ e disse-lhes: tendo ido ao mundo todo, anunciai o evangelho a toda criatura. Se alguém no Cristianismo aproveitou-se das possibilidades lingüísticas disponíveis nessa língua para expandir suas doutrinas, certamente o apóstolo Paulo é o indicado. Ele é, por excelência, o apologeta cristão do primeiro século. Em seu afã, 6 procura apresentar argumentos de que o Cristianismo é a absoluta sabedoria (1Coríntios 1:17-25, 30; 2:1,4-8; Efésios 3.10; Colossenses 2:27-28) e que oferece respostas tanto às questões relativas à origem (Efésios 3.9; Colossenses 3.10) quanto às concernentes à finalidade (Romanos 8.14-19; Efésios 1.1-6, 11, 12; Gálatas 4.4-6; Filipenses 2.14,15) humanas. Entretanto, é provável que o exegeta encontre dificuldades para a compreensão dos enunciados caso os traços aspectuais e modais não sejam considerados de modo adequado. A Língua Grega, observada a partir de seu próprio funcionamento interno, é ferramenta hermenêutica de extrema importância a fim de que os significados não se percam nem em traduções descomprometidas com o sistema da língua original, nem em análises superficiais do texto. Por essa razão, este trabalho visa a oferecer uma tradução linear, colada ao texto, tomando como exemplo a Epístola de Paulo aos Efésios, levando em consideração os matizes gramaticais contidos no texto grego, sobretudo no que se refere ao verbo e seus traços: o modo e o aspecto; e, no que se refere ao léxico e suas alternativas de significado. Considerando que as traduções até então encontradas na Língua Portuguesa não possuem tal preocupação, os desdobramentos disso são diretamente observados na imperfeita compreensão dos textos. Apesar de ter sido escrita em tamanho relativamente pequeno (seis capítulos), a Epístola possui número suficiente de ocorrências verbais (328) e recursos lingüísticos bastantes que permitem reflexão significativa. 7 ABSTRACT Those who endeavor in the study of the Greek language will soon realize that they are facing a large linguistic system composed of elements that are rich in meaning. The wealth of notions and ideas therein and the resources offered by this language become more evident and fascinating as you reflect about it. The deeper you get to know it, the more unquestionable its cohesion and coherence become. Through its complex structure, it is possible to identify the intention of the writer who used it and the scope of his arguments, for when he makes the formal choices in writing, the author does it in harmony with the message he intends to convey. Therefore, the terms will embody his reasons and objectives, as much as the discourse they form. It is not without reason that Christianity was so largely divulged in its early days. The apostles realized that the Christian message would be better delivered through a language that not only carried Christ's teachings to the world, but would also represent them in a rational way. The Greek language, more particularly the Greek language Alexander the Great spread (h( koinh\ glw=tta) all over the ancient known western world, accomplished such aims; the evangelists recognized that it allowed a doctrinal dissemination that would reach not only the soul, but also the rational human mind of the hellenized world. Common and adapted to all the people, even under the Roman Empire, Greek was the language through which Christ's recommendation, documented in Mark 16.15, could be fulfilled: kai. ei=pen auvtoi/j\ poreuqe,ntej eivj to.n ko,smon a[panta khru,xate to. euvagge,lion pa,sh| th/| kti,seiÅ and said to them: Go into all the world and proclaim the good news to the whole creation. If anybody in Christianity took advantage of the linguistic possibilities available in this language to expand his doctrines, it was certainly the apostle Paul. He is, par excellence, the Christian apologist of the first century. In his eagerness, he argues that Christianity is the absolute wisdom (1Corinthians 1 :17-25, 30; 2:1,4-8; Ephesians 8 3.10; Colossians 2.:27-28) and that it answers both questions concerning the human origin (Ephesians 3.9; Colossians 3.10) and those concerning the human ends (Romans 8.14-19; Ephesians 1.1-6, 11,12; Galatians 4.4-6; Philippians 2.14,15). However, the exegete may find it difficult to understand the statements if the aspect and mood characteristics are not appropriately considered. Observed from its own internal functioning, the Greek language is an extremely important hermeneutic tool to prevent the loss of meaning, either in translations unconcerned with the system of the original language or in superficial text analyses. Therefore, this work aims at offering a linear translation, close to the text, taking as example the Epistle of Paul to the Ephesians. It will consider the grammatical nuances present in the Greek text, especially those concerning the verb and its characteristics: mood and aspect; and those concerning the lexicon and its alternatives of meaning. As the translations so far available in Portuguese do not have such concern, the consequences can be directly verified in the imperfect comprehension of the texts. Although the Epistle is relatively short in size (six chapters), it contains a sufficient number of verbal occurrences (328) and enough linguistic resources to allow a significant study. 9 ÍNDICE INTRODUÇÃO..................................................................Erro! Indicador não definido. I. Influências helênicas na formação do cristianismo universalistaErro! Indicador não definido. II. A oralidade e a escrita na transmissão da mensagem Erro! Indicador não definido. III. A Epístola aos Efésios e sua importância teológica.Erro! Indicador não definido. OBJETIVOS.......................................................................Erro! Indicador não definido. METODOLOGIA...............................................................Erro! Indicador não definido. CONCEITOS E DEFINIÇÕES..........................................Erro! Indicador não definido. ASPECTO VERBAL.........................................................Erro! Indicador não definido. DEFINIÇÕES.................................................................Erro! Indicador não definido. O ASPECTO INFECTUM.............................................Erro! Indicador não definido. O ASPECTO AORISTO................................................Erro! Indicador não definido. O ASPECTO PERFECTUM..........................................Erro! Indicador não definido. AS IMPLICAÇÕES DOS ASPECTOS NOS MODOS.Erro! Indicador não definido. NO ASPECTO INFECTUM............................................Erro! Indicador não definido. O MODO INDICATIVO........................................Erro! Indicador não definido. O MODO SUBJUNTIVO......................................Erro! Indicador não definido. O MODO IMPERATIVO......................................Erro! Indicador não definido. AS FORMAS NOMINAIS DO VERBO NO INFECTUMErro! Indicador não definido. O PARTICÍPIO......................................................Erro! Indicador não definido. O INFINITIVO.......................................................Erro! Indicador não definido. ASPECTO AORISTO/FUTURO....................................Erro! Indicador não definido. O MODO INDICATIVO........................................Erro! Indicador não definido. O MODO SUBJUNTIVO......................................Erro! Indicador não definido. O MODO IMPERATIVO......................................Erro! Indicador não definido. AS FORMAS NOMINAIS DO VERBO NO AORISTOErro! Indicador não definido. O PARTICÍPIO......................................................Erro! Indicador não definido. O INFINITIVO.......................................................Erro! Indicador não definido. ASPECTO PERFECTUM...............................................Erro! Indicador não definido. O MODO INDICATIVO........................................Erro! Indicador não definido. O MODO SUBJUNTIVO......................................Erro! Indicador não definido. O MODO IMPERATIVO......................................Erro! Indicador não definido. AS FORMAS NOMINAIS DO VERBO NO PERFECTUMErro! Indicador não definido. O PARTICÍPIO......................................................Erro! Indicador não definido. O INFINITIVO.......................................................Erro! Indicador não definido. EPÍSTOLA DE PAULO AOS EFÉSIOS...........................Erro! Indicador não definido. CAPÍTULO 1.....................................................................Erro! Indicador não definido. CAPÍTULO 2.....................................................................Erro! Indicador não definido. CAPÍTULO 3.....................................................................Erro! Indicador não definido. CAPÍTULO 4.....................................................................Erro! Indicador não definido. CAPÍTULO 5.....................................................................Erro! Indicador não definido. CAPÍTULO 6.....................................................................Erro! Indicador não definido. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................Erro! Indicador não definido. ÍNDICE REMISSIVO........................................................Erro! Indicador não definido. BIBLIOGRAFIA................................................................Erro! Indicador não definido. ANEXOS............................................................................Erro! Indicador não definido. 10 ÍNDICE DOS QUADROS Quadro: Modo Indicativo – Aspecto Infectum...................................................................385 Quadro: Modo Indicativo Imperfeito – Aspecto Infectum.................................................387 Quadro: Modo Subjuntivo – Aspecto Infectum..................................................................388 Quadro: Modo Imperativo – Aspecto Infectum..................................................................389 Quadro: Modo Imperativo – Aspecto Infectum (continuação)...........................................390 Quadro: Modo Imperativo – Aspecto Infectum (continuação)...........................................391 Quadro: Forma nominal do Particípio – Aspecto Infectum................................................394 Quadro: Forma nominal do Particípio – Aspecto Infectum (continuação).........................395 Quadro: Forma nominal do Particípio – Aspecto Infectum (continuação).........................396 Quadro: Forma nominal do Infinitivo – Aspecto Infectum................................................398 Quadro: Modo Indicativo – Aspecto Aoristo.....................................................................399 Quadro: Modo Indicativo – Aspecto Aoristo (continuação)..............................................400 Quadro: Modo Indicativo Futuro........................................................................................401 Quadro: Modo Indicativo Futuro (continuação).................................................................402 Quadro: Modo Subjuntivo – Aspecto Aoristo....................................................................403 Quadro: Modo Subjuntivo – Aspecto Aoristo - continuação.............................................404 Quadro: Modo Imperativo – Aspecto Aoristo....................................................................405 Quadro: Forma nominal do Particípio – Aspecto Aoristo..................................................407 Quadro: Forma nominal do Particípio – Aspecto Aoristo (continuação)...........................408 Quadro: Forma nominal do Infinitivo – Aspecto Aoristo..................................................409 Quadro: Modo Indicativo – Aspecto Perfectum.................................................................411 Quadro: Modo Subjuntivo – Aspecto Perfectum...............................................................412 Quadro: Modo Imperativo – Aspecto Perfectum...............................................................412 Quadro: Forma nominal do Particípio – Aspecto Perfectum.............................................414 Quadro: Forma nominal do Infinitivo – Aspecto Perfectum..............................................415

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finalidade (Romanos 8.14-19; Efésios 1.1-6, 11, 12; Gálatas 4.4-6; Filipenses 2.14,15) que o fruto do seu lombo se assentará sobre o seu trono,.
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