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Dep. Matemática Pura. FCUP ´ALGEBRA LINEAR e GEOMETRIA ANALÍTICA PDF

149 Pages·2009·1.25 MB·Portuguese
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Preview Dep. Matemática Pura. FCUP ´ALGEBRA LINEAR e GEOMETRIA ANALÍTICA

Dep. Matem´atica Pura. FCUP ´ ALGEBRA LINEAR e ´ GEOMETRIA ANALITICA Resumo das aulas te´oricas e pr´aticas 1.o ano da licenciatura em Matem´atica, F´ısica Astronomia Ano lectivo de 2009/10 Jo˜ao Nuno Tavares ´ INDICE: 1 ALGA I. Um curso r´apido de ALGA apenas em R2 2 1.1 A´lgebra Linear em R2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.2 Aplica¸c˜oes `a geometria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 2 ALGA I. A´lgebra Linear e Geometria Anal´ıtica em R3 21 2.1 A´lgebra Linear em R3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 3 ALGA I. Espa¸cos vectoriais 46 3.1 Espa¸cos vectoriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 3.2 Exemplos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 3.3 Subespa¸cos vectoriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 3.4 Exerc´ıcios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 4 ALGA I. Aplica¸c˜oes lineares. Isomorfismos lineares 57 4.1 Aplica¸c˜oes lineares. Isomorfismos lineares. Operadores lineares. Funcionais lineares. O espa¸co dual V∗ . . . . . . . . . . . . . . . . 57 4.2 Exerc´ıcios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 5 ALGA I. Bases, coordenadas e dimens˜ao 61 5.1 Bases, coordenadas e dimens˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 5.2 C´alculos com coordenadas. Problemas . . . . . . . . . . . . . . . . 68 5.3 Mudan¸cas de base e de coordenadas . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 5.4 Exerc´ıcios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 6 ALGA I. Representa¸c˜ao matricial das aplica¸c˜oes lineares 79 6.1 Matriz de uma aplica¸c˜ao linear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 6.2 C´alculo do nu´cleo e imagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 6.3 Matriz da composta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 6.4 GL(n). Pontos de vista passivo e activo. . . . . . . . . . . . . . . . 82 6.5 Determinantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 6.5.1 Defini¸c˜ao e propriedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 1 2 6.5.2 Determinante de um produto . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 6.5.3 C´alculo da matriz inversa. Matriz adjunta . . . . . . . . . . 86 6.6 Regra de Cramer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88 6.7 Determinante de um operador linear . . . . . . . . . . . . . . . . . 88 6.8 Exerc´ıcios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 7 ALGA I. Espa¸cos vectoriais com produto interno 92 7.1 Espa¸cos Euclideanos reais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 7.2 Espa¸cos Hermitianos (ou Unit´arios) complexos . . . . . . . . . . . 95 7.3 Norma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96 7.4 Ortogonalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98 7.5 Bases ortonormadas num espa¸co vectorial com produto interno . . 99 7.6 M´etodo de ortogonaliza¸c˜ao de Gram-Schmidt . . . . . . . . . . . . 100 7.7 Decomposi¸c˜ao ortogonal. Teorema da aproximac¸˜ao ´optima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 7.8 Aplica¸c˜oes. M´ınimos quadrados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108 7.9 M´etodo dos m´ınimos quadrados. Aproximac¸˜aode dados por uma recta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111 7.10 Transforma¸c˜oes ortogonais e unit´arias. Exemplos . . . . . . . . . . 112 7.11 Transforma¸c˜oes unit´arias em C2. Os grupos U(2) e SU(2) . . . . . 114 7.12 Exerc´ıcios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114 8 ALGA I. Subespa¸cos invariantes. Subespa¸cos pr´oprios. Valores pr´oprios 119 8.1 Conjuga¸c˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119 8.2 Subespa¸cos invariantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122 8.3 Valores e vectores pr´oprios de um operador linear. Operadores di- agonaliz´aveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 8.4 C´alculo de valores e vectores pr´oprios . . . . . . . . . . . . . . . . 124 8.5 Sistemas dinˆamicos lineares discretos . . . . . . . . . . . . . . . . . 127 8.6 Nu´meros de Fibonacci. Nu´mero de ouro . . . . . . . . . . . . . . . 128 8.7 Exerc´ıcios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133 9 ALGA I. Operadores auto-adjuntos (sim´etricos e hermitianos). Teorema espectral 136 9.1 Operadores auto-adjuntos (sim´etricos e hermitianos) . . . . . . . . 136 9.2 Teorema espectral para operadores auto-adjuntos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139 9.3 Diagonaliza¸c˜ao de formas quadr´aticas reais . . . . . . . . . . . . . 141 9.4 Propriedades extremais dos valores pr´oprios . . . . . . . . . . . . . 143 9.5 Operadores comutativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 1 9.6 Exerc´ıcios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146 Referˆencias 1. T.M. Apostol: “Calculus, vol.1 e vol.2”. Xerox College Publishing Inter- national Textbook series, 1969. 2. Postnikov M.: “Le¸cons de G´eom´etrie, vol.1 e 2”. E´ditions MIR, Moscou,1981. 3. Banchoff T., Wermer J.. “Linear Algebra through Geometry”. UTM, Springer-Verlag, New York, 1983. 4. Smith L.: “Linear Algebra”. UTM, Springer-Verlag, New York, 1978. 5. Curtis C.W.: “Linear Algebra, An Introductory Approach”. UTM, Springer-Verlag, New York, 1974. 6. Lipschutz S.: “Linear Algebra”. Schaum’s Outline Series. McGraw-Hill Book Company,1968. 7. Hern´andezE.: “A´lgebrayGeometr´ıa”(2.aedicion). Addison-Wesley/Universidad Aut´onoma de Madrid, 1994. M´odulo 1 ALGA I. Um curso r´apido 2 de ALGA apenas em R Neste primeiro m´odulo vamos retomar alguns conceitos aprendidos no ensino se- cund´ario, e fazer uma ponte para os assuntos mais sofisticados que precisamos de aprender na disciplina de ALGA. Tentamos por agora usar as nota¸c˜oes que s˜ao mais familiares ao leitor. Contents 1.1 A´lgebra Linear em R2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.2 Aplica¸co˜es `a geometria . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 (cid:73) Palavras chave Vectores. R2 como espa¸co vectorial real. Subespa¸cos . Dependˆencia e in- depˆendencia linear. Base can´onica. Bases, coordenadas e dimens˜ao. Aplica¸c˜oes Lineares. Matriz de uma aplica¸c˜ao linear. Determinantes. Valores e vectores pr´oprios. Geometria Euclideana em R2. Produto interno (euclideano). Norma (eu- clideana). Aˆngulo. Ortogonalidade. Rectas vectoriais e afins. Projec¸c˜ao ortogo- nal. Interpreta¸c˜ao geom´etrica de det e de detA. Reflex˜oes numa recta. Trans- forma¸c˜oes ortogonais em R2. Os grupos O(2) e SO(2). (cid:73) Nota¸c˜oes x,y,u,v,w... vectores, em vez de (cid:126)x,(cid:126)y,(cid:126)u,(cid:126)v,... a,b,c,...,λ,η,µ,ξ,... escalares, isto ´e, nu´meros reais (para j´a). (cid:73) Nu´mero de aulas 2 te´oricas e 2 te´orico-pr´aticas. (cid:73) Objectivos Umforteintui¸c˜aogeom´etricasobreosprincipaisconceitosdaALGA.Resolver os sistenmas que aparecem obrigatoriamente pelo m´etodo de elimina¸c˜ao de Gauss. 2 1.1. A´lgebra Linear em R2 3 1.1 A´lgebra Linear em R2 Vectores (cid:73) 1.1 Um vector x em R2 ´e por defini¸c˜ao um par ordenado de nu´meros reais, representado,ounaformax=(x ,x ),oudispostossegundoumamatriz-coluna 1 2 de duas linhas: (cid:181) (cid:182) x x= 1 x 2 Os nu´meros reais x , i = 1,2, dizem-se as componentes do vector x ∈ R2. (cid:181)i (cid:182) x Geom`etricamente x= 1 ser´a representado como na figura seguinte: x 2 R2 como espa¸co vectorial real (cid:181) (cid:182) (cid:181) (cid:182) x y (cid:73) 1.2 Dadosdoisvectoresx= 1 ey= 1 , emR2, define-searespec- x y 2 2 tiva soma vectorial, como sendo o vector x+y, dado por: (cid:181) (cid:182) (cid:181) (cid:182) (cid:181) (cid:182) x y x +y x+y= 1 + 1 = 1 1 x y x +y 2 2 2 2 Geom`etricamente x+y ´e obtido atrav´es da seguinte regra do paralelogramo: (cid:181) (cid:182) x (cid:73) 1.3 Dado um vector x= 1 em R2, e um escalar (i.e., um nu´mero real) x 2 λ ∈ R, define-se a multiplica¸c˜ao do escalar λ pelo vector x, como sendo o vector λx dado por: (cid:181) (cid:182) λx1 λx= λx2 (cid:73) 1.4 E´ f´acilprovarqueasduasopera¸c˜oesdefinidasanteriormente, satisfazemas propriedades seguintes: [EV1]. x+y=y+x (1.1.1) [EV2]. (x+y)+z=x+(y+z) (1.1.2) [EV3]. 0+x=x+0=x ∀x∈R2 (1.1.3) [EV4]. ∀x,∃(−x):x+(−x)=0 (1.1.4) [EV5]. λ(x+y)=λx+λy (1.1.5) [EV6]. (λ+η)x=λx+ηx (1.1.6) [EV7]. λ(ηx)=(λη)x (1.1.7) [EV8]. 1x=x (1.1.8) (cid:181) (cid:182) 0 onde x,y,z∈R2, λ,η ∈R, 0= ´e o vector nulo de R2, e −x=(−1)x. 0 Por isso, diz-se que R2 ´e um espa¸co vectorial real. 1.1. A´lgebra Linear em R2 4 (cid:73) Exerc´ıcio 1.1 ... Demonstre as 8 propriedades (2.1.1) a (1.1.8). Subespa¸cos (cid:73) 1.5 Um subconjunto S ⊆ R2 diz-se um subespa¸co vectorial de R2, se S ´e fechado relativamente `as opera¸c˜oes de soma de vectores e de multiplica¸c˜ao de escalares por vectores, i.e.: • Sex,y∈S tamb´em x+y∈S (1.1.9) • Seλ∈R,e x∈S tamb´em λx∈S (1.1.10) Em R2 os subespa¸cos s˜ao de dois tipos: • triviais: S={0} e S=R2 • n˜ao triviais: S={λv : λ∈R}, onde v (cid:54)=0, que representa uma recta que passa na origem, gerada por v(cid:54)=0. (cid:73) Exerc´ıcio 1.2 ... Diga quais dos seguintes conjuntos s˜ao subespa¸cos vectoriais de R2 : (cid:169) (cid:170) (cid:169) (cid:170) a) A= (x,y)∈R2 :x=y ; e) E= (x,y)∈R2 :3x−y=1 ; (cid:169) (cid:170) (cid:169) (cid:170) b) B= (a,−a)∈R2 :a∈R ; f) F= (x,y)∈R2 :|x+2y|=3 ; (cid:169) (cid:170) c) C= (x,y)∈R2 :x+y(cid:54)=2 ; g) G={(b,2a+b):a,b∈R}. (cid:169) (cid:170) d) D= (x,y)∈R2 :x+5y=0 ; g) H={(b,2a+1):a,b∈R}. Combina¸c˜ao linear (cid:73) 1.6 Um vector x ∈ R2 diz-se uma combina¸c˜ao linear dos vectores a e b de R2 se existirem escalares λ,η ∈R tais que: x=λa+ηb (1.1.11) Oconjuntodetodasascombina¸c˜oes linearesdosvectoresaeb,isto´e,detodos osvectoresdaformaλa+ηb,ondeosescalaresλ,η ∈Rs˜aoarbitr´arios,chama-se o espa¸co gerado por a e b e representa-se por span{a,b}: span{a,b}={λa+ηb: λ,η ∈R} (1.1.12) (cid:73) Exerc´ıcio 1.3 ... Em cada uma das al´ıneas que se seguem, verifique se x ∈ span{a,b}: a) x=(1,0), a=(1,1), e b=(0,1); b) x=(2,1), a=(1,−1), e b=(1,1); c) x=(1,0), a=(1,1), e b=(2,2); d) x=(1,1), a=(2,1), e b=(−1,0); e) x=(4,3), a=(1,−1), e b=(−2,2). f) x=(0,0), a=(2,−1), e b=(−4,2); (cid:73) Exerc´ıcio 1.4 ... Em cada um dos casos, calcule o subespa¸co gerado por a e b, onde a) a=(1,1),b=(2,2), em R2; b) a=((1,0),b=(5,0), em R2; c) a=(2,−1),b=(1,0), em R2; d) a=(2,1),b=(0,0), em R2; 1.1. A´lgebra Linear em R2 5 Dependˆencia e independˆencia linear (cid:73) 1.7 Dois vectores x e y em R2, dizem-se linearmente dependentes, se um deles´emu´ltiploescalardooutro. Sex=0(ouy=0)ent˜aoxeys˜aolinearmente dependentes. Geom`etricamente x e y s˜ao linearmente dependentes, sse eles s˜ao colineares. (cid:73) 1.8 DoisvectoresxeyemR2,dizem-selinearmente independentes,sen˜ao s˜aolinearmentedependentes(oqueimplicaquex(cid:54)=0ey(cid:54)=0). Geom`etricamente x e y s˜ao linearmente independentes, sse eles s˜ao n˜ao colineares. Simbolicamente: (x e y s˜ao linearmente independentes) ⇐⇒ (λx+ηy=0 =⇒ λ=η =0) (cid:73) Exerc´ıcio 1.5 ... Verifique se os vectores que se seguem s˜ao linearmente depen- dentes ou independentes: a) (1,0), (2,−1) em R2; b) (1,1), (2,2) em R2; c) (π,0), (0,1) em R2; d) (1,2), (2,3),(1,1) em R2; Base can´onica (cid:73) 1.9 Os vectores de R2: (cid:181) (cid:182) (cid:181) (cid:182) 1 0 e =i= e e =j= 1 0 2 1 s˜ao linearmente independentes, e tˆem a propriedade de que qualquer vector x = (cid:181) (cid:182) x 1 , se pode escrever como combina¸c˜ao linear de e e e . De facto: x 1 2 2 (cid:181) (cid:182) (cid:181) (cid:182) (cid:181) (cid:182) x 1 0 x = 1 =x +x x 1 0 2 1 2 = x e +x e (1.1.13) 1 1 2 2 Diz-se ent˜ao que C = {e ,e } ´e uma base (ordenada) - a base can´onica de 1 2 R2. Bases, coordenadas, dimens˜ao (cid:73) 1.10 Qualquer conjunto B = {u ,u } constitu´ıdo por dois vectores linear- 1 2 mente independentes, e que tˆem a propriedade de que qualquer vector x ∈ R, se pode escrever como combinac¸˜ao linear de u e u : 1 2 x=x u +x u (1.1.14) 1 1 2 2 para certos escalares (u´nicos) x ,x ∈R, diz-se uma base de R2. 1 2 1.1. A´lgebra Linear em R2 6 (cid:73) 1.11 Todas as bases de R2 tˆem sempre dois elementos, e, por isso, diz-se que a dimens˜ao (real) de R2 ´e 2: Os escalares x ,x ∈ R, que surgem em (1.1.14), dizem-se as componentes 1 2 (ou as coordenadas) do vector x, na base B ={u ,u }. Neste caso escreve- 1 2 mos: (cid:181) (cid:182) x x=(x) ≡ 1 (1.1.15) B x 2 B (cid:73) Exerc´ıcio 1.6 ... Verifique se os conjuntos que se seguem, s˜ao ou n˜ao bases de cada um dos espa¸cos vectoriais indicados em cada al´ınea. Calcule as coordenadas de x=(1,−1) relativamente aos que s˜ao bases: a) {(1,1),(3,1)} em R2; b) {(0,1),(0,−3)} em R2; c) {(2,1),(1,−1),(0,2)} em R2; d) {(2,1),(0,0),(0,1)} em R2; (cid:73) Exerc´ıcio 1.7 ... Calcule uma base de cada um dos subespa¸cos que se seguem, e depois as coordenadas do vector u em cada uma das bases: (cid:169) (cid:170) a) S = (x,y)∈R2 :x+y=0 , u=(3,−3); (cid:169) (cid:170) b) S = (x,y)∈R2 :2x=−y , u=(4,−8); Aplica¸c˜oes Lineares (cid:73) 1.12 Uma aplica¸ca˜o A:R2 →R2 diz-se uma aplica¸c˜ao linear, se A preserva as opera¸c˜oes que definem a estrutura vectorial de R2, i.e.: A(x+y) = A(x)+A(y) (1.1.16) A(λx) = λA(x) (1.1.17) ∀x,y∈R2, e ∀λ∈R. (cid:73) 1.13 Dada uma aplica¸c˜ao linear A:R2 →R2 define-se: • o nu´cleo de A: kerA={x∈R2 : A(x)=0} (1.1.18) • a imagem de A: imA={y: A(x)=y∈R2, para algumx∈R2} (1.1.19) (cid:73) Exerc´ıcio 1.8 ... Mostre que kerA e imA sa˜o subespa¸cos de R2. (cid:73) Exerc´ıcio 1.9 ... Das aplica¸co˜es A : R2 −→ R2 que se seguem, indique aquelas que s˜ao lineares. Relativamente a essas, calcule o respectivo nu´cleo e diga quais as que s˜ao injectivas. a) A:(x,y)(cid:55)−→(x+y,x−y) b) A:(x,y)(cid:55)−→(|x|,|y|) c) A:(x,y)(cid:55)−→(x+1,x−y) d) A:(x,y)(cid:55)−→(0,x+y) (cid:73) Exerc´ıcio 1.10 ... Mostre que uma aplica¸ca˜o linear A:R2 −→R2 fica completa- mentedeterminadapelosvaloresqueassumenumabase. Maisconcretamente,se{e ,e } 1 2 ´e uma base e se A(e )=f ,A(e )=f , onde f ,f sa˜o fixos de forma arbitr´aria, enta˜o 1 1 2 2 1 2 estes dados determinam de forma u´nica a imagem A(x) de um vector arbitr´ario. 1.1. A´lgebra Linear em R2 7 (cid:73) Exerc´ıcio 1.11 ... SabendoqueA´eumaaplica¸ca˜olinear,calculeemcadacasoa imagem de um vector gen´erico: a) Sendo A:R2 −→R2 e A(1,0)=(1,1) e A(0,1)=(1,−2); b) Sendo A:R2 −→R2 e A(1,−1)=(1,2) e A(0,3)=(2,−2); c) Sendo A:R2 −→R2 e A(2,1)=(−1,0) e A(−1,1)=(3,−2); Matriz de uma aplica¸c˜ao linear (cid:73) 1.14 Se B ={u ,u } ´e uma base fixa de R2, podemos escrever que: 1 2 A(u ) = au +bu (1.1.20) 1 1 2 A(u ) = cu +du (1.1.21) 2 1 2 A matriz: (cid:181) (cid:182) a c A = (1.1.22) b d diz-se a matriz de A na base B, e nota-se por: A=(A) B Se as coordenadas de um vector x ∈ R2, na base B = {u ,u }, s˜ao x = (cid:181) (cid:182) 1 2 x 1 , i.e., se: x 2 B x=x u +x u 1 1 2 2 ent˜ao as coordenadas de A(x) na base B obtˆem-se da seguinte forma: A(x) = A(x u +x u ) 1 1 2 2 = x A(u )+x A(u ) 1 1 2 2 = x (au +bu )+x (cu +du ) 1 1 2 2 1 2 = (ax +cx )u +(bx +dx )u 1 2 1 1 2 2 (1.1.23) o que significa que as coordenadas de A(x) na base B: (cid:181) (cid:182) y (A(x)) = 1 B y 2 B obtˆem-se matricialmente atrav´es de: (cid:181) (cid:182) (cid:181) (cid:182)(cid:181) (cid:182) y a c x 1 = 1 (1.1.24) y b d x 2 B 2 B ou mais sucintamente: (A(x)) =(A) (x) (1.1.25) B B B (cid:73) Exerc´ıcio 1.12 ... Emcadaumdosseguintescasosdetermineamatrizdaaplica¸ca˜o linear A na base indicada e calcule kerA e imA: A: R2 −→ R2 a). , na base C ={(1,0),(0,1)} (x,y) (cid:55)−→ (3x−y,x+5y) A: R2 −→ R2 b). , na base B={(1,1),(1,−1)} (x,y) (cid:55)−→ (3x−y,x+5y) A: R2 −→ R2 c). , na base B={(2,−1),(1,1)} (x,y) (cid:55)−→ (3x,x+y)

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ÍNDICE: 1 ALGA I. Um curso rápido de ALGA apenas em R2. 2. 1.1 Álgebra Linear em R2 . 3. 1.2 Aplicaç˜oes `a geometria .
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