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Direito Marítimo Ambiental: Dever fundamental de proteção do meio ambiente marinho no âmbito nacional e internacional PDF

185 Pages·2019·33.624 MB·Portuguese
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Marcelo F. Quiroga Obregon DIREITO MARfTIMO AMBIENTAL Dever fundamental de prote^ao do meio ambiente marlnho no ambito naclonal e Internacional PORUM Marcelo F. Quiroga Obregon Doutor em Direito, Direitos e Garantias Fundamentals na Faculdade de Direito de Vitoria (FDV). Mestre em Direito Internacional e Comunitario peia Pontiffcia Universidade Catoiica de Minas Gerais. Especialista em Poh'tica Internacional peia Fundagao Escoia de Sociologia e Politica de Sao Paulo. Graduado em Direito peia Universidade Federal do Espirito Santo. Coordenador Academico do curso de Especializa?ao em Direito Maritimo e Portuario da FDV. Professor de Direito Internacional e Direito Maritimo e Portuario nos Cursos de gradua^ao e p6s-gradua?ao da FDV. D cou^r 0 ^Iucla^ CA.^S^xA DIREITO MARITIMO AMBIENTAL DEVER FUNDAMENTAL DE PROTEgAO DO MEIO AMBIENTE MARINHO NO AMBITO NACIONAL EINTERNACIONAL MARCELO F. QUIROGA OBREGON Prologo Eliane Maria Octaviano Martins Apresentagao Carla Adriana Comitre Gibertoni DIREITO MARITIMO AMBIENTAL DEVER FUNDAMENTAL DE PROTECAO DO MEIO AMBIENTE MARINHO NO AMBITO NACIONAL EINTERNACIONAL Belo Horizonte FCRUM CONHECIMENTO aURIDICO 2020 ©202Q EdlwrA Forum Lrda. I: proibida a reprodi^io total cu parcial dG»(a obra, porquaiqu«fr meio «ldlr6nico, lndusiv« por processius xerograBcos, &$m auioriza^ao expre^sa do Editor. Conselho Editorial Adilson Abreu Dallarl Ftoriano de Azovcdo Marques Neto Alecia Paoliicd Nogueira Bicalho Gustavo Justino de Oliveiia Alexandre Coulinl"xi Pagllarlnl Inis Virginia Prado Soares Andrd Ramos Tavares Jorge Ulissesjacoby Fcmandes Carlos Avres Brillo Juarez Freitas Carlos Mario da SUva Vclloso Luciano Fcrraz Carmen Lucia Antunes Rocha Ludo Delfino Cesar Augusto Guimaraes Pereira Marda Carla Pcrelra Ribeiro Clovts Beznos Mardo Camm.irosano Crj stiana ForIdnl Marcos Elithardt Jr, Dinora Ade)»^ide Museld Grofll Maria Sylvia Zanclla Di Pietro Oiogo de Flguelfedo Moreira Nclo (in memoriant) Nev Jose de Frcilas Egon Bockmann Moreira Os^^'aldo Othon de I'ontes Saraiva Pilho Emerscm Gabardo Paulo Modesto Fabrido Motta Romeu Felipe Bacellar Filho Fernando Rossi Sergio Guerra Flavio Henrique Unes Pereira Walber de Moura Agra FORUM CONHECtMFNTO JURIDiCO Luis Claudio Rodrigues Ferrelra Presidcnfo e Editor Coordena^ao editorial; Leonardo Eustaquio Siqucira Araujo Aline Sobreira de Oliveira Av, Afonso Pena. 2770 - 15' andar- Savassi - CEP 3U130-012 Belo Honzonte - Minas Gernis - Tel.; (31)2 121.4000 / 2121.4949 vv ww.ediCorafo nim.com.br - edItorafomme^ditornforum.com.br Teaiica. Empenlm. Zelo. Esses foram alguns dos cuidados aplicados r>a edi^ao desta obra. No entanio, podem otoirer erros de impressao. digilocao ou mesmo rc.star alguma duvida conceitual. Caso se constate algo assim. suUdtamos a gentlleza de nos comunicar atraves do cditorial^^editoraforum.com.br pnra que possamos esclarecer, no que couber. A sufi contribul^ao d muito importanfe para manlermos a excclOncia editorial. A Edilora Forum agradccc a sua contribul^no. Dados Intemaciondis de Cataloga^o na Publicaqao (CIP) dc acordo com a AACR2 Ol3d Obregdn, Marcelo F. Quiroga Dircllo maritimo ambientnl: dcver fundamental de prote^ao do mcio ambienle n^arlnho ambito nadonal e mtemaclonal / Marcelo F. Qulroga Obregdn.- Bcio Horizonie; Fdrutn. 2020. l^p.; I4,5an x21jfm ISBN: 978-8>450-0594.0 3. DIrelto Amblental. 2. Dire!to Marllimo Ambiental. 3. Direilo Intemncionol Publko, l.Tdulo. CDDi 341.347 CDU;3 49.6 Elaborado por Darxlela Lopes Ehjarte - CRB-6/3500 Informafao bibllogriOca desle livro, contormc a NBR 6023:2002 da Associa^ao Brasileira de Normas Tccnicas( ABNT); OBREG^N, Marcelo F. Quiroga. Direilo ninrUwio tmibioitrt]: dever fundamental de prote^lo do meio ambienle raarinho no amtnto nacional e intemacional. Belo Horizonie; Pdrum, 2020,185p-lSBN 97B-83-150-0594-D. A mi adorada madre, luz que ilumim mis pasos i/ mantiene zdvos los deseos de lucha constante y de la alegria de vivir. Para Telma, esposa, compatiheira e amiga de todas as horas. SUMARIO PROLOGO Eliane M. Octaviano Martins 9 APRESENTAgAO Carla Adrlana Comilre Gibertoni 11 INTRODUgAO 13 CAPI'TULO 1 O DIREKO INTERNACIONAL DO MAR E SEU DESENVOLVIMENTO COMO UMA NECESSIDADE DE SOLUgAO DE CONFLITOS E DE REGULAMENTAgAG DOS ESPAgOS MARfriMOS,T ANTO NA SUPERFl'CIE QUANTO NO LEITO E SUBSOLO MARTTIMO 21 1.1 A Convengao das Nagoes Unidas Sobre Direito do Mar e a legislagao interna 29 1.2 Primeira Conferencia cobre Direito do Mar das Nagoes Unidas (1958) 29 1.2.1 Comissao sobre Mar Territorial e Zona Contigua 30 1.2.2 Coinissao sobre Plataforma Maritima ou Continental 32 1.2.3 Comissao sobre Pesca e os Recursos Vivos do Alto-Mar 34 1.2.4 Comissao sobre Alto-mar 37 1.3 Segunda Conferencia sobre Direito do Mar das Nagoes Unidas (1960) 41 1.4 Terceira Conferencia das Nagoes Unidas Sobre Direito do Mar (1982), Convengao de Montego Bay 43 1.4.1 Mar territorial e zona contigua 46 1.4.2 Linlia debase 47 1.4.3 Aguas interiores 48 1.4.4 Passagem inocente 49 1.4.5 Jurisdigao penal e civil a bordo donavio 51 1.4.6 Zona contigua 52 1.4.7 Zona economica exdusiva 54 1.4.8 Plataforma continental 57 1.4.9 Comissao de Limites da Plataforma Continental 60 CAPITULO 2 polui(;ao ambiental marinha a luz da legislaqao INTERNACIONAL 63 2-1 Analise da Conven^ao das Na?6es Unidas Sobre Direito do Mar: protegao do meio marinho 66 1-1. Polui^ao per derramamento de oleo 73 2-2.1 Dedaragao das Na?6es Unidas sobre o Meio Ambiente de 1972 (Dedaragao de Estocolmo) 75 2-2-2 Convengao Intemacional sobre Responsabilidade Civil por Dano Causado por Poluicao por 6leo (CLC/69) e o Protocolo de 1992 80 2-2.3 Convengao Intemacional para a Prevengao da Poluigao Causada por Navios( MARPOL 73/78) 95 2-2-4 Conven^ao Intemacional sobre Prepare, Resposta e Cooperagao em Caso de Poluigao por Oleo, de 1990 (OPRC/90) 107 2-2-5 Convengao Intemacional para Controle e Gerenciamento de Agua de Lastro e Sedimentos de Navios 114 2-2-5-1 Agua de lastro: repercussoes e importanda na navega^ao e no transporte maritimo 114 2-2-5-2 Gerenciamento da troca de agua de lastro no Brasil pela Lei n'9 -966, de 28 de abril de 2000, e pela Norma da Autoridade Maritima para o Gerendamento da Agua de Lastro de Navios (NORMAM-20/DPC) 120 2-2-5-3 An^se da Convengao Intemacional para o Controle e Gerenciamento da Agua de Lastro e Sedimentos de Navios de 2004 123 CAPl'TULO 3 ANALISE DA LEGISLACAO NACIONAL:P OLITICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE( PNMA) 127 3-1 Analise da Lei 9.966, de28 de abril de 2000-Lei do Oleo 135 CAPl'TULO 4 A ELABORACAO DE NORMAS INTERNAS E EXTERNAS COMO UMA FORMA DO CUMPRIMENTO DO DEVER FUNDAMENTAL NA PREVENgAO E PROTECAO DO MEIO AMBIENTE MARINHO 151 CONSIDERAgOES FINAIS 173 REFERENCIAS 177 pr6logo Com muita satisfagao e aJegria, aceitei o honroso convite para apresentar a obra Direito Maritimo Ambiental: deverf undamental de prote- gao do meio ambiente marinho no dmbito nacional e internacional, de autoria do Prof. Dr. Marcelo Fernando Quiroga Obregdn. A obra e resuJtado de tese de doutorado da qua]t ive a honra de participar como examinado- ra presenciando o brilhantismo com o qua] o Prof. Obregon destacou temas complexes e fundamentals. Estruturada em quatro capltulos, a obra analisa, fundamenta]- mente, em que medida os tratados internacionais, considerados como norma externa, regidos pela a(;ao conjunta dos Estados-partes atraves da boa-fe para seu cumprimento, e as leis intemas de um Estado ou norma intema, cuja caracterlstica e a subordinagao, a obrigatorieda- de e a coergao para o seu cumprimento, podem exigir, tanto intema como extemamente, a responsabilidade civi], o cumprimento do de ver fundamental e juridico e a aplica^ao de sanfoes quando se tratar da preservagao e da prote^ao do meio ambiente marinho, nos casos de polui^ao e danos ambientais por derramamento de oleo e outras substancias nocivas. Com profundidade e densidade, o capitulo primeiro contempla 0 surgimento, o desenvolvimento e as principals caracteristicas do mar para compreender o processo de elabora^ao denormasregulatoriasdos usos e costumes do mar e da exploragao dos sens recursos naturals, al^m de adentrar nos mecanismos de regulamentafao dos limites dos espa(;os man'timos, a jurisdiqao dos Estados costeiros e as questoes relativas a soberania. Destaca, em especial, a Conven?ao das Na^oes Unidas sobre Direito do Mar (conhecida como Conven^ao de Montego Bay) con- siderando-a, nas palavras do autor, como um "verdadeiro codigo de Direito Maritimo biternacional que rege as relagoes concernentes aos usos do mar por parte dos Estados-membros da sociedade, estabele- cendo normas e exigindo responsabilidades e aplicagao de sanqoes, de maneira conjunta com os Estados signatarios e Estados costeiros e mediterraneos". Em subsequencia, o segundo capitulo se centra na preocupaqao da sociedade internacional com os danos ao meio ambiente marinho MARfin.O i'.quihoc;a obrhcon 10 DIBCliO MAHlTlMOAMUlENTALiDEVtllPL'MDAMENTAl. DE PROTE(;aO 150 MClOAMWENII. MARINHO.. e aborda como os incidentes reladonados ao derramamento de oleo por navios durante o transporte maritimo e outras formas de descarga de substandas nodvas lan^adas ao mai compeliram para que fossem elaboradas normas e regulamentos, atraves de Conven^oes internado- nais,e ratificadas pelos Estados-membros da comunidade intemadonal de maneira solidaria. Destaca-se, em especifico, importante analise de Conveni;6es que contemplam a responsabilidade dvil objetiva, em caso de dano ambiental por derramamento de oleo e as normas que referen- dam prevenir a poluigao por navios e a coopera^ao intemadonal para a preven^ao e precau^ao de addentes ocorridos por poluigao por oleo. O terceiro capitulo adentra na analise das normas internas relati- vas as politicas do meio ambiente, assim como da legislagao especifica reladonada a polui^ao marinha por oleo dentro do mar territorial sob jurisdi^ao do Brasil. , O ultimo capitulo analisa, com maestria, os motivos peios quais as normas internas e externas elaboram a sua regulamenta^ao, a apli- ca^ao de san^oes para os infratores, poluidores ou depredadores. O autor defende ainda a solu^ao de confUtos por meios pacificos, como a arbitragem man'tima. A obra configura, portanto,e m relevante instrumento de pesqui- sa e de fundamental interesse para a comunidade juridica. Parabens Prof. Obregonl Faqo votos que esta seja a primeira de muitas contribui^oes ao estudo de tao relevante area do Direito. Sauda(;oes maritimistas. Eliane M. Octaviano Martins Pos-Doutora pela Universidade Autonoma de Barcelona. Doutora pela Universidade de Sao Paulo. Mestre pela Universidade Estadual "Julio de Mesquita Filho".

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