Diretrizes para o a m desenvolvimento u a r o t de programas de a o t qualidade no n e m di atendimento n e t o a ao trauma n e d a d ali u q e d s a m a r g o r p e d o t n e m vi ol v n e s e d o a r a p s e z ri t e r Di INTERNATIONAL SOCIETY OF SURGERY SOCIETE INTERNATIONALE DE CHIRURGIE Diretrizes para o desenvolvimento de programas de qualidade no atendimento ao trauma World HealtH organization international association for trauma surgery and intensive care international society of surgery / société internationale de cHirurgie Panamerican trauma society sociedade Brasileira de atendimento integrado ao traumatizado Publicado pela Organização Mundial de Saúde em 2009 sob o título Guidelines for trauma quality improvement programmes © WORLD HEALTH ORGANIZATION 2009 O Diretor-Geral da Organização Mundial de Saúde concedeu direitos de tradução e publicação de uma edição em Português da Sociedade Panamericana de Trauma, que é o único responsável pela edição Português. DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS DE QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO TRAUMA Autores: World Health Organization International Association for Trauma Surgery and Intensive Care International Society of Surgery / Société Internationale de Chirurgie editores: Charles Mock Catherine Juillard Susan Brundage Jacques Goosen Manjul Joshipura trAductores: Gerson Alves Pereira Júnior, TCBC, SBAIT, SPT, IATSIC Gustavo Pereira Fraga, TCBC, SBAIT, SPT, AAST, FACS João Baptista de Rezende-Neto, TCBC, SBAIT, SPT, FACS José Mauro da Silva Rodrigues, TCBC, SBAIT, SPT Milton Steinman, TCBC, SBAIT, SPT Rafael Gonçalves Nicastro, SBAIT, SPT Sandro Scarpelini, TCBC, SBAIT, SPT, IATSIC isBN: © PANAMERICAN TRAUMA SOCIETY 2012 Produção editoriAl Prohibida la reproducción parcial o total del material editorial o gráfico de esta publicación sin previa auto- rización escrita del editor. El esfuerzo y entrega de médicos colegas hicieron posible terminar este proyecto. Fotocopiarlo es una forma de irrespetarse e irrespetar el trabajo y dignidad de los autores. Gracias por su apoyo de adquirir un original. DISTRIBUNA EDITORIAL MÉDICA Sede Batán: Autopista Norte No. 123-93 LA EDITORIAL Sede Shaio: Calle 112 No. 70B-31 Bogotá - Colombia Tel: (57-1) 6202294 - 2158335 Fax: (57-1) 2132379 [email protected] Consulte el catálogo de publicaciones www.libreriamedica.com on-line www.libreriamedica.com P refácio Trauma é um grande problema de saúde pública. A cada ano, 5,8 milhões de pessoas morrem vítimas de trauma e muitos mais ficam debilitados. Os números são especialmente altos nos países de baixa e média renda interna bruta (RIB), onde ocorrem mais de 90% das mortes por trauma. Para diminuir estes números inaceitáveis, um espectro de ações é necessário, incluindo melhor vigilância e pesquisa, aumento das medidas de segurança nas estradas e outras formas de prevenção de trauma e fortalecimento do cenário atual do atendimento ao trauma (assistência ao traumatizado). Muitos países com alta RIB tem diminuído significativamente a mortali- dade por trauma melhorando a organização e o planejamento do atendimento ao traumatizado através da implementação de siste- mas de trauma que abordam todos os aspectos dos cuidados – da cena pré-hospitalar, a ressuscitação inicial no hospital, até o cuidado definitivo em longo prazo. Sistemas de trauma organizados desta maneira raramente têm sido implementados, e ainda de maneira precária, em países de baixa e média RIB. Com o objetivo de promover uma maior implementação mundial de sistemas de trauma efetivos, eficientes e sustentáveis, a World Health Organization (WHO) e a International Association for Trauma Surgery and Intensive Care (IATSIC) trabalharam no passado em colaboração para produzir as “Diretrizes de Cuidados Essenciais no Trauma”, o qual definiu os pontos cruciais e essenciais para que toda vítima de trauma no mundo pudesse, realisticamente, receber a assistência adequada, mesmo nos locais de maior pobreza. Para garantir a disponibilidades destes serviços, aquela publicação propôs padrões mínimos de recursos humanos, estrutura física e mecanismos administrativos que deveriam ser alocados nos serviços de saúde globalmente. Aquela publicação, assim como a correlacionada “Sistemas de Atendimento Pré-hospitalar”, têm cata- lisado consideravelmente, melhorias nos sistemas de trauma em muitos países desde o seu lançamento, muitos anos atrás. Esforços para fortalecer a assistência ao trauma mundialmente também receberam considerável incentivo pela adoção da resolução o da World Health Assembly WHA60.22 para os serviços de trauma e ci á ef emergência o qual conclamava os governos e a WHO a incremen- r P tar os esforços para o fortalecimento dos serviços para vítimas de IV trauma e outras emergências médicas. Dentre outras provisões, esta resolução especificamente fazia um chamado à WHO: “ofe- recer apoio aos Membros dos Estados para desenhar programas de melhoria da qualidade” nos cuidados ao trauma. Programas de melhoria da qualidade tem sido uma parte fundamental dos sistemas de trauma nos países com alta RIB e têm sido apresentado como uma razoável promessa de benefícios em um pequeno núme- ro de locais nos países de baixa e média RIB, onde já foi utilizado. Com o objetivo de contribuir com a implementação da resolução da World Health Assembly, a WHO e a IATSIC expandiram o trabal- ho em colaboração para produzir estas Diretrizes sobre a melhoria da qualidade no trauma. Este documento pretende promover um guia de “como fazer” para apoiar os esforços no estabelecimento de programas de melhoria do atendimento ao trauma. Ele aborda uma gama de técnicas, mas sempre enfatizando métodos básicos que são aplicáveis a todos os países. Este Guia foi desenvolvido em colaboração entre nossas duas organizações, recebendo sugestões de muitos experts ativamente envolvidos na assistência de vítimas de trauma pelo mundo, incluindo muitos pioneiros na adaptação de métodos de melhoria da qualidade à realidade dos países de baixa e média RIB. Além de oferecer uma referência técnica, este guia pretende estimular o crescimento dos programas de melhoria da qualidade globalmente e estimular a maior colaboração sinérgica entre os per- sonagens envolvidos nestes programas e aqueles envolvidos com programas de segurança do paciente, para fortalecimento integral dos sistemas de saúde. Nós encorajamos fortemente todos aqueles que estão envolvidos com a assistência, administração ou plane- jamento dos serviços de atendimento ao trauma a implementar as recomendações contidas nestes manuais. Etienne Krug, MD, MPH. Diretor do Departamento de Violência e Trauma, Prevenção e Deficiências, WHO, Genebra o ci á Ian Civil, MBChC, FRACS, FACS, ref P Diretor do Serviço de Trauma do Hospital da Cidade de Auckland, Novazelandia, Presidente da IATSIC V C olaboradores Editores Charles Mock, Catherine Juillard, Susan Brundage, Jacques Goosen, Manjul Joshipura Leitores críticos do manual (excluindo os editores) Maia Ambegaokar, Raed Arafat, Carlos Arreola Risa, Keneth Boffard, Gerard Castro, Witaya Chadbunchacchai, Ian Civil, Gerald Dziekan, Dominique Egger, Ranjith Ellawala, Thomas Esposito, Atul Gawade, Russel Gruen, Laura Hawken, Vikas Kapil, Chris- tine Keyes, Etienne Krug, Ari Leppaniemi, Ronald Maier, Marcos Musafir, Thai Son Nguyen, Eric Ossmann, Andres Rubiano, Poti- pong Ruengjui, Scott Sasser, Sandro Scarpelini, Heather Sherman, Mathew Varghese, Ahmed Zakariah Colaboradores adicionais para quadros e tabelas Witaya Chanbunchachai (Quadro 1), Russell Gruen (Tabela 16), Ronald Maier (Tabela 15) Nenhum dos experts envolvidos no desenvolvimento desta publi- cação declarou qualquer conflito de interesse. Tradutores da versão em português Gerson Alves Pereira Júnior, TCBC, SBAIT, SPT, IATSIC Professor Doutor do Departamento de Cirurgia e Anatomia da Facul- dade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Gustavo Pereira Fraga, TCBC, SBAIT, SPT, AAST, FACS Professor Doutor Coordenador da Disciplina de Cirurgia do Trauma do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). João Baptista de Rezende-Neto, TCBC, SBAIT, SPT, FACS Professor Adjunto do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Chefe da Equipe de Cirurgia de Urgência do Hospital Risoleta Tolentino Neves, Belo Horizonte, MG. José Mauro da Silva Rodrigues, TCBC, SBAIT, SPT Professor Associado do Departamento de Cirurgia e Coordenador da Área de Cirurgia Geral e Trauma da Faculdade de Ciências Médicas e Saúde da PUCSP, Sorocaba, SP. Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Titular da SBAIT e SPT Milton Steinman, TCBC, SBAIT, SPT Professor Doutor Colaborador da Disciplina de Cirurgia do Trauma da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Médico Assistente do Serviço de Cirurgia de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Rafael Gonçalves Nicastro, SBAIT, SPT Médico Cirurgião Geral formado pelo Hospital Ana Costa, Santos, SP. Sandro Scarpelini, TCBC, SBAIT, SPT, IATSIC Professor Doutor do Departamento de Cirurgia e Anatomia da Facul- dade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e Coordenador da Disciplina de Cirurgia de Urgência e Trauma. A grAdecimentos A World Health Organization, a International Association for Trauma Surgery and Intensive Care e o comitê editorial agradecem muito aos revisores e colaboradores cuja dedicação, apoio e expertise tornaram este guia possível. O guia também obteve ajuda de um grande número de outros colaboradores. Em particular, agradecimentos são feitos a Avery Nathens e Melanie Neal pelos esclarecimentos sobre os métodos de risco ajustado; David Bramley pela assistência editorial; Irene Lengui pelo desenho e layout da capa; e Pascale Lanvers, Claire Scheurer e Hélène Dufays pelo suporte administrativo. A World Health Organization e o comitê editorial também desejam agradecer as seguintes patrocinadores financeiros pelo desenvol- vimento, edição e publicação deste documento: o United States Centers for Disease Control and Prevention, o World Bank e a Internatioal Association for Trauma Surgery and Intensive Care.
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