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Dialética do concreto PDF

233 Pages·1969·13.338 MB·Portuguese
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KAREL KOSÍK Dialética do Concreto Tradução de CÉLIA NEVES e ALDERIOO ToRÍBIO Revisão de CÉLIA NEVES Paz Terra e Título do original tcheco: DIALEKTIKAK ONKRÉTNíHO © 1963 By Karel Kosík confrontado com a edição em italiano, DIALETTICA DEL CONCRETO,p ublicada por ValentiBnoom pianMi,ilã o, 1965 Montagemd e capa: EUNICE DUARTE Diagramaçeã sou pervigsrãáof ica: ROBERTO PONTUAL Distribuidora exclusiva: EDITÔRA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S. A. Rua 7 de Setembro, 97 RIO DE JANEIRO - GB - BRASIL Direitos para a língua portuguêsa adquiridos pela EDITOIM.rAz E TERRA s. A. Av. Rio Branco, 156 - 12.0 andar - s/1222 RIO DE JANEIRO que se reserva a propriedade desta tradução . 1969 Impresnsoo B rasil Printeind B razil ÍNDICE ' i Notas ôbreo Autor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Advertêndcoi aA utor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1 - DIALÉTICDAA TOTALIDACDEO NCRETA O Mundod a Pseudoconcretiec iads audaDe e struição 9 ReproduçEãsop iritual e Raciondaal Realida.d . e. . . . . . . . 21 A TotalidaCdoen cret. a. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 II - ECONOMIAE FILOSOFIA Metafísidac aV idaC otidia. n. a. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 Metafísdiac Cai êncei ad a Razoã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 Metafísdiac aC ultur. a. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 Ili FILOSOFEI AE CONOMIA - A Pro�lemátidcea " O Capitadle" M arx . . . . . . . . . . . . . . . . 139 O Homem e aC oisoau a Naturezdaa Economi.a . . . . . . . 169 IV "PRAXISE" T OTALIDADE - A "Praxi.s . ". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197 Históre iLai berda. d. e. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209 O Homem . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223 1 Nota S8bre Autor o KAREL KosÍK nasceu em Praga no ano de 1926. Partici­ pou ativamente da resistência clandestina, nas fileiras do Par­ tido Comunista Tcheco. De 1947 a 1949 estudou filosofia em Leningrado e Moscou. Com um artigo sôbre Hegel, provocou uma discussão sôbre a filosofia marxista, tendo sido acusado, com outros, de revisionismo. Hoje, no entanto, Kosík é reco­ nhecid'O como uma das mais eminentes figuras da cultura mar­ xista, e não apenas na Tchecoslováquia. Participou de con­ gressos e colóquios internacionais, em Royaumont, Cidade do México e Roma. Na Itália Kosík já é conhecido através de alguns ensaios publicados em revistas: Dialectique du concret, publicado em Aut Aut no mês de maio de 1961, e desenvolvido como pri­ meiro capítulo do presente livro. Um ensaio sôbre !Ia.Sek e Kafka (primeiro em ll Contemporaneo e depois, em forma 3 definitiva, no Filo Rosso, n. 0 4, 1963), que contribuiu notà­ velmente para a reavaliação do autor de O Processo na sua pátria. A dialética da moral e a moral da dialética, publicado em Critica marxista (maio-junho de 1964) uma análise da dia­ lética das relações humanas no seio do mundo socialista ( lida na Convenção .. Moral e Sociedade" organizada pelo Instituto Gramsci, em 1964). Enfim A Razão e a História, texto lido na Universidade de Milão e publicado em Aut Aut (setembro de 1964). A Dialética do Concreto, publicada em 1963 pela Acade­ mia Tchecoslovaca de Ciências, onde Kosík trabalha, é até agora a sua principal obra filos6fica. Destaca-se nitidamente do ideologismo de escola, mas a sua polêmica contra o esco­ lasticismo parte de Marx, sobretudo do Marx da maturidade, de O Capital e dos fundamentais manuscritos preparat6rios, ainda inéditos na Itália - os Grundrisse der Kritik der politis­ chen Oekonomie. A necessidade prática de retomar a exposi­ ção a partir das raízes, a impossibilidade de tocar diretamente nos problemas fundamentais sem primeiro ter eliminado as fal­ sas colocações e as deformações que se tomaram trechos quase óbvios da obra marxista, dão uma estrutura complexa a êste livro, aparentemente modesto e didático. A riqueza das análises só se revela ao leitor quando êste já percorreu todo o volume, e está em condições de encontrar uma resposta para o problema fundamental: Que é, propriamente, no marxismo, a praxis - e para as outras indagações essenciais, sugeridas nos ensaios precedentes, sôbre o trabalho, a consciência e a economia. É justamente como momentos desta problemática que são examinadas também as pesquisas anteriores, elabora­ das em forma de ensaios autônomos, sôbre a relação entre a noção marxista de totalidade concreta e as concepções neo­ positivistas e estruturalistas, como ainda sôbre a filosofia hei­ deggeriana da "preocupação", sôbre sociologia e o sociologismo infiltrados (como um método de explicação universal) na teoria da arte etc.; enfim, sôbre a redução do conceito de .. econo­ mia" ao de fator econômico. Além dos trabalhos mencionados e de outros ensaios pu­ blicados em revistas, Kosík publicou um volume de caráter hist6rico sôbre a Democracia Radical Tcheca (Praga, 1958). 4 Advert�ncia do Autor As CONCEPÇÕES fundamentais contidas no presente tra­ balho foram formuladas em duas conferências realizadas no ano de 1960. Uma delas, intitulada Dialectique du concret, foi lida a título de relatório no colóquio internacional de filosofia sôbre a dialética realizado em Royaumont em setembro de 1960, tendo sido publicada em maio de 1961 na revista ita­ liana Aut Aut. A se.gunda, intitulada Filosofické problémy strucktury a systému (Problemas Filosóficos da Estrutura e do Sistema), foi pronunciada perante a conferência nacional sôbre problemas de lingüística marxista, realizada em Líbiice no mês de dezembro de 1960, tendo sido publicada como do­ cumento da própria conferência (Edições da Academia Tche� coslovaca de Ciências, 1962) . O livro se divide em quatro capítulos mas constitui um todo orgânico; os problemas isolados são coligados um ao ou- 5 tro, e só exprimem a concepção fundamental esclarecendo-se reciprocamente. Por êste motivo, por exemplo, não é possível entender o Capítulo Segundo (Economia e Filosofia) apenas ou essencialmente como uma crítica de opiniões, até que se ligue, no Capítulo Terceiro (Filosofia e Economia), a um ensaio de solução positiva, de um determinado ponto de vista. O mesmo tentei fazer em tôdas as partes do livro, paralela­ mente à crítica de opiniões e às teorias. Sirvo-me da ocasião para agradecer ao diretor e ao cole­ giado da Seção de Filosofia da Academia Tchecoslovaca de Ciências, pela cordial ajuda que me prestaram, no curso da elaboração do presente trabalho. Praga, dezembro de 1961 6 1 Dialética da T oralidade Concreta

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