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Dicionário enciclopédico de psicanálise: o legado de Freud e Lacan PDF

608 Pages·1996·34.29 MB·Portuguese
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1.;All fMANN DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DEP SICANÁLISE Ol egdaedF or eeuL da can editpaodro PIERKRAEU FMANN Tradução: VERAR IBEIRO MARILAU IZXA. D E AB.O RGES Superdvaei dsiãbçorã aos ileira: MARCOA NTONICOO UTINJHOOR GE psiqupisaitcraan,a lista JORGEZ AHAR EDITOR RidoeJ aneiro facebook.com/lacanempdf Título original: L'apporl _fí-ewlien: É'limrnrs pour wze encrclopédic de la ps_Y(:Íluna/_\'Se Tradução autorizada da edição francesa publicada cm l 993 por Éditions Bordas, de Paris. França Copyright© 1993. Éditions Bordas Copyright© l 996 da edição cm língua portuguesa: Jorge Zahar Editor Ltda. rua México 3 l sobreloja 20031-144 Rio de Janeiro, RJ te!.: (21) 240-0226 / fax: (21) 262-5123 e-mail: jze(illzahar.com.br Todos os direitos reservados. A reprodução não-autorizada desta publicação. no todo ou em parte. constitui violação do copyright. (Lei 5.988) Capa: Carol Sá Ilustração da capa: ln/ánto. óleo sobre tela de Antonio Saura. 1960 CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ. D542 Dicionário enciclopédico de psicanálise: o legado de Freud e Lacan / editado por Pierre Kaufrnann: tradução, Vera Ribeiro. Maria Luiza X. de A. Borges: consultoria. Marco Antonio Coutinho Jorge -Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. . 1996 Contém dados bibliográficos ISBN: 85-7110-360-7 1. Freud. Sigmund. l 856-1939 -Dicionários. 2. Lacan. Jacques. 1901-1981. 3. Psicanálise-Dicionários. L Kaufmann. Pierre. CDD-150.19503 96-1424 CDU - 159.964.2 (038) PREFÁCIO Ui\lA ENCICLOPÉDIA faz referência à possibilidade de um Saber, e até de uma totalização desse saber. Portanto, estão em jogo aqui elementos, sob a forma de entradas, de pontos de passagem obrigatórios, no campo de uma disciplina deno minada por Freud de "psicanálise". E é justamente por se tratar de uma disciplina que se oferece a possibilidade de uma abordagem enciclopédica: afinal, desde Diderot, esse gênero já não é reservado apenas à ciência, mas a todas as atividades práticas ou teóricas passíveis de descrição. Nesse sentido, este Dicionário enci clopédico estabelece um inventário dos fundamentos da psicanálise, apresenta suas articulações e traça seus esquemas culturais. Cerca de cem anos após a publicação, por Freud e Breuer, da "Comunicação preliminar" aos Estudos sobre a histeria, de quarenta anos da criação, por Jacques Lacan, da Société Française de Psychanalyse, e de trinta anos da recusa da International Psychoanalytic Association em reconhecê-la - malgrado o vigor e a riqueza do célebre "retorno a Freud" proposto por seu fundador-, pretendeu se limitar a exposição do legado freudiano apenas às contribuições teóricas ou clínicas expressamente fundamentadas nos requisitos definidos por Freud e nos conceitos fundamentais a pm1ir cios quais ele m1iculou sua obra. É nesse sentido que o pequeno espaço concedido às teorias de Jung ou ele Adler, e apenas do ponto ele vista histórico, não eleve surpreender. Este Dicionário não se limita. contudo, aos termos que um vocabulário espe cializado definiria: essa missão específica e das mais indispensáveis foi realizada, e mesmo superada em sua época, pelo célebre Vocabulário de psicanálise de J. Laplanche e J.-B. Pontalis. Pierre Kaufmann privilegiou aqui, mediante uma distribuição apropriada, a integração - histórica, conceituai e clínica - cios diferentes aspectos dessa disciplina. No entanto, a configuração parcelar e des contínua ele um dicionário enciclopédico mostra que ele não pode ser uma espécie de "tratado" - ambição que, aliás, o fundador da psicanálise teria rejeitado ou mesmo considerado impossível-, para se limitar ao gênero "ensaio". Na primeira parte deste volume são apresentados, em ordem alfabética, os conceitos fundamentais e os mais importantes conceitos funcionais, assim como os conceitos nosográficos essenciais introduzidos pela clínica .. Na segunda parte, encontram-se aqueles campos ele investigação para os quais a psicanálise trouxe novas contribuições, estabelecendo com diversas disciplinas intercâmbios por vezes episódicos, por vezes duradouros e, com freqüência, frutíferos. Pressupõe-se que tais subsídios de outras e novas contribuições são sugeridos na estrita observância das exigências científicas, requisito que se im põe, segundo Freud, para uma concepção útil do mundo ... ,·it INTRODUÇÃO O legado freudiano: uma crítica da subjetividade NUMA CARTA datada de 7 de maio de 1900, Freud já confiava a Wilhelm Fliess a insatisfação que sentia com a forma assumida por sua obra e suas dúvidas a respeito da influência que esta poderia vir a exercer: "Quando sua obra for publicada" - escrevia àquele com quem conversava havia quase dez anos sobre a evolução de seu pensamento e de quem continuaria amigo ainda por alguns anos - "nenhum de nós será capaz de fazer um julgamento sobre sua correção, o que ficará reservado à posteridade, como ocorre a toda grande descoberta; mas a beleza da concepção, a originalidade das idéias, a simplicidade dos raciocínios e a convicção do autor criarão uma impressão que será uma primeira compen sação por toda a penosa luta empreendida contra o demônio. No meu caso, isso é bem diferente. Nenhum crítico é mais capaz que eu de captar claramente a · desproporção que existe entre os problemas e a solução que lhes dou e, para minha justa punição, nenhuma das regiões psíquicas inexploradas em que fui o primeiro dos mortais a penetrar levará meu nome ou se submeterá às minhas leis. Quando, em meio à luta, me vi ameaçado de perder o fôlego, implorei ao anjo que me desse uma trégua, o que depois ele fez. Mas não venci, e desde então avanço claudicando." Segundo tal visão, o que viria a ser transmitido das descobertas freudianas não seria um sistema organizado de proposições teóricas devidamente verificáveis. Confirmaríamos nós, hoje, essa avaliação de que um Freud já envelhecido estaria a se queixar? Longe disso. De fato, seja qual for a veracidade dessa imagem de suas primeiras descobertas, são precisamente seus detratores que fazem hoje essa acusação à psicanálise, ao passo que os êmulos de Freud, ao inverso, o exaltam por ter continuamente resistido a uma teorização fechada sobre si mesma com a preocupação de uma completude dogmática. Depois de ter afirmado a condição sempre provisória dos "conceitos funda mentais" de toda ciência, não irá Freud invocar, no limiar de sua metapsicologia, o exemplo da pulsão para enunciar que "a teoria das pulsões é nossa mitologia"? Mas a que título, então, a psicanálise se perpetuará? E, desde já, que gênero de unidade podemos nela reconhecer que a habilite a reivindicar uma dimensão teórica para o fundamento de sua transmissão? Tais problemas tocam, afinal, no mais íntimo da démarche psicanalítica, na medida em que transcrevem o desmentido que se opõe à pseudo-evidência de IX uma subjetividade reflexiva, para substituí-la pelo desenvolvimento dialético cio destino pulsional. Nessa perspectiva, a presente obra tenta situar o problema do "legado freudia no" ao estabelecer uma conexão entre vários níveis de referência: conceitos fundamentais, conceitos técnicos e nosográficos, campos de "aplicação". De imediato, tal distribuição tende a sublinhar o que inegavelmente constitui o legado essencial cio pensamento freudiano: a transformação de urna crítica nega tiva das ilusões da subjetividade em uma gênese dos valores sociais fundadores da civilização. Consideremos que todo aquele que participa da elaboração do campo psicanalítico parte de sua própria experiência terapêutica para confrontá-la com a nosografia. Portanto, temos de nos questionar sobre a correspondência entre a elaboração de uma experiência individual no âmbito de uma prática já socializada - em virtude do papel que assume na psicanálise a fala transferencial - e a representação conceitua] dessa prática num contexto nocional original. Assim, realçaremos os princípios que envolvem esses postulados acerca da cons tituição da sociedade e, também, acerca das formas de criatividade social a que a atribuição desses valores corresponde. Serão retomados. a partir desses vúrios pontos de vista, os problemas mais freqüentes no registro da psicanálise. que serão ainda relacionados, respectiva mente, aos temas clássicos da especificidade de uma clínica psicanalítica - em sua relação com as modalidades da transferência e da distinção, ou mesmo opo sição, entre a neurose e a psicose - e ú função civilizadora do Édipo e da sublimação. E se existe uma sistemática cio "legado freudiano", ela está no foto de que. em cada um de seus problemas, encontra-se a mesma interrogação, isto é, o questionamento da subjeti \·idade: a subjetividade própria de cada um dos pes quisadores que contribuíram. com Freud, para os progressos da psicamllise, e que devem ú estrutura transferencial que lhes é comum a convergência de seus res pectivos aportes na abordagem do inconsciente, sem que seja preciso recorrer, com Jung, à noção confusa de um ''inconsciente coletivo". E se a psicanálise põe em questão a subjetividade, o faz porque as categorias diretrizes da teorização vão se caracterizar - quer se trate de recalcamento, frustração, privação, castração ou foraclusão - como diferentes expressões da renúncia da pseudo-evidência da reflexão. A noção de pulsão de m011e tendo aí, em última instância, a função de assegurar um fundamento radical a esse questionamento da subjetividade, uma vez que as categorias negativas que constituem o suporte da representação teórica dos processos psíquicos encontram nela o princípio de seu estatuto metapsicoló gico. A noção de sub] i mação tem precisamente afinal idade de enraizar os grandes domínios da cultura humana - religião, direito, ciência, arte - nas modalidades da renúncia subjetiva. Assim, o propósito da presente obra é auxiliar a apreender em que aspectos o legado freudiano pôde contribuir para a elaboração de uma teoria empírica da civilização. Teoria "empírica", se é verdade que a psicanálise se apóia unicamen te, em sua teoria como em sua prática, numa experiência que é a da clínica. Teoria da civilização, na medida em que as afecções psíquicas se revelam precisamente relacionadas, acima de tudo, a um "Mal-estar na civilização" cuja origem lhe cabia reconstituir. X E se o destino de suscitar tal teoria lhe está definitivamente assegurado, é em virtude de sua capacidade de assumir essa incompletude teórica de que Freud, em 1900, julgava dever se queixar ao confrontá-la com a sistemática de Fliess, e que de fato corresponde à exigência de uma epistemologia original na representação dos processos do inconsciente. P. KAUFMANN PIERRE KAUFMANN ( 1916-95) cursou filosofia na École Normale Supérieure. Em 1940 recebeu a croix de guerre; impedido de se diplomar pelo governo de Vichy, engajou-se na Resistência francesa. Após ter trabalhado na revista Confluences, participou da fundação da Agência France Presse e do jornal Combat, em cola boração com Pascal Pia e Albe11 Camus. Excelente repórter, fez importantes matérias sobre o Oriente Próximo. Com o fim da guerra, finalmente bacharelou se em filosofia. Após travar conhecimento com Jean Wahl e Daniel Lagache, seu pensamento sofreu uma guinada decisiva ao encontrar Jacques Lacan, tendo sido membro da École Freudienne de Paris desde sua criação até sua dissolução. Lecionou na Sorbonne ( 1958)-cabendo-Jhe a originalidade histórica de romper o tabu que cercava o ensino acadêmico da psicanálise -, e foi professor nas universidades de Bensançon e Rennes; nomeado em 1969 para a Universidade de Paris-X (Nanterre), deixou a vida docente em 1984, com o título de professor emérito. É autor de Kurt Lewin: une théorie du champ dans les sciences de {' homme (Vrin, 1968), L' expérience émotionnelle de l' espace (Vrin, 1983), Psy chanalyse et théorie de la culture (Denoel, 1985), L'inconsciellf du politique (Vrin, 1988) e Qu'est-ce qu 'un civilizé? (Alpha Bleu, 1993). Além de ter colabo rado com diversos verbetes para este Dicionário enciclopédico de psicanálise, reuniu e coordenou as contribuições de mais de cinqüenta especialistas entre psiquiatras, psicanalistas, médicos, professores universitários, escritores e críticos. xi COLABORADORES Edson Luiz ANDRÉ DE SOUSA Universidade de Caen, psicanalista, especialista psicanalista, membro da Associação Freudiana em psicossomática Internacional, membro-fundador da Associação Claude CONTÉ Psicanalítica de Porto Alegre (Brasil) médico, psicanalista Mireille ANDRES Monique DAVID-MENARD psicanalista professora no Lycée Jeanson-de-Sailly, psicanalista Jean-PierreARNAUD Maurice DAYAN doutor em filosofia, engenheiro, diretor de empresa professor na Universidade Paris VII, psicanalista Charles BALADIER Catherine DESPRATS-PÉQUIGNOT ex-membro da École Freudienne de Paris, mem psicanalista, professora-assistente na Universi bro do comitê de redação da revista Esquisses dade Paris VII Psychanalytiques (CFRP) Joel DOR François BAUDRY psicanalista, professor-pesquisador na U niversi professor-assistente (psicanálise) na Uni versida dade Paris VII, diretor da revista Esquisses Psy de Paris VIII chanalytiques Annie BIRRAUX Elie DOUMIT diretora de pesquisas na unidade de pesquisas psicanalista, professor-assistente de epistemolo sobre a adolescência da Universidade Paris VII gia e lógica na Universidade de Lille III Jorge CACHO Michele FAIVRE-JUSSIAU professor-assistente na Universidade Paris XIII, psicanalista psicanalista Pierre FÉDIDA Pierre-Henri CASTEL professor na Universidade Paris VII, psicanalista professor de filosofia na Universidade Paris X e de história e epistemologia da psicologia na Uni Jean GILLIBERT versidade Paris XIII psiquiatra, psicanalista, homem de teatro Jean-Pierre CHARTIER Gérard GUILLERAULT diretor da École de Psychologues Practiciens na psicólogo clínico na Universidade Paris VII, psi Universidade Católica de Paris, psicanalista e canalista, psicoterapeuta de crianças no Hospital membro-titular do~ Groupe Trousseau Marie-Magdeleine CHATEL Christian HOFFMANN membro da École Lacanienne de Psychanalyse, psicanalista, professor-assistente de psicopatolo psicanalista gia na Universidade Louis Pasteur, Estrasburgo Diane CHAUVELOT Arnaud JEZEQUEL médica-psicanalista psicanalista Jacquy CHEMOUN! Philippe JULIEN professor de psicologia clínica e patológica na psicanalista, membro da École Lacanienne xiii Julia KRISTEVA Catherine MILLOT professora na Universidade Paris VII psicanalista, professora-assistente na Universida de Paris VIII Patrick LACOSTE psiquiatra, psicanalista, professor na Universida Jean ÜURY de Paris VII e na École des Hautes Études en médico-diretor da Clinique de la Borde Sciences Sociales Erik PORGE Christiane LACÔTE psicanalista psicanalista, membro da Associação Freudiana Andoche PRAUDEL Internacional pintor Marie-Claude LAMBOTTE Claude RABANT professora de psicopatologia na Universidade psicanalista Paris XIII, psicanalista Antoine REBEYROL Gilbert LASCAULT professor-assistente de ciências econômicas na professor na Universidade Paris I, crítico de arte, Universidade Paris IX escritor Danielle ROULLOT Guy LE GAUFEY médica-psiquiatra psicanalista Jacqueline ROUSSEAU-DUJARDIN Sylvie LE POULICHET psicanalista psicanalista, professora-assistente na U nivcrsida de Paris VII Dana RUDELIC-FERNANDEZ pesquisadora, professora na Universidade Paris VII Ginette LEBOURG professora Baldine SA!NT-GIRONS professora-assistente (filosofia) na Universidade Bernard LEMAIGRE Paris X psicanalista Patrick SALVAIN Charles MALAMOUD filósofo, psicanalista diretor de estudos na École Pratique des Hautes Jacques SÉDAT Études, seção de ciências religiosas (religiões da psicanalista Índia) Robert S!LHOL Marcelle MARINI professor na Universidade Paris VII professora-assistente na Universidade Paris VII, escritora Giulia S!SSA pesquisadora no CNRS, professora na Universi Patrick MARTIN dade Johns Hopkins, Baltimore psicanalista, professor-assistente no Tnstitut de Psy chologie et de Sciences Sociales Appliquées (IPSA) Alexandra TRIANDAFILLIDIS da Université Catholique de l'Ouest (Angers) professora-assistente na Universidade Paris Vll, psicanalista, psicoterapeuta Lucien MELESE psicanalista Bernard V ALADE professor na Universidade de Bordeaux II, secre Charles MELMAN tário-geral de L'Année Sociologique psicanalista, ex-psiquiatra dos Hôpitaux de Paris, membro fundador da Associação Freudiana In Mayette VILTARD ternacional psicanalista xiv SIGMUND FREUD Cronologia da vida e da obra As ahreviaturns das publicações citadas nesta cronologia são as seguintes: ESB Edição sta11dard brasileira das ohras completas de Sig111u11c! Freud lm. Imago lnt. Z. f. (li). Ps. !111cnmtio11alc Zcitschnfi fiir ( éirt;liche) Psyclwanalysc Jahrb. f. ps. u. ps. F Jahrh11chfiir 17s1·c!wa110/ytischc une/ psychopatlzologisclze Forsch1111g Neur. Zh. Ncurologisclll's Ze111rn/h/(l// Zhl. f. Ps. Zc111rn/h!c1trjúr Ps1·c·hoan(l/ysc Z. f. Ps. Zeitschri/tfiír Psyc/10a11a/_1·se Todos os textos ele Freud aqui citados s:lo referidos aos volumes ela ESB (Rio de Janeiro, Imago, 1972-80) em que se encontram publicados. V(irius artigos trazem também a indicação da publicaç:lo cm que apareceram pela primeira vez. A traduc;Jo adotada para os títulos cm português nem sempre seguiu a wrs:lo da ESB: nos casos mais discrepantes, esta última figura entre colchetes. As subdivisões inseridas 11;1 cronologi:1 destinam-se a reagrupar. para comodidade do leitor. os textos relativos a um mesmo período do desenvolvimento da ubra de Freud; os dados propriamente biogní.ficos s:lo mencionados cm raôo do eventual interesse para a evoluç:lo de sua obra. 1815 '.\'ascimento do pai de SigmumL Ja mudar(! seu prenome para Sigrnuml. kob Freud, negociante de lã cm Frei Segundo o costume ele certas famí bcrg, na ivlor(i\ia. a cerca de 30km lias judaicas, ele leria recebido tam sudeste de Drcsdcn. De um primeiro bém um segundo prenome: Schlomo. casamento, Jakob teve dois filhos, 1860 A família se instala em Viena. Emmanuel e Philipp. Este último tcrú 1865 Entrada de Sigmuml no Gymnasium um filho. John. um ano mais \'elho (escola secundária) com um ano de que Sigmund. antecedência. 1855 Jakob Freud se casa cm segundas 1873 Aprovado, brilhantemente, nos exa núpcias com Amalia ;\athansohn, mes de conclusão dos estudos secun que morreu aos 95 anos. originúria de dários. Ingressa na Faculdade de Me Brody, cidade situada no noroeste da dicina de Viena. Galícia, próximo da fronteira russa, e 1874 Publicaç:lo por Brücke de suas confe cujo primeiro filho. Julius, morreu rências sobre fisiologia, no espírito fi aos oito meses: a ele se seguiram Sig sicalista de Helmholtz e de seu grupo. muncl, depois cinco mulheres e mais 1875 Viagem a Manchester, onde encontra um homem: a filha mais velha, Anna o meio-irmão Philipp e a sobrinha (nome que será também o da filha Pauline. mais velha de Freud), era dois anos e 1876 Pesquisas em Trieste sobre as glân meio mais nova que Sigmund e o ou dulas sexuais elas enguias; entra para tro rapaz, dez anos mais novo. o laboratório de Brücke e acompanha 1856 (6 de maio) Nascimento em Freiberg seu curso sobre a fisiologia da voz e de Sigismund Freud, que, em I 878, da linguagem. Assiste também em Xl'

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Este dicionário reúne, em forma enciclopédica, os conceitos essenciais da psicanálise, desde as teses fundadoras estabelecidas por Freud até formulações mais recentes, propostas a partir de Lacan. O dicionário é estruturado em duas seções, ambas classificadas alfabeticamente. A primeira,
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