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Dissertação QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE EM ADOLESCENTES PDF

111 Pages·2013·1.78 MB·English
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Dissertação QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE EM ADOLESCENTES PORTADORES DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS Juliana Bertoletti INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Área de Concentração: Cardiologia QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE EM ADOLESCENTES PORTADORES DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS Autora: Juliana Bertoletti Orientadora: Profa. Dra. Lúcia Pellanda Dissertação submetida como requisito para obtenção do grau de Mestre ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Área de Concentração: Cardiologia, da Fundação Universitária de Cardiologia / Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul. Porto Alegre 2013 i Dados Internacionais de Catalogação na Publicação B546q Bertoletti, Juliana Qualidade de vida relacionada à saúde em adolescentes portadores de cardiopatias congênitas / Juliana Bertoletti ; orientadora Lucia Campos Pellanda. – Porto Alegre : 2013. 111 f.; il. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul / Fundação Universitária de Cardiologia – Programa de Pós- Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia, 2013. 1. Cardiopatias Congênitas. 2. Adolescentes. 3. Qualidade de vida. I. Pellanda, Lucia Campos. II.Título. CDU: 616.12-007-053.6 Bibliotecária responsável: Marina Miranda Fagundes CRB 10/2173 ii AGRADECIMENTOS Agradeço a minha mãe Joice Bertoletti pela inspiração, pelos ensinamentos da vida toda e pela colaboração e contribuição efetiva na realização deste trabalho. Ao meu marido Leonardo Rosa, pela parceria e por sua capacidade de me surpreender diariamente. A minha orientadora Lúcia Pellanda, por ter me acolhido em seu grupo com tanta generosidade, por seu conhecimento e competência, e pela habilidade em tratar o complexo com tal simplicidade. Aos estagiários Giovana Marx e Sérgio Pedro Hattge Junior, que participaram da coleta de dados e contribuíram com textos e leituras da área médica. Ao funcionário da unidade de pesquisa do IC/FUC, Sérgio Kakuta Kato, por sua orientação na análise estatística do trabalho e pelas discussões que possibilitaram um olhar mais apurado sobre os resultados. Aos professores, colegas de classe (são muitos para citar) e funcionários do IC/FUC que, cada um a sua maneira, contribuíram para que eu chegasse ao fim desta etapa. iii SUMÁRIO QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE EM ADOLESCENTES PORTADORES DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS – BASE TEÓRICA ................. 5 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 6 2 QUALIDADE DE VIDA ............................................................................................ 4 2.1 QUALIDADE DE VIDA – ASPECTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS ................ 4 2.2 QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE ......................................... 10 2.2.1 Qualidade de Vida Relacionada à Saúde em Crianças eAdolescentes ........ 11 2.2.2 Instrumentos de avaliação da QVRS na população pediátrica ..................... 15 2.2.3 KIDSCREEN - Instrumento de Avaliação da QVRS .................................... 18 3 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS ........................................................................... 23 3.1 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA .................. 23 3.2 Cardiopatias Congênitas e Qualidade de Vida ............................................ 27 4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 34 5 OBJETIVOS .......................................................................................................... 35 5.1 OBJETIVO GERAL ..................................................................................... 35 5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................... 35 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DA BASE TEÓRICA ....................................... 36 ARTIGO ORIGINAL – HEALTH-RELATED QUALITY OF LIFE IN ADOLESCENTS WITH CONGENITAL HEART DISEASE................................................................... 49 RESUMO .................................................................................................................. 52 ABSTRACT ............................................................................................................... 54 INTRODUCTION ...................................................................................................... 56 METHODS ................................................................................................................ 58 RESULTS ................................................................................................................. 61 DISCUSSION ........................................................................................................... 63 LIST OF TABLES...................................................................................................... 67 References ............................................................................................................... 72 ARTIGO DE REVISÃO –QUALIDADE DE VIDA E CARDIOPATIA CONGÊNITA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA ................................................................................ 76 RESUMO .................................................................................................................. 78 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 79 Qualidade de vida relacionada à saúde em crianças e adolescentes ........................ 80 Cardiopatias congênitas na infância e adolescência ................................................. 83 Cardiopatias Congênitas e Qualidade de Vida .......................................................... 86 Conclusão ................................................................................................................. 90 Referências............................................................................................................... 91 APÊNDICE ............................................................................................................... 99 iv BASE TEÓRICA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE EM ADOLESCENTES PORTADORES DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS INTRODUÇÃO Os avanços nos tratamentos e as possibilidades efetivas de controle de doenças crônico-degenerativas e congênitas têm acarretado um maior tempo de vida a pessoas acometidas por esses agravos1. É notório o aumento da sobrevida de recém-nascidos com Cardiopatias Congênitas (CC) viabilizado por tratamentos médicos especializados, levando ao crescimento do número de crianças e adolescentes cardiopatas. A necessidade de acompanhamento clínico e tratamento médico contínuo são imprescindíveis aos pacientes cardiopatas, não importando o grau de complexidade da cardiopatia. Nas lesões mais graves, muitas vezes há necessidade de repetidas intervenções cirúrgicas, e não raro os pacientes permanecem com sequelas e lesões cardíacas residuais. Diante desse contexto, é importante considerar as repercussões de ordem física, psicológica e social que acompanham as CCs nas diferentes fases de desenvolvimento do ciclo vital. A Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS), inicialmente mais investigada na população adulta, tem ganhado especial atenção na infância e adolescência devido ao impacto que o seu prejuízo pode causar em longo prazo, além do benefício que as intervenções precoces com foco na sua melhoria podem trazer, principalmente em pacientes com doenças crônicas. A avaliação da QVRS em crianças e adolescentes tem sido utilizada como um importante desfecho de saúde, para identificar grupos e subgrupos que estejam em risco, rastrear hábitos de saúde e para auxiliar na definição do peso associado a cada doença2. 3 O monitoramento da Qualidade de Vida (QV) de crianças e adolescentes cardiopatas pode trazer informações relevantes sobre a efetividade dos tratamentos e intervenções que complementam os dados clínicos, oferecendo aos profissionais de saúde um panorama mais completo sobre a saúde física, psicológica e social de seus pacientes. 4 2 QUALIDADE DE VIDA 2.1 QUALIDADE DE VIDA – ASPECTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS As definições associadas à QV são inúmeras, especialmente por ser este um conceito complexo, subjetivo, e de natureza multidimensional, que inclui no mínimo as dimensões física, psicológica e social 3. Apesar de o termo ter sido difundido recentemente, a ideia de QV é tão remota que pode ser identificada nas obras dos primeiros pensadores e filósofos da Antiguidade Clássica, que se debruçaram sobre o estudo da natureza humana e das práticas de saúde que podem levar o homem a um perfeito estado de harmonia e realização. A obra de Hipócrates de Cós (460-377 a.C.), por exemplo, se caracteriza pela observação empírica não só dos pacientes em si, mas dos fatores ambientais ligados à doença, revelando desde então um conceito ecológico do processo saúde-enfermidade 4. Hipócrates entendia o homem como uma unidade organizada e a doença como a desorganização desse estado4, levando sempre em consideração a ação do ambiente e da alimentação sobre o organismo, o que se relaciona à noção atual sobre QV como a busca do equilíbrio biopsicossocial. Para Aristóteles (384-322 a.C.), a natureza dota todos os animais de instrumentos próprios para viver melhor, mas a conquista de uma vida plena e feliz dependeria do cultivo de hábitos virtuosos, da prática do equilíbrio e da moderação nas ações. Assim, é possível afirmar que há uma relação quase direta entre a atividade médico- filosófica e a busca por uma vida melhor 5. 5 A Organização Mundial de Saúde – OMS - em 1948 definiu a saúde como “um estado de bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou incapacidade”, instaurando a partir daí uma mudança de paradigma em relação ao conceito até então conhecido e praticado na Medicina. Apesar da introdução desta nova definição, a preocupação com a saúde da população se intensificou somente a partir da década de 70 6. Os estudos sobre QV iniciaram nesse período, e a inclusão do termo como palavra-chave nas bases de dados médicos ocorreu em 1975 7. Contribuiu para este fato o surgimento da Medicina Biopsicossocial na década de 70, uma abordagem integral e holística que teve o propósito de ultrapassar o reducionismo da perspectiva biomédica na promoção da saúde, considerando não somente a cura dos sintomas, mas o impacto dos tratamentos sobre os diversos aspectos da vida dos pacientes 8. Durante a década de 80, as pesquisas sobre avaliação médica começaram a contar com a participação dos cientistas sociais, que empregaram seus próprios conceitos e metodologias para investigar QV, um conceito tradicionalmente entendido como a „satisfação com a vida como um todo‟ ou „satisfação geral‟ 9. O estudo sistemático da QV na Medicina começou no campo da Oncologia, onde os médicos se depararam pela primeira vez com o dilema entre o ganho na sobrevida e os efeitos adversos dos tratamentos 7,10,11. A abordagem interdisciplinar tornou-se essencial para atender a necessidade de compreender o processo de saúde e adoecimento integralmente, visando à realização de intervenções que trouxessem benefícios para a vida dos pacientes, aumentando seu bem-estar e reduzindo os efeitos adversos dos tratamentos. No campo de estudos da Psicologia,

Description:
portadores de cardiopatias congênitas / Juliana Bertoletti ; orientadora Lucia accompanied by parents or guardians were included in the study.
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