Adriaan De Man DEFESAS URBANAS TARDIAS DA LUSITÂNIA Dissertação de Doutoramento em Arqueologia apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto Porto 2008 2 Esta dissertação beneficiou do apoio de uma bolsa concedida pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (BD / 18405 / 2004), com o co-financiamento do Programa Operacional Ciência e Inovação 2010 e do Fundo Social Europeu. 3 4 Tenho uma dívida de gratidão para com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que me concedeu uma bolsa de investigação, permitindo-me viajar e adquirir muitas das obras que surgem citadas nesta dissertação. Devo também um sentido reconhecimento aos que, sem pretenderem algo em troca, me apoiaram de diversas formas. É necessário destacar os Professores Doutores Rui Centeno e Vasco Mantas, e o Dr. Virgílio Correia, respectivamente orientador, co- orientador e director da instituição de acolhimento durante o período de investigação. Sem desprimor para muitos outros amigos e colegas, gostaria de mencionar ainda os nomes de Miguel Alba Calzado, Maria Filomena Barata, João Pedro Bernardes, Pedro Sobral de Carvalho, Enrique Cerrillo Martín de Cáceres, José António Espada Belmonte, Santiago Feijoo Martínez, Manuela Leitão, Pedro Mateos Cruz, Lauro Olmo Enciso, Dália Paulo, João Pimenta, Raquel Santos e António M. Monge Soares, pela sua ajuda directamente relacionada com o texto que se segue. 5 6 Índice Prefácio – p. 11 A. Fundamentos e dinâmica – p. 13 1. Génese das muralhas lusitanas tardias – p. 13 2. Receptividade e funções representativas – p. 20 2.1. Nótula sobre a valorização simbólica – p. 20 2.2. Uma expressão de autoridade – p. 22 2.3. Do desígnio representativo ao uso securitário – p. 27 3. Contornos da construção defensiva urbana – p. 31 3.1. Aspectos teóricos – p. 31 3.2. Evolução pós-romana – p. 35 4. Parâmetros não anonários nos circuitos económicos urbanos – p. 39 4.1. Continuidades – p. 39 4.2. Rupturas, adaptações e crises – p. 43 5. A dimensão militar da fortificação – p. 47 5.1. Unidades imperiais e a sua especificidade hispânica – p. 47 5.2. O exército tardio, na sua relação com as cidades – p. 53 5.3. O acantonamento urbano – p. 59 5.4. Eficácia militar concreta na Hispânia – p. 69 6. Comunicações, segurança e lógicas territoriais – p. 75 6.1. Investimento viário tardio entre cidades fortificadas – p. 75 6.2. O programa anonário – p. 80 6.3. A função da cidade fortificada na segurança regional – p. 84 7. Promoção e execução – p. 93 7.1. Mecanismos de centralização – p. 93 7.2. Fim do evergetismo privado – p. 98 7.3. Mão-de-obra e as suas circunstâncias – p. 107 7.4. Patrocínio pós-romano – p. 111 7.5. Fenómenos de reaproveitamento – p. 121 7.6. Conservação – p. 129 7 8. Defesas urbanas avançadas e coesão defensiva – p. 132 8.1. Configurações urbanas no território – p. 132 8.2 Castra e castella tardios – p. 137 8.3. Outros centros de vigilância – p. 141 8.4. Das villae, eventualmente fortificadas, às villulae – p. 144 8.5. Um panorama pós-visigótico – p. 147 B. Tipologia – p. 150 1. A definição tecnológica e os seus problemas – p. 150 1.1. Condicionalismos geológicos – p. 152 1.2. A função estruturante do ligante, e os formatos resultantes – p. 155 2. Problemas estruturais – p. 166 2.1. Deformações – p. 166 2.2. Altura e largura – p. 170 3. Elementos – p. 173 3.1. Aparelhos – p. 173 3.2. Portas – p. 181 3.3. Torres – p. 194 3.4. Fundações – p. 207 3.5. Fossos – p. 214 3.6. Adarves – p. 217 4. A leitura de paramentos e as suas limitações – p. 219 C. Topologia e lógicas geográficas – p. 223 1. Transformações topológicas – p. 223 1.1. Contexto e expressão – p. 224 1.2. Áreas e retracção de perímetro – p. 233 1.3. O espaço extra-muros – p. 238 2. Cidades – p. 241 2.1. Viseu – p. 241 2.2. Idanha-a-Velha – p. 247 8 2.3. Salamanca – p. 253 2.4. Coimbra – p. 255 2.5. Conimbriga – p. 265 2.6. Coria – p. 272 2.7. Cáceres – p. 277 2.8. Santarém – p. 281 2.9. Lisboa – p. 284 2.10. Évora – p. 295 2.11. Beja – p. 304 2.12. Mérida – p. 309 2.13. Mértola – p. 317 2.14. Faro – p. 322 2.15. Dois recintos de definição incerta: Augustobriga e Cáparra – p. 331 D. Escavações – p. 334 1. Conimbriga – p. 335 1.1. Bico da Muralha – p. 335 1.2. Anfiteatro – p. 338 1.3. Área a norte da porta secundária – p. 341 2. Coimbra – p. 342 2.1. Rua Fernandes Tomás – p. 342 2.2. Jardim Botânico – p. 343 3. Faro – p. 344 3.1. Largo de S. Francisco – p. 344 E. Conclusões – p. 347 Bibliografia citada – p. 356 Imagens – p. 481 (N.B.: ao longo do texto, apenas os topónimos latinos surgem a itálico.) 9 10
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