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Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica PDF

948 Pages·1987·19.783 MB·Portuguese
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Assistente MARIA LUCIA DE OLIVEIRA MOURÃO Prefácio de ANTONIO HOUAISS © 1987, by Ronaldo Rogério de Freitas Mourão Direitos de edição da obra em língua portuguesa adquiridos pela EDITORA NOVA FRONTEIRA S.A. Rua Bambina n? 25 - Botafogo - CEP 22.251 - tel.: 286-7822 Endereço telegráfico: NEOFRONT - Telex: 34695 ENFS BR Rio de Janeiro, RJ Capa: Luciana Mello / Victor Burton. Fotos gentilmente cedidas pelo Museu de Astronomia e Ciências Afins e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Ilustração). CIP- Brasil. Catalogação-na-fonte. Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ. Mourão, Ronaldo Rogério de Freitas. M891d Dicionário enciclopédico / Ronaldo Rogério de Freitas Mourão; assistente Maria Lucia de Oliveira Mourão; prefácio de Antonio Houaiss. — Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. (Obra de referência) 1. Astronomia - Dicionário 2. Astronáutica - Dicionário. I. Título II. Série CDD-520.03 87-080 CDU-52(03) À Maria Lucia Nous sommes quittes avec la vie Inutile de passer en revue les douleurs, les malheurs, et les torts reciproques Vois, quelle paix sur l'univers. La nuit a imposé au ciel une servitude de tant et tant d'etoiles C'est l'heure où l'on se lève, et où l'on parle aux siècles, à l'histoire, à l'univers... Maiakosvski, Poesies Posthumes, 1930 SUMÁRIO Capa - Contracapa Apresentação .......................................................... IX Nota Editorial ......................................................... X Prefácio ................................................................... XI Introdução .............................................................. XIX 1. Objetivo.......................................................... XIX 2. Tipos de verbetes ........................................... XIX 3. Títulos dos verbetes ....................................... XIX 4. Nomenclatura astronômica............................. XX 4.1 Estrelas ................................................... XX 4.2 Estrelas variáveis.................................... XXII 4.3 Estrelas duplas ....................................... XXII 4.4 Aglomerados, nebulosas e galáxias ....... XXIII 4.5 Satélites do sistema solar........................ XXIII 4.6 Fontes de rádios ..................................... XXIII 4.7 Asteróides .............................................. XXIV 4.8 Cometas ................................................. XXV 4.9 Lua ......................................................... XXVII 4.10Planetas .................................................. XXVIII 4.11Satélites dos planetas.............................. XXXII Abreviaturas e Símbolos ........................................ XXXIV Dicionário .............................................................. 1-886 Glossário (Francês) ................................................ 888-902 Glossário (Inglês) ................................................... 903-914 APRESENTAÇÃO O campo da divulgação científica, embora grandemente ampliado em nosso País através de múltiplas iniciativas, ainda está longe de suprir as demandas originadas dos vários segmentos da sociedade. Toda ação com o objetivo de ampliar os canais de acesso à informação no âmbito da Ciência e Tecnologia deve merecer apoio. A partir desta premissa e da qualificação do autor, Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, o CNPq — Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico — acolheu de maneira imediata a idéia de participar da co-edição deste Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. O alcance da obra, agora referência obrigatória não só nos assuntos constantes no título, mas, também, em várias outras ciências, correlacionada aos fatores mencionados, nortearam a decisão do CNPq — coerente com a política de divulgação científica do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) — em apoiar a iniciativa da Editora Nova Fronteira S.A. Crodowaldo Pavan Presidente do CNPq NOTA EDITORIAL A Editora Nova Fronteira orgulha-se de publicar o mais completo dicionário de Astronomia, Astronáutica e ciências afins até hoje editado, fruto de quinze anos de pesquisas realizadas pelo Professor Ronaldo Rogério de Freitas Mourão junto às mais conceituadas instituições científicas do mundo e com o apoio de uma riquíssima bibliografia. Além de representar um valioso instrumento de consulta para a comunidade científica graças à sua qualidade e abrangência (20.000 verbetes, várias ilustrações e um glossário em inglês e francês), o Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica, escrito em linguagem clara e direta, é útil também a todas as pessoas que se interessam pelos recentes avanços dos estudos da Física, da Astronomia e da Astronáutica. Este ousado empreendimento vem enriquecer o catálogo de obras de referência da Editora Nova Fronteira, consolidando ainda mais sua posição de vanguarda no mercado editorial brasileiro. PREFÁCIO A aura de interesses — negativos e positivos — que envolve cada pessoa cresce ou decresce consoante for maior ou menor a sua notoriedade. E o nosso mundinho — condicionado prioritariissimamente pela fama e pelo lucro (que se alimenta muito da fama, tanto assim que a cria e nela investe num sem-número de casos) — sempre mantém atitude ambígua no respeito, consagrando e denegrindo, ou denegrindo e consagrando. No seu mundinho — cósmico —, Ronaldo Rogério de Freitas Mourão é consagrado e denegrido, por oficiais do mesmo ofício ou por oficiais e não-oficiais de ofícios outros que não cósmicos. A principal denegrição de que é vítima é a de que trabalha demais — tanto assim (ouve-se à socapa) que se desconfia que tem muitos ghost- pesquisadores que fazem para ele o que ele não tem tempo de fazer ou (acrescentam os mais audazes) o que ele não sabe fazer. Outros denegridores mudam a direção venenosa: afinal, como tem sido sempre "servidor público", sua obra toda deveria ser propriedade pública e, eventualmente até, sem autoria. É que, de fato, a inveja é não apenas descabelada, é não raro pilosa, viciosa, maldosa, escabrosa. Mas o fato é que trabalhar demais é o primeiro espanto que provoca a personalidade de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão — que confunde tanto mais quanto mais manso e mais doce e mais cordial e mais ameno se revela no trato. Senão, veja-se: nesta altura, nos seus cinqüenta anos fecundos de vida, fez-se bacharel em física (1959), licenciado em física (1960), doutor em ciência (Sorbonne, 1967); foi bolsista pesquisador — sem contar as bolsas brasileiras — no Observatório Real da Bélgica (1963-1964), em observatórios franceses (1965-1967), em Lisboa (1970), em La Silla (1978-1983, em períodos episódicos), quando descobriu ao todo 72 novos asteróides. Já agora, é pesquisador titular do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e diretor do Museu de Astronomia do mesmo Conselho, tendo tido no seu curriculum vitae as funções de astrônomo auxiliar (1956-1961), astrônomo (1961 -1968), astrônomo-chefe (1968-1975), diretor da Divisão de astronomia (1975- 1976), coordenador de astronomia fundamental e astrometria (1976- 1981), responsável pelo projeto Memória da Astronomia e Ciências Afins no Brasil, que desenvolveu o plano de implantação do Museu de Astronomia (1982), bem como coordenador do Núcleo XII de História da Ciência e Museu de Astronomia e Ciências Afins (1984). Desenvolveu, paralelamente, no Brasil e no exterior, outras atividades, sempre conexas com seus campos de pesquisa e saber, sempre com o costumado brilho e a costumada seriedade. Pertence à Sociedade Brasileira de Física, à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, ao Clube de Astronomia do Rio de Janeiro (fundador), à Sociedade Astronômica Brasileira (fundador), à Sociedade Brasileira de História da Ciência (fundador), à Associação de Jornalismo Científico do Rio de Janeiro (fundador), assim como à Royal Astronomical Society (Londres), à Société Astronomique de France (Paris), à British Astronomical Association (Londres), à Società Astronomica Italiana (Roma) e à Société Internationale des Astrolabes (Paris). Em 1961 era membro da União Astronômica Internacional (UAI), em 1964 da Comissão 26 sobre Estrelas Duplas Visuais da UAI, em 1970 da Comissão 42 sobre História da Astronomia da UAI. Suas andanças por este mundo de Deus e do Diabo — à cata de estrelas e suas congêneres — têm-no levado a ceca e meca, e aí também não falta quem — do mesmo ofício ou de ofícios que não dão tais oportunidades — veja nisso o insinuante aliciador de veraneios ou inverneios turistizantes. Mas que há por trás dessas oportunidades senão que o reconhecimento de uma carreira que se impõe cada vez mais por suas peculiaridades de estudo e resultado? Entre 11-12 de agosto de 1961 participava de um simpósio, em Berkeley, da União Astronômica Internacional sobre Estrelas Duplas Visuais, como convidado de Peter Van de Kamp, presidente da Comissão 26 da UAI; de 14 a 15 de agosto de 1961, em Berkeley, participava da Assembléia Geral da UAI como convidado da própria União; de 9 a 11 de julho de 1962 — quando apresentou uma comunicação sobre a atividade periódica das faixas do planeta Júpiter — esteve em Liège, num simpósio internacional de Astrofísica, sobre Física dos Planetas; de 25 de agosto a 5 de setembro deteve-se em Hamburgo, na Assembléia Geral da UAI, quando foi designado membro da Comissão de Estrelas Duplas Visuais da União; em 1964, apresentou um trabalho ao Colloque de Calcul Numérique et Mathématique Appliqué, de Lille, estabelecendo novas relações a serem utilizadas na aplicação do método de Thiele-Innes; em 1966, apresentou um trabalho sobre novo método de cálculo de órbitas circulares de estrelas duplas visuais ao Colloque de Calcul Numérique et Mathématique Appliqué, de Rouen; de 22 a 31 de agosto de 1967, participou como membro ativo da Comissão 26 da Assembléia Geral da União, em Praga, bem como da Comissão 9, sobre Instrumentos; de 18 a 21 de agosto de 1970, esteve na Assembléia Geral da UAI, em Brighton, como membro ativo da Comissão 26; de 31 de agosto a 13 de setembro de 1970, como convidado do governo português e da Fundação Calouste Gulbenkian, participou, em Ofir, da Nato Advanced Study Institute on Stellar Evolution and Variable Stars; em junho de 1971, em Curitiba, apresentou dois trabalhos sobre Estrelas Duplas Visuais à Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência; de 3 a 7 de abril de 1972, participou do Colloque n.° 18 da UAI sobre Asteroïdes, Comètes,

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