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DISSERTAÇÃO Anderson Pereira Lino PDF

95 Pages·2015·6.08 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO – UFPE CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS ANDERSON PEREIRA LINO VARIABILIDADE MORFODINÂMICA DE CURTO-TERMO DE UMA PRAIA DE MESOMARÉ RECIFE/2015 ANDERSON PEREIRA LINO VARIABILIDADE MORFODINÂMICA DE CURTO-TERMO DE UMA PRAIA DE MESOMARÉ Dissertação que apresentou ao Programa de Pós-Graduação em Geociências do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco, orientada pelo Professor Dr. Pedro de Souza Pereira e Co- orientada por PhD Michalis Ioannis Vousdoukas, em preenchimento parcial dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Geociências, com área de concentração em Geologia Sedimentar e Ambiental, defendida e aprovada em 27 de fevereiro de 2015. RECIFE/2015 Catalogação na fonte Bibliotecária Valdicèa Alves, CRB-4 / 1260 L735v Lino, Anderson Pereira. Variabilidade morfodinâmica de curto-termo de uma praia de Mesomaré / Anderson Pereira Lino. - Recife: O Autor, 2015. 94folhas, Il.; Gua. e Sigl. Orientador: Prof. Dr. Pedro de Souza Pereira. Coorientador: Prof. PhD. Michalis Ioannis Vousdoukas. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. CTG. Programa de Pós-Graduação Geociências, 2015. Inclui Referências, e Apêndices. 1. Geociências. 2. Sistema de vídeo Orasis. 3. Mobilidade praial. 4. Feições morfológicas. 5. Topografia intermareal. I. Pereira, Pedro de Souza. (Orientador). II. Vousdoukas, Michalis Ioannis.(Coorientador). III.Título. UFPE 551 CDD (22. ed.) BCTG/2015-99 VARIABILIDADE MORFODINÂMICA DE CURTO-TERMO DE UMA PRAIA DE MESOMARÉ Anderson Pereira Lino APROVADO _____________________________________ Pedro de Souza Pereira 27 de Fevereiro de 2015 _____________________________________ Roberto Lima Barcellos 27 de Fevereiro de 2015 _____________________________________ Eduardo Siegle 27 de Fevereiro de 2015 AGRADECIMENTOS Muito obrigado Prof. Dr. Pedro de Souza Pereira, meu orientador, pelos conselhos, sugestões, críticas construtivas, apoio e confiança, onde mesmo diante de todos os contratempos possíveis acreditou no meu trabalho e incentivou para realização do mesmo, mostrando-se sempre disposto a compartilhar seu conhecimento. Ao meu Co-orientador Phd Michalis Vousdoukas por toda ajuda na instalação dos equipamentos, no tratamento das imagens, sugestões, críticas e compartilhamento de conhecimento que foram essenciais para a conclusão de mais essa etapa. Aos membros da banca Roberto Barcellos e Eduardo Siegle, por terem aceitado participar da fase final dessa etapa e contribuírem para a melhoria do trabalho. A minha Família por toda base familiar, compreensão e apoio para a realização de mais esse sonho e aos amigos, que mesmo estando cada vez mais difícil nos reunirmos como antes, sei que com vocês compartilho o real significado de amizade verdadeira. Aos amigos que ajudaram durante o período de coletas: Yumi, Felipe e Bárbara. A equipe do LABOGEO e do LAHICO pelas colaborações e amizades, especialmente a Karol Martins, Athos Farias, Cícero Vicente, Antônio (Rasta), Bárbara Paiva, Felipe Facó e Zé Filho, por todo apoio, momentos vividos e divisão das angústias nos períodos de “desespero”. A Yumi Asakura, a qual tenho não só como amiga, mas também como irmã, muito obrigado por tudo. E aos demais amigos do “Bicho Pedrado” Karol Barros, Ludmila Prado, Mayana Castro, Domingas Maria e Érica Omena, pelos momentos e companheirismo. A Adriana Cunha e Natan Pereira por todo o apoio e incentivo. Ao programa de Pós-graduação em Geociências (PPGEOC) pela oportunidade e apoio. Ao CNPq pelo financiamento do projeto, no qual foi possível a realização dos campos e aquisição dos equipamentos. A FACEPE pela concessão da bolsa de estudo. A equipe do Broou, especialmente a Adriano Wiermann e Pedro Guimarães por fornecerem os dados do modelo SWAN. Ao projeto MCOndas por disponibilizar os dados de ondas de forma gratuita na WEB. “We are only what we know, and I wished to be so much more than I was, sorely.” David Mitchell (Cloud Atlas) RESUMO As praias são ambientes altamente dinâmicos modelados espaço-temporalmente por processos hidrodinâmicos de diversas intensidades. Diante do exposto, o presente trabalho objetivou analisar a variação morfodinâmica da Praia de Itapuama, localizada no município do Cabo de Santo Agostinho – PE, por um período de dois meses, entre junho e agosto de 2014. Para tal foi utilizado um sistema de sensoriamento remoto baseado em vídeo (sistema ORASIS), concomitante a levantamentos morfológicos através de GPS cinemático, sendo ambos correlacionados com dados hidrodinâmicos provenientes do modelo SWAN. O regime de onda incidente apresentou altura significativa variando entre 0,5 e 2,2 m, com período de 5,4 a 14,8 s e direção predominante ESE. Este pode ser dividido em quatro eventos: ondulações de S (T P = 14 s), ondulações de SSE (T = 13 s), vagas de ESE (T = 9,5 s) e vagas de SE (T = 6s). A P P P praia de Itapuama se caracteriza como um arco praial, classifica-se como intermediária e apresenta uma extensão máxima de 1,9 km, podendo ser dividida em três setores que se comportam de forma distinta entre si: Setor Sul (SS), Setor Central (SC) e Setor Norte (SN), sendo o SS equivalente ao campo de visão das câmeras (600 m). Foi possível a detecção de feições como: afloramentos rochosos soldados à praia (SS e SC), berma e cúspides (SS, SC e SN), e terraço de baixa mar (TBM). O TBM mostrou-se presente por toda a praia, sendo mais evidente no SS e SN. O SN apresentou-se como o setor mais dissipativo e assim como o SC, apresenta escarpas por toda extensão. O SC se caracteriza como o setor de maior exposição ao regime hidrodinâmico e o SS como uma zona de sombra. A presença de cúspides e berma mostrou-se variante espaço-temporalmente por toda a praia, sendo principalmente formadas durante eventos de menor energia associado à maré de quadratura. A elevação máxima vertical do envelope em relação ao nível do mar variou entre 2,5 a 3,8 m. A diferença do volume sedimentar levantado a partir de perfis construídos com a variação da linha d’água nas imagens mostrou pontos de erosão máximos de -0,4 m deposição de 0,6 m, caracterizando uma tendência erosional para o período de estudo. A presença de correntes de retorno deu-se através de uma fixa e três móveis, todas no SS, sendo sua maior definição durante os eventos de energia baixa a moderada. A presença das correntes móveis deu-se logo após a elevação do clima de onda incidente, onde permaneceram ativas até o final do período de estudo, estando dispostas sobre o TBM, caracterizando uma característica anômala de formação. Palavras-chave: Sistema de vídeo Orasis. Mobilidade praial. Feições morfológicas. Topografia intermareal. ABSTRACT Beaches are highly dynamic environments which are space-time modeled by hydrodynamic processes of various intensities. Thus, the present study aimed to analyze the morphodynamics variability of Itapuama Beach, located at Cabo de Santo Agostinho city- PE for a period of time of two months between June and August of 2014. For this purpose we used a remote sensing system based on video (the Orasis system). Simultaneously to the images acquisition morphological surveys were conducted using kinematic GPS. Both were correlated with SWAN wave model data. The incident wave system showed significant wave height ranging between 0.5 and 2.2 m, period of 5.4 to 14.8s and a predominant direction of ESE. This can be divided into four events: Sweel of S (TP = 14 s), Swell of SSE (TP = 13 s), Sea of ESE (TP = 9.5 s) and Sea of SE (TP = 6s). The Itapuama beach is characterized as an arc beach and is classified as intermediate beach. Has a maximum length of 1.9 km and can be divided into three sectors that behave differently from each other: South Sector (SS), Central Sector (SC) and North Sector (SN). The SS is equivalent to the cameras field of view (600 m). The detection of features as outcrops rocky beach soldiers (SS and SC), berm and cusps (SS, SC and SN), and low tide terrace (TBM) was possible. The TBM was present along the entire beach, being more evident in the SS and SN. The SN was presented as the most dissipative sector and as the SC, has cliffs along the full extent. The SC is characterized as the largest exposure sector to hydrodynamic regime and the SS as a shaded area. The presence of cusps and berm showed to be variant space-time along the beach, being mainly formed during events lowest energy associated with the neap tide. The maximum vertical lifting envelope compared to sea level ranged from 2.5 to 3.8m. The difference in sediment volume from profiles built with the variation in the water line images showed maximum erosion points of - 0.4m and deposition of 0.6m, featuring an erosional tendency for the study period. The presence of rip currents occurred through a one fixed and three mobile, all in the SS, with its greater definition in the low to moderate energy events. The presence of mobile rip current occurred soon after the rise of the climate of the incident wave where they remained active until the end of the study period, being arranged on the TBM characterizing an anomalous feature of forming. Keywords: Orasis video system. Beach mobility. Morphological features. Intertidal topography. LISTA DE FIGURAS Figura 3.1 - Mapa de localização da área de estudo, Praia de Itapuama, Cabo de Santo Agostinho – PE. Datum WGS 84. .................................................................... 19 Figura 4.1 - Esquema representativo de qualidade de Adaptado de Position Dilution of Precision (PDOP). ............................................................................................ 22 Figura 4.2 - Tipos de Imagens do sistema Orasis capturadas pela estação instalada na praia de Itapuama: Snap (A), Variance (B) e Timex (C). ............................................... 23 Figura 4.3 - Imagens timex oblíquas das duas câmeras instaladas na praia de Itapuama (direita) e mosaico das imagens retificadas (esquerda). ................................... 25 Figura 4.4 - Interface gráfica do sistema Orasis para detecção automática da linha de costa. . 27 Figura 4.5 - Esquema da variação da linha d´água ao longo do dia (em metade do ciclo das marés). ............................................................................................................... 28 Figura 5.1 - (A) Altura da maré prevista para Porto de Suape; Dados de ondas provenientes do modelo SWAN para a costa de Pernambuco (em azul) e dados de ondas medidos pelo ondógrafo (em vermelho): (B) altura significativa (Hs), (C) período de pico (Tp) e (D) direção de incidência (DIR). .................................. 29 Figura 6.1 - Representação dos caminhamentos realizados na praia de Itapuama: (A) Junho de 2014 e (B) Julho de 2014. ................................................................................. 32 Figura 6.2 - Perfis planialtimétricos obtidos através de levantamento topográfico realizado nos dias 23 de Junho (A) e 01 de Julho (B). ............................................................ 33 Figura 6.3 - Perfil planialtimétrico representando a divisão setorial da praia de Itapuama – PE adotada para o presente estudo. ........................................................................ 35 Figura 6.4 - Representação dos perfis planialtimétricos obtidos através de levantamento realizados em junho de 2014 na praia de Itapuama: (A) 23/06, (B) 24/06, (C) 25/06, (D) 27/06, (E) 28/06 e (F) 29/06. ........................................................... 36 Figura 6.5 - Representação dos perfis planialtimétricos obtidos através de levantamento realizados em junho e julho de 2014 na praia de Itapuama: (A) 30/06, (B) 01/07, (C) 05/07, (D) 06/07, (E) 07/07 e (F) 12/07. ......................................... 37 Figura 6.6 - Canal de despejo do aporte continental fluvial presente na praia de Itapuama. ... 39 Figura 6.7 - Escarpas encontradas nas porções central e norte do SC da na praia de Itapuama – PE. ..................................................................................................................... 40 Figura 6.8 - Terraço de baixa-mar (TBM) com o sistema crista e cava (ridge and runnel) encontrado na porção norte do SN da praia de Itapuama – PE. ........................ 42 Figura 6.9 - Curvas de nível da praia de Itapuama extraídas a partir dos perfis planialtimétricos: (A) 23/06, (B) 27/06, (C) 05/07 e (D) 12/07. Setas amarelas indicam corrente de retorno, setas pretas indicam sistema ridge and runnel sobre o TBM, setas vermelhas indicam escarpas e seta azul indicam cúspides e bermas. .............................................................................................................. 43 Figura 6.10 - Perfis transversais da praia de Itapuama extraídos a partir de levantamento topográfico com GPS cinemático, para SS em Y=300m (A), SC em Y=800m (B) e Y=1400m (C) e SN em Y=1800m (D). ................................................... 45 Figura 6.11 - Representações das diferenças dos perfis planialtimétricos da praia de Itapuama, obtidas através de levantamento topográfico com GPS cinemático. (A) primeira metade do ciclo sinodical (27/06 a 05/07), (B) segunda metade do ciclo sinodical (05/07 a 12/07), (C) pré e pós-elevação de H (25/06 e 27/06)e (D) S inicial e final (23/06 e 12/07). ........................................................................... 48 Figura 7.1 – Batimetria intermareal: posição da linha d’água digitalizada a partir da variação da maré em cada imagem em intervalos de uma hora, juntamente a seus respectivos perfis topográficos tridimensionais. (A) e (B) – 27/06, (C) e (D) – 05/07, (E) e (F) – 12/07..................................................................................... 56 Figura 7.2 - Representação dos perfis planialtimétricos obtidos através de levantamento topográfico intermareal realizados em junho de 2014 na praia de Itapuama: (A) 23/06, (B) 24/06, (C) 25/06, (D) 26/06, (E) 27/06 e (F) 28/06. ................. 58 Figura 7.3 - Representação dos perfis planialtimétricos obtidos através de levantamento topográfico intermareal realizados em junho e julho de 2014 na praia de Itapuama: (A) 29/06, (B) 30/06, (C) 01/07, (D) 02/07, (E) 03/07 e (F) 04/07. 59 Figura 7.4 - Representação dos perfis planialtimétricos obtidos através de levantamento topográfico intermareal realizados em julho de 2014 na praia de Itapuama: (A) 05/07, (B) 06/07, (C) 07/07, (D) 10/07, (E) 11/07 e (F) 12/07. ........................ 60 Figura 7.5 - Imagens representando a mobilidade do TBM junto à variação das forçantes hidrodinâmicas. (A) 26/06, (B) 27/06, (C) 03/07, (D) 12/07. ........................... 61 Figura 7.6 - Perfil transversal da praia de Itapuama extraídos a partir de topografia intermareal para SS em Y=300m. ........................................................................................ 63 Figura 7.7 - Perfil transversal da praia de Itapuama extraídos a partir de topografia intermareal para SS em Y=550m. ........................................................................................ 63 Figura 7.8 - Representações das diferenças dos perfis planialtimétricos da praia de Itapuama, obtidas através de obtidas através de perfil intermareal. (A) primeira metade do

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Lino, Anderson Pereira. Mesomaré / Anderson Pereira Lino. - Recife: morfodinâmicas da praia de Itapuama frente às condições oceanográficas
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