ebook img

Diálogos entre ciência e divulgação científica: leituras contemporâneas PDF

2011·9.9 MB·Portuguese
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Diálogos entre ciência e divulgação científica: leituras contemporâneas

Diálogos entre ciência e divulgação científica leituras contemporâneas Cristiane de Magalhães Porto Antonio Marcos Pereira Brotas Simone Terezinha Bortoliero (orgs.) SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros PORTO, CM., BROTAS, AMP., and BORTOLIERO, ST., orgs. Diálogos entre ciência e divulgação científica: leituras contemporâneas [online]. Salvador: EDUFBA, 2011, 242p. ISBN 978-85-232- 1181-3. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org> All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution-Non Commercial-ShareAlike 3.0 Unported. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribuição - Uso Não Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não adaptada. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento-NoComercial-CompartirIgual 3.0 Unported. DIÁLOGOS ENTRE CIÊNCIA E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: LEITURAS CONTEMPORÂNEAS projeto_dialogos_ciencias.indd 1 2/5/2011 14:32:52 Universidade Federal da Bahia Reitora Dora Leal Rosa Vice-Reitor Luiz Rogério Bastos Leal Editora da Universidade Federal da Bahia Diretora Flávia Goullart Mota Garcia Rosa Conselho Editorial Titulares Ângelo Szaniecki Perret Serpa Alberto Brum Novaes Caiuby Álves da Costa Charbel Niño El-Hani Dante Eustachio Lucchesi Ramacciotti José Teixeira Cavalcante Filho Suplentes Cleise Furtado Mendes Evelina de Carvalho Sá Hoisel Maria Vidal de Negreiros Camargo projeto_dialogos_ciencias.indd 2 2/5/2011 14:32:52 Cristiane de Magalhães Porto Antonio Marcos Pereira Brotas Simone Terezinha Bortoliero (organizadores) DIÁLOGOS ENTRE CIÊNCIA E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: LEITURAS CONTEMPORÂNEAS EDUFBA Salvador, 2011 projeto_dialogos_ciencias.indd 3 2/5/2011 14:32:52 ©2011, by Autores Direitos Cedidos à Editora da Universidade Federal da Bahia. Feito o depósito legal. Capa , Projeto Gráfico e Editoração Lúcia Valeska Sokolowicz Revisão Magel Castilho e Tania Aragão Normalização Iole Terso Sistema de Bibliotecas - UFBA Diálogos entre ciência e divulgação científica : leituras contemporâneas / Cristiane de Magalhães Porto, Antonio Marcos Pereir a Brotas, Simone Terezinha Bortoliero (orgs.) ; prefácio Carlos Vogt. - Salvador : EDUFBA, 2011. 240 p. : il. ISBN 978-85-232-0776-2 1. Ciência. 2. Jornalismo científico. 3. Ciência na comunicação de massa. 4. Comunicação na ciência. 5. Cultura científica. I. Porto, Cristiane de Magalhães. II. Brotas, Antonio Marcos Pereira. III. Bortoliero, Simone Terezinha. IV. Vogt, Carlos. CDD - 500 Editora filiada à: Editora da Universidade Federal da Bahia Rua Barão de Jeremoabo s/n – Campus de Ondina 40.170-115 Salvador – Bahia – Brasil Telefax: 0055 (71) 3283-6160/6164 [email protected] - www.edufba.ufba.br projeto_dialogos_ciencias.indd 4 2/5/2011 14:32:53 Sumário / 7 / DE CIÊNCIAS, DIVULGAÇÃO, FUTEBOL E BEM-ESTAR CULTURAL Carlos Vogt / 19 / MÍDIA E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A COMUNICAÇÃO DA CIÊNCIA Graça Caldas / 37 / A CIÊNCIA NO TELEJORNALISMO BRASILEIRO: A COMPREENSÃO DAS MATÉRIAS DE CT&I PELO PÚBLICO Audre Cristina Alberguini / 55 / AS FONTES COMPROMETIDAS NO JORNALISMO CIENTÍFICO Wilson Costa Bueno / 73 / A (IN)VISIBILIDADE DA PESQUISA CIENTÍFICA SOBRE BIOETANOL NA MÍDIA BRASILEIRA Simone Bortoliero e Graça Caldas / 93 / UM OLHAR SOBRE A DEFINIÇÃO DE CULTURA E DE CULTURA CIENTÍFICA Cristiane de Magalhães Porto / 123 / JORNALISMO CIENTÍFICO EM TEMPO DE CONTROVÉRSIA Antonio Marcos Pereira Brotas projeto_dialogos_ciencias.indd 5 2/5/2011 14:32:53 / 153 / CÉLULAS-TRONCO: CONSIDERAÇÕES SOBRE O REGIME DE VERDADE E O REGIME DE ESPERANÇA Iara Maria de Almeida Souza / 179 / COMUNICAÇÃO E SAÚDE: SOB O SIGNO DA TUBERCULOSE Maria Ligia Rangel e Graciela Natansohn / 199 / OS ALIMENTOS FUNCIONAIS NA MÍDIA: QUEM PAGA A CONTA? Ferlando Lima Santos / 211 / A ARKHÉ DE GILBERTO GIL, UM MENSAGEIRO DE CIÊNCIA Claudia Sisan / 225 / A CIÊNCIA NÃO É SÓ DOS CIENTISTAS Djalma Thürler / 233 / SOBRE OS AUTORES projeto_dialogos_ciencias.indd 6 2/5/2011 14:32:53 Prefácio DE CIÊNCIAS, DIVULGAÇÃO, FUTEBOL E BEM-ESTAR CULTURAL Carlos Vogt1 O conjunto de fatores, eventos e ações do homem nos processos so- ciais voltados para a produção, a difusão, o ensino e a divulgação do conhecimento científico constitui as condições para o desenvolvimen- to de um tipo particular de cultura, de ampla generalidade no mundo contemporâneo, a que se pode chamar de cultura científica. Procurar caracterizar um espaço ibero-americano do conhecimen- to constitui também um esforço teórico-metodológico que permita ao mesmo tempo organizá-lo e representá-lo de forma a, nessa repre- sentação, poder ver, entre outras coisas, a dinâmica dos processos de produção, de difusão e de divulgação do conhecimento, vale dizer, a dinâmica da cultura científica própria desse espaço. A representação da dinâmica desse espaço do conhecimento ex- presso como uma cultura científica específica pode ser feita na for- ma de uma espiral que, acompanhando o desenvolvimento da ciência através das instituições voltadas para a sua prática e produção, contri- bua para visualizar e entender o que há de comum e, dessa forma, de- finir o que aqui se chama espaço ibero-americano do conhecimento. Nesse sentido, a espiral da cultura científica como proponho cha- má-la (VOGT, 2003), é uma metáfora que pretende, de forma indicativa, relacionar fatos e acontecimentos institucionais coincidentes no tempo // 7 projeto_dialogos_ciencias.indd 7 2/5/2011 14:32:53 e que, dispostos no movimento espiralado da figura, vão marcando pontos e desenhando traços que servirão para o delineamento do espa- ço cultural que abriga conceitualmente a dinâmica do conhecimento. A representação gráfica de fatos relacionados às atividades de pes- quisa científica e tecnológica sobre uma espiral é um exercício de sín- tese. Se observados a partir do período pós-Segunda Grande Guerra Mundial, quando passaram a revelar maior intensidade e organização da produção brasileira e ibero-americana na área, esses fatos provo- cam reflexões interessantes sobre a constituição do sistema de Ciência e Tecnologia. Na verdade, foi o caminho inverso que levou à formulação do conceito da espiral como forma de entender a aquisição da Cultura Científica com origem na produção e difusão de ciência entre cientis- tas. Nessa imagem metafórica, o conhecimento chega a estudantes de todos os níveis por seus professores e pelos próprios pesquisadores, continua a ser difundido no ensino para a ciência – já envolvendo cen- tros e museus de ciência, que atingem públicos mais amplos e hetero- gêneos −, para, finalmente, fortalecer a especialização em divulgação científica, praticada por jornalistas e cientistas. Progressivamente, a evolução da espiral da cultura científica segue no tempo e no espaço e ainda produz, pelo encadeamento de ações e pela expansão natural da participação social, organismos reguladores do funcionamento do sis- tema de ciência, tecnologia e de inovação (C,T&I) representados, por exemplo, por comissões e conselhos normativos em diferentes esferas do poder público. Quando se fala em “cultura científica” é preciso entender pelo me- nos três possibilidades de sentido que se oferecem pela própria estru- tura linguística da expressão: 1. Cultura da ciência Aqui é possível vislumbrar ainda duas alter- nativas semânticas: a) cultura gerada pela ciência; b) cultura própria da ciência. 8 // Carlos Voght projeto_dialogos_ciencias.indd 8 2/5/2011 14:32:53 2. Cultura pela ciência Duas alternativas também são possíveis: a) cultura por meio da ciência; b) cultura a favor da ciência. 3. Cultura para a ciência Cabem, da mesma forma, duas possibilidades: a) cultura voltada para a produção da ciência; b) cultura voltada para a socialização da ciência. Nessa última possibilidade, teríamos em 3.a) a difusão científica e a formação de pesquisadores e de novos cientistas, e, em 3.b), parte do processo de educação não contido em 3.a), como o que se dá, por exemplo, no ensino médio ou nos cursos de graduação e também nos museus (educação para a ciência), além da divulgação, responsável, mais amplamente, pela dinâmica cultural de apropriação da ciência e da tecnologia pela sociedade. Essas distinções aqui esquematizadas certamente não esgotam a variedade e a multiplicidade de formas da interação do indivíduo com os temas da ciência e da tecnologia nas sociedades contemporâneas, mas podem contribuir para um entendimento mais claro da comple- xidade semântica que envolve a expressão “cultura científica” e o fe- nômeno que ela designa em nossa época também caracterizada por outras denominações correntes, em geral forjadas sobre o papel fun- damental do conhecimento para a vida política, econômica e cultural dessas sociedades: sociedade do conhecimento. A dinâmica da cultura científica pode ser mais bem compreendi- da se a visualizarmos, assim, na forma de uma espiral: a espiral da cultura científica, já mencionada. A ideia é representá-la em duas di- mensões, evoluindo sobre dois eixos, e estabelecer não apenas as ca- tegorias constitutivas, mas também os atores principais de cada um dos quadrantes que seu movimento vai, graficamente, desenhando e, conceitualmente, definindo. Prefácio - De ciências, divulgação, futebol e bem-estar cultural // 9 projeto_dialogos_ciencias.indd 9 2/5/2011 14:32:53

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.