ebook img

Duas espécies novas de Polygala L. (Polygalaceae) para o Brasil PDF

2006·1.5 MB·Portuguese
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Duas espécies novas de Polygala L. (Polygalaceae) para o Brasil

^ * 2 Duas espécies novasdePolygala L. (Polygalaceae ) para o Brasil Maria do Carmo Mendes Marques1 & José Floriano Barêa Pastore2 bd(reDanustairlsoeiedrsoopé8gc8êineeessrpnoéocPivoeaslsyegdae2l2aP,ovlasryoigbeardleaatdueLds..o,(PPopololyrygagapalrlaeascaeebnarteeaur)ipfMlaaorrraeqsouceBsoram&siclJa).rPeaOnsatsocurrebigseêtnPadeoarlyoEgPlaoellaeyncggealcloiabUaaé,ncaeamrMatuccqtreunreitPszóan»d&oo Ja.pPraistmoerierapeortDeinstcreimtoaFeesdteersaulbegêonseersotaedaoqsuidesãGooidáesscreitMaisn,aisluGsetrraadiassee,dpaadraassseugausndda.,smobDui.sçtoreitsoFederal Goms. Palavras-chave:Taxonomia,Polygalaceae,Polygala,novostáxons. Abstract (PoTlwyoganleawL.s,psepceiceisalolfyPfoolrypgraelsaenLt.in(gPofllyogwaelrascewaiet)hcirneBsrtaezdilk)eelT.hIetmsculbugdeensusmBrazthant&ernory 22 varieties. Polygala abreui Marques & J.Pastore and Polygala ceabana Mirque* tthhiesDsiustbrgietnouFsedaenrdalhearnedtthheeySatraetedseosfcrGiobieads,aUlnudstMriantaesdaGnerdagi.svaennd,thfeo.rrtgheeogsrecaopnhdu.:^lheD.stntoFederalandthe stateofGoias. Key-words:Taxonomy,Polygalaceae,Polygala,newtaxa. freqüentemente, sob os racemos, tricótomo- Introdução delonrin.cilíndrico,estriado,áfilo, O gênero Polygala é distinto dos demaeims naparte inferiorpubérulo,comtricomascurto- dafamíliaPolygalaceaepelainflorescência clavados, para cima glabrescente. Racemos racemos simples, flores zigomorfas e fruto terminais, 2-3 cm ou com raque desnuda até cápsula rimosa. Na flora brasileira conta-se 9 cm compr.; raque densamente pilosa a atualmente com 140 táxons (110 espécies e glabrescente, com tricomas simples e 30 variedades). Polygala abreui e Polygala aguçados;brácteaebractéolascaducasnaflor, ceciliana pertencem ao subgênero Polygala escassamente pubérulas no dorso e ciliadas por possuírem flores com carena cristada. nas margens, a bráctea 1—1,2 mm compr., lanceolada,ápiceagudoaatenuado,duasatrês Descrição dos tãxons vezes maiorque as bractéolas lineares. Botão 1. Polygala abreui Marques & J. Pastore sp. floral arredondado no apice. Flmormes roxas, nov. Tipo: BRASIL. DISTRITO FEDERAL: membranáceas; pedicelo 0,3-0,4 compr., divisacomGoiás, apósa7 curvas. Regiãodas glabro; sépalas externas superiores 1,2-1.4 x Lages, 21.IX.2003, fl, fr, J.F.B. Pastore et al. 0,6-0,7 mm, ovadas estreitas, a inferior 1,4 x 710(holótipo CEN; isótipo RB). Fig. 1 mm, largo-ovada ou elíptica; sépalas Polygala abreui P. filiformis A. St.-Hil. i1nt1ernas 2-2,4 x 1-1,4 mm, obovadas ou affinis sed capsula minore 1,7-2, x 0,7- elípticas, não ungüiculadas na base, ápice 0,8 mm, seminibus notabiliter trichomatibus obtuso a arredondado, não ciliadas, com três tenuibus et minoribus, solum ultra basin nervuras partindo da base, bifurcadas para o idius circa 0,3 mm differt. ápice, menores que a corola; carena cristada, Erva40-80cmalt.Caulesimplesoucom incluindo a crista 2,4-2,7 mm compr.; crista 2-3 ramos partindo do tronco espessado, comdoisloboslateraisexternosedoiscentrais qguoirseacdeobriadtoiteumlar0d5/o20In0s5t.itAuctoeidteoPpeasrqauipsuabsliJcaarçdãiomeBmot1a2m/c2o00d*oRiodeJane.m. k PachccoLcru,915. CEP:22460- .sRtiraonddeoJeamneibroot,â[email protected] Brasília (U DenPa‘rtamentode Botânica, UnB,Campus Darcy Ribeiro, 4457. CEP70919-970. Brasília, [email protected]. SciELO/ JBRJ cm 12 13 14 15 16 100 Marques, M. C. M. & Pastore,J. F. B. internos,todosfendidosnoápice,comoslobos apendiculadas,apresentaporém,cápsulacerca laterais externos abaixo do ápice da abertura de 3,6 mm compr. e sementes dotadas de do cúculo; pétalas laterais desenvolvidas 2,3- longos tricomas,espessose maisou menosdo 2,4 x 1-1,3 mm, assimetricamente estreito- mesmo comprimento desde o ápice e ultra- ovadas, alcançando ou pouco ultrapassando a passam a base da semente acima de mm. carenamcmri;stada; estames 8; bainha estaminal Espécie nova restrita, até o momen1to, ao cmaa.i1o,r2es eficlae.tes0l,i1vremscmurtcísosmipmros.,;osalnatteerraaiss GDiesrtariist,oFfoeideernacloentaroasdeasteadmosaldteitGuodieássdeeMi8n0a0s- cucusauinm.bmcsbié0ains,pfsa6oêedrnioxsmd,,ei0,cd,eetc4ieusbrjcmaememnima,tneeaesxlvdptaioorrdregeemonpiot-mdreoaobduscoevmoapasamiducopamce;ireasi;cevosoihrtvdaiállareeddivteeaoe acfIb.eorr1rir5laa,5mdPsomvoeselt,rysei.gmfúmiab.mcrl,iaoaddeooemssnancobooavsrumeempmuseobiesrsceoosr.séu.dpeeFsjdltaeornrdeeeiissrceoa,ecdmaafamrrupçtoaooos,s tricomas abundantes e a inferior, um estigma engenheiro Dr. Carlos Henrique Abreu globosoapoiadoporumcurtosuporte.Cápsula Mendes, na época Secretário do Meio tosmm1,rveae7iamis-cdeo2omanr,msot2a,qescxusonesm0ãe1,proa7,rís-2ci0a—ems,po1eés8e,np,6nmatdlfmoxiai,c(nslu0oesls,igua3.nbedt—Hoae0abbrs,trln,4isoalcnsmhrhgaemabonv,uat,e,ecsnshtãe,riso2adter9raaro8eles,2iat8toddd)soaeo;,-, CedAianamFciblerCiónuoetrçbiunuevlt,roaetMàududrranoaeiaÁcVlEríeisegzptaeaiatçodaãdoloed,eddPoLoPriaporsRrtatioetjaoçieg,ãtdeooRemJ“A”JdMm.aabansipeeieErnasotpm,aéelcpnietdeloeso mm mumlemts,rmacapo,anstesíannndudooo.spcae.rm0a,3presentoe;coemmbprriiãmoencta.o0d,a5 n2.ovP.olTyigpaol:aBceRcAiSliIaLn.a MDaIrSqTueRsIT&OJ.FEPaDsEtoRreALsp:. Parátipos; BRASIL. DISTRITO FEDERAL: Brasília, Barragem do Descoberto, 11.2004, Brasília, Poço Azul, 22.1.2003, fl. fr„ J. F B. JC.EFN.B)..Pastore etal. 872 (holótipo RB; isótipo Pastore et al. 266 (RB); Chapada da Fig. j daCloo.nGt9aa2g4meam(-,CCEaVNIb).e;2ç0a0á4rde,aefldV.eefarp„droJo.,teFF.çaãBzo.enPaadmsbatioeÁrngetuaealt fhoarbmitaSupcehacreiirenbsaácenteoovseaamuiPtn.eetmaepnfopulieisnidsiDcCbua.lsaatalofifbitunosit,so coelo aLli.m5p0a7,82(5I.BIGXE.,20R02B,);fl.Chfra.,pRa.daC.dMaeCnodnotnaçgaeme,t St.-Hild.iffveratr;. P.atcreocpiluirapnuarPe.aatertoipaumrpuarfefainAi.s floribus c(Rf3l.rBC.Vo)EImf;Nr.i.)2,tG;0aOG0Rq.4Iou,ÁdeHSfoald,vt.iissfCtacrr.ah,oB5bmJRa.ikcnFm0ih6ad0,Be,a.tpckaPrliamó.dsxat3i2do60mer,2oed2e1à1e7tC.m1r(ai1olM.n.m1Bai99tM72da5,e4,, seetleldciophrEatorbilicvltoaau-gcchla1eord0brou-obcc2sáeaoc0oe-iobgn,rclfeamfrvnluidocturatelliurtbo.usdasiipfRspfaa,eelrinbtz.dicisactneuêtmlniiaubnteueo,s PS(1aaU4s.nFIttGVoa).r;1eB9áC83ra87vb,6aalrf(cal.aC,nEftr7N.e.,,,IJI.IRc.BaA2)m.0;i0nR3Mhi,IzozNfolp.AaerSftar.,aGcla.EJc.Rh1AoF0.Ie5iS9Br:4.a ergpseoatrrrraçailãmamoedenonb,ttaeesc,arlob,aimmfpiuatfrrrciaaicdacaodo.omá,Capasifucilceleuirgeftlroaoerbt-morce,ol-,saaivnsmaugpdbuláolefsosislonooua,. fBle.lfor.,HoAr.izCohnatsee, S8e9r3r2a d(oUSC)u.rral, 19.III.1925, dFeoslihgausaisb,as6a-i2s,,5vxert1i,c2i-l2admams,,poebcoivoaldaadass,e dtmeaalimgsbaaPdéfoomil,mycgdpiaeollírPanodflraiiyplcgrioa,eflosareemsanitbtsrraieraAud.iosdSeeetmv.áie-fdHniiotlloea.,sotccáoanxumãoloone cemaxloceíi0mmpc.ptbu5rirl-c.aaa0,rsn.e,rá7sac,amqesumaperso,e.nsstastRluuaapbnaistcdceéaesassmsdoaeadlisdteseetragengrlaslmâséâi,nsnnsddadeuuiiilsslsat,,asas5lnitc-cnerr2esóó5,accreeme5aas-ssm7,;a RodriguSsia 57 (1): 99-102. 2006 SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 . DuasespéciesnovasdePolygala 101 ^ Figura 1 -Polygalaabreui.a-hábito;a’-inílorcscência; b- flor;c-brácteacbractéolas;^d-corola;e-cristadacarcna; f-umadaspétalaslateraisdesenvolvidas;g-umadassépalasinternas;h-sépalainfenor;t-s las k-gineceu;1-frutocomassépalaspersistentes; m-semente; n-embrião. (Pastore ). oygt t t • °“’•-u«mfalodraesscsêénpcailaa;spi-ntfelrorn;asq;-vb-ráscétpeaalaeibnrfaecrtiéoorl;axs-;sr-épcaolraoslas;ups-erciroirsetas;daw-caarncdnra:oct-euumcaomdaassppééttaallaasslloatteardailisddeesscernivolvid^a) presas aodorso; y- gineceu; z- fruto com as sépalas persistentes; z - semente, z - cmirro. asori Rodriguésia 57 (1); 99-102. 2006 SciELO/JBRJ cm 1 12 13 14 15 16 17 1 102 Marques, M. C. M. & Pastore, J. F. B. brácteaebractéolascaducas naflor,abráctea, Cristo Redentor, 14.11.1990, fl. fr.,M. Pereira 0,5-0,6x 0,2mm,lanceolada,agudanoápice, et al. 587 (IBGE); GOIÁS: Cavalcante, membranácea,três vezes maiorqueaslaterais Comunidade Kalunga, caminho para a diáfanas. Botão floral arredondado no ápice. cachoeira Santa Bárbara, 26.11.2005, fl. fr., J. Floresesbranquiçadas,pontuadasdeglândulas F B. Pastore & M. Aquino 1272 (CEN). cróceas, membranáceas;pedicelo0,4-0,5 mm Polygala tenuis DC. afim de Polygala compr.,glabro;sépalasexternassuperioresca. ceciliana pelo hábito herbáceo e, exceto as 0,6 x 0,3 mm, estreito-ovadas; a inferior ca. basais,pelasfolhas linearesedistantes,porém 0,8 x 0,6 mm, largo-ovada; sépalas internas difere desta devido ao cúculo da carena largo 1-1,2 x 0,8 mm, largo-obovadas ou elípticas, na base e paulatinamente estreitando-se para curto-ungüiculadas, ápice obtuso a arredon- o ápice, como também por apresentar poucas dado, nãociliadas,comtrês nervuraspartindo glândulasapenasnabasedas sépalasexternas. da base, bifurcadas para o ápice, alcançando Polygala atropurpurea A. St. Hil. var. ou poumcomsuperando acarenacristada. Carena atropurpurea também é afim de Polygala ca. 1 compr., o cúculo alargando-se ceciliana devidoàs floresdensamentecróceo- paulatinamente e obliquamente para o ápice glandulosas, semente elíptico-globosa dmamaberturaeacrista4-6lobos, menosde0,05 brevemente apendiculada, porém apresenta compr.; pétalas laterais desenvolvidas 1- mm flores atropurpúreas e corola persistente no 1,2 x 0,7—0,8 mm, assimetricamente fruto. obovadas, alcançando ou pouco superando a Espécie até o momento endêmica do carena cmrimstada; estames 8, bainha estaminal Distrito Federal e Goiás, encontrada em ccae.nt0r,a6is maiscolmopnrg.o,s,fil0e,t2e-s0,li3vrmesmlacteormapirs.;e ocragmâpnoiscaúmeiedoms,épcoocma sdoelocshruivcaoss efrmeqmüaetnétresi.a caan.te0r,a3sxde0i,s2c5enmtme,s psuobrorpboircouslarap,ipcaoinst;uaodváordieo jFalnoeriersoeeffreuvteorseirreog.istrados para os meses de gploârnduulmaascrcóacevaisd;aedsteilectiemubnciifnoardmo,e,tercmuijnaadoa amigaPDrcae.ciCleicaínlaiaé Guomnaçajluvsetsa Choosmtea,napegseqmui-à eeaaxbpvtuoirnidedaemadnniottdepeaosdrceeousmaumpeiucnrufimeroratrioolrmseuveupacomruhtemaes.tadCipegáêmpnasdtuirglcilaecoob0bmo,eas6mso- BgsraoadtnoâdrneaicddoeosdtoIanqsRutieiotnuodtoeradJmeaonePdiearsoqAuneiasotarosimeidnatoaVdJeogareratdaidlme. 0,7x0,7-0,9mm,orbicularaoblata,nãoalada, Referências Bibliográficas: pontuada de glândulas cróceas, alcançando a metade das sépalas internas; sementes ca. 0,6 Chodat,R. 1893.MonografiaPolygalacearum. x 0,5 mm, largo-ovadas, laxamente pubérulas Mémoire de la Societé de Physique et a glabriusculas, apendiculadas; apêndices D’HistoireNaturelleGenève.31(2): 1-500, pequenos, ca. 0,2 mm compr.; endosperma est.13-35. presente, embrião ca. 0,5 mm, contínuo. Marques,M.C.M. 1979.Revisãodasespécies Parátipos: BRASIL. DISTRITOFEDERAL: do gênero Polygala L. (Polygalaceae) do Brazilândia, 11.2003, fl. fr., J. F B. Pastore et Estadodo RiodeJaneiro. Rodriguésia3 al. 369 (CEN); Fazenda Água Limpa, (48): 69-339,est.1-84. Mirante, próximo à rodovia, 1.2003, fl. fr„ J. 1988. Polígalas do Brasil V Seção F B. Pastore et al. 316 (CEN, RB); Brasília, Polygala (Polygalaceae). Arquivos do bacia do rio S. Bartolomeu, 3.III.1980, fl. fr.’ Jardim Botânicodo Rio de Janeiro 29: 1- E. P Heringer et al. 3626 (IBGE); área dò 114, 11 tabs. Rodrinuésia 57 (1): 99-102. 2006 .SciELO/ JBRJ cm 1 12 13 14 15 16 17

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.