Eng. JOAO RESINA RODRIGUES Nov. 1976 :2UIJJ I - 1 - n.. nto ele C()isas, - ~· ,a que as coisas sao corpos, G~lileu (sfc.XVI- ) a . , - . . , i · mou UT!lR pos se1:1.a ern 1i.l-r;ima ana ise ulas rnateri is. Note-se oue,ainda hoje, st;;3 t:'_Do ao estudar aqueles ca- em oue não intervém a lei da gravita- - ,a noçao 1le C3.2po r1e fo~çr1s~l~c1(1.a r1esses ca- op~o e sêc.V a.e. per Lsuci~0 G Demó a. qual o 1_1r1ivfl.1~so é 1.:i.m conJu:nto d_e átornos q_l:te se mo- vôrr1 e cf1()C.~lm t1r1s com os out~"OS no \,razio. tJá a lei ela (JDt-2-1'?27) ~esito~J_ d11r1.111te 10 em oublicar a lei da. ç~o.orecisamenta nor ela lhe narncer ~uito estranha do o de vis .. ~ .L ,_ (r!o caso do Sol e da 'l'erra a 150 milhões de km) sem que haja um meio material qua a e? Não será absurdo que se excrqe instan ta·neaF1ente? (~ue t de "r~Jalidade11 se uoie trilmir à po- o do ca.mpo? Newton acabou - icqr a sua lei,dcclaran1o que r;ao se obrigado a i;-;i_~ f ,que era sobretudo uma ccnfissão de impotência, :foi 2 erguida pelos discípulos de Newton à dignidade de princiuio de dologia científica. Era intenção de Newton (e nisso somos _forçado a apoiá-lo) afirmar que uma lei que 'descreve correctamente a experiêQ eia deve ser mantida,ainda que não se disponha de uma explicação iQ tuitiva para ela.Na prática,tal atitude ajudou a que se conservasse ao longo de todo o séc.XVIII a concepção de Leucipo.Mas eis que sll!: gem novas dificuldades~trazidas desta vez pela Óptica:as interferên cias,descobertas nos primeiros anos do séc.XIX,obrigam a considerar a luz como um processo ondulatório.Ora,qual é a realidade que "ondu la"? Veio então ao de cima outra concepção,desde o séc.XVII nrouo~ Descartes: o universo seria um espaço comuletamente nreenchi ta~por do por matéria, uma espécie de f2;rande oceano: à. maneira do peixe na água ou do avião ·no-~ar-; as coisas movem-se afastando a ·matéria à· sua 7 frente. Esta conce.:p.ç_ào:.~tem a vantagem de. fornecer um meio onde se nropaç;:a quer a luz,quer a :força da gravitação.Simplesmente,põe difi culdades tão árduas ou mais que as anteriores: o estudo do (não) amo.!: tecinento da luz nermite concluir que ·a meio no qual ela se nropaga entre o Sol e a 'l'erra~:=:a.ev9 ter uma rü:;idez nuitas vezes superior à que admitir que;na ausência de forças, um éorpo se desloca:com-movimento uniforme através deste meio. E surgiu uma terceira concepção, igualmente estranha do ponto de vista da nossa e'xperiência diária. O universo será feito, não de um,mas de dois ingredientes,as partículas e o 9ampo.O camuo é contí nuo, pode armazenar enerR:ia e transmitir acções físicas~ mas não tem as propriedades que costumamos reconhecer nas partículas.~ uma pura questão de terminologia saber se a palavra "matéria" se deve anlicar ao campo ou unicamente às partículas. O que importa sublinhar é aue nesta concepção partículas e campo são os constituintes reais do universo físico. f; ah1da possível admitir,comEinstein eSchrõdinger, que o campo é a única realidade fundamental, e que as partículas nao - sao mais do que singularidades do campo. rar que est~ terc ira concepçao er .int , te nela muito de bom,e que e e dis J:,ste bosquejo de hist6ria leva-nos a reJ:'lectir sobre o oue si s que nerrnita~ descrever o narece-nos vedaJ0 pela natureza das coi ~XIX,este descrito à custa de "f a n.ossr1 intu~ic.;âo "a.lirnentad.a t1es-de El :infância r:~ela experi•Ae nci• a , a Mecãnica Quântica BO e; de estudar llTI1 di~ens~es.A vesar dos esfor BÍ<lO qus :Je - ÇOtJS ia entre os símbolos e a exneriência sao Rs leis ----·-··------ ________ ::.:::..:.:: ..· .. :.:::·:~-_) , e que 38 leis exr)eriment ais se podem decluzir de um pequf_ no sistema de outrns eouações muito gerais (as k~§_ _ .!~1:":S1. .ª i:tJ:e1:i__~~:h_~ ou e··ois,..ce . --- s pelas lnis exnerimentais e S:..'~I"'..:1:'. .Q l?g pela concord~ncia entre o sistema te6rico e a expari&ncia. Procurar novos fac.tos, isolar neles m2dida,criar aparelhos,sstabelecer as quaçons que correlacionam os resultados das medidas,6 o objecto da f-1ost;r·ar - que as leis da J.CR eI.~:~r11e11tal sao si s t en1a d.. cts leis fundamentais é o ecto (la - ~ rl;::.'~ & (que o n so pensam nto as de ~ a muit dj - represen aç~o i~tui iva) (( o ds,~::! s • Em surna,saber Fi i a ~ a t _ e mais s0ber se e clr:ts , se articulam com a exo8ri CJ.a; e (; poss E um facto (e contra factos argumentos ..• ) que as leia da Física s~o muito e icadas sob a forma de equaç~es ,_ m.:3.s bast.e.. nte s es sob a forTa de equaçoes diferenciais, em ~ essa a raz~o que leva o f 1co a utilizar cons-- tante:nente o cálculo rne.is ica e e q 1.1a Q o-- e s clifere:nci.!3.is on1-1. na, rias ,o ElectrorruJ.'':IH:':timno tem de en~1r0,;;ar equar;Ões diferenciais a' s derivadas parciais (t de ?é~ ordem). Isto resulta de que o movi menta de uma .:teu.la se faz se o uma lin"ha ~ao passo q•rn o cam no interessa o espaço segundo todas as direcç~es. (*) Mais precisament;e .eqn_ações finitas (não diferenc1Jlis) . ' . as var:i.aveJ_s n O lJE3 is11 ,)s t. (3T~) Por !as oquaçoes do movimento dum ta dao r e G em função de t através de expresé>Ões complicadas. Pelo o, a lei fundamental da dinâmicR exprime simplesmEmte que a for<~a é ci· onai a' a eri·v ac1 a d. e 2-.~, oro,e m d2r-J/,c I t2 a t ,cave' s e1 e um coe_r 1· .c·1 en_v.__ e m que de apüJ1ns da u.lac Ce.ct-;J.!nen.te 011e se r.10·:1.e c·;·;amar ir mas isso nao resolve o sompre ue integrar duas ·<.rezes - , obter uma expressao em que so as coordenadas e o tempo. Vala a pena recordar que o e culo infinitesimal foi criado . por Newton e por Leibniz com a' I~e;3 ão ele problemas I~ 'J .SlCOS. l - sa.a n.oço s .E'? ;.~iO ~ t s para a f ica e para a t~cn a. o ) s . que genera' iizar Bff - .Adm1t1remos que,salvo mençao "m con- - • (.;'1, -jS;) S8.0 eon.t eJ_S • 2.1- a o casb dum escalar.Para fixar as ideias,suponharnos que se Q da temoeratura em •·.', .~_e: -·--~._· _ ~:: Ó do esp8ÇQ ·-r' -.; v" , '~r 3. 'nP v"'D~_ -?"V "·u .s G·~-- Il --- - . t ao T ='J::(P).Ou,o ) Pil?.r& estudar a maneira como T em torno de o roduzir a noçio de r~cti'.i rhifinida por (P 0 , Ü). A t~l!lp~ratnra ao J.ongo dos os de:istl!l. a ir de P ,poaitivamente no senti- 0 rr. do de Define-se entio,como babit mente,a derivada de T em ordem a s.Ch11 e representi-la-ernos cor Trata-se agora de saber corno ee relacionam umas com as outras as deri- vedas em P dirigidas 0 de!'lfinida por ul!i ero real que ~ invari- 510 de coordenadnrs •. A t e ratura, que do d.~l.S coor·c1~~r1:t:idas z~dg:s 1 é um ___ ~se , ~ um n r~al,m s nao so de ~ corno ao sis- é ®8 - s se o sabe se corr~cta do real deve ou à custa de a rl~ ho,j e , lillS oes :re>corr~ a e1<1.s i:ité que 513' !!11 + + e' P :t:r u. . ~:n vet;tor tal que -+ _..,. d.T -"" T • clP (1) (2) E CliH'O ... "o T .. _,, "àT .... e l + ?~'./,;- e2 + ,,,...,,,..,,.,.,,,,.,,..,._ 83 (3) â rox2 0x3 o,a direcção s~gundo a qua.l ------- -__,,, d ima ~ a direcçio do vector grad T o valor absoluto dessa derivada ma é dada pelo m6dulo de enfim,os T crescem se o sentido de --------? t- 3 T. No espaço ,o ge rico :e__, õS\f dos ta.ia que 'I'(P) "'cta é um.a :;:;u- perf!cie (no caso do , 1.una o uper- de (1) que o v~ctor é 0'm cada o nornuü à ~4 ie T(P) "'cte que passa por esse ponto. - Rec a~seja d~do um vect;or ao dti o-!!{> "" -CS (P) • P@rgu:nta-se em que ciii.so existirá uma função de ponto escalar U "'U(P) -----U. tl!'!.l que -~ (P) "' Sendo cJ. i as componentes ca:rtasis.n&B orto- (10 í':M coord''.H:rnd@1a ~ o ~vector as componentes cova- ô'r caso as,obt e ~~o onde os . -;;,. , . os vectoras de base e os u--;... aao os ve·:. tores uJ1itari.os es. i par~ ~ua ~B o oont ça que "') ( \ ~ inte ao longo de \{) .I ter~ s -nca r ·----:> os integrais do tipo I -- J~:r> dP. que o trabalho que uma força relií.li- IP Zll. q·.t~ndo de loca o i;,eu po.nto linha \ y ) ê u ; deste tipo.No caso par- iden),diz-se que o <e, = ~ ;:/ • ~iP 1:>epre .,1-o do peecu.ri:rn (f) • Em .Ulll int de linha depende,na-o apenas do vector --~--'> (l<.'t) linha {r) . (Por catna dos os, entre duas e - d~ existir uma ao •) -------7 tal que e:/. -- _fg r-a--d U, tem--se ------u. d:t = :ri - ..... ;:.:oc• •: c •. -::. .....: :• .: c::.::o.:::c , o i n t e B r at 1 :n & o do p!llrcurso, e fica d.et o dos valores de U nos inicial @ • Diz--··813 _ ___,, qu.e c::i é UI! v-act or ou linda que U.M l -..;_ .. p dP (~) ta do que se 1iiz e'-:i 1.2 que P) = • d.10.0 p o !iX<ildO amente,e o inte o d.e D!iO a que linha unindo P a P. o voz conhecidas as equaçoes para•~ as da linhR,que sao _i .... trs-~ns:formrt.l\11 o 8 .EQtencial ee_~. Por razoes de ordem física ,convém i:'ientificar o p;tencial,não çom U,mas co• V • -U • Tem-se então ";/. • -grad V (6) (7) 2.3-Fluxo de u• vector através de uma superfície .°..".. • -'> Dado illl vector o<(P) e uma superfície elementar d.S , define-se !luxo el:=entar de e-:ravés de d.S como o escalar .... -=t ... d~ • D( • N dS (8) onde N é o vector unitirio normal a d.S. Dada a superficie S ,aberta ou rectlada,define-ee !luxo de o~( ,.. através de S coao 11 4> = ~ .N dS (9) Convencionaremos que, no. c_aeo de S ser fechada, N será em cada. ponto dirigida do interior para o exterior. -+ O leitor verificará que,no caso de ~ representar a veloci- dade ·:f(PJ da·particula de um fluido no ponto P, d~ representa o volume de fluido que atravessa dS na unidada de teapo,e ~ o exce dente do volu•e que sai aobre o volume que entra através de S na ·: ,de,11s1d.lde de co4rente~ · unidade de te•po. Se ~· fôr o vecto:X J • ~; , e• que ,_ ~ é a :nua15sa especifica do fluido no ponto P,d~ representa a massa do fluido que atravessa dS na unidaae de tempo.Definiremos adiante u• vector L, cha•ado vector de Poynting,tal que d~ representará a energia que flui atrav~s de dS na unidade de tempo. 2.4-Divergência 4e ua vector. ..... ~ Seja u~ vector ~ • ~(P) e o seu !luxo ~ através de uma superfície fechada S,que deli- aita ~ voluae v. POr :sio da una superfícia S' ,dividl.llos o voluae v em·doie volumes v1 e v2 tais que V n Vl + v2•