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DISSETAÇÃO ANDRÉA ACIOLY MAIA FIRMO PDF

196 Pages·2014·2.76 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE MESTRADO ACADÊMICO EM SAÚDE COLETIVA ANDRÉA ACIOLY MAIA FIRMO AS TRAJETÓRIAS DE CRIANÇAS EM SOFRIMENTO PSÍQUICO NAS ESF E CAPSI DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA Produção do Cuidado e Resolubilidade FORTALEZA - CEARÁ 2013 ANDRÉA ACIOLY MAIA FIRMO AS TRAJETÓRIAS DE CRIANÇAS EM SOFRIMENTO PSÍQUICO NAS ESF E CAPSI DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA Produção do Cuidado e Resolubilidade Dissertação apresentada à Banca Examinadora do Programa de Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual do Ceará, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Saúde Pública. Área de concentração: Políticas, Gestão e Avaliação em Saúde. Linha de Pesquisa: Produção das Práticas em Saúde e as linhas de cuidado na rede SUS. Orientadora: Profª. Dra. Maria Salete Bessa Jorge FORTALEZA - CEARÁ 2013 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Estadual do Ceará Biblioteca Central Prof. Antônio Martins Filho Bibliotecário Responsável – Francisco Welton Silva Rios – CRB-3 / 919 F525t Firmo, Andréa Acioly Maia As trajetórias de crianças em sofrimento psíquico nas ESF e CAPSi do município de Fortaleza: produção do cuidado e resolubilidade / Andréa Acioly Maia Firmo . -- 2013. CD-ROM. 205 f. : il. (algumas color.) ; 4 ¾ pol. “CD-ROM contendo o arquivo no formato PDF do trabalho acadêmico, acondicionado em caixa de DVD Slim (19 x 14 cm x 7 mm)”. Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva, Fortaleza, 2013. Área de Concentração: Saúde Coletiva. Orientação: Prof. Dr. Verônica Lima Pimentel de Sousa. 1. Saúde mental infantil. 2. Produ ção do cuidado. 3. Resolubilidade. 4. Apoio matricial. I. Título. CDD: 368.38 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE Aos meus pais, pela inscrição simbólica de um projeto integrador de felicidade! Às crianças, mães e trabalhadores de saúde que deram vida a este estudo! AGRADECIMENTOS À Professora Maria Salete Bessa Jorge, suas estimadas lições me levaram a reflexões profundas e, acredito, contundentes ao meu amadurecimento profissional e acadêmico... Mesmo ainda como uma pesquisadora jovem em saúde pública, possuir a marca de ter sido orientada por você me faz confiante e eternamente grata a você, Professora. Sua presença está entranhada na construção deste estudo e, também, no meu tão próprio processo de construção. Meu muitíssimo obrigada! Meu afeto e todas as honras são compartilhados com você, Mestra! Aos estimadíssimos trabalhadores e trabalhadores dos serviços de saúde, que compartilharam suas experiências e se permitiram dialogar comigo nesta jornada. Em parte o trabalho é meu, mas em grande outra foram vocês quem o teceram... Com fios discursivos valiosos à sociedade. Meu agradecimento e esforço são para que o trabalho reverbere e colabore com o desenvolvimento dos “novos” rumos para o campo da saúde mental. Ao Professor Doutor Túlio Franco, que com sua gentileza, suas contribuições acadêmicas e presença na banca examinadora iluminam esta dissertação em seu início, fim e meio. Professor, no início deste sonho, o Senhor me sugeriu aproveitar a união da filosofia com a política neste processo e eu busquei seguir com coerência e afinco esse desafio! À Professora Doutora Cíntia Mendonça Cavalcante, que com sua perícia e qualidade analisadora, sabiamente me indicará erros e acertos centrais, mas, principalmente, os rumos a novas experimentações e parcerias acerca de um objeto de estudo que teima em continuar em nossas trajetórias: compartilhar saberes, angústias e incertezas criativas é sempre único, Professora. Professora Vládia Jucá, minha sempre coorientadora e inspiradora companheira de trajetória. Os caminhos são diversos, mas sempre temos valiosíssimos encontros! Sou insuportavelmente grata pela acolhida, amizade, respeito e comunicação que estabelecemos, inclusive, na leitura deste trabalho. Este estudo possui fios fortemente herdados de suas contribuições, preocupações e maestria em relação à compreensão do tema, per si, desde a minha graduação. Aos professores, colegas de mestrado e profissionais envolvidos no Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva, pelo esforço cotidiano em firmar a missão e objetivos deste programa, e concretizar estudos tão ousados e pertinentes à sociedade e à academia cearenses. Aos companheiros do Grupo de Saúde Mental, Práticas de Saúde, Família e Enfermagem – GRUPSFE, seu afeto e amorosidade! Daniele, Indara, Jardeliny, Kel Celedônio, Leilson, Milena, Randson e Ozanira, mesmo distantes com tantos afazeres, nossos encontros se fizeram fortaleza e trouxeram equilíbrio à minha construção! Parceiros encontrados no Instituto de Saúde Coletiva (ISC) via PROCAD, meu muito obrigada pela acolhida e compartilhamento das angústias e vicissitudes na busca pelo meu itinerário para a construção teórico-metodológica do estudo. Professores Leny Trad, Mônica Nunes e Marcelo Castellanos; colegas Cláudia Mascarenhas, Yemi, Sandra Brasil, Grey, Andrija, demais membros do FASA, suas contribuições certamente atribuíram requinte final e conclusivo ao trabalho que precisava terminar, além de trazer tantas novas conexões possíveis e pertinentes. Foi revigorante! Às crianças usuárias do CAPSi Maria Ileuda Verçosa e suas cuidadoras, por, antes de tudo, compartilharem suas histórias de vida comigo, através do olhar, fala, gestos e sonhos. A todos que se dedicam a ler, contribuir ou compreender este estudo, meu muito obrigada!!! DEDICATÓRIA ESPECIAL A Deus, pelo bom caminho e condução exitosa nesta trajetória. À minha família, o seu companheirismo e parceria nesta jornada. Mamãe, Haydêe, Papai, Marcelino, e Irmã, Amanda, todos os meus esforços foram reforçados ao observar o zelo e paciência com os quais suportaram minhas chatices, pedidos de apoio e ausências. Amigos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, IFCE Campus Acaraú: Samara Taveira, Teresa Gomes, Flaviana Damasceno, Maiara Cely, Bárbara Viana... Amigas queridas de trabalho e do cotidiano, seu suporte emocional nessa jornada, cada um ao seu modo, foi decisivo para a realização deste sonho. Aos amigos que fiz pelas estradas da vida, quero dizer que sou infinitamente grata pela paciência, pela não paciência, afeto e por acreditarem nesta meta, quando até eu fraquejei. Meu laço de amizade com vocês: Aline Monteiro, Giovana Vilar, Juliana Lima, Naiana Damasceno, Neila Mesquita, Nistai Nascimento, Rúbia Santiago, Ticiana Santiago, Viviane César, amigos que conto nos dedos e, por isso mesmo, me lembram do quanto é fidedigna e próspera nossa parceria. Olhos que tudo veem, olhos novos e envelhecidos... Olhos famintos! O que veem às sete da manhã do dia sete? O santo remédio! A Rita e a Lina na fila da farmácia, já a pleno vapor... Raros encontros... Encontros raros... Pacientes e crianças, crianças em mãos trêmulas... As mães tremem e é difícil tricotá-las. E contam seus tratamentos e tecem suas histórias... Sossega tudo isso em seu tecido, constituído de tantos meandros, trafegado em diversos tempo e lugar. O que queres tu daí da sala de espera? Vá e busque coordenadas! Por que me olhas? Quer abordar as inscrições no lençol branco? “Como eu disse para você, ele não é de todo branco, nós temos uma história.” 1º Diário de campo, 07 de maio de 2013. RESUMO A resolubilidade da Saúde Mental infantil na Atenção Básica representa, especialmente, o desafio organizacional, político e epistemológico de efetivação de um “sistema de saúde”. Esta articulação possui características peculiares, produzidas pelo relacionamento entre modelo de atenção e micropolítica dos processos de trabalho em saúde, os quais se constituem. O sofrimento psíquico na infância tem se tornado exponencialmente visível, apontando outra lacuna teórica e interventiva no campo da saúde: propostas resolutivas, que venham a tempo e previnam as chances de cronificação do processo de adoecimento psíquico. Objetivou-se compreender como o cuidado à saúde mental infantil vem sendo produzido em interface com a rede de Atenção Básica, em busca da resolubilidade. Especificamente, caracterizar a população infantil, com sofrimento psíquico, assistida na Atenção Básica e psicossocial; descrever os fluxos e itinerários de crianças com sofrimento psíquico nas redes de atenção; discutir, a partir das narrativas dos sujeitos, as potencialidades, os limites e desafios enfrentados pelos sujeitos nas redes assistenciais e divisão territorial da Regional IV, em busca da resolubilidade. Definiram-se os participantes entre os grupos: I - Trabalhadores de saúde das UBS; II – Trabalhadores de saúde do CAPSi; III – Crianças usuárias de Serviços de Saúde Mental infantil e IV – Cuidadores das crianças usuárias de Serviços de Saúde Mental infantil. Optou-se pelo delineamento do tipo qualitativo e de perspectiva fenomenológica, ancorada na hermenêutica crítica-analítica de Paul Ricoeur, que foi escolhida como possibilidade de compreender os fenômenos a partir de linhas argumentativas, subjetividade dos grupos e micropolítica dos processos de trabalho. O campo empírico foi um Centro de Atenção Psicossocial Infantil e cinco Unidades Básicas de Saúde da Regional IV do município de Fortaleza, capital do Ceará, definidos a partir da inserção no campo. O projeto de pesquisa foi submetido à análise do Comitê de Ética em Pesquisa da UECE, recebendo o Protocolo nº 08892812.8.0000.5534. Os sujeitos tiveram acesso ao termo de consentimento livre e esclarecido, previamente, e, no caso das crianças, além destas, foram consultados seus os cuidadores, conforme Resolução 196/96. Utilizou-se a entrevista semiestruturada, fluxograma analisador, narrativas dos itinerários terapêuticos; levantamento documental, como técnicas de coleta de dados. Observou-se que as crianças com sofrimento psíquico passam por diversos serviços até chegar ao CAPSi e quando chegam já estão com faixa etária escolar e, via de regra, com sofrimento psíquico em avançado processo de cronificação. A Saúde Mental na Atenção Básica encontra entraves, como: ausência de apoio matricial, como equipe e como metodologia de trabalho; os encaminhamentos acabam gerando descontinuidade no cuidado; os itinerários terapêuticos revelam que as equipes têm investido no “protagonismo” dos cuidadores, na trajetória das crianças na rede de serviços. Concluiu-se que a resolubilidade da Atenção Psicossocial infantil na Atenção Básica enfrenta tendências à fragmentação da atenção e desresponsabilização assistencial e a resolubilidade se dá no relacionamento inter e intra-equipes, perpassando as tecnologias leves engendradas na produção do cuidado. Palavras-Chaves: Saúde Mental Infantil, Produção do Cuidado; Resolubilidade; Apoio matricial.

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F525t. Firmo, Andréa Acioly Maia. As trajetórias de crianças em sofrimento psíquico nas ESF e CAPSi do município de. Fortaleza: produção do
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