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De Arquimedes a Einstein: a face oculta da invenção científica PDF

256 Pages·1994·10.189 MB·Portuguese
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Ar_quim,eôes De Ernste1n a A face oc11-lta ôa invenção cientifica PIERRE THUILLIER CIÊNCIA E CULTURA Jorge zabar Eõitor DE ARQUIMEDES A EINSTEIN A face oculta da invenção científica Para alguns, o homem de ciência se comportaria como se não tivesse um perfil psicológico singular, como se não tivesse afetividade, paixões, cultura, convicções pessoais herdadas de seu meio e de sua educação - como se não tivesse história nem tampouco, é claro, inconsciente. Para os adeptos desse purismo cognitivo, como Pascal, o • 'eu é execrável''. Afinal, o que é a ciência? Como nasceu? Seria a atividade dos físicos e biólogos objetiva e racional do início ao fim? É ao exame dessas e outras questões que Pierre Thuillier consagra os ensaios aqui reunidos. Trata-se de estudos de caso destinados a mostrar a verdadeira imagem das ativi dades científicas. Para isso, são abordados desde a noção de espaço e perspectiva no Quatrocento até a teoria atômica, de da Vinci a Newton, de Galileu a Darwin, de Arquimedes a Einstein. Coleção CIÊNCIA E CULTURA HISTÓRIA NATURAL DO HOMEM 0 TEMPO NA HISTÓRIA l, O homem imprevisto Concepções do tempo da André Bourguignon pré-história a nossos dias A.J. Whitrow A UNIFICAÇÃO DAS FORÇAS FUNDAMENTAIS DE ARQUIMEDES A EINSTEIN O grande desafio da física A face oculta da invenção científica contemporânea Pierre Thuillier Abdus Safam ' ENTRE O CRISTAL E A FUMAÇA SERÁ QUE DEUS JOGA DADOS? Ensaio sobre A nova matemática do caos a organização do ser vivo Jan Stewart Henri Atlan IJZ·E] Jorge Zahar Editor DE ARQUIMEDES A EINSTEIN A face oculta da invenção científica Afinal, o que é a ciência? Como nasceu? Como os cientistas engendram suas teo rias? Será que dispõem de um "método" definido que garanta a "verdade" de seu saber? Seria a atividade dos físicos e biólogos "objetiva" e "racional" do início ao fim? Pode-se saber com segu rança se uma nova teoria deve ser aceita ou rejeitada? Para os que adotam uma visão "místi ca'', a ciência seria um conhecimento sa grado e protegido por rígidos tabus. Uma longa tràdição, aliás, convida os profanos a venerá-la como uma atividade superior. Atualmente, se o estilo evoluiu, a prosa continua a mesma ... Já para os empiristas, o homem de ciên cia, dispondo do Método Experimental, garantiria automaticamente o valor dos resultados obtidos; ele seria simples mente um observador paciente e atento, uma humilde abelha que busca, laborio sa, sua imensa provisão no campo da ex periência. As duas abordagens, contudo, estão de acordo com este postulado: o verdadeiro cientista não tem subjetividade, sendo iluminado e movido pelo Amor ao Saber. O homem de ciência se comporta como se não tivesse um "perfil psicológico" singular, como se não tivesse afetividade, paixões, cultura, convicções pessoais herdadas de seu meio e de sua educação, como se não tivesse história nem tampou co, é claro, inconsciente. Para os adeptos desse purismo cognitivo, como Pascal, "o cu é execrável". DE ARQUIMEDES A EINSTEIN A FACE OCULTA DA INVENÇÃO CIENTÍFICA É aoe xamdee ssqause st(õede eso utras dom esmgoê nerqoue)s ãcoo nsagrados ose nsadieosslt iev Trroa.t ad-ees set u­ dosd ec asdoe sntaidoas c ompliac ar imageqmu dei vermsaonsu aeoi bsr daes vulgariazparçeãsoe dnatsaa tmi vidades cietínfiPcaarsia.s sPoi,e rTrheu illier aborddeas daen oçãdoee spaeçp oe rs­ pectniovQ au atrocaentatéto eoraitaô ­ micdae,d aV inacN ie wtodneG, a lial eu DarwidneA ,r quimaeE dienss tein. Nac iêncai oab,j etivciodnasdtueim t ui ideaQlu.em n ãoso nhcao mu mac iência perfeqiutmeao ,s tarn ea turceozmaeo l a é?M ase ntorses onheoa ssr ealizações, ad istâéng criaan de. PIERTRHEU ILLeInEsRie npai stemologia eh istdóarcsii aê nncaiU ansi versdied ade ParViIsIÉ . u md ocsr iaddoarr eesv ista cientfírfainccaLe asR ae cherech fee z pardtees ueaq uiepdei toartriéea cle nte­ mentÉea .u tdoerS o rea tfeo,1 1ctio1111aire. Essasiu r( ecto ntrleap) h ilosoupnhii­e versitJaeiurexet ;e njeduexl as cience; Lep etsiatv ainltl usLtersbé i;o logistes volltp-rielnsdl repe o uvoLiars ?o ciobio­ logiee nq uestiDoanr;w ni etC o.; L' aventiunrdeu sltlreeits e emsy theLse;s savoivresn trilooqucu oemsm,e lnatc ul­ turpea rlàet ravelrass c ience. CapGau:s tMaevyoe r CIBNCIA E CULTURA Direção: César de Queiroz Benjamin /ldeu de Castro Moreira ENTRE O CRISTAL E A FUMAÇA Ensaio sobre a organização do ser vivo Henri Atlan TEORIAS DE Tuoo* A busca da explicação final John D. Barrow HISTÓRIA NATURAL DO HOMEM Vol. l: O homem imprevisto André Bourguignon A EscuRmÃo DA Norrn* Um enigma clo universo Edward Harrison As ORIGENS DO Nosso UNIVERSO* Malcom S. Longhair A UNIFICAÇÃO DAS FORÇAS FUNDAMENTAIS* O grande desafio da física contemporânea Abdus Saiam et ai. SERÁ QUE DEUS JOGA DADOS? A nova matermática do caos Ian Stewart DE ARQUIMEDES A EINSTEIN A face oculta da invenção cientifica Pierre Thuillier 0 TEMPO NA HISTÓRIA Concepções ,do tempo da pré-história aos nossos dias G..J. Whitrow *.a S3!ll' PIERRE THUILLIER DE ARQUIMEDES A EINSTEIN A FACE ÜCULTA DA INVENÇÃO CIENTÍPICA Tradução: Maria Inês Duque-Estrada Revisão técnica: César Benjamin Jorge Zahar Editor Rio de Janeiro Título original: D 'Archiméde à Einstein (Lesfaces cachées de l'invention scientifique) Tradução autorizada de uma seleção de capítulos (sugerida pelo autor) da edição francesà, publicada em 1988 por Librairie A. Fayard, de Paris, França, na coleção ·1..e temps des sciences". O artigo •1saac Newton, un alchimiste pas comme les autres", que constitui o capítulo 5 desta edição, foi extraído da revista La Recherche n° 212 de jul-ago de 1989. Copyright <O 1988, Librairie Arthême Fayard Copyright <O 1994 da edição em língua portuguesa: Jorge Zahar Editor Ltda. rua México 3 1 sobreloja 20031-144 Rio de Janeiro, RJ Tel.: (021) 240-0226 - Fax: (021) 262-5123 Todos os direitos reservados. A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação do copyright. (Lei 5.988) Edição para o Brasil. Editoração eletrônica: Delta Line Comp. e &lições Ltda. Impressão: Tavares e Tristão Lida. ISBN: 2-213-02158-9 (ed. original) ISBN: 85-7110-272°4 (JZE, RJ) CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ. Thuillier, Pierre T829d De Arquimedes a Einstein: a face oculta da inven- ção científica / Pierre Thuillier; traduç_ão Maria Inês Duque-Estrada; revisão técnica, César Benjamin. Rio de Janeiro: Jorge Zahar &!., 1994 (Ciência e cultura) Tradução de: D'Archimêde à Einstein (Les faces cachées de l'invention scientifique) Bibliografia. ISBN 85-7110-272-4 1. Invenções - História. 1. Título. II. Série. CDD-609 93-0951 CDU - 608.1 SUMÁRIO Introdução 7 I Um Enigma: Arquimedes e os Espelhos Ardentes 33 11 Espaço e Perspectiva no Quattrocento 57 III Leonardo da Vinci e o Nascimento da Ciência Moderna 89 IV Galileu Fez Experiências? 115 V A Alquimia de Newton 147 VI A Renitente Ascensão da Teoria Atômica 173 VII Darwin Era Darwinista? 189 VIII Ciência e Subjetividade: o Caso Einstein 225 Notas 249 INTRODUÇÃO ~ A ciência, considerada como um projeto que se realiza progressivamente, é, como qualquer outro empreendimento humano, condicionada subjetiva e psicologicamente." Einstein O que é a ciência? Como ela nasceu? Como os cientistas engendram suas teorias? Existirá um '"método" definido de uma vez por todas que garanta a '"verdade" do conhecimento? É correto dizer-se que a ativida de dos físicos e dos biólogos é '"objetiva" e '"racional" do começo ao fim? Existirão critérios para saber com certeza se uma nova teoria deve ser aceita ou rejeitada? É possível distinguir claramente as ciências autênticas e as falsas? É ao exame dessas questões (e de outras do mesmo gênero) que se consagram os ensaios deste livro. Trata-se de estudos de caso que, conforme minha intenção, se destinam a complicar a imagem que muitos manuais e obras de divulgação pintam das atividades científicas. Vejamos· um exemplo ao mesmo tempo elementar e fundamental: é verdade que uma teoria é boa quando '"confirmada pelos fatos"? E, da mesma forma, deve-se rejeitar uma teoria quando '"fatos experimentais" bem determinados não a confirmam? A resposta, se acreditamos nas versões vulgarizadas do Método Experimental, é muito simples. Se os especialistas ~ceitam uma teqria, é porque ela está '"de acordo com os fatos". O dilema é bem conhecido: ou o veredicto experimental é favorável à hipótese testa da (que então adquire o estatuto de ciência válida), ou ele é desfavo rável (e deve-se considerar que,a hipótese era falsa). Assim o quer a lógica ideal da ciência. O bom cientista é objetivo: escuta a voz dos fatos e se desembaraça de leis e teorias que sejani recusadas pela Natureza por ocasião de testes experimentais cuidadosamente pre parados.

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