ebook img

Economia Do Desenvolvimento. Teoria E Políticas Keynesianas PDF

270 Pages·2008·1.805 MB·Portuguese
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Economia Do Desenvolvimento. Teoria E Políticas Keynesianas

ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO Preencha a fi cha de cadastro no fi nal deste livro e receba gratuitamente informações sobre os lançamentos e as promoções da Elsevier. Consulte também nosso catálogo completo, últimos lançamentos e serviços exclusivos no site www.elsevier.com.br ECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO © 2013, Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei no 9.610, de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográfi cos, gravação ou quaisquer outros. Copidesque: Adriana Kramer Revisão: Elisabeth Lins Muniz Tradução (capítulos 1, 3, 6 e 15): Mayara Ribeiro Guimarães Editoração Eletrônica: Estúdio Castellani Elsevier Editora Ltda. Conhecimento sem Fronteiras Rua Sete de Setembro, 111 – 16o andar 20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – Brasil Rua Quintana, 753 – 8o andar 04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP – Brasil Serviço de Atendimento ao Cliente 0800-0265340 [email protected] ISBN 978-85-352-2773-4 Nota: Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação ao nosso Serviço de Atendimento ao Cliente, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão. Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens, originados do uso desta publicação. CIP-Brasil. Catalogação na fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ E22 Economia do desenvolvimento / João Sicsú, Carlos Vidotto [organizadores]. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Inclui bibliografi a ISBN 978-85-352-2773-4 1. Keynes, John Maynard, 1883-1946. 2. Economia keynesiana. 3. Moeda. 4. Política monetária. 5. Bancos centrais. I. Sicsú, João. II. Vidotto, Carlos. 07-3788 CDD: 330.156 CDU: 330.834 A verdadeira difi culdade não está em aceitar ideias novas, mas em escapar das velhas ideias. JOHN MAYNARD KEYNES (1883-1946) À Amizade: indispensável à vida. JOÃO SICSÚ Para Rosania: amizade, esteio, inconformismo, razão. CARLOS VIDOTTO À Associação Keynesiana Brasileira: instituição essencial. JOÃO SICSÚ E CARLOS VIDOTTO Autores (cid:121) Antonio Carlos Macedo e Silva – Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE-UNICAMP) (cid:121) Carlos Aguiar de Medeiros – Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ). (cid:121) Carlos Vidotto – Faculdade de Economia da Universidade Federal Flumi- nense (FEA-UFF). (cid:121) Carmem Aparecida Feijó – Faculdade de Economia da Universidade Fe- deral Fluminense (FEA-UFF). (cid:121) Daniela Magalhães Prates – Instituto de Economia da Universidade Es- tadual de Campinas (IE-UNICAMP). (cid:121) Fernando Ferrari Filho – Faculdade de Ciências Econômicas da Univer- sidade Federal do Rio Grande do Sul (FCE-UFRGS). (cid:121) Fernando J. Cardim de Carvalho – Instituto de Economia da Universi- dade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ). (cid:121) Geoffrey Harcourt – University of Cambridge. (cid:121) Jan Kregel – Bard College, The Levy Economics Institute. (cid:121) João Paulo de Almeida Magalhães – Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro (CORECON-RJ). (cid:121) João Sicsú – Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ). (cid:121) Julio López G. – Facultad de Economia, Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). (cid:121) Luiz Carlos Bresser-Pereira – Escola de Economia de São Paulo da Fun- dação Getulio Vargas (FGV-SP). (cid:121) Luiz Fernando de Paula – Faculdade de Ciências Econômicas da Univer- sidade do Estado do Rio de Janeiro (FCE-UERJ). (cid:121) Marcos Antonio Macedo Cintra – Instituto de Economia da Universida- de Estadual de Campinas (IE-UNICAMP). (cid:121) Martín Puchet A. – Facultad de Economia, Universidad Nacional Autó- noma de México (UNAM). (cid:121) Paulo Gala – Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Var- gas (FGV-SP). (cid:121) Roberto Frenkel – Universidade de Buenos Aires e Centro de Estudios de Estado y Sociedad (CEDES). Prefácio J ohn Maynard Keynes nasceu em 1883, ano em que morreu Karl Marx. Eles foram os dois maiores estudiosos do funcionamento da economia capitalista. Este livro é dedicado ao primeiro: o mais infl uente economista do século XX. Keynes, tal como ele próprio observara em relação aos empresários, possuía tam- bém aquilo que chamou de animal spirits – uma força empresarial impulsiva e subjetiva capaz de revolucionar de forma permanente o capitalismo. Os empresários eventualmente são movidos por uma capacidade de em- preender investimentos produtivos a despeito da escassa possibilidade de sub- metê-los a cálculos precisos. Keynes, por sua vez, era permanentemente movi- do por uma forma muito especial de animal spirits – um espírito empreendedor de ideias. Keynes remou contra a maré, contrapondo-se à ortodoxia do seu tempo. Escrevia livros, artigos científi cos, artigos de opinião, participava de progra- mas de rádio, reunia-se com autoridades governamentais etc. Era, portanto, um empreendedor de projetos, ideias e sonhos e talvez não pudesse imaginar que na primeira década do século seguinte, quando a economia mundial se encontra ameaçada por uma crise fi nanceira e pela possibilidade de recessão, sua obra seria a principal referência dos que querem compreender e deter tal perigo. Keynes foi um revolucionário. Além da sua teoria econômica e social, o fato de também ter sido um rebelde, um inconformado, talvez seja o maior legado que ele tenha deixado às gerações que o sucederam. Ter a obra de Keynes como fonte de inspiração é se tornar um crítico, por vezes até do próprio Keynes. É analisar com o necessário distanciamento manuais ortodoxos e heteredoxos, é colocar em questão os ensinamentos de cada professor em sala de aula, é ler os textos dos grandes mestres fazendo julgamento analíticos. Mas é também estudar com profundidade teorias e técnicas econômicas e sociais, sejam elas conservadoras ou revolucionárias. Ser keynesiano implica, ainda, um permanente compromisso com projetos transformadores, que visam ao bem-estar social. Após a onda neoliberal que varreu a América Latina nos últimos 25 anos, o que diversos países precisam, inclusive o Brasil, é de inconformismo, rebeldia e projetos de desenvolvimento. A contribuição keynesiana a esses países é, então, essencial. O continente foi fortemente atingido, as experiências neoliberais des- montaram parcialmente os Estados e trouxeram miséria social. Muito pouco do que foi prometido foi efetivamente entregue. Diante dessa herança desoladora, as sociedades latino-americanas começaram a reagir, mudando governos e exigindo uma nova agenda de políticas. Tornou-se claro que é preciso transformar pro- fundamente economias, Estados, construir mercados, erigir redes de seguridade social, elaborar planos de manejo ambiental... e muito mais. Os keynesianos conhecem bem uma disciplina fundamental para um projeto de desenvolvimento: a macroeconomia. Entretanto, uma estratégia de desenvol- vimento deve comportar um amplo conjunto de dimensões e disciplinas, pois o que desejamos são países democráticos, tecnologicamente avançados, com em- prego e moradia dignos para todos, ambientalmente planejados, com uma justa distribuição de renda e da riqueza, com igualdade plena de oportunidades e com um sistema de seguridade social de máxima qualidade e universal – cujas partes imprescindíveis são sistemas gratuitos de saúde e educação para todos os níveis e necessidades. Um projeto dessa grandeza envolve cientistas de diversas áreas e, acima de tudo, as próprias sociedades interessadas. Sendo assim, este livro consti- tui uma contribuição a apenas uma das dimensões necessárias ao desenvolvimento das economias atingidas pelos projetos neoliberais. . . . . . . Este livro nasceu do Seminário Internacional “Políticas Econômicas para o Financiamento do Desenvolvimento: Setenta Anos da Teoria Geral”, realizado no Rio de Janeiro e em Niterói, em outubro de 2006, como promoção conjunta do Instituto de Economia da UFRJ e da Faculdade de Economia da UFF. A liderança e o envolvimento pessoal dos diretores dessas instituições de ensino e pesquisa, professores João Sabóia e Ruth Dweck, respectivamente, foram decisivos desde seu início para que a iniciativa pudesse alcançar êxito.

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.