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djalma antônio da silva PDF

432 Pages·2005·5.45 MB·Portuguese
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DJALMA ANTÔNIO DA SILVA O PASSEIO DOS QUILOMBOLAS E A FORMAÇÃO DO QUILOMBO URBANO Doutorado em Ciências Sociais Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, março de 2005 2 3 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais O PASSEIO DOS QUILOMBOLAS E A FORMAÇÃO DO QUILOMBO URBANO. DJALMA ANTÔNIO DA SILVA TESE APRESENTADA À BANCA EXAMINADORA DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO, COMO EXIGÊNCIA PARCIAL PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE DOUTOR EM CIÊNCIAS SOCIAIS, SOB ORIENTAÇÃO DA PROFESSORA DOUTORA TERESINHA BERNARDO. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO SÃO PAULO, MARÇO DE 2005 4 BANCA EXAMINADORA: 5 À Congregação dos Missionários do Verbo Divino, instituição religiosa a que pertenço, que me deu todo apoio neste projeto, oferecendo-me oportunidades e condições necessárias para o estudo, dedico esta Tese. 6 A G R A D E C I M E N T O S Esta pesquisa é, antes de tudo resultado de seis anos de visitas às Comunidades da Colônia do Paiol, Bias Fortes e membros destas comunidades migrados para Juiz de Fora. Por isto agradeço, primeiramente, àqueles e àquelas que me acolheram em suas casas e me forneceram dados de suas vidas, para que este estudo pudesse ser concluído. Aos Missionários do Verbo Divino, Congregação religiosa a que pertenço, que possibilitou a realização deste estudo, dando-me as condições necessárias para o desenvolvimento do presente trabalho. Ao professor de História, Wilton de Souza, que se colocou inteiramente à minha disposição no Arquivo do Fórum de Barbacena, ajudando-me na busca do testamento de José Ribeiro Nunes, doador das terras da Colônia do Paiol a seus nove escravos, como também dos testamentos de seus pais, para que eu pudesse ter em mãos o documento oficial de doação, confirmando assim a fala dos moradores da Colônia do Paiol sobre a origem de sua comunidade. À minha orientadora, Profa. Dra. Terezinha Bernardo, que aceitou, no programa de Estudos Pós-graduados em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), meu projeto sobre migração de quilombolas, pelo acompanhamento solícito e competente, pelas sugestões e pela confiança em mim depositada, a que devo esta tese. A Alessando Faleiro, que não mediu esforços em transcrever e digitar as fitas gravadas em campo. A Gilvani Brito e Vladimir de Carvalho, que me 7 ajudaram a escanear e a organizar as fotos feitas em campo, e ao Pe. Nilton Gonçalves pelas sugestões e apoio. E, finalmente, ao Arquivo Público Mineiro, onde tive a possibilidade de pesquisar e copiar microfilmes de documentos antigos, cartas e bandos que demonstram a preocupação das autoridades da época com os numerosos quilombos que havia na Província de Minas. 8 SINOPSE Estudo sobre remanescentes de quilombos de duas comunidades situadas na Zona da Mata Mineira Bias Fortes tendo sua origem na primeira metade do século XIX, e Colônia do Paiol, na segunda metade do século XIX. Para situar as suas origens, partiu-se de uma reflexão sobre o tráfico negreiro, as origens dos negros que vieram para o Brasil, e a escravidão em Minas Gerais, para daí analisar como, neste contexto escravista, os negros buscavam a liberdade por caminhos diversos. Um deles eram os quilombos. O estudo busca apresentar os remanescentes de quilombos destas comunidades como migrantes, desde a sua origem, e, mais recentemente, a migração desses remanescentes para Juiz de Fora. Analisa, através das narrações dos que migraram e daqueles que continuaram na comunidade tradicional, a constatação da melhora na sua qualidade de vida. Estão cada vez mais cientes de que a educação é fundamental para se alcançar a cidadania. Por outro lado, constata-se o conflito entre as gerações, o que não é negativo para o grupo, mas que o ajuda a ter elementos novos para sobreviver frente aos novos desafios da vida moderna. 9 RESUMO SILVA, Djalma Antônio da. O passeio dos quilombolas e a formação do quilombo urbano. Tese de doutorado em Ciências Sociais, apresentada à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). São Paulo, março de 2005. Esta tese estuda os remanescentes de quilombos de duas comunidades da Zona da Mata Mineira: Colônia do Paiol, cuja origem data da segunda metade do século XIX, com nove ex-escravos do fazendeiro José Ribeiro Nunes, que lhes doou as terras, conforme testamento constante no Arquivo Público do Fórum de Barbacena, Minas Gerais. A segunda comunidade é Bias Fortes, fundada na primeira metade do século XIX, a partir de um quilombo de escravos fugitivos e de imigrantes que ulteriormente a povoaram. Para tanto, contextualiza-se historicamente o significado e a evolução da presença de escravos em terras mineiras, a partir do final do século XVII, com o tráfico negreiro dirigido sobretudo à exploração do ouro durante todo o seu ciclo. Destaca-se que a escravidão no Brasil não foi homogenia: dependia do ciclo econômico, do seu momento, da região, da época. Nesse quadro, os quilombos merecem especial atenção, estudando-lhes os mecanismos originantes, tais como as alforrias e as fugas, bem como a situação geográfica e social em relação à sociedade da época, e as formas de controle e repressão usadas pelo establishement colonial contra eles. Através do registro de relatos e narrativas orais de membros dessas comunidades, reconstitui-se a gênese, traça-se o desenvolvimento histórico, 10 rememoram-se os fatos e as pessoas que os protagonizaram, investigam-se as movimentações migratórias e seus destinos para, enfim, estabelecer-se um paralelo entre o passado e o presente dessas populações de quilombolas cuja origem foram Bias Fortes e Colônia do Paiol e que migraram para Juiz de Fora.

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12 Geertz (2000) comenta também sobre a experiência distante, que ele exemplifica no especialista de qualquer tipo a questão levantada por Malinowski apud Geertz (Ibidem, p.85-86 – grifo meu), não é necessário se tornar um Dicionnaire kikongo et kituba – Français. Bandundu: CEEBA, 1973
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