Description:“Neste livro de alta qualidade acadêmica e de pensamento, Haack oferece uma avaliação justa e equilibrada da empreitada científica, analisando suas complexidades, reconhecendo suas limitações... Muito recomendado.”— Choice“...trabalho original de uma acadêmica de reputação mundial sobre a natureza da ciência e seu impacto em questões culturais que tocam o interesse público... profundo e acessível, com argumentos oferecidos com uma prosa honesta característica, de grande claridade...”— Paul R. Gross, professor de ciências da vida, Universidade da Virgínia.“...uma leitura recompensadora, ...um tratamento excepcionalmente ponderado de uma questão muito importante.”— Times Higher Education Supplement“...um livro revigorante e com frequência divertido... muito importante e oportuno.”— International Journal of Research and Method in Education“…leitura obrigatória… escrito com inteligência... de uma erudição enorme...”— Nederlands Tijdschrift tegen de Kwakzalverij“Difícil que exista algum problema central na filosofia da ciência contemporânea que não seja enfrentado pela Haack... envolvente, provocativo e bem argumentado.”— Iyyun: The Jerusalem Philosophical Quarterly“…uma contribuição excelente e importante à filosofia da ciência.”— Jurimetrics“...um livro maravilhoso, não se pode perder.”— Chemical Education Today“...erudição, claridade e paixão impressionantes.”— Times Literary Supplement“...analítico e animado, erudito e divertido.”— New Scientist“Meu título fala em “Defender a Ciência”; mas, embora de vez em quando se ouça o ruído distante de uma batalha, ou um cheiro sutil de pólvora, este livro não tem a intenção de ser mais um combatente nas ditas “Guerras da Ciência”. Em vez disso, seu propósito é articular um entendimento novo, e tomara que verdadeiro, do que é a ciência e do que ela faz. Discussões sobre o Velho Deferencialismo, com seu foco na “lógica da ciência”, na estrutura, racionalidade e objetividade, e sobre o Novo Cinismo, com seu foco em poder, política e retórica — e sobre as correntes culturais profundas de admiração e mal-estar a respeito da ciência, das quais ambos são manifestações — servem aqui somente como pano de fundo para este projeto construtivo.Meu título fala em defender a ciência “Dentro do Razoável”, e a brincadeira com ambos os sentidos disso é intencional. Defenderei as pretensões da ciência de nos dizer como o mundo é, mas somente de uma forma bem modesta e qualificada (“dentro do razoável” em seu sentido coloquial), e da perspectiva de uma compreensão mais geral de capacidades e limitações cognitivas humanas, e do nosso lugar como investigadores no mundo (“dentro do razoável” em um sentido mais filosófico). A ciência conseguiu descobrir muito sobre o mundo e como ele funciona, mas é uma empreitada profundamente humana, desorganizada, falível e atrapalhada; e, em vez de usar um método singularmente racional não disponível a outros investigadores, é contínua com a investigação empírica mais corriqueira, “nada mais que um refinamento do nosso pensamento do dia a dia”, como Einstein afirmou certa vez. Não há um “método científico” distintivo e independente do tempo, só modos de inferência e procedimentos comuns a todas as investigações sérias, e os multifacetados “auxílios” que as ciências gradualmente desenvolveram para refinar as nossas capacidades cognitivas naturais: para amplificar os sentidos, aumentar o alcance da imaginação, estender o poder de raciocínio, e manter o respeito pelas evidências.”— Susan Haack