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Do Minho ao Mandovi : um estudo sobre o pensamento colonial de Norton de Matos PDF

2016·2.3 MB·Portuguese
by  NetoSérgio
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D m O inho m andovi ao um estudo sobre o pensamento colonial de norton de mato s S É R G I O N E T O SÉRGIO NETO licenciou-se em História, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 2000, com a média final mais alta desse ano, tendo-lhe sido atribuído o Prémio Eng.º António de Almeida. Em 2007, concluiu o mestrado em História Contemporânea na mesma universidade, tendo a dissertação Colónia Mártir, Colónia Modelo. Cabo Verde no pensamento colonial português (1925-1965) sido publicada pela Imprensa da Universidade Coimbra, e recebido uma menção honrosa na edição de 2010 do Prémio Victor de Sá de História Contemporânea para Jovens Investigadores, da Universidade do Minho. Em 2014, concluiu o doutoramento em Altos Estudos Contemporâneos – Estudos Internacionais Comparativos pela Universidade de Coimbra. Professor do ensino básico e secundário e do ensino sénior, o autor tem vindo a desenvolver investigação sobre o colonialismo português desde 2001, altura em que ganhou o Prémio “Estímulo à Investigação”, do Serviço de Ciência da Fundação Calouste Gulbenkian. Os resultados conheceram publicação em diversos artigos e comunicações. É investigador integrado do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20). A longa vida do general José Norton de Matos (1867-1955) teve na questão colonial, apesar do “Milagre de Tancos” e da sua candidatura à presidência da República, em 1949, um esteio maior. Com efeito, a sua comissão na Índia, onde dirigiu os Serviços de Agrimensura, a sua participação na missão encarregue de delimitar os limites de Macau, assim como os cargos de Governador-Geral e de Alto-Comissário da província de Angola, assinalaram muitos anos de actividade no Ultramar, a que se seguiu a redacção de livros doutrinários e uma vasta colaboração em jornais e revistas. O objectivo deste estudo é seguir o percurso colonial de Norton de Matos, de modo a integrá-lo na sua época. Havendo convivido com a questão ultramarina, ao longo de três regimes políticos, ensaiar-se-á avaliar a sua experiência colonial a partir das linhas de força da Monarquia Constitucional, da Primeira República e do Estado Novo. Importará, pois, estabelecer os pontos de contacto entre os três regimes e explicitar algumas ideias que permearam as suas visões. HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA Diretor Principal Edição Maria Manuela Tavares Ribeiro Imprensa da Universidade de Coimbra Email: [email protected] Os originais enviados são sujeitos URL: http://www.uc.pt/imprensa_uc a apreciação científica por referees. Vendas online: http://livrariadaimprensa.uc.pt Assistente Editorial Imagem da Capa Marlene Taveira © Kumar Raushan, 2012. View of fort from the light house. Comissão Científica Agnes Szilagyi Infografia da Capa Universidade Eötvös Loránd (Budapeste) Carlos Costa e Linda Redondo Alice Kessler-Harris Columbia University Infografia Linda Redondo Álvaro Garrido Universidade de Coimbra Impressão e Acabamento Daniel Innerarity Simões & Linhares, Lda Universidad de Zaragoza Hipólito de la Torre Gómez ISBN UNED – Madrid 978-989-26-1172-3 Ioan Horga ISBN Digital Universidade de Oradea – Oradea 978-989-26-1173-0 Jean Garrigues Universidade de Orléans DOI João Paulo Avelãs Nunes https://doi.org/10.14195/978-989-26-1173-0 Universidade de Coimbra Jorge Alves Depósito Legal Universidade do Porto 416446/16 Luís Reis Torgal Universidade de Coimbra Maria da Conceição Meireles Universidade do Porto Maria Luiza Tucci Carneiro Universidade de São Paulo (Brasil) Mariano Esteban Vega Universidade de Salamanca Maurizio Ridolfi Università della Tuscia (Viterbo) Rui Cunha Martins Universidade de Coimbra Sérgio Campos Matos © OUTUBRO 2016, Universidade de Lisboa IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA SÉRGIO NETO D O M I N H O AO M A N D OV I um estudo sobre o pensamento colonial de norton de matos 2 0 1 6 • C O I M B R A Página deixada propositadamente em branco Sumário SiglaS ...................................................................................................................7 introdução ..........................................................................................................9 i – liberaliSmo e ColonialiSmo: do braSil à ContraCoSta As bAndeirAs de sá .......................................................................................27 direitos históricos e ocupAção efetivA .......................................................54 ArqueologiA do rAcismo e AntropologiA do determinismo ........................66 ii – o Jovem norton de matoS os primeiros Anos .........................................................................................85 de lisboA A coimbrA e de coimbrA A lisboA ................................................94 no regimento de mouzinho .......................................................................106 iii – o agrimenSor: na roma do oriente velhAs e novAs conquistAs .........................................................................115 funções e comissões ....................................................................................132 “o pAssAdo e o presente de umA colóniA portuguesA” .............................142 iv – o agrimenSor: do minho a maCau umA questão de limites? .............................................................................153 umA missão, váriAs tentAtivAs, nenhum resultAdo .....................................164 “cAvAqueAremos hoje sobre Macau” e A chinA ...........................................171 5 v – a obra da repúbliCa A obrA feitA e A obrA por fAzer ..................................................................179 políticA, jornAlismo e docênciA .................................................................188 o duelo de AmbAcA ...................................................................................204 vi – o governador-geral AngolA: cAtorze vezes A extensão dA metrópole .......................................219 ordem e progresso ....................................................................................230 dAs outrAs trAnsformAções de AngolA .....................................................245 vii – o alto-ComiSSário mutAções dA repúblicA ................................................................................261 procônsul ou imperAdor? ..........................................................................281 luAndA, lisboA, londres ............................................................................298 viii – “míStiCa imperial” verSuS “nação una” um Ato coloniAl ..........................................................................................321 os jornAis e(m) revistA(s) ............................................................................339 O MundO POrtuguês – éticA e estéticA ........................................................351 iX – oS (pen)últimoS anoS do império portuguêS rAízes do mundo que o português criou .................................................363 impérios do mundo e conceções histórico-coloniAis .................................379 guerrA, eleições e testAmento ...................................................................394 ConCluSõeS ......................................................................................................407 FonteS e bibliograFia .....................................................................................419 6 SiglaS abnm – Arquivo-bibliotecA norton de mAtos agC – AgênciA-gerAl dAs colóniAs agu – AgênciA gerAl do ultrAmAr ahd/mne – Arquivo histórico-diplomático do ministério dos negócios estrAngeiros ahu – Arquivo histórico ultrAmArino ar – AssembleiA dA repúblicA CmC – câmArA municipAl de coimbrA FluC – fAculdAde de letrAs dA universidAde de coimbrA iCSul – instituto de ciênciAs sociAis dA universidAde de lisboA Sni – secretAriAdo nAcionAl de informAção Spn – secretAriAdo dA propAgAndA nAcionAl 7 Página deixada propositadamente em branco

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