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de Antonio Gramsci PDF

133 Pages·2013·0.76 MB·Portuguese
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Preview de Antonio Gramsci

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Gigliola Mendes “Em que espelho ficou perdida a minha face?”: uma análise da condição da mulher nas “Obras do cárcere” de Antonio Gramsci Uberlândia 2013 Gigliola Mendes “Em que espelho ficou perdida a minha face?”: uma análise da condição da mulher nas “Obras do cárcere” de Antonio Gramsci Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia, do Instituto de Filosofia, da Universidade Federal de Uberlândia, como requisito parcial para a obtenção do título de mestre em Filosofia. Área de concentração: Filosofia Moderna e Contemporânea Orientadora: Prof.ª Dr.ª Ana Maria Said Uberlândia 2013 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Sistema de Bibliotecas da UFU, MG, Brasil. M538e Mendes, Gigliola, 1981- 2013 “Em que espelho ficou perdida a minha face?” : uma análise da condição da mulher nas “Obras do cárcere” de Antonio Gramsci / Gigliola Mendes. - 2013. 132 f. Orientadora: Ana Maria Said. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Uberlândia, Pro- grama de Pós-graduação em Filosofia. Inclui bibliografia. 1. Filosofia - Teses. 2. Gramsci, Antonio, 1891-1937 - Crítica e inter- pretação - Teses. 3. Mulher (Filosofia) - Teses. 4. Práxis (Filosofia) - Teses. I. Said, Ana Maria. II. Universidade Federal de Uberlândia. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. III. Título. CDU: 1 Gigliola Mendes “Em que espelho ficou perdida a minha face?”: uma análise da condição da mulher nas “Obras do cárcere” de Antonio Gramsci Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia, do Instituto de Filosofia, da Universidade Federal de Uberlândia, como requisito parcial para a obtenção do título de mestre em Filosofia. Área de concentração: Filosofia Moderna e Contemporânea Uberlândia, 08 de março de 2013. Banca Examinadora: ___________________________________________________________ Prof.ª Dr.ª Ana Maria Said (Orientadora – UFU) ___________________________________________________________ Prof. Dr. Edilson José Graciolli (Examinador – UFU) ___________________________________________________________ Prof. Dr. Giovanni Semeraro (Examinador – UFF) Dedico este trabalho a três mulheres fundamentais em minha formação: minha mãe, Sônia; minha tia, Solange, e minha orientadora, Ana Maria Said. Agradecimentos Agradeço à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela concessão da bolsa de estudos, condição sine qua non para a realização deste trabalho, bem como à Universidade Federal de Uberlândia e ao Programa de Pós- Graduação em Filosofia, por me proporcionar a estrutura necessária à realização deste Mestrado. Aos professores Giovanni Semeraro e Edilson José Graciolli, pela enorme atenção e disponibilidade em participar desta banca examinadora. Aos docentes do Instituto de Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia, por me agraciar com uma formação acadêmica de grande qualidade. Em especial, aos professores Alexandre Guimarães Tadeu de Soares, Anselmo Tadeu Ferreira, Georgia Amitrano, Humberto Aparecido de Oliveira Guido, Marcos César Seneda, Wagner de Melo Elias e Olavo Calábria Pimenta, pelo acompanhamento acadêmico mais próximo, pelo incentivo e pela persistência para fazer de mim uma pesquisadora em Filosofia. Ao professor Moacir Bortolozo (in memoriam), por ter me encorajado a acreditar em minhas ideias e a permanecer na Filosofia. Aos técnicos-administrativos, Andréa Castro, Ciro Amaro, Ericksen de Oliveira, Marcos Henrique e Sandra Bertolucci, pela dedicação aos alunos e pelo trabalho cotidiano indispensável à excelência do curso de Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia. A meu marido, Maurício – poesia viva –, pelos onze anos de amor, respeito, compreensão e dedicação à nossa história. Ademais, pelo apoio durante os dois anos de Mestrado e pela revisão cuidadosa do meu texto. A meus pais, Geraldo (in memoriam) e Sônia, por terem me proporcionado o dom da vida e a oportunidade de ser “uma pessoa de bem”, sempre com muito amor, dedicação e coragem. A meus irmãos, Fúlvio, Pablo e Geraldo Júnior, pelo companheirismo, carinho e paciência com esta irmã caçula. A minhas sobrinhas Natália e Gabriela, meus laços com o futuro. A minha tia Solange, minha segunda mãe, por tantos anos de amor, cuidado e amizade. A meus sogros, Flávio e Eliane; a minhas cunhadas, Lela e Nanda, e às famílias Guimarães e Goulart, pelo acolhimento, apoio e respeito. Às minhas amigas Juliana Penna, Francine Borges, Fernanda Bevilaqua, Fernanda Cunha, Gabriela Carneiro e Alcinete Machado, por tantos anos de pareceria sincera e de trocas indispensáveis ao meu crescimento intelectual e pessoal. A meus amigos da UFU, Talita, Tânia, Jullyelise, Rose, Camila, Paulo Fernando, Luciano, Bruno, Carol, Juliana Nicodemos, Fernandinha, Lorena, Mariane, Marciele, Vinicius, Ítalo, Carlim, Fábio Júlio, Fernando e Alysson, por enriquecerem tanto a minha existência nesses dois anos de caminhada. Aos professores Maria do Socorro Militão (UFU), Evaldo Becker (UFS) e Marcos Marques (UFF), pelas preciosas indicações bibliográficas. Aos irmãos que encontrei na UFU, Kátia Cunha, Rodrigo Afonso Guimarães, Eduardo Arantes, Kellen Moraes e Daniela Luiza, por terem me apoiado sempre que precisei e por me permitir, quando estou ao seu lado, ser inteira e sem máscaras. A meus amigos Adriano Machado Ribeiro, Cleisler Rocha, Dirceu Ferreira, Henrique Florentino e Leonardo Almada, pelos conselhos, indicações de leituras e debates filosóficos. . Aos meus amados do Filosofança, em especial, a Gabriele, Priscila, Géssica, Geise, Jozzi e Luis Gustavo, por acreditarem em meus sonhos e me permitir concretizá-los ao seu lado. A meus amigos e a minhas queridas professoras da Formação Profissional em Eutonia, por me acolher, apoiar e conduzir na busca pelo autoconhecimento. A meus amigos e amigas, que fazem de mim uma pessoa privilegiada e feliz por participarem da minha história. A Cecília Meireles, por me mostrar a grandeza de ser mulher. A minha avó Eugênia (in memoriam), mulher corajosa – que infelizmente não conheci – cujo legado inspirou-me a pesquisar a condição da mulher. E, finalmente, a minha orientadora, Ana Maria Said, a quem eu também dediquei este modesto trabalho, por acreditar no que sou e estar verdadeiramente ao meu lado, em minha formação acadêmica, desde a graduação, sendo rigorosa, dedicada e humana. É uma honra ser sua aluna, orientanda e amiga! Resumo Esta pesquisa busca discutir a condição da mulher no sistema capitalista – que tem o modelo patriarcal de sociedade como um de seus alicerces – e analisar como esta questão se vincula à luta pela transformação da sociedade. Por isso, a reflexão propõe situar a questão da mulher no contexto das lutas de classes, optando por analisá-la, não na perspectiva das concepções feministas, mas da filosofia da práxis de Antonio Gramsci. Essa opção se justifica porque o filósofo, a despeito de seu pensamento ambíguo em relação à condição feminina, apresenta nas “Obras do cárcere” uma reflexão relevante sobre o tema. Tal reflexão aponta a origem da peculiar subalternidade feminina, que se perpetua no capitalismo, e a necessidade de se formar uma nova personalidade feminina como parte da reforma intelectual e moral – realizada pelos intelectuais orgânicos da classe trabalhadora –, com o objetivo de superar a hegemonia burguesa, para se construir uma nuova civiltà. Dessa forma, buscar-se-á investigar essa demanda do filósofo pela formação de uma nova personalidade feminina, para compreender se, por meio de suas categorias, é possível pensar na emancipação e na libertação da mulher no contexto do capitalismo, ou se é prevista uma função limitada para a mulher neste processo, em que ela teria simplesmente que se adequar às reivindicações da classe trabalhadora, submetendo-se novamente a uma relação pedagógica com o homem, sem ter espaço de ação para superar os obstáculos peculiares ao seu sexo em busca de sua autonomia. Palavras Chave: Mulher. Capitalismo. Filosofia da práxis. Subalternidade. Personalidade. Abstract This research aims to discuss the woman condition on the capitalist system – which has the patriarchal model of society as one of his foundations – as well as analyzing how this question is bonded to the fight for society’s transformation. Therefore, the reflection proposes to situate the woman question inside the context of the class struggle, opting for analyzing, not in the perspective of the feminist conceptions, but of the Philosophy of Praxis of Antonio Gramsci. This option is justified considering that the philosopher, despite of his ambiguous thought regarding the woman condition, introduces in his “Prison Works” a relevant reflection concerning the theme. Such reflection points the origins of the peculiar feminine subalternity, which prolongs itself in the capitalism, and the necessity of forming a new feminine personality as a part of the intellectual and moral reform – constructed by organic intellectuals of the working class –, with the purpose of overcoming the burgess hegemony, in order to build one nuova civiltà. Therefore, we will look forward to investigate this philosopher’s demand for the development of a new feminine personality, in order to comprehend if, by his categories, it is possible to think about the emancipation and the liberation of the women in the context of capitalism or if it is anticipated a limited role for woman on this process, which she would simply had to adequate herself to the claims of the working class, submitting again herself to a pedagogic relation with men, without having an action room to overcome the peculiar obstacles for his gender in search of her autonomy. Keywords: Woman. Capitalism. Praxis Philosophy. Subalternity. Personality. Sumário Introdução ........................................................................................................ 10 1. "Sugestão": algumas concepções filosóficas sobre a mulher e a reapropriação capitalista do patriarcado ................................................................................. 17 2. "Ou isto ou aquilo": Gramsci e a questão sexual em Americanismo e Fordismo .......................................................................................................... 52 3. "Das palavras aéreas": as mulheres nas Cartas do cárcere e a ambiguidade no pensamento de Gramsci sobre a mulher .......................................................... 72 4. "Retrato": as mulheres nos Cadernos do cárcere e a formação da nova personalidade feminina .................................................................................... 96 Conclusão ....................................................................................................... 120 Referências bibliográficas .............................................................................. 128

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situar a questão da mulher no contexto das lutas de classes, optando por analisá-la, não na perspectiva .. propício a ela. Marx e Engels já mostravam, no Manifesto Comunista de 1848, como a conquistar ascensão social nesse sistema, cujo fundamento é a acumulação de capital Benedetti.
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