DADOS DE COPYRIGHT Sobre a obra: A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura. É expressamente proibida e totalmente repudíavel a venda, aluguel, ou quaisquer uso comercial do presente conteúdo Sobre nós: O Le Livros e seus parceiros, disponibilizam conteúdo de dominio publico e propriedade intelectual de forma totalmente gratuita, por acreditar que o conhecimento e a educação devem ser acessíveis e livres a toda e qualquer pessoa. Você pode encontrar mais obras em nosso site: LeLivros.Info ou em qualquer um dos sites parceiros apresentados neste link. Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível. Capa Folha de rosto Créditos Copyright © Slavoj Žižek, 2011 Copyright desta edição © Boitempo Editorial, 2011 Coordenação editorial Ivana Jinkings Editora-assistente Bibiana Leme Assistência editorial Elisa Andrade Buzzo, Gustavo Assano e Livia Campos Tradução Maria Beatriz de Medina Revisão da tradução Ronaldo Manzi Preparação Mariana Echalar Revisão Mariana Pires e Olivia Frade Zambone Diagramação Acqua Estúdio Gráfico Capa David Amiel sobre gravura à meia-tinta “C’est ainsi qu’on se venge des traîtres”, autoria desconhecida, 1789, Library of Congress Prints and Photographs Online Catalog/French Political Cartoon Collection (em primeiro plano); e gravura “Hell broke loose, or, The murder of Louis, vide, the account of that unfortunate monarch’s execution”, de William Dent, 1793, Library of Congress Prints and Photographs Online Catalog (em segundo plano) Produção Ana Lotufo Valverde e Paula Pires Versão eletrônica Produção Kim Doria Diagramação Xeriph CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ Z72d Žižek, Slavoj, 1949- Em defesa das causas perdidas / Slavoj Žižek ; tradução Maria Beatriz de Medina. - São Paulo : Boitempo, 2011. Tradução de: In defense of lost causes Inclui índice ISBN 978-85-7559-163-5 1. Ideologia. 2. Pós-modernismo. 3. Ciência política - Filosofia. I. Título. 10-4216. CDD: 140 CDD: 140 24.08.10 08.09.10 021257 É vedada, nos termos da lei, a reprodução de qualquer parte deste livro sem a expressa autorização da editora. Este livro atende às normas do acordo ortográfico em vigor desde janeiro de 2009. 1ª edição: janeiro de 2011; 1ª reimpressão: maio de 2011 BOITEMPO EDITORIAL Jinkings Editores Associados Ltda. Rua Pereira Leite, 373 05442-000 São Paulo SP Tel./fax: (11) 3875-7250 / 3872-6869 [email protected] www.boitempoeditorial.com.br Dedicatória Certa vez, numa sala onde eu estava dando uma palestra, Alain Badiou encontrava-se na plateia e seu celular (que para piorar era meu – eu havia emprestado a ele) começou a tocar de repente. Em vez de desligá-lo, ele educadamente me interrompeu e pediu que falasse mais baixo para ele poder ouvir o interlocutor com mais clareza... Se esse não foi um ato de amizade verdadeira, então não sei o que é amizade. Portanto, este livro é dedicado a Alain Badiou. Sumário Sumário Prefácio Alysson Leandro Mascaro Introdução: Causa locuta, Roma finita PRIMEIRA PARTE: O ESTADO DE COISAS 1. Felicidade e tortura no mundo atonal Humano, demasiado humano • O biombo da civilidade • Presentes e trocas • A realpolitik de Ulisses • O mundo atonal • Instituto Serbsky, Malibu • A Polônia como um sintoma • Feliz de torturar? 2. O mito familiar da ideologia “Realismo capitalista” • A produção do casal em Hollywood... • ...e fora de Hollywood • A verdadeira esquerda de Hollywood • História e família em Frankenstein • Uma carta que realmente chegou a seu destino 3. Intelectuais radicais, ou por que Heidegger deu o passo certo (embora na direção errada) em 1933 Escondendo a árvore na floresta • Uma domesticação de Nietzsche • Michel Foucault e o evento iraniano • O problema de Heidegger • Diferença ontológica • O flagrante delito de Heidegger? • A repetição e o novo • De Heidegger à pulsão • A “violência divina” de Heidegger SEGUNDA PARTE: LIÇÕES DO PASSADO 4. O terror revolucionário de Robespierre a Mao “O que quereis?” • Afirmar o inumano • As transubstanciações do marxismo • Os limites da dialética de Mao • Revolução cultural e poder 5. O stalinismo revisitado, ou como Stalin salvou a humanidade do homem A contrarrevolução cultural stalinista • Uma carta que não chegou ao destino (e desse modo talvez tenha salvado o mundo) • Kremlinologia • Da culpa objetiva à subjetiva • Shostakovitch em Casablanca • O carnaval stalinista... • ...nos filmes de Serguei Eisenstein • A diferença mínima 6. Por que (às vezes) o populismo é muito bom na prática, mas não na teoria Muito bom na prática... • ...mas não na teoria • O “papel determinante da economia”: Marx com Freud • Traçando a linha • O ato • O Real • A vacuidade da política da jouissance TERCEIRA PARTE: O QUE SE HÁ DE FAZER? 7. A crise da negação determinada O supereu humorístico... • ...e sua política de resistência • “Adeus, senhor Nômade Resistente” • Negri em Davos • Deleuze sem Negri • Governança e movimentos 8. Alain Badiou, ou a violência da subtração Materialismo democrático e dialético • Respostas ao Evento • Precisamos de um mundo novo? • As lições da Revolução Cultural • Qual subtração? • Deem uma chance à ditadura do proletariado!