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Dias de Grande Paz: Vivência da Mais Alta Yoga PDF

223 Pages·1970·1.04 MB·Portuguese
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Dias de Grande Paz Vivência da mais Alta Ioga MOUNI SADHU (1897–1972) Tradução de Leonides Doblins Edição revista e anotada por Huberto Rohden EDITORA PENSAMENTO São Paulo 1970 Créditos Obra física: Direitos reservados à Editora Pensamento Ltda. Rua Conselheiro Furtado 646 São Paulo SP Brasil Tradução de Leonides Doblins Edição, revista e anotada por Huberto Rohden Impresso no Brasil (Printed in Brazil) – 1970 – 229 páginas (Ausentes no Original: ISBN, CIP e catalografia) Título do original: In Days of Great Peace. The Highest Yoga as Lived © Autor: Mouni Sadhu (1897–1972) Título: Dias de Grande Paz Subtítulo: Vivência da Mais Alta Ioga ISBN-10: 8531501725 ISBN-13: 978- 8531501722 Assunto: Vivência espiritual. Vida Espiritual. Cura do Espírito. Conversão Digital 2019 Arquivo base: Web (pdf na docgo.net/). Atendido o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa na revisão, cujas eventuais observações estão em Notas (N.R.); fotos se acresceram ao original e um glossário em Notas de Rodapé. E- book produzido sem fins lucrativos visando deficientes visuais; se não o for, considere comprar um original e doá-lo a uma biblioteca. Sumário DIAS DE GRANDE PAZ Créditos Sumário Prefácio Introdução à 1ª Edição Do Prefacio da 2ª Edição Aos leitores brasileiros I. Convivência com os Sábios II. O Primeiro Encontro III. A Vida no Ashram de Maharshi IV. Lágrimas V. A Glória do Senhor VI. A Personalidade de Sri Maharshi VII. Um Desejo Satisfeito VIII. O Amor IX. Meus Passos até Maharshi X. Como o Sândalo XI. No Ashram XII. Os Ensinamentos de Maharshi XIII. O Caminho Direto XIV. A Técnica da Vichara XV. “Ó MARTA! …” XVI. Os Últimos Retratos do Mestre XVII. Nova Intervenção Cirúrgica XVIII. A Visita às Cavernas XIX. Arunáchala Vista de Dia XX. O Poder em Nós XXI. No Ashram de Sri Aurobindo XXII. A “Corrente-EU” XXIII. O Túmulo do Santo Muçulmano XXIV. Na Ausência do Mestre XXV. O Darshan Restabelecido XXVI. Iniciações XXVII. Um Concerto XXVIII. Folhas Esparsas XXIX. Os Olhos de Maharshi XXX. “Asperges-me com Hissope” XXXI. Arunáchala à Noite XXXII. Separado da Mente XXXIII. Deus XXXIV. Recordações XXXV. Correspondência Qual deve ser a atitude na presença do Mestre? O Eu e o Mundo Visível Sociedades Iniciáticas Obstáculos à realização do Eu Orações A Graça do Mestre Submissão Amor O Mestre Controle da Mente Samadhi XXXVI. Eu e Vós XXXVII. Réquiem XXXVIII. Que é Meditação XXXIX. Técnicas de Meditação XL. Os Últimos Dias XLI. Minha nova Concepção da Vida XLII. “Buscai primeiro o Reino de Deus…” XLIII. A Partida XLIV. Adeus XLV. Samadhi XLVI. Temas para Meditação XLVII. Colombo XLVIII. Em Alto Mar XLIX. A Luz está brilhando L. A Última Mensagem EPÍLOGO Sobre o Autor Prefácio Por M. Hafiz Syed. M. A. Dr. em Filosofia e Literatura Prossegue na investigação “ Quem sou eu? “ Perseverantemente analisa toda a tua personalidade. Procura descobrir onde começa o pensamento eu. Continua as meditações. Fixa tua atenção no eu íntimo. Um dia a roda do pensamento vai parar e a intuição surgirá misteriosamente. Obedece a essa intuição e deixa o pensamento parar, e a intuição te guiará para a meta”. Dos ensinamentos de Maharshi. “Se a Suprema Verdade não é conhecida, o estudo das Escrituras é estéril, e, quando a Suprema Verdade é compreendida, o estudo das Escrituras se torna inútil”. De Shri{1} Shankaracharya A maior parte das pessoas neste mundo não tem fé nos valores espirituais. Para elas, a mente é tudo, e esta as leva a inúmeras reflexões e especulações. Alguns se dizem céticos e ainda outros orgulham-se de serem puros materialistas. A Verdade é velada pela nossa própria ignorância e nós não a buscamos com suficiente insistência. Tendo exercitado nosso intelecto até certo limite, pensamos não haver esperança para investigações e descobertas mais amplas. Essa atitude da mente é o resultado do estudo dos sistemas de filósofos ocidentais, que, do ponto de vista oriental, é estéril, e não nos conduz a nada, além de especulações e simples conjeturas sobre a Verdade. Mas a filosofia oriental, especialmente o modo de pensar indiano, dá alguma esperança real, ao aspirante sério, na vereda da busca da Verdade. Quase todos os pensadores antigos, santos e sábios, indicaram o caminho prático e seguro, e, ao segui-lo, podemos estar livres de toda a dúvida e incerteza e compreender o sentido e a razão de ser da vida. Seu método de busca da Verdade é deveras científico. Eles não dogmatizam nem exigem credulidade em vez de fé. Apontam, simplesmente, o caminho e estabelecem certas condições definidas para alcançá-lo. O sucesso final nesse caminho depende unicamente do próprio esforço do aspirante e da autoinvestigação. A primeira condição é o desejo sério, a sede insaciável de beber a água da vida. Em resposta a uma pergunta sobre os requisitos para a qualificação de um discípulo, declarou Sri{2} Ramana Maharshi, certa vez: “Ele deve ter o intenso e incessante anseio de libertar-se das misérias da vida e de obter suprema beatitude espiritual: não deve ter o menor desejo por outra coisa”. O segundo requisito é o esforço incessante acompanhado da cuidadosa observância das regras de conduta e o cultivo das virtudes do desprendimento e do discernimento. O terceiro é a busca de um Sad Guru, um mestre verdadeiro que o possa guiar com sucesso real à meta que lhe está destinada. Podemos acrescentar que as antigas escrituras hindus e os Upanishades já nos deram as diretrizes necessárias sobre o caminho e seus alcances. Mas a verdade a ser achada por esse método científico e definido é eterna, conhecida pelos antigos sábios, e necessita de ser testificada por testemunhas vivas, de tempos a tempos. E esses sábios nos tem ensinado a chegar à conclusão lógica de que somente um mestre vivo pode ensinar-nos a verdade dos Upanishades, e não os próprios Upanishades, que são apenas palavras e pouco mais, enquanto o mestre é a encarnação da Verdade que buscamos. Mouni Sadhu, o autor do livro In Days of Great Peace (Dias de Grande Paz), parece ter preenchido todas as condições humanamente possíveis. Como aspirante sério, seguiu diversos métodos sobre a realização de Deus, de diversas escolas de Ioga, ocultismo e misticismo, e finalmente encontrou seu Mestre e Guru real, Bhagavan{3} Sri Ramana Maharshi, o qual, achando-o preparado e com as condições acima mencionadas, lhe concedeu sua graça, erradicou a egoidade{4} dele (conforme afirma o próprio autor). Eu eterno e permanente. A meu modo de ver. há duas espécies de fé racional na realidade da vida espiritual: 1) A fé indireta, da qual temos notícias pelas experiências e vereditos de destemidos aspirantes à Verdade que tiveram a coragem, persistência e vontade férrea de lutar através do espinhoso caminho da autorrealização e em cujas palavras, de acordo com seus antecedentes e integridade pessoal, temos de confiar. 2) A fé nascida da experiência direta — algo que não permite possibilidade de dúvida nem negação. O livro de Mouni Sadhu é uma preciosa evidência da fé indireta, a qual temos de investigar atenta e corretamente e verificar por nós mesmos. O autor redigiu com meticuloso cuidado as suas experiências íntimas e inexprimíveis, tão fiel, primorosa e humanamente quanto é possível. Compete a nós agora aproveitá-las de acordo com a nossa capacidade. Movido pelo sentimento de servir com desprendimento e pelo desejo de repartir com outros, experiências e convicções resultantes de seu conhecimento direto ele concretizou pensamentos e sentimentos na forma deste livro fascinante inspirador e altamente instrutivo. Os leitores sérios, ao lê-lo, encontrarão nele não somente a evidência de alguém que já ultrapassou as praias do samsara{5} ilusório, como também motivos para pensamentos e inspirações. Dr. M. Haftz Syed Junho de 1953. Introdução à 1ª Edição Minha visita ao último grande Ríshi (sábio) da Índia — conhecido há quarenta anos como Sri{6} Ramana Maharshi —, foi planejada há quatro anos, mas as condições de após-guerra não eram favoráveis às viagens de continente para continente, principalmente se essa viagem fosse por mar e não via aérea. Ainda assim cheguei a tempo no ashram{7}. Apesar de ser grave o estado de saúde do sábio — pois todos compreendiam que em breve deixaria esse mundo, no qual viveu mais de setenta anos — era permitido aproximar-se dele e fazer-lhe perguntas como antes. Mas, em geral, os visitantes não sentiam desejo de fazer-lhe perguntas, e sim de estar unicamente em sua presença. Os ensinamentos de Maharshi foram expostos por ele mesmo em várias obras pequenas. Além disso, muitas obras foram publicadas, provenientes de anotações cuidadosas feitas por seus discípulos. Daí o fato de seus ensinamentos geralmente já terem sido lidos pelas pessoas que visitavam o ashram. Escutar, porquanto, o que eles já sabiam não era o principal desejo daqueles que chegavam, vindos de diferentes pontos da Terra. Era a presença do Santo que atraía, qual ímã invisível e poderoso, os afortunados a quem os decretos da Providência indicavam o caminho para ele. Este diário foi escrito esporadicamente. Simplesmente algumas notas apressadas, em frases breves, em fragmentos de papel, sem títulos e até mesmo sem data; pois o tempo parece, de certo modo, ter cessado nesse estranho recanto da Terra. Transferi simplesmente para o papel, sem plano algum, minhas experiências espirituais, disposição e estado mental, conforme se apresentavam dia após dia, quando me sentava aos pés do Maharshi. Das minhas peregrinações “em busca da Verdade”, havia eu trazido enorme lastro mental em forma de várias teorias de ocultismo e fragmentos de ensinamentos de outros mestres. Eis porque, quando experimentei expressar em palavras as experiências íntimas e transcendentais que havia tido na presença de Maharshi, tomavam, contra a minha vontade, certas formas mentais já preparadas, de ideias e mesmo, de frases. Jamais a palavra humana poderá expressar aquilo que chamamos Verdade, Espírito ou Deus. Todavia, aqueles que trilharam o caminho da busca, antes de nós, deixaram alguns traços de suas experiências nas escrituras sagradas de todas as religiões. Nelas, encontramos palavras de tal poder e beleza que qualquer tentativa para procurar melhores formas para Aquilo que não tem forma, é vã e fútil. As palavras dos grandes mestres e guias da Humanidade são correntes de poder e luz. Não é para admirar que todo aquele que se acha em presença de um deles entre, por assim dizer, inconscientemente, nessa corrente. Muitas vezes, depois da meditação ou contemplação, na presença de Maharshi, uma ou mais de tais frases, clássicas e breves, espécie de axiomas espirituais, vinham espontaneamente à minha memória, e eu as tomei como “divisa” das anotações diárias e preferi usá-las aqui como subtítulos de capítulos por serem mais significativas do que datas. Não tentei registrar nenhum dos ensinamentos de Maharshi, como já mencionei, porque esses podem ser encontrados em muitas obras. Meu propósito foi o de anotar o que essas obras não contêm, isto é a experiência real de um homem desejoso de conhecer o significado e as influências da presença de um grande sábio e santo. Li muitas descrições de discípulos hábeis em classificar as qualidades e os ensinamentos de seus mestres que eu conhecia, teoricamente, e o que se podia esperar na presença de um deles. Mas toda teoria, todo o conhecimento adquirido se reduz a poeira, quando estamos face a face com um homem perfeito. Tornam-se supérfluas, como as complicadas roupas ocidentais, com seus colarinhos e gravatas o são, no calor impiedoso desta parte da Índia. Entre os numerosos discípulos de Maharshi, espalhados por todo o mundo, os indianos são, sem dúvida, em maior número. E não é de estranhar. Eles

Description:
O autor, em uma espécie de diário (sem sê-lo), narra sua aproximação e experiências espirituais no ashram de Ramana Maharshi (sábio muito cultuado, e não só na Índia), vivenciando o aprendizado da autoinvestigação [quem sou eu?], que provoca autoanálise e a autodefinição de prioridade
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