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Dimensões criativas da economia da cultura: primeiras observações PDF

208 Pages·11.143 MB·Portuguese
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DIMENSÕES CRIATIVAS DA ECONOMIA DA CULTURA PRIMEIRAS OBSERVAÇÕES UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA reitor João Carlos Salles Pires da Silva presidente vice-reitor Dilma Vana Rousseff Paulo César Miguez de Oliveira ministro da cultura assessor do reitor Juca Ferreira Paulo Costa Lima secretário-executivo João Brant secretário de políticas culturais Guilherme Varella diretora de empreendedorismo, EDITORA DA UNIVERSIDADE gestão e inovação FEDERAL DA BAHIA Georgia Haddad Nicolau diretora Flávia Goulart Mota Garcia Rosa conselho editorial Alberto Brum Novaes Ângelo Szaniecki Perret Serpa Caiuby Alves da Costa coordenação Charbel Niño El Hani Messias Guimarães Bandeira Cleise Furtado Mendes Dante Eustachio Lucchesi Ramacciotti vice-coordenação Evelina de Carvalho Sá Hoisel Daniele Pereira Canedo José Teixeira Cavalcante Filho Maria do Carmo Soares Freitas Maria Vidal de Negreiros Camargo Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos diretor Messias Guimarães Bandeira DIMENSÕES CRIATIVAS DA ECONOMIA DA CULTURA PRIMEIRAS OBSERVAÇÕES Messias Guimarães Bandeira Leonardo Figueiredo Costa (Org.) COLEÇÃO DO OBSERVATÓRIO DA ECONOMIA CRIATIVA SALVADOR EDUFBA 2015 2015, autores Direitos dessa edição cedidos à Edufba. Feito o Depósito Legal Grafia atualizada conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, em vigor no Brasil desde 2009. capa e projeto gráfico Gabriel Cayres revisão e normalização Letícia Rodrigues Maria Raquel Gomes Fernandes Sistema de Bibliotecas – UFBA Dimensões criativas da economia da cultura : primeiras observações / Messias Guimarães Bandeira, Leonardo Figueiredo Costa (Org.) - Salvador : EDUFBA, 2015. 204 p. - ( Coleção do Observatório da Economia Criativa). ISBN 978-85-232-1431-9 1. Criatividade nos negócios. 2. Economia. 3. Cultura - Aspectos econômicos. 4. Criatividade - Aspectos econômicos. I. Bandeira, Messias Guimarães. II. Costa, Leonardo Figueiredo. III. Série . CDD - 650.1 Editora filiada à Editora da UFBA Rua Barão de Jeremoabo, s/n – Campus de Ondina 40170-115 – Salvador – Bahia Tel.: +55 71 3283-6164 www.edufba.ufba.br [email protected] SUMÁRIO 7 APRESENTAÇÃO Messias Guimarães Bandeira e Leonardo Figueiredo Costa 11 Resistência criativa à Economia Criativa Pasqualino Magnavita 27 Anotações sobre criatividade, inovação, cultura e desenvolvimento Elisabeth Loiola e Paulo Miguez 43 Medição econômica do campo cultural no Brasil Cristina Pereira de Carvalho Lins 57 O cinema global: Economia Criativa em um campo de trocas desiguais Daniele Canedo 71 Moda, cultura e criatividade: cenário e perspectivas Renata Pitombo Cidreira e Renata Costa Leahy 87 Entrando no jogo: cultura, videogame & Economia Criativa Ricardo Soares 103 Criatividade na produção cultural Leonardo Costa 113 Gerenciamento de Projetos em Rede: desenvolvendo um modelo de governança e de gestão de processos para o Observatório da Economia Criativa – Bahia Paulo Pietrobon e André Vitório 125 Microclusters urbanos e governança do turismo: Salvador/BA Jorge Antonio Santos Silva e Carolina de Andrade Spinola 143 Desterritorialização festiva: uma análise da primeira década da Lavage de la Madeleine Caroline Fantinel 157 A Economia Criativa e o turismo: um olhar sobre o Recôncavo baiano Lúcia Aquino de Queiroz 171 As redes da festa de São João na Bahia Carlota Gottschall 185 Políticas criativas para um novo ecossistema cultural Messias Guimarães Bandeira 201 Sobre os autores Apresentação MESSIAS GUIMARÃES BANDEIRA LEONARDO FIGUEIREDO COSTA É tarefa de quem se dedica à pesquisa levar ao limite conceitos e fenô- menos que se estabeleceram historicamente sob o amparo de cânones do conhecimento. É, igualmente, dever de cada pesquisador, resguardadas as inovações que todos pretendem, colocar em perspectiva a emergência con- ceitual e empírica que regularmente repercutem nos expedientes de suas investigações. Não menos importante é o inafastável rigor que recusa fi- liações intempestivas a modismos teóricos. Colocar em perspectiva a cha- mada “Economia Criativa”, na Bahia e no Brasil, é o primordial horizonte deste conjunto de depoimentos que ora apresentamos, inaugurando a Co- leção Observatório da Economia Criativa, publicações orientadas aos estu- dos da relação entre cultura, criatividade e desenvolvimento social. Esta primeira coletânea de trabalhos desenvolvidos no âmbito do Ob- servatório Estadual da Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA) – projeto permanente, em execução por meio de uma cooperação entre o Ministério da Cultura e a Universidade Federal da Bahia – possui uma natureza pano- râmica, própria de um segmento de estudos que, embora recente, já projeta uma complexidade em termos de experiências, processos e cenários. Para além do registro de dados e indicadores, buscamos estruturar um amplo es- pectro de investigações que nos aproximem do diverso conjunto de setores e atividades da Economia Criativa, tendo como fio condutor práticas que envolvem as as dimensões cidadã, simbólica e econômica da cultura. 7 É a partir desta compreensão que os pesquisadores do OBEC-BA e alguns participantes do I Encontro Internacional da Economia Criativa (EIEC) irão discorrer, nas próximas linhas, sobre as cadeias produtivas da cultura e suas transversalidades. Música, moda, games, festas, patrimônio (material e imaterial), turismo, audiovisual e espaços urbanos, entre outros elementos, compõem este quadro preliminar de análise, o qual se associa ao estudo de indicadores e de políticas para o setor. Aí são incluídas as in- flexões que também repercutem nos setores criativos e artísticos, sobretu- do quanto à relação entre cultura e desenvolvimento social ou à dimensão da noção de criatividade como algo a ser problematizado. Tais aspectos ganharam relevo durante o primeiro EIEC, quando reuni- mos em Salvador, em novembro de 2014, pesquisadores de Brasil, Portugal e Alemanha, bem como membros da sociedade civil e de setores criativos. Durante o encontro, foram debatidos temas referentes ao vetor socioeconô- mico das artes e da cultura, com destaque para as políticas públicas, as inicia- tivas do setor produtivo, as cidades e suas dimensões criativas. O OBEC-BA busca, desta maneira, contribuir para o conjunto de es- tudos que já constituem uma considerável produção acadêmica brasileira que relaciona cultura, sociedade e economia. Nossa produção, no entan- to, não estará circunscrita apenas ao viés acadêmico. Outras iniciativas do VA observatório incluem a realização de eventos (a exemplo do Encontro In- TI A RI ternacional da Economia Criativa), a implantação da Rede de Economia C A MI Criativa do Brasil, a publicação de relatórios e notas técnicas, a articulação O N O dos polos regionais do OBEC-BA (Salvador, Vitória da Conquista, Barrei- C E A ras, Santa Maria da Vitória, Juazeiro, Lençóis, Cachoeira e Santo Amaro), D O RI o esquadrinhamento das atividades criativas no estado, além da transfe- Ó T VA rência de conhecimentos e tecnologias que possam subsidiar as eventuais R E S formulações de políticas públicas para a cultura. B O O Neste momento em que o Ministério da Cultura busca retomar a D O Ã centralidade da pauta da cultura na ordem política nacional, considera- Ç E L O mos fundamental a renovação do debate sobre a Economia da Cultura. C 8 Outro aspecto que se faz importante é a articulação que agora se desenha entre os demais Observatórios Estaduais da Economia Criativa: Amazo- nas, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Esta rede de observatórios, juntamente com outras iniciativas, como as Incubado- ras Criativas, faz parte do mapeamento inicial que ancora as “inúmeras economias da cultura” no Brasil. Por fim, expressamos nosso agradecimento ao Ministério da Cultura e à Diretoria da Economia Cultura pelo apoio permanente ao observatório, à Edufba pelo acolhimento desta coleção, bem como aos autores que nos brindam com suas valiosas contribuições. Salvador, novembro de 2015. A R U T L U C A D A MI O N O C E A D S A V TI A RI C S E Õ S N E M DI 9

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