1. Formas Antlpa fenício(semítico), 1000A.C. grego ocidental, 800A.C. latino, 50D.C. M 2. NosMautuerltol GrepIdo Novo Testamento 3. FormasModel'lUll MMmm MMm MMmm Mm 4. m.tórta 5. U..e 51mbolos M é a décima terceira letra do alfabeto português No latim, M era empregado para representar o (ou décima segunda, se deixarmos de lado o K). numeral 1000.Tambémsimboliza metro ou meridia Historicamente, deriva-seda letraconsoante semítica no (no latim, esta última palavra significa «meio mem, "águas» ou «ondas», conforme seu formato dias), Assim em inglês, as horas até o meio-dia são também sugere. Q grego adotou essa letra,alterando AM, e depois do meio-dia PM. Ms significa seunomeparamu. Nesseidioma, foiadicionada uma manuscrito, e mss, manuscritos. Quanto aos sraus perninha a essa letra, e seu desenho ondeado foi acadêmicos, M.A. significa Mestre de Artes, e M.S. simplificado. Todavia, osomrepresentado continuou significa Mestre em Ciências. M é usado como omesmo, osomconsonantal"m", até hoje. Aletrafoi símbolo do Codex Campianus, descrito no artigo adotada pelo latim, sem qualquer modificação separadoM. essencial, e dali passou para muitos idiomas modernos. Calim."afia de Darrell Steven Champlin o boi, símbolo do evangelho de Lucas, Livro de Kells M M (Fonte informativa) ficasse ao sul de Judá, ao passo que a Gesur sobre a qual Talmai governava ficava ao norte, uma parte B.H. Streeter usou esse simbolo para indicar a integrante da Síria (ver 11 Sam. 15:8). Nesse caso, é fonte de material queMateus dispôs a fim de usar na possívelque Davisimplesmentetenhafeito um acordo compilação do seu evangelho, material esse que os com opaidela, com o propósito de fortalecer a defesa demais evangelistas não dispunham. Além de M. ele de Israel. Isso ocorreu em cerca de 1053 A.C. também usava o simbolo Q(uma fonte informativa 3. O pai de Aquis, rei de Gate, na época de de ensinamentos, da qual ele compartilhava com Salomão (I Reis 2:39). Lucas), ao mesmo tempo em que o evangelho de Marcos teria servido de base histórica essencial para 4. A mãe do rei Abias, filha de Abisalão, esposa de Reoboão(I Reis 15:2). Isso aconteceuporvolta de 926 Mateus e para Lucas. Quanto a uma completa A.C. No versículo décimo do mesmo capitulo, ela é discussão sobre a questão, ver o artigo separado intitulado Problema Sinôptico, chamadade mãe de Asa. Os intérpretes supõem que devemos entender ali o termo «mãe. em sentido frouxo, pois ela seria, na verdade, suaavó. Unger (in M (ManUBCrlto) loc.) explicacomo segue: «Abaixo parecem tersidoos fatos: Maacaeranetade Abisalloe filha de Tamar(a Dentrodacriticatextual, M éosimbolousadopara única filha de Abisalão; e seu marido era Uriel, de designar o Codex Campianus, um manuscrito que c-e, Gibeâ (11 11:20-22; 13:2). Em vista de ter contém os quatro evangelhos, datado do século IX abusadodesuaposiçãode «raínha-mãe», encorajando D.C. Esse manuscrito representa, principalmente, o aidolatria Asa depôsMaaca dadignidade de rainha tipo de texto bizantino, embora de mistura com variantes próprias de Cesaréia. Acha-se na Bíbliothê mãe». (I Reis 15:10·U; 11Crô. 15:16). que Nationale de Paris. Ver o artigo geral sobre os 5. A segunda das concubinas de Calebe, filho de Manuscritos do Novo Testamento. Hezrom. Ela foi mãe de Seber e de Tiranâ (I Crô. 2:48). Asdatasdainvasãode Israel são disputadas. A data mais antiga faria com que o período fosse em MAACA tomo de 1600 A.C. No hebraico, «depressão. ou «opressão•. Parece que 6. A irmã de Hupim e Sufim e esposa de Maquir. a raiz dessa palavra, no hebraico, significa -espre O casal teve dois filhos (I Crô. 7:15,16). mer», Esse é o nome dado a uma localidade da 7. Aesposade Jeiel e mãe de Gibeom(I Crô. 8:29; Palestina, e também a várias personagens, referidas 9:35). leiel foi um dos antepassados do rei Saulo Ela nas páginas do Antigo Testamento: viveu em cerca de 1650 A.C. Localidade: 8. O paide Hanã, que foi um dos trinta poderosos Maacaerao nome de uma regiãoe de umacidade. guerreiros de Davi, parte de sua guarda pessoal (I ao pé do monte Hermom, não distante de Gesur. Era Crô. 11:43). um distrito da Siria, e ficava quase na fronteira do 9. OpaideSefatias, capitãomilitardos simeonitas, território dameia tribo de Manassés. Ver Deu. 3:14; na época de Davi (cerca de 1000 A.C.). Ver I Crô. Jos. 13:8-13; 11 Sam. 10:6,8; I Crô. 19:7. Esse 27:16. território estendia-se até o outro lado do Jordão, até Abel-Bete-Maaca. Ao que parece, compreendia-se que a ârea fazia parte da herança do povo de Israel, MAACATITAS sujeita à conquista militar, mas que os israelitas não Ver o artigo sobre Maaea. Esse era o nome dos foram capazes de ocupar a região (ver Jos. 13:13). habitantes de Maaca (Jos, 12:5; 11 Sam. 23:34). Tanto os maacatitas quanto seus vizinhos, os Individuosquefaziampartedesse povo são menciona gesuritas, continuaram na posse de seus respectivos dos em 11 Sam. 23:34; ler. 40:8; 11 Reis 25:23; I Crô. territórios. 4:19. Quando Davi era rei e lutava contraos amonitas, o rei arameude Maacaproveu mil de seus homens para ajudaremos amonitas, na tentativade derrotar Davi. MAADAI Ver 11 Sam, 10. Maaca, porém, foi finalmente No hebraico, «ornamento de Yahweh», A pessoa absorvidapeloreinodeDamasco, quefoi estabelecido assim chamada era filho de Bani. Quando Judâ nos dias de Salomão (I Reis 11:23-25). O nome retomou do cativeiro babilônico, esse homem, maacatita é usado para referir-se a uma população juntamente com muitos outros, foi obrigado a (verDeu. 3:14;los. 12:5). Próximo, ou mesmo dentro divorciar-se de sua esposa estrangeira, a fim de que o dos antigos limites de Maaca, havia uma cidade de povode Israelpudesseentrarem uma nova relaçãode nome Abel-Bete-Maaca, cujonome, como evidente, é pacto com Yahweh. Isso ocorreu sob a liderança de provinha desse território. Ver o artigoseparadosobre Esdras. Ver Esd. 10:34. Em I Esdras 9.34, o nome Abel-Bete-Maaca. alternativo para esse homem é Môndio. Ele viveu em Pessoas(houvehomensemulherescom esse nome): tomo de 456 A.C. 1. O quarto filho designado pelo nome, de Naor e Reumâ, sua concubina (ver GSn. 22:24). Não hâ certeza se se tratava de um filho ou de umafilha. Tal MAADIAS pessoa viveu em torno de 2046 A.C. Esse nome significa «ornamento de Yahweh», Esse era o nome de um dos sacerdotes que voltaram do 2. Uma dasesposas de Davi tinha esse nome. Ela cativeiro babilônico em companhia de Zorobabel, de era mie de Absalão. Era filha de Talmai, rei de acordocom Nee. 12:5. Corria a época de cerca de536 Gesur. Esse território ficava ao norte de Judâ(ver 11 A.C. Eletemsido identificadocomoMoadiasde Nee, Saro. 3:3), entreomonteHermomeBasã. Acredita-se 12:17. que Davitenha invadido essa ma. Os comentadores supõem que Davi apossou-se dessa ma. - No entanto, émaisprovávelque a região porele invadida ••••••••• 1 MAAI - MAARAI MAAI história subseqüente de Israel e para o cumprimento das promessas messiânicas. Nohebraico, «compassivo•. Esseera o nome de um Posteriormente, o nome Maanaim foi dado a uma sacerdote, filho de Asafe. Ele foi um dos músicos presentes à dedicação das muralhas restauradas de cidade das cercanias. Essa cidade ficava nas fronteiras de Gade, Manassés e Basã (ver Jos, Jerusalém, nos dias de Neemias. Ver Nee, 12:36. O 13:26,30). Finalmente, veio a tomar-se uma das tempo dele girou em tomo de 446 A.C. cidades dos levitas (Jos. 21:38; 1 Crô. 6:8). Foi em Maanaim que Is-Bosete governou durante algum MAALÁ tempo. Is-Bosete era filho de Saul, a quem Abner No hebraico, «enfermidade.. Esse foi o nome de queria ver sentado no trono de Israel, em lugar de várias personagens que aparecem nas páginas do Davi (ver 11 Sam. 2:8). Porém, Is-Bosete foi Antigo Testamento, a saber: assassinado nesse lugar, e isso pôs fim à rivalidade. 1. A mais velha das cinco filhas de Zelofeade, neta Joabe, poderoso lider militar de Davi perseguiu-o de de Manassés. Ele morreu sem deixar herdeiros do voltaa Maanaim, e, então, ele foi assassinado ali por sexo masculino, pelo que suas filhas reivindicaram a Recabee Baaná(11Sam, 4:5 ss). Quando Davi e seu suaherança. Isso lhes foi concedido, com a condição filho, Absalão, competiam pelo poder real, Davi fez deque secasassemcom homens da tribo de seu pai, a deMaanaimseu quartelgeneraltemporário, visto que fim deque a tribo não perdesse seus direitos sobre os tiverade fugir deJerusalém(11Sam, 17:24-27; 19:32). territórios envolvidos. Elas cumpriramessacondição, Joabe e seus homens, porém, abafaramessa rebelião, casando-se com primos. Esse ato tomou-se um tendo sido Absalão morto por Joabe. Ao que se precedente nas leis da herança. em casos similares. presume, Daviestavaem Maanaim quando recebeu a Ver Núm. 26:33; 27:1; 36:11 e Jos, 17:3. trágica noticia da morte de Absalão, e então clamou, angustiado: «Meufilho Absalão, meu filho, meu filho 2. Um filho de Hamolequete, irmã de Gileade (I Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti, Crô. 7:18). Não há certeza, porém, se Maalá foi Absalão, meu filho, meu filhol..(11Sam, 18:33). homem ou mulher. Sabe-se apenas que era descen dente de Manassés (I Crô. 7:18). Deve ter vivido em Nos dias de Salomão, esse lugar tomou-se o centro das atividades de Ainadabe, um dos doze oficiais de torno de 1400 A.C. Salomão, quecuidavamdas provisões paraa casa real (ver 1'Reis 4:14). MAALABE O único informe bíblico que nos indica a Nohebraico, «curva costeira.., nome de uma cidade lócalizaçãodeMaanaimficaem Gên. 32:22; isto é, ao norte do ribeiro do Jaboque. Por isso mesmo, a do territóriodeAser(Jui. 1:31). Um nomealternativo localidade não tem sido modernamente identificada, é Alabe (conforme se vê em nossa tradução emborahajaváriasconjecturas, como Mané, a quatro portuguesa). Seu local tem sido identificado com a quilômetros ao norte de Ajlun, ou TeU edh-Dhabab Khirbet el-Mahalib. esh-Sherquiyeh, MAALALEL No hebraico, «louvor de EI (Deus)... Esse é o nome MAAN2·DÃ de duas pessoas, nas páginas do Antigo Testamento: No hebraico, «acampamento de Dã•. Nesse lugar, 1. Umfilho deCainã, quarto descendente de Adão, seiscentos homens armados, da tribo de Dã, dentro da genealogia de Sete. Ver Gên. 5:12,13; acamparam antes de conquistara cidade de Laís (ver 15:17; 1Crô. 1:2. Essenome aparece com a forma de Jui. 18:11,13), o que lhe explica o nome. Ficava a Meujael, em Gên, 4:18. oeste de Quiriate-Jearim, entreZoráe Estaol(ver Juí, 2. Um filho (ou descendente) de Perez, da tribo de 13:25). O local moderno, porém, não tem sido Judâ, Ele veiohabitarem Jerusalém, após o cativeiro identificado. babilônico, em cerca de 536 A.C. Ver Nee. 11:4. MAANI MAALATE Esseapelativo nãose acha no cânonpalestino; mas encontra-se em I Esdras 9.34, a fim de indicar: 1. o Ver sobre Música e Instnunentol M.lcal•• cabeça de uma família, da qual alguns membros se tinham casadocom mulheres estrangeiras, durante o ••••••••• cativeiro babilônico, e foram forçados a divorciar-se delas, ao retomarem àPalestina. 2. Esse também era o nome de um dos servos do templo, cujos MAANAIM descendentes retornaram do cativeiro babilônico. Nohebraico, «acampamentoduplo...Esse nome foi dadoquandoJacó, aoretomardePadã-Arã(verGên. MAARAI 32:2), teve um encontro com anjos. Ao vê-los, Jacó No hebraico, «rápido. ou «apressado», Esse foi o exclamou: .Este é o acampamento de Deus», nome de um dos trinta poderosos guerreiros de Davi, Literalmente, •dois exércitos.., porquanto ficou parte de sua guarda pessoal ou tropa selecionada (11 surpreendidodiante do súbitoaparecimento daqueles Sam. 23:28; 1 Crô. 11:30). Ele era da cidade de seres celestiais naquela área. Esses dois exércitos Netofá, em Judâ, e pertencia ao clã dos zeraitas. talvez fossem compostos pelo grupo humano que ele Depois que Davi se sentou no trono real, e depois da estava encabeçando e pela hoste angelical. Alguns construçãodo templode Jerusalém, Maarai tornou-se estudiosos têm conjecturado que os anjos eram tão ocapitãoda guardado templo, duranteo décimo mês numerosos que pareciam dois exércitos distintos. do ano. Ver 1 Crô. 27:13. Essa posição foi ocupada O propósito desse relato do A. Testamento foi o de por ele, sob forma preliminar, antes mesmo da ilustrarcomoJacó, aodeixara terra de Labãoe voltar edificação do templo. Ele tinha vinte e quatro mil para sua terra natal, contava com a proteção divina, homenssob assuasordens. Eleviveu em torno de 975 porquanto o que ele fazia era importante para a A.C. 2 MAARATE - MAATE MAARATE cativeirobabilônico, e quefoiobrigado a divorciar-se dela, depois do retomo à Palestina(Esd. 10:30). Ele No hebraico, «desolação» ou -lugar despido». Esse viveuem tomo de456 A.C. era o nome de uma cidade da região montanhosa de Judâ, ao norte de Hebrom, perto de Halul (Jos. 10. Um homem que ajudoua restaurar as muralhas 15:59).Talvezsejaa mesma Marotereferidaem Miq. de Jerusalém, terminado o cativeiro babilônico (Nee. 1:12. Algunseruditostêm sugeridoBeitUmmarcomo 3:23). Ele viveuporvolta de 445 A.C. sua moderna identrâcação, a qual fica a pouca 11. Um ajudante de Esdras, que ficou a sua direita, distanciaaonortede Hebrom, mas, se asugestlon10 enquanto ele lia o livro da lei ao povo, terminado o estâ correta, então o local antigo permanece n10 cativeiro babilônico, quando foram restaurados os identificado. votos religiosos do povo judeu. Ver Nee. 8:7. Isso ocorreu em cerca de 445A.C. 12. Umsacerdote que ajudouoslevitasaexplicarem MA'ARIB aleiaopovo,enquantoelaeralida por Esdras, depois Nohebraico, «quem causa a vindada noites, Esse do cativeiro babilônico, quando queriam restaurar o nome refere-se à oração vespertina. A palavra em culto hebreu antigo. Ver Nee. 8:7. Isso ocorreu em questão é a palavra inicial dessa oração. A tradição cerca de 445A.C. talmúdicaatribuiessaoraçãoaopatriarcaJacô, o que 13. Um líder do povo que participou do pacto é altamente improvável. Seja como for, essa oração firmado com Yahweh, sob a direção de Neemias, era usada em alguns lugares de Israel, mas não em depoisqueosjudeusvoltaramdocativeirobabilônico. outros. Ver Nee. 10:25. Isso sucedeu em torno de 445 A.C. 14. O filho de Baruque, descendente de José. Terminadoocativeiro babilônico, elefixou residência MAAsms em Jerusalém. Ali, participou do novo pacto com Nohebraico, «realizaçlodeYahwel». Esse era um Yabweh.Ver Nee. 11:5. Isso ocorreu emcerca de536 nomepopularentreosisraelitas, pelo queum elevado A.C. Em I Crô. 9:5, ele é chamado pelo nome de número de pessoas tem esse nome, nas páginas do Asaías, de acordo com o que crêem certos eruditos. Antigo Testamento, a saber: 15. Um filho de ltiel, um benjamita. Seus 1. Um levita, músico, que participou do transporte descendentes fixaram residênciaemJerusalém, apôso daarcada aliança da casa deObede·Edom, em cerca retomo do povo do cativeiro babilônico. Ver Nee. de982 A.C. Ver I Crê, 15:18 quanto ao relato. 11:7. Isso aconteceu em tomo de536 A.C. 2. Um capitão de cem, que ajudou o sumo 16. Um sacerdote cujo filho, Sofonias, foi enviado sacerdote Joiada a tomar Joás rei de Judá (11 Crê, por Zedequias, rei de Judâ, a fim de indagar do 23:1), o que aconteceu por volta de 836 A.C. profetaJeremias sobre questõesrelativasaobem-estar 3.Um oficial que assistia aJeiel, oescriba, tendo-o dosjudeus, quandoNabucodonosor estava invadindo ajudado a convocar um exército para servir ao rei a terra. Ver Jer. 21:1; 29:21,25; 37:3. Ele viveu em Uzias(11erô. 26:11). Ele viveuem tomo de 783 A.C. tomo de 589 A.C. 4. Zicri, um efraimita, matou um homem com esse 17. Um filhode Salum, que foiporteiro do templo e nome, quando Peca, rei de Israel, invadiu Judá. Ver tinhauma câmaraparaoseu uso particular, ali. Ver 11Crô. 28:7. Isso tevelugar em cerca de 736 A.C. O Jer, 35:4. Viveuem tomo de «J7 A.C. homem que foimortoerachamado«filhodo rei..; mas a cronologia indica que o rei ainda não tinha idade suficiente na época para ter um filho adulto, militar MAASMÁS ativo. Por isso, os intérpretes supõem que Maaséias Esse é o nome que aparece em I Esdras 8:43., em teria sido um filho adotivo, um príncipe real, ou, lugardeSemaias,referido emEsd. 8:16. Esse homem talvez, um primo, tio ou outro parente do rei. foi lider do remanescente que retomou do cativeiro 5. O rei Josias nomeou um homem assim chamado babilônico. paracooperarcom SafãeJoás, a fim de repararem o templo(11Crô. 34:8). Ele foigovernador da cidade, e pode ter sido o mesmo Maaséias que era pai de MAATE Nerias, avô de Baruque e de Seraias (ver Jer. 32:12; No hebraico, dneensârío-, -{ogareiro». Esse é o 51:59). Sua época foi cerca de 621 A.C. nome de duas pessoas que figuram no Antigo 6. Um sacerdote, descendente de Josué, que se Testamento: casara com uma mulher estrangeira, no tempo do cativeiro babilônico, efoiforçado a divorciar-se dela, 1. Ofilhode Amasai, um sacerdote coatita(I Crô. 6:35). Ele tem sido identificado com o homem ao regressar à Palestina, como parte do novo pacto chamadoAimote, em I Crê, 6:25. Viveuem cerca de que os israelitas firmaram -com Yabweh. Ver Esd. 1375 A.C. 10:18. Isso ocorreu em cerca de 456 A.C. 7.Umsacerdote, filhodeHarím, quesecasaracom 2. Umoutro levitacoatitaque viveunaépoca do rei Ezequias(11Crô. 29:12; 31:13). Foi encarregado de umamulherestrangeira, duranteocativeirobabilôni guardarosdizimose asofertas (11Crô. 31:13). Viveu co, e que teve de divorciar-se dela, ao retornar à em tomo de 726 A.C. Palestina(Esd. 10:18). Eleviveuporvoltade456 A.C. 8. Um sacerdote, filho de Pasur, homem que se casara com uma mulher estrangeira, durante o MAATE(DO EGITO) cativeiro babilônico, e que foi forçado a dlvorciar-se Dentro da teologia mitológica do Egito, esse era o dela apósoretomoàPalestina(Esd, 10:22). Tem sido nome deumadeusa da justiça. Seu símbolo erauma identificadocomoum dostrombeteirosque participa pena de avestruz. Quando uma pessoa falecida ram da celebração da reconstrução das muralhas de comparecia diante de Osírís,o rei dosmortos, a fim Jerusalém (ver Nee. 12:41). Viveu em torno de 44S deserjulgada,ocoraçãodomorto erapesadoemuma A.C. balança. No outro prato havia uma penade avestruz 9. Um descendentede Paate-Moabe, que se casara (o simbolo de Maate). E assim a justiça era com uma mulher estrangeira, durante o tempo do determinada. S MAAVITA - MACABEUS MAAVITA rara na Siria, e seu fruto ali inferior, não sendo espécie vegetal nativa da Palestina, alguns têm Esse patronimicodesignificadoincerto foiaplicado a um dos guardas pessoais de Davi, Eliel. A palavra pensado que a palavra hebraica aponta antes para a cidra, a laranja ou o abricó. O abricó era fruta aparecenoplural, no originalhebraico, provavelmen te devido a um erro escríbal, Talvez tal titulo tivesse abundante na TerraSantae a sombra produzida por sidodadoa ele, conforme selêem 1Crô, 11:46, a fim sua árvore era muito apreciada. Os eruditos têm de distingui-lo do outro cEliel», que figura no aventado várias frutas possíveis; a maioria das versiculo seguinte. Háestudiosos que pensam que há opiniões parece favorecer o abricó como a fruta ai uma corrupção escribal da palavra, e que, indicada nas referências bíblicas (e cujo nome originalmente, deveria dizer algo como cEliel de científico é Prunus Armeniaca). Era fiUta nativa da Maanaím», Ver sobre Maonaim. Palestinanos dias do Antigo Testamento, sendo uma fruta doce e dourada, com folhas pálidas. A árvore pode atingiruma altura de 9 m, pelo que produz MAAZ excelentesombra. Asflores são brancas com um tom Nohebraico, eira». O homem desse nome era filho róseo, e a parte inferior das folhas é prateada. de Rão, primogênito de Jerameel, descendente de Judá(I Crô. 2:27). Viveu em cerca de 1650 A.C. MACABEUS MAAZIAS Ver o artigo sobre os Humoneaaos. No hebraico, cconsolação de Yahweh», Há dois homens com esse nome, nas páginas do Antigo MACABEUS, UVROS DOS Testamento: Ver o artigo geral sobre os Unos Ap6crIfOl 1. O cabeça de uma família de sacerdotes que (11.12,13). compunhaovigésimoquartoturnodesacerdotes, que serviam no culto sagrado. Ele descendia de Aarão e Esboço: viveunaépocade Davi, em cercade 1014 A.C. Ver I I. Caracterização Geral Crô.24:18. lI. I Macabeus 2. Um sacerdote que participou do novo pacto de IH. II Macabeus Israelcom Yahweh, terminadoocativeirobabilônico. IV. 1I1Macabeus Ver Nee. 10:8. Ele viveuem cerca de 410 A.C. V. IV Macabeus VI. Canonicidade da Coleção MAAZlOTE N.O. - Damos um esboço do conteúdo de cada livro, na seção relativa a cada um. No hebraico, «visões». Esse era o nome de um dos catorze filhos de Hemã, levita coatita, Ele era o I. CaractedzaçIo Geral cabeça do vigésimo terceiro turno de sacerdotes, e, Ver o artigo separado sobre os Humoneanos atuavacomo músico(I Crô. 25:4,30). Viveuem tomo (Macabeus). de 960A.C. 1. O Nome Macabeus, Originalmente, -Macabeu era apenas um apodo, dado a Judas e a certos membros de sua família. O sentido desse apelido é MAÇA incerto, mas pode derivar-se do termo hebraico, Ver o artigo geral sobre Armadura, Arm... maqqaba, «martelo-, talvez indicando a natureza Nohebraico, mephits, que aparece exclusivamente dura, teimosa e resoluta daqueles que foram assim em Pro. 25:18. A maça era também chamada apelidados. Mais tarde, a alcunha veioa ser aplicada machado de guerra. Nossos índios tinham o seu a outros membros da familia, até que Macabeus -tacape», que correspondia à maça dos antigos. tornou-se um nomeparaleloaHasmoneanos, Os sete Parece que essa arma de guerra vem sendo usada irmãos, em 11 Macabeus, são tradicionalmente desde 3.500A.C. Acabeça da maça podiaser feita de chamados «Macabeus», Posteriormente, o nome uma pedra, ou de uma bola de metal. Havia uma recebeu uma aplicação ainda mais ampla, referindo perfuraçãona qualseenfiavaum cabo. Ainvenção do se não só à famUia em foco, mas a todos quantos capacete de metal podia salvar quem o usasse de ser tomaram parte na luta pela independência de Israel morto com uma pancada de maça, mas nem mesmo do império selêucida, no século 11 A.C. ussainvenção fez a maça tomar-se obsoleta. Antes da 2. Motivo da Revolta. Antioco IV Epifânio estava invenção do capacete, um golpe de maça podia resolvido a helenizar aos judeus. Para tanto, era significar morte instantânea, pelo que chegou a mister corromper a antiga fé religiosa deles. Ele era simbolizarautoridadeepoder. Dainosvemoconceito ardoroso defensor da cultura, das maneiras e da de vara de ferro, que aparece desde o Antigo religião gregas. Introduziu os jogos atl~ficos dos Testamento(ver Sal. 2:9 e Isa. 10:5,15). O cajado do gregos, como também o vestuário, as instituições pastor também funcionava como uma maça (I Sam. políticas, areligiãoeamaneiradepensardoshelenos, 17:40,43; Sal. 23:4). VertambémnoNovoTestamento e aqueles que se recusavam a' moldar-se a esse ostrechos de Mat. 26:47,55; Mar. 14:43 eLuc. 22:52 processode helenização, eram severamente persegui quanto às maças e o uso que delas se fazia. (YAD) dos e mesmo mortos. Ele forçou os judeus a abandonaremsuas leisdietéticas e a participarem da adcraçãop~gã.Finalmente,ele introduziuno pr6prio MAÇÃ(MACIEIRA) templo deJerusalém a adoração a divindades gregas, Ver os trechos de Provérbios 25:11; Cantares 2:5; chegandoao extremodesacrificarumaporcasobre o 7:8 e JoeI1:12. As Escrituras chamam a macieira de grande altar do mesmo. Muitos judeus fugiram, e destacadaentre"asárvores dobosque»(Can. 2:3). Ela. muitos outros submeteram-se. Porém, em uma produzumasombraagradável, e frutos doces, belos e pequenaaldeia a pouco mais de trinta quilômetros a fragrantes. O vocábulo hebraicopareceenfatizarmais sudoeste de Jerusalém, chamada Modin, o sacerdote esta última qualidade. Visto que a própriamacieira é Mataüas e seus filhos organizaram uma revolta 4 MACABEUS, LIVROS DOS armada(167 A.C.). Judas tomou-se o lider principal algum tempo, a questão ficou resolvida, mas apenas desse movimento. Obteve sucesso imediato, o que é aparentemente. Muitasintrigasfaziamoequilibriodo vividamente relatado no capitulo três em diante de I poder vacilar. Os partidários de ambos os irmlos Macabeus. No começo, ele derrotavaforças menores, apelaram para o poder de Roma, e os romanos mas, então, obteve força suficiente para entrar em intervierammais profundamente do que tinham sido lutacom numerososexércitos.Ap6s umavitória sobre solicitados. Pompeu, o Grande, marchou contra Llsias, general MO, conseguiu ocupar Jerusalém e Jerusalém, cercando-aecapturando-a(63 A.C.). Esse bloqueara guarnição do rei. Apenas três anos ap6s a foi o começo da sujeiçlo da Palestina inteira aos grande profanaçlo, ele purificou e rededicou solene- romanos. Isso pês fim ao capitulo dos macabeus na mente o templo (dezembro de 164 A.C.), restabele- história de Israel, embora seus ideais tivessem cendo assim o antigo culto a Yahweh. sobrevivido a eles, entre os judeus, no desejo que 3.A LutaContinuou. Em163A.C., Usias derrotou tinham deliberdadepolitica e religiosa. Sem dúvida, Judas, em Bete-Zacarias, e lançoucerco a Jerusalém. esse foi um fator decisivo nas duas revoltas sem Mas os problemas internosforçaram-no a abandonar sucesso, queosjudeustiveramcontraos romanos, em seus planos e entrar em acordo com OSjudeus. Isso 67-70 A.C., e novamente, em 138 D.C. levou à retirada das forças sírias e à liberdade dos 5. A Literaturo Chamado dos Mocabeus. Os três judeus em matéria religiosa e politica. O poder dos livros históricos (ou quase hist6ricos) que vieram a Macabeus aumentou grandemente, e finalmente (152 fazer parte da coletânea dos livros ap6en"fos (aceitos A.C.), Jônatas foi declaradosumosacerdote de Israel como Escrituras dentro do clnon alexandrino) porum dos lideres do poder selêucida(quecontinuou tornaram-se conhecidos como I, 11e 111 Macabeus. exercendo muito controle sobre a política interna de Um outro livro, IV Macabeus, na realidade, é uma Israel). Jônatas também tomou-se a grandeautorida- espécie de obra filosófica e exortat6ria, e pertence à de civil e militar de Israel, somente para depois ser coletâneadas obraspseudepigrafas. Osdoisprimeiros capturadoeexecutadoporTrííon, umrebelde general desses livros revestem-sede grande importância, esão sírio, em 142 A.C. mais fidedignos historicamente falando. Foram 4. Vicissitudes de Poder. Batalhas. Reversões e escritos quase contemporaneamente aos eventos registrados, no século 11 A.C. Vit6rias Seguintes. João Hircano (134-104 A.C.) a. I Macabeusfoi escrito perto do fim do século 11 subiu, então, ao poderdepois de seu pai Símeão, que haviasucedidono governode Israel, apôs a morte de A.C., originalmente em hebraico, embora exista Jônatas. O governo de Simeão caracterizou-se pela somente em uma tradução grega. O autor exibe paz e pela prosperidade, mas esse estado de coisas, grandeentusiasmopelasrealizaçõesdoshasmoneanos .. de . d ' (Macabeus), no que, algumas vezes, exagera, às natura1mente, nAO po na per urar muíto tempo. expensas da história que relatava. Quanto à fé Hircano deu prosseguimento ao conflito com os d S d d ári f' A ti religiosa, seu autor demonstra clara crença na poderesseIeAucr. as. eu gran e a vers o OI n oco imortalidadedaalma, zelopelalei mosaicae um forte VIII Evergetes. Hircano continuou a expansão senso da continuidade do propósito divino nahistória hasmoneana, tendo forçado os idumeus a se converterem ao judaísmo. Fez a mesma coisa aos do povo de Israel. samaritanos, e destruiu o templo deles, no monte b. 11Macabeusfoiescritomaísou menosnamesma Gerizim. Seu governo foi longo e geralmente bem- época de I Macabeus, embora em grego, e por um sucedido; mas houve perturbaçõese conílitosentreos outroautor. Esse livro começacomduascartas(1.1-9; fariseus e os saduceus. Ele favorecia estes últimos, 1.10-2.18), dirigidas aos judeus que estavam no mas osfariseus haviam sido aliados de Judas. E, mui Egito e referentes à festa religiosa que celebrava a curiosamente, Hircano agora favorecia a seculariza- rededicaçlo do templo (Hanu/c/cd). Então, hA um ção da sociedade israelita, que ossaduceusigualmen- sumário dos cinco livros escritos por Jasom de te promoviam, em contraste direto com os anteriores Cirene, que cobrem o periodo hist6rico de cerca de ideais dos macabeus. Hircano estava em busca de 175-160 A.C. Em suas idéias e em seu estilo, 11 poder, e não era homem muito religioso. Macabeus faz contraste com I Macabeus. Em 11 O filho de 1IIreano,Arist6buloI, reinou porapenas Macabeus há hist6ria, mas, primariamente, trata-se um ano(104-103 A.C.). Emseguidaveio Alexandre deumlivroderetóricareligiosa, comofim de inspirar Janeu, filho de Aristóbulo, que governou de 103 a 77 seus leitores, enãode tomá-losestudiosos dahist6ria. A.C. Os macabeus já estavam em claro declinio Em sua doutrina, frisa o amor de Deus por Israel, espiritual. Mas AlexandreJaneu era violento e muito apresenta uma teologia de martírio, promete a habilidoso na guerra. E foi assim que ele conseguiu gloriosaressurreiçlodosjustos, e inclui a doutrinada subjugaraPalestinainteira, ao ponto de virtualmente intercessão em favor do, mortos, como algo eficaz. terrestauradooslimitesdo reinado de Davi. Todavia, Esselivro tem algum valor histórico, comosuplemen- osjudeusdevotosodiavam-no. O queele fazia não era to de I Macabe\1s. muito idealista. Ele foi apenas um matador c. 111 Macabeus praticamente nada tem a ver com sangüinário, um homem poderoso que buscava osMacabeus.Foiassimintituladoporestar associado somente a própria gloriíicação. Por isso mesmo, aos outros livros, em uma coletânea preliminar da muitos judeus chegaram a aborrecê-lo de tal modo literaturadaépoca. Trata-sedeumalenda, escritaem que passaram a dar apoio ao monarca selêucida, ~go, por um judeu helenista, contando como os contraele. MasJaneu esmagoua revolta, crucificou a Judeusegípcios foram ameaçados de total destruição, oitocentos lideres dos fariseus, e efetuou uma mas foram miraculosamente preservados pelo poder vingança geral contra seus adversários. Mas, em seu de Deus. O inimigo deles era Ptolomeu IV Filopator, leito de morte, pensando um pouco melhor, ele que governou de 221 a 203 A.C. Ptolomeu envidou recomendou à sua esposa, Salomé Alexandra, que ingentesesforçosparadestruirosjudeus; mas via seus estabelecesse a paz com os fariseus. esforços frustrados em cada nova investida. O ponto Salomé Alexandra governou de 76 a 67 A.C. Seu culminante foi atingido quando ele estava prestes a governo foi um período de prosperidade áurea. poder efetuar um grande massacre. Uma vislo de Depois de sua morte, seus dois filhos, Hircano 11 anjos, que se lhe opunham, fê-lo mudarde idéia. Dai (falecidoem 30 A.C.) e Arist6bulo 11 (falecido em 48 por diante creu que os judeus eram divinamente A.C.), tiveram uma típica disputa pelo poder. Por protegidos, e isso o levou a desistir de seus intuitos. Õ MACABEUS, LIVROS DOS Na verdade, essa obra é uma peça de propaganda, Mac. 10.18ss; 11.3Oss; 1.57;e a Simeão, em 13.36ss compoucaounenhumahistória autêntica. Propagaa e 15.2 ss, Os criticos reputamgenuínas essas cartas, suposta superioridade espiritual dos israelitas, e sua embora duvidem da correspondência entre os alegada invencibilidade. espartanos e os judeus (I Mac. 12). Entretanto, o d. IV Macabeus foi escritoem grego, endereçado a trecho de I Mac. 14.20 ss reflete um genuino uma audiência de judeus alexandrinos, provavelmen documento histórico, que envolve os espartanos. te, durante a primeira metade do século I D.C. Seus A biografia é um elemento importante nesse livro. heróiseramos Macabeus, o queexplica o nome desse Cerca de metade do volume do livro (que envolve o livro. Trata-se de uma espécie de tratado filosófico, período de sete anos) trata da história de Judas que utiliza exemplos históricos para reforçar suas Macabeu. O trechode I Mac. 9:22 mostra que os atos afirmativas. Seu titulo original parece ter sido «A deJudasforam muitonumerososequemuitacoisa do Soberania da Razão». Foi escrito em bom grego, e que ele fez não ficou registrado. Portanto, o autor incorpora o vocabulário e as idéias do estoicismo. O oferece-nos uma espécie de sumário, não havendo material do livro foi adaptado pelo autor com o qualquer razão para duvidar da exatidão geral da propósitode darrazõespelas quaisé um bom negócio obra. Sabe-se que os judeus eram tradicionalmente obedecer à vontade de Deus, segundo essa vontade é sensiveis à história, e os anais dos sumos sacerdotes exemplificada pela lei de Moisés. eram importantes fontes informativas. Não há razão e. V Macabeus. Esse titulo foi aplicado no sexto alguma paraduvidar-se que o autor do livro também livro das Antiguidades de Flávio Josefo. Esse mesmo dispunha de excelentes crônicas históricas sobre os titulo foi aplicado a um sumário árabe, da época Macabeus. O autor mostra-se entusiasmado quanto medieval, de uma parte dessa obra do grande general às realizações dos hasmoneanos, o que o levou a e historiador judeu Flávio Josefo. exagerar quanto a certos pontos. Parte do livro n, I Maeabeus consiste em propaganda, e não em história, embora isso não macule o efeito total da obra. O autor Esboço: procurou imitar o estilo dos livros de Samuel e de 1. Nome e Pano de Fundo Histórico Reis. Misturou ali sua fé religiosa-um judaísmo 2. Autoria ortodoxo, baseado sobre Moisés-com os relatos 3. Fontes Informativas históricos, mas não há qualquer expressão sobre a 4. Data e Propósitos do Livro crençana vidaapós-túmulo, o que também era típico 5. Conteúdo e Ensinamentos à época mosaica. 6. Relação com o Novo Testamento 4. nata e Propósitos do Livro 1. Nome e Paao de Fundo HIstórico a. Data. Esse livro foi escrito por volta do fim do século11A.C. Não reflete a divisãoentre os fariseus e Esse material já foi apresentado na seção I, ossaduceus,oqueocorreumaistarde. Aomissãodesse Caracterização Geral. detalhe dificilmente teria ocorrido se tal divisão já 2. Autoria tivesse então ocorrido. O autor refere-se aos atos de Ninguémsabe quemescreveu esse livro. Foi escrito João, nas crônicas do sumosacerdote(I Mac. 16:24), originalmente em hebraico, embora tenha chegado o quepoderiasignificarqueoautorviveunos finaisdo até nós em sua tradução para o grego. Sem dúvida, reinado de João Hircano (governou de 134 a 104 seu autorfoi um judeu palestino, que viveu na época A.C.). Quasetodos os eruditos acreditam que o livro dos eventos descritos. Ele tinha acesso a fontes foi escrito em algum tempo dentro desse período, informativas excelentes, dignas de confiança. Não é b, Propósitos. A história ilustrativa foi o propósito possível rotulá-lo de fariseu ou de saduceu, Ele principal do autor do livro. Algo de grandioso conheciabema Palestina, emboramostrasseignorân aconteceraem Israel. O autorqueriaapresentaro seu cia quanto a lugares no estrangeiro. Era piedoso e relato, embora fazendo-o de forma a ilustrar a ortodoxo em sua fé. Ele evitou a menção direta ao providênciadivina, ecomo, durantetodaa história de nome divino, preferindo usar o eufemismo «céu», ou Israel, houve heróis que chegaram a tomar as rédeas alguma outra substituição. ~ curioso que ele nunca da nação, quando os israelitas obedeciam a Deus. A aluda à vida após-túmulo ou à ressurreição, o que providênciadivinaoperaemfavordos obedientes. Em talvez indique que ele era do partido dos saduceus, todas as épocas da história de Israel, a lealdade a ou, no mínimo, que simpatizava com seus pontos de Yahweh é importantissima, uma lealdade medida vista. Outrotantofica subentendido pelo fato de que pelos padrões dos livros de Moisés. Os heróis do ele nunca mencionou anjos ou espíritos. Esse autor Antigo Testamento foram empregados para ilustrar criticou as falhas e o declínio dos hasmoneanos, mas esse ponto (ver I Mac. 2.26; 4.30; 7.1-20). isso não basta para fazer dele um fariseu. Todavia, pode demonstrar queele não era membro da família 5. Conteúdo e En8lnamentos dos hasmoneanos, cujosmembros tomavam sobresi o a. Introdução (1:1-9) dever de glorificar a familia. b. Antíoco IV Epifânio, o Arquünimigo (1.10-64) c. Começos da Revolta dos Macabeus(cap, 2) 3. Fontes Informadvu d. Atos de Judas Macabeu (3.1-9.22) Os historiadores mostram-se favoravelmente e. Atos de Jônatas Macabeu (9.23-12.53) impressionados pelo valor histórico de I Macabeus, f. Atos de Simeão Macabeu (13.1-16.16) crendo que seu autor dispôs de boas fontes g. O Governo de João Hircano (16.17-24). informativas, e que ele deve ter vivido bem perto dos acontecimentos relatados. Contava com várias cartas Destarte, olivrodescreveos atos dos heróicos filhos valiosas, que pode ter obtido nos arquivos do sumo do sumo sacerdote Matarias. Temos relatado a sacerdote (informações talvez refletidas em I Mac. essência dos atos deles na primeira seção, Caracteri 14.23 e 16.23 ss). Então, no oitavo capitulo, zação Geral. Dentro da exposição histórica é que encontramosumacartaenviadaporRoma, que alude temos os ensinamentos, cujos pontos essenciais temos à aliançafirmadaentreosjudeuseos romanos. Outra dadosob oponto b. Propósitos, do quarto ponto. Eis carta, do cônsul romano Lúcio, a Ptolomeu Evergetes um sumário: (IMac. 15.16ss)parecegenuína. Cartasenviadas por governantes sitias aos macabeus encontram-se em I En.lnamentos: 6 MACABEUS, LIVROS DOS a. A hist6ria é importante e provê um meio para 4. Data e Propósitos do Livro Deusexibirseu podere suaglória. Aqueles que agem 5. Conteúdo e Ensinamentos dentro do propósito divino são abençoados. Esse é o 6. Relação com o Novo Testamento ensino geral que permeia o livro. 1. Nome e Pano de Fundo BlJtódco b. Aprovidênciadivinasalvaopovo de Deus. Israel Esse material jâ foi apresentado na seção I, não tinha importância para as outras nações, mas ê Caracterização Geral. importante para Deus. Ver I Mac. 10.4 ss; 11.3 2. Autoria as; 14.10 ss, Sabemos que a parte principal de 11 Macabeus é c. A iniqüidade é castigada por Deus. Antioco um resumo de uma abrangente história, escrita por morreu por causa do que fizera contra os judeus Jasom de Cirene. Não é provâvel que opróprioJasom (6.1-17). tenhasintetizadosuaobra. Alémdisso, é muito dificil d. O poderde Deusnão depende de números. Deus precisar a identificação desse Jasom. Um sobrinho de faz o improvável em favor daqueles que são dotados Judas Macabeu tinha esse nome (ver I Mac. 8.17). de umaespiritualidade superior. As orações de Judas Ainda um outro Jasom foi enviado a Roma, mas Macabeu eram mais poderosas que as forças nenhum desses dois era Jasom de Cirene. Com base militares. Ver I Mac. 4.10; 7.1-20,36-38,41 ss, no estilo das cartas introdutórias, parece que o autor e. Deus usa instrumentos especiais, e alguns deles era um judeu alexandrino. Visto que diversos dos tornam-se heróis dafé. O autor ilustrou o ponto com mârtires mencionados eram de Antioquia(ver I Mac. osheróisdo Antigo Testamento, vendo nos Macabeus 6.8 e 7.3), alguns eruditos supõem que o livro foi os heróis da fé de sua época. Ver I Mac. 2.26; 4.30; escrito ali. O autor frisa idéias farisaicas, como a 7.1-20; 9.21. predestinação, a intervençãoangelicalea ressurreição f. Avitóriaestânasmãos deDeus. VerI Mac. 5.62. do corpo físico, pelo que talvez ele mesmo fosse Os Macabeus eram instrumentos usados, brandidos fariseu. Mas também pode ter pertencido a alguma pelo poder real, Deus. seita separatista, como os hasidim (vide), que g. A esperança messiânica é refletida em I Mac. compartilhavam de certas crenças farisaicas. Ver 4.42,47; 14.41. Surgiria em cena um profeta sobre os Assideanos, Essa palavra, que vem do semelhantea Moisés, queconsolidariaa obra de Deus hebraico, significa«santos». Outrospensam que tanto em Israel, garantindo o elevado destino desse povo. A os fariseus quanto os essênios desenvolveram-se a época dos Macabeus antecipou certos aspectos do partir dos assideanos. Todavia, a disputa deles com reino do Messias, como a paz e a independência JudasMacabeunãoémencionada(conforme se vêem financeira. Ver I Mac. 14.12. IMac. 7.12-16), e issoseriauma estranhaomissão, se h. Torna-se necessária uma estrita obediência à lei esse partido tiv.esse estado envolvido na produção do mosaica (I Mac. 3.15; 6.21 ss; 7.10). Deus Deus livro, através de um de seus membros. Algum ê santo, e o povo precisa tratar a sério com ele. paralelismo de expressão pode ser observado com o material essênio de Qumran (vide), com alusões à i. Torna-se notória a ausência de qualquer «Guerra dos Filhos da Luz e dos Filhos das Trevas». ensinamentosobreosespíritosou a vida após-túmulo. Também devemos incluir o papel desempenhado Os princípioséticos não aparecem alicerçados sobre a esperança, alongoprazo, acercada imortalidadee da pelos anjos no drama dos homens; a relutância em recompensa eternas. fazer guerra em um ano sabático: a importância da adoração no templo de Jerusalém. Ver 11 Mac. 8.23; 6. Relação com o Novo Testamento 12.1; 13.13,15,17; 15.7ss, Não hâ como solucionar o a. A esperança messiânica, com seu ensino do problema, entretanto, emborapareça indiscutivel que aparecimento aguardado de um profetaespecial, em um fariseu tenha escrito esse livro. antecipação ao Novo Testamento. Ver I Mac. 4.46; 3. Fontes lDformadvas . 14.41. a. A condensação da história escrita por Jasom b. O uso da profecia de Deuteronômio 18:15,18 é compõeovolumemaiordesse livro. Eleescreveu cinco refletido tanto em I Macabeus quanto em João livros históricos que não sobreviveram. O livro de 11 1:21,25. Macabeus tem sido esboçado com base nos cinco c. A reverência judaica pelos nomes divinos, supostos livros de Jasom. Os trechos de 11 Mac. 3.40; mormenteode Yahweh, evidencia-se em I Macabeus. 7.42; 10.9; 13.26e 15.37 seriam as declarações finais Eufemismos são usadosem substituição, como «céu». dessas seções. Além de condensações, sem dúvida, A expressão usada no evangelho de Mateus, «reino também houve ampliações de certos segmentos, dos céus», em lugar de «reino de Deus", provavelmen quando isso pareceu importante para o autor. te, é um paralelo ao respeito pelo nome divino que b. Alguns têm pensado que uma fonte informativa figura tanto em I Macabeus como no próprio Antigo usadapelo autorteriasidoolivro de I Macabeus, mas Testamento. as evidências em favor disso são débeis. d. Os atos de Judas Macabeu foram realmente c. As informações sobre os governantes selêucidas numerosos. A maioria deles não ficou registrada. O parecem ter-se baseado sobre as crônicas a respeito autor de I Macabeus dá-nos apenas um sumário, deles. Alguns detalhes diferem de pormenores dados provavelmente tendo usado fontes informativas em I Macabeus, pelo que parece ter havido histórias escritas, com poucas exceções. Sua declaração final, conflitantes, usadas como fontes informativas, pelos sobre a questão, é similar à afirmação de João sobre dois autores. comoeleforacapazde darapenasumapequena parte do queJesusdisseraefizera, poisomundo inteiro não d, Cartas. O livro de 11 Macabeuscomeçacom duas poderia conter tudo quanto se tivesse de escrever a cartasque, alegadamente, foramescritas da Palestina respeito Dele (ver João 21:25). para o Egito. Essas cartas encorajam os judeus m. egipcios a cumprirem seus deveres civicose suas 11Macabeu observânciasreligiosas. Essascartasficamem11Mac. Esboço: 1.1-9 e 1.10-2.18. As mesmas poderiam ser meros 1. Nome e Pano de Fundo Histórico artificios Iíterârios para introduzir o livro, e não 2. Autoria material autenticamente histórico. A segunda carta é 3. Fontes Informativas especialmente suspeita, visto que contém material 7