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ensaios e práticas em museologia PDF

161 Pages·2013·50.33 MB·Portuguese
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ENSAIOS E PRÁTICAS 03 EM MUSEOLOGIA Alice Semedo, Filipe Couto, Paulo Rodrigues, Sandra Senra (org.) (cid:45)(cid:38)(cid:42)(cid:1)(cid:50)(cid:54)(cid:34)(cid:37)(cid:51)(cid:48) (cid:79)(cid:15)(cid:143)(cid:1)(cid:21)(cid:24)(cid:16)(cid:19)(cid:17)(cid:17)(cid:21) ENSAIOS E PRÁTICAS EM MUSEOLOGIA volume 03 TÍTULO ENSAIOS E PRÁTICAS EM MUSEOLOGIA ORGANIZAÇÃO Alice Semedo Filipe Couto Paulo Rodrigues SSaannddra Senra EDITOR Universidade do Porto / Faculdade de Letras / Departamento de Ciências e Técnicas do Património LOCAL DE EDIÇÃO Porto ANO 22001133 ISBN 978-972-8932-82-4 VOLUME 3 ARRANJO GRÁFICO Filipe Couto FFOTOGRAFIA DA CAPA © Filipe Couto & Sandra Senra ALOJADO NA Biblioteca Digital da FLUP http://ler.letras.up.pt/site/default.aspx?qry=id03id1356&sum=sim Sumário 3 APRESENTAÇÃO..............................................................................................................................5 ANA NUNES Novos desafios, novas conquistas: renovação do serviço educativo do Museu Marítimo de Ílhavo...............................9 DANIELA FERREIRA Gestão e qualidade em museus...................................................................................................................26 EMANUEL GUIMARÃES O museu como fator de desenvolvimento regional: o impacto económico do museu.............................................40 FILIPE COUTO Exposição.............................................................................................................................................54 HELENA PEREIRA Biografia(s) da coleção de vidro do Museu Nacional de Machado de Castro ou sobre o claro-escuro das coisas........70 JOÃO DUARTE Reflexos do Mestrado em Museologia – 10 iniciativas culturais no Museu Municipal de Arouca............................86 MARIA RIBEIRO Entre oportunidade e novidade. Manuel Coelho Baptista de Lima e o património açoriano................................102 PEDRO ARAÚJO A mina [ainda] trabalha..........................................................................................................................117 SANDRA SENRA O Museu d’Art Contemporani de Barcelona e o seu projeto 2.0 .......................................................................131 TELMA SILVA Na rota de Domingos Rebelo...................................................................................................................145 4 Apresentação 5 Como outros Ciclos de estudos da Universidade do Porto (UP), o 2.º ciclo de estudos em Museologia encontra-se este ano em período de avaliação, sendo este um momento de particular reflexão sobre os caminhos percorridos e sobre o seu futuro. O 2.º Ciclo de estudos em Museologia da UP iniciou a sua viagem num contexto de profunda renovação do tecido museológico português, três anos apenas após a criação do Instituto Português dos Museus e numa altura em que o próprio setor se procurava autonomizar, procurando apresentar uma política coerente e coordenada para esta área, que cada dia ganhava mais espaço de discussão nos meios de comunicação social. O contexto era de verdadeira explosão museológica ou de fenómeno museológico: fenómeno que podemos relacionar com os processos que têm sido caracterizados como pós-industriais, pós-capitalistas, modernidade tardia ou pós-modernos, a que normalmente se aliam motivações e ansiedades relacionadas com a amnésia social, com a procura de autenticidade e de antídotos em relação à sociedade de consumo, com tentativas de lidar com a fragmentação da identidade e individualização, e com desejos de aprendizagem ao longo da vida e de aprendizagem vivencial. Contudo, este era, e tem também sido, um momento de particular fragmentação e profundo questionamento deste mundo, a que a museologia não tem estado alheia. A relação privilegiada com o campo profissional tem permitido a construção e produção de programas de formação conjuntos, o investimento em experiências multidisciplinares de ensino-aprendizagem, em ambiente de laboratório ou do mundo real, e a procura do rigor e da fundamentação das práticas em teorias. Teorias que se almeja conduzirem a questionamentos permanentes sobre o artefacto museu, sobre os processos envolvidos no fazer museus e, enfim, a uma profunda renovação do setor museológico. Pensamos, pois, a nossa formação sobretudo a partir de questões, tentando abolir fronteiras disciplinares e integrar conhecimentos, apoiando as expressões mais inovadoras e criativas da prática e da investigação, promovendo sempre o empoderamento dos nossos alunos, encorajando-os a publicar os seus trabalhos para avaliação pública. 6 Estas serão algumas das caraterísticas que desde cedo identificaram este Curso e que, de alguma forma, vemos concretizadas ao longo dos diferentes artigos publicados nos diferentes volumes de Ensaios e Práticas em Museologia, que se referem a trabalhos orientados por docentes deste 2.º Ciclo de estudos, desenvolvidos no âmbito de Estágios, Projetos ou Dissertações de Mestrado. Como anteriormente, o resultado é uma compilação multidimensional bastante rica, organizada por ordem alfabética de autor e não temática pois, mesmo que pontualmente seja notável uma dinâmica discursiva partilhada, genericamente cada texto salienta um conteúdo particular. Ana Nunes analisa criticamente o papel do museu contemporâneo, concretamente a sua função educativa, enquadrando o seu estudo nas práticas educativas do Museu Marítimo de Ílhavo e a forma como foi repensada a estratégia educativa do museu para 2010/2011 e para as ações futuras. Daniela Ferreira explora a importância e a necessidade da implementação de um modelo de Gestão da Qualidade em museus, no sentido deste assegurar um melhor funcionamento das instituições nas suas áreas e serviços mais distintos. Emanuel Guimarães demonstra o potencial impacto que as instituições museológicas podem ter como agentes de desenvolvimento de uma região e das suas comunidades, nas suas vertentes sociocultural, ambiental e económica, desde que o seu planeamento seja concebido com sentido de estratégia integrada e de sustentabilidade. Filipe Couto sistematiza o conceito de exposição e dos processos que devem ser considerados desde a sua idealização à materialização, apresentando um conjunto de procedimentos e especificidades indissociáveis da prática curatorial. Helena Pereira incide o seu estudo sobre as contingências e significados que ditam a exposição de determinados objetos em detrimento de outros, ilustrando este conceito com o estudo biográfico de uma coleção de vidro pertencente ao Museu Nacional de Machado de Castro. 7 João Duarte descreve as dez iniciativas culturais desenvolvidas ao longo do ano de 2012 no Museu Municipal de Arouca, que visaram a preservação e a divulgação do património, dos saberes e das memórias daquele concelho, e apresenta uma proposta museológica estratégica para uma futura articulação entre a instituição e a comunidade. Maria Ribeiro documenta a vida e a coleção de objetos de Manuel Coelho Baptista de Lima, colecionador e diretor do Museu de Angra do Heroísmo, uma personalidade considerada primordial para compreender as práticas do colecionismo privado açoriano no século XX. Pedro Araújo reúne um conjunto de depoimentos de antigos operários das minas de volfrâmio da Borralha e recorre à literatura romanceada sobre essa temática, no sentido de recuperar e promover a memória coletiva daquela antiga comunidade mineira. Sandra Senra reflete sobre o paradigma das instituições museológicas que desempenham o seu papel social online, enquadrando, analisando e avaliando esta problemática concretamente sobre o Projeto 2.0 concebido e implementado em 2012 pelo Museu d’Art Contemporani de Barcelona. Telma Silva apresenta um estudo sobre a coleção do artista micaelense Domingos Rebelo, realçando a sua importância no panorama museológico contemporâneo açoriano, cuja obra tem adquirido particular destaque enquanto referência da memória coletiva regional. Alice Semedo, Filipe Couto, Paulo Rodrigues, Sandra Senra 8 NUNES, Ana. 2013. Novos Desafios, Novas Conquistas: Renovação do Serviço Educativo do Museu Marítimo de Ílhavo. Ensaios e Práticas em Museologia. Porto, Universidade do Porto, Faculdade de Letras, DCTP, 2013, vol. 3, p. 9-25. Ana Nunes [email protected] Novos desafios, novas conquistas: renovação do serviço educativo do Museu Marítimo de Ílhavo O presente artigo baseia-se na Dissertação de Mestrado This article is based on the Master's Dissertation entitled intitulada "Novos Desafios, Novas Conquistas: Renovação “Novos Desafios, Novas Conquistas: Renovação do Serviço do Serviço Educativo do Museu Marítimo de Ílhavo", Educativo do Museu Marítimo de Ílhavo", developed in the desenvolvida no âmbito do Mestrado em Museologia da context of the Museology Master degree course at Oporto Faculdade de Letras da Universidade do Porto, segundo a University Humanities Faculty, under the supervision of orientação Professora Doutora Alice Semedo. Professor Alice Semedo. http://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/55313 9

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altamente customizadas, orientadas para o processo, com um tempo esta a pedra basilar da comunicação e relação entre os museus e os seus
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