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Cultura de Café no Brasil PDF

592 Pages·2015·79.464 MB·Portuguese
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Preview Cultura de Café no Brasil

f , C u l t u r a de Café no • · ras1 ' cultura de Café no Brasi J.H. IVI ,,tit•llo, Llng /\gr - U FV, 1965 · Fundação Procafé s, R. 11tint1to, Eng Agr - ESALQ, 1967 - Se S Cafés 1 S.I{ .Ahncida, 1: -ng /\gr - lJ FRJ, 1966 - Fundação Procafé /\.W.I~. G 111·cia~ Eng Agr - UFLA, 1972 - Fundação Procafé v~,rginhu-MG, 1naio de 2016 Dddad COQfWnd,a, e •·•npn•u, qu_t• l'OJ•l'M>r■nm nu .-••roclnlo dt•ita edl~lo do flvru "(~ult r,r~"" Bra U • \'laaual dt" tl~'Ooll·nd•çek"li. t-:d. 201~". ur, d~ às q11•b multo aandC'ei"a-,. oc oca l te.na B, por mc,o d UI&' ln ·tituu;õe e Sescoop Se-o.ar Marw (Serv1,-o :14.:ional Je Aprem.lizugem Rurol) AF~ . CO\,pér1111\'8 do& C.t~iculh.>n:s i...la Rcii&o de Lujinha-MO P M -Coorcrau,,. Airiri• de Machado Ltda OOP ' R ITR S • oopcrativa de Produtores Rurais COOX P • Coopenti\"a Regional de Cafeicultores em Gua upé Ltdo CREDI AR • oope111ti\'1 de Crtdito de Livre Adrnisslo do Região de Varginha Ltda Empresa - Adama Brasil S.A. Empresa - BasfS.A. Empresa - Biocro do Brasil Fc.nilizantes Ltda Empresa - Oow AgroSciences Empresa -M,qufoas Agrícolas Jacto S.A. Empresa - Gccal Agronegócios Empresa - Produqulmica Empresa - Penergctic do Brasil Empresa -Sat·is indústria e Comércio Ltda Empresa -Syngcnta Proteção de Culrivos Ltda Empresa -Terra de Cultivo Fertilizantes Empresa -Tradccorp Dedos lntcmacionais de Catalotaçlo na Publioaçio (CIP) (Clmara Brasileira do Llvr-o. SP. Brasil) Cultun deca~ no Brasil : manual de recomendações: ed. 2015 / JOlé Bru Matiello. .. [et ai.]. •· 1. cd. - Slo Paulo: Fururama Editon. 2016.. Outros autores: Roberto Santinato. Saulo Roque de Almeida, Antônio Wandcr Rafàcl Garcia BibliOfJl"afil. 1. Ca~ . Brasil 2. Ca~ - Cultivo 3. CafcicuJtura -Brasil 1. Matiello. J~ Braz. li. Santinato. Roberto. UI. Almeida, Saulo Roque de. IV. Garcia. Antônio Wander Rafàel. ISBN 978-85-66870-97-8 16-(Wl l CDD-633. 73098 l lodices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Cafeicultura : Manual de recomendações 633. 730981 Edição -FUNDAÇÃO PROCAFÉ Presidente - José Edgard Pinto Paiva Gerente Executivo - João Marcelo Oliveira de Aguiar Apoio administrativo - Cláudia Sgarboza, Rosiana O. P. Reis Almeida e Gilberto Luís D' Martin Colaboradores técnicos, com informações e dados - Engs. Agrs. da Fundação Procafé -Alysson Vilela Fagundes, André Luís Alvarenga Garcia, Gabriel Reis Lacerda, lran Bueno Ferreira, Marcelo Jordão da Silva Filho, Rodrigo Naves Paiva. Engs. Agrs. André Luiz Teixeira Fernandes - UNIUBE e Felipe Santinato - Se S Cafés Colaborador em edições anteriores - Eng. Agr. Durval Rocha Fernandes Impressão - Futurama Editora e Gráfica - www.futuramaeditora.com.br - Email: [email protected] Informações/pedidos- Fundação Procafé -Alameda do Café, nº 1.000, Vila Yerônica, CEP 37026-483, Varginha -MG -Tel: 35-3214-141 l e-mails [email protected], [email protected] Sumário Tírulnc Paa rAPITlJl () 1 n1AGNO~ 11t.u nA CAFEICI ".TURA 1 1 Desenvolvimentn dn bvourn ---"--'7. nn Anutil l 1 "1 An..\li;:e dn nr -' , - r.:tf. ., .ir.i brasileira ~ 1 ' A ~ .. A~;~ nrorl11tiva do CAff- 12 I 4 Pro,"'· ,ri\n mundial ,f,. r."'fé 11 1 "i - -Análise d a ofena e rfn demanti"' ,i,. rn9- 16 1.6 r - • ,f,...., ?? CAPITlJI n 2 CLIMA. flSIOLOC:(A E c;:01.oc.: P.AAA orAmrt:IIR() 2 1 _ ru. ... 2 1 I - Fatores climátircno: imnnrtant,.., 21 2 .1.2 Exioência,;. e efeito'- tia t ,. .t ura 23 2 1.3 - F"illênci"'" rfp chuva 2R 2.1 4 - Efeito tino: ventos 32 2.1."i 1 Jmidadc do ar 33 2. 1.6 - Luminosidade 33 2.1.7 - Níveis climáticoo: 34 2.1 R 7nncamento climático da cafeicultura 34 2 1.9 Efeitno: rfn clima no nlantio ,-nlheita C n11aliAarf .. 37 2.1.10 Ge--<tda. chuva de llTilllizo e raio 40 ?? A ~~tnc fhdnl ' • · dn ,..r. ... lrn 2.2.1 - r.PnnÍn"'dn e crescimento 40 - 2.2 2 o- e correlado de e---'.- --to 41 2.2.3 - Crescimento e nmdutividafip 41 2.2.4 - Flore=imento 41 2.2.5 - fa~s tenoló2icas do cafeeiro 44 2.2.6 - nM:.folha 44 ".2. 7 - Escaldadura 47 2.2.8 OJ,,.A.,. de fh,tno: 48 2.2.9 - Ciclo bienal de nrodudo 49 7 "l - 4-;.nln" 2.3. I - Física do solo 50 2.3.2 - Ouimica do solo 52 2.3.3 - Biolo1ria do solo 58 2.3.4 - Solos nara a cultura cafeeira no Brasil "i8 CAPITULO 3 - VARIEDADES DE CAFE "l 1 - O .-111fP "'iro e suas ""'n.,...i.-,t,. interês.,.. 3. 1. l - Botânica 61 3.1.2 - E~r.ies 63 1.2 - Evolu""ão das variedades nlantadalii no Brasil 63 3.3 - Variedades atuais 3.3. 1 - As cultivares Mundo Novo e Acaiá 64 3.3.2 -As cultivares Catuai Vermelho e Catuai Amarelo 65 3.3.3 -As cultivares Icatu Vermelho e Icatu Amarelo 66 3.3.4 - Cultivares Catucai Amarelo e Catucai Vemelho 68 3.3.5 - Cultivars IBC-Palma l e 2 Sabiá e Saira 70 3.3.6 - Catimores Sarchimores e Híbridos entre Catuai e H. Timor 72 3.3.7 - Cultivar Aranâs 75 3.3.8 - Cultivares Rubi Tonázio Travessia Ouro Verde e Maracatiá. 75 3.3.9 - Cultivar Acauã 76 3.3.10 - Cultivar Siriema 78 3.3.11 - Novas cultivares do IAPAR 80 3.3.12 - Cultivar Bourbon Amarelo e Vermelho. 81 3.3.13 - A Cultivar Conillon e outros robustas 81 3.3.14 - Materiais resistentes a nematoides e outros em desenvolvimento 85 3.4 - Características do cafeeiro 3.4.1 - Características vel!etativas 86 3.4.2 - Características nrodutivas 90 3.5 - Aceitacão das variedades a nível r1>oional 95 3.6 - lndicacão de variedad,.,;: 100 a - - ºº CAPITUI n 4 FORMAC'ÃO C:AfJ:7 AI pDAl")J JTJVO 4 1 ('\n,l,, ' 111• xr ,·afb 4. 1 I Condic,'"les econôinicas IM 4 1.2 Asnectos arnbiPnt:i is 101 4.1.1 - Condi,·õcs ambie.n tais 104 41 Pnld■1rlÕn ,1,. 4.2 1 Tinos ,1.,. mudas 105 º" 4.2.2 - Prennro de sementes 1 4.2.J lnstal,,,.ào do viveiro 106 4.2.4 Recinientes e substratos 110 4.2.5 Semeadura 114 4.2.6 Praticas culturais no viveiro 117 4 2.7 Producão de mudas enxertadas 124 4.2.8 Produc.ão de mudas nor estacas 12 <; 4.2.9 Mudas de raiz nua transnlante no camno e nlantio direto l2Q 4.2. 10 Mud"" clonadas nor embriooenese somática ou nnr micro-est.,,.,.., 120 Pren<11ro da área n<1ra o novo ,.,.,-".,"' 4. '\ Iw 4.3.1 Linmeza nrenarariio e correcào 4.3.2 Locacào do cafezal 111 4.3.3 Marcacàn abertura e nrenan-. dos sukns/cnvas 114 4.3.4 Aduhacào dn" sulcos/covas 1'7 . 4.4 a;-.,,.olha do sisten1a ,t., culfivnln1aneio e 1>,;na-- 4.4.1 Defmicào do sistema nP cultivo 140 4.4.2 Con"' escolher o sistema 140 4.4.3 lmnortância dQ cspa<'amcnto na lavoura cafeeira 142 4.4.4 Evolucào dos esoar.amcntos na lavoura cafeeira 142 44 5 Padrões de densidade de nlantio 145 4.4.6 Ree<m1cndacào de csoacamentos 146 4.5 """ºlha tia vari"rl"rl" 4.5.1 Características da variedade 158 4.5.2 - Adantacào à re,..iào e ao tino do nrodutor 158 4.5.3 - Adaotado ao sistema de nlantio/maneio 161 4.5.4 - Recomendacões básicas 162 4.6 Phmtio e reolantio 163 4. 7 - Prati""" na la\'oura iovem 169 CAPITULO 5 - MANEJO DOS CAFEZAIS 5.1 rontrole do mato 5.1.1 O aue é o mato e seu controle 179 5.1.2 Concorrência e oerdas com o mato 180 5.1.3 Beneficios do mato e sistemas de cultivo de ervas I 8 I 5.1.4 Tinos de mato e fatores influentes na ocorrência 183 5.1.5 Erv->ca de controle no mato 185 5.1.6 Modos de controle do mato nos cafezais 186 5.1. 7 Sistemas de controle do mato em diferentes situacões de lavouras 187 5.1.8 - Sistemas de controle do mato 188 5.1.9 - Recomendacões de controle de acordo com o sistema de nroducão de café 203 5.1.1 O - Rendimento e custo dos sistemas de controle do mato 204 5.2 Arlnb<><'ão e ""'laven1 5.2.1 - O aue é a adubacão racional 205 5.2.2 - lmnortância/necessidade da adubacào no cafeeiro 205 5.2.3 - Exi1'!:ências nutricionais do cafeeiro 206 5.2.4 - Funcões dos nutrientes sintomas e condicionantes das deficiências 210 5.2.5 - Dia1:mose das deficiências 216 5.2.6 - Recomendacào de corretivos 222 5.2.7 - Recomendacào de adubacào 238 5.2.8 - lnteracão entre adubacào versus variedades e sistemas de nlantio do cafeeiro 278 5.2.9 - lnteracão entre a adubacão e as ora12as e doencas do cafeiro 279 5.2.1O - Influência da nutricão sobre a aualidade do café 281 <;? o n,,.,;,i,,, rr,n'l""º n·>< rPrn,n • -" •< ,~,, -,rJ11h--;;~ om r-,=~~ 282 5.3. - Controle de oragas. doencas e distúrbios do cafeeiro 5.3.1 - Imoo1iância e fatores influentes no ataaue 283 5.3.2 - Conceito de dano econômico e estraté12ias de controle 284 5.3.3 - Princioais ora!!as do cafeeiro - características e controle 284 b 5 3_4 Ooencas rlo cufoeim - Curncterlsticas e 1":n11trole 317 5.3.5 - M,,nitoramento ti,~ nru.,ns e tloPncas 3'i4 53 t- T,:cnolonia <i<' anlic-nc•ào de ndcnsivn'- 355 5 3 .7 - Distúrhin<: ,ln r:-ift•t>iro 367 .. .d Podas e "º"durôl,, fio..: N•f-lros 5 4 1 - Os sistc>mas de cultivo/conducão de cafeeiro<;: e sua rebr~n com o ui.orle nnfiiu: 371 'i 4.2 - Finalidadt:s rbs nodas 372 5.4.3 - Definicão da necessidade de nodas 373 5.4.4 - Tino<: de Podas 374 5.4.5 - Formas de uso das nodas nas lavouras 3R7 5.4.6 - Como indicar as nodas 387 5.4. 7 - Efeito de nodas nos cafeeiro<: e nas áreas oodadas 389 5 4.8 - EmnreRo de nndas em sistemas e condicões esni>,dficas de cultivo 391 5.4.9 - tnocas de nodas 397 5.4.1O - Eauinamentos nara nnd~.;: 399 5.4. 11 Canacidade de recuneracão e tratos esneciais em cafe714is .. · • 400 5 .5 - Protecão rnntra oPAdas e ventn..: frin..: 5.5.1 - lmnortância das l?eadas 402 5.5.2 - Areas oroblema 402 5.5.3 - Efeito do frio 403 5.5.4 - Como se formam as 2eadas- tioos e intensidade 404 5.5 5 - Preiuízos oor ventos 405 5.5.6 - Preiuízos oor RTanizo 406 5.5.7 - Medidas de orotN'àO contra 2eadas 407 5.5.8 - Protecào contra ventos 409 . 56 1• • -~n 5.6.1 - lmnortância da irriuacào na lavoura cafeeira 413 5.6 2 - Fases do cafeeiro e necessidade de áuua 417 5.6.3 - Avaliacào da necessidade de irri1.!acào e re12iões cafeeiras orioritárias 417 5.6.4 - Sistemas de irrirracào 420 5.6.5 - Tinos de irritrncii.o e énocas críticas 427 5.6.6 - Maneio da irrír•acào 429 5.6.7 - lrri2:acào simolificada 433 5.6.8 - Yiabilizacào de áreas inantas ou marninais. com a irri1rncão 433 5.6.9 - Anlicacào de fertilizantes e defensivos na á011a de irri1rncão 434 5.6. l O - Ouanto custa irrilrnr 438 5.6. 1 1 - Eouioamentos e materiais de irrii:rncão 439 5.6.12 - Controle da irrii:rndio e erros em oroietos 442 5.6.13 - Princinais avaliacões e cálculos de irriuacão 443 5.7 - Controle à erosão 5.7.l - Imnortância 447 5.7.2 - Re iões e lavouras oroblema 448 0 5.7.3 - Medidas de controle à erosão 448 5. 7.4 - Eauioamentos utilizados 452 5.8 - Cultivo intercalar associacão de cultivn..: e arborizarsiin 5.8. l - Finalidades da associacào 452 5.8.2 - Condicões de uso 453 5.8.3 - Modo de associacão 454 5.8.4 - Arborizacão 458 5.9 - Sub-solaPem 5.9. I - Oriºem do adensamento 463 5.9.2 - Como avaliar o adensamento 464 5.9.3 - Por aue sub-solar 464 5.9.4 - Modo e éoocas de sub-solaºem 465 5.9.5 - Prevencão de oroblemas de adensamento 467 5.1 O - Cultivo intercalar. associacão de cultivos e arbori7.acão 5.10.1 - Causas das falhas 468 5.10.2 - Enoca e modo de reolantio 469 5.10.3 - Modos de reoovoamento vantaí!:ens e desvantaí!:ens 470 5.10.4 - Substituicão de lavouras 473 5.11 - Enxertia 5.11.1 - Condicões de uso - vantal'!ens e desvantal'!ens 473 5.11.2 - Producào de mudas enxe1tadas 473 5.11.3 - Substituicão de cona de cafeeiros nor enxertia 477 e l \ ~ \. 1, l' m111•llliaa~l--~•u~~ > 4.77 ~1 .~t(:IH(~ ,. l \ l ~ an.,1~1. .. L,.~ ~~• .. •11..: - 47R- l ; ~~ ~ d!.-tu.\L 478 t; \ ----- ~ ~IIJYeV· ■ 47R- ~ l; .a l:M.."a _ ,L..,.• •- .b 4RO- \ 1; ~ 1-trlln~ na bn,ura 4kn \lr<a--'W::H fAJcatM DOI ..._ -. - - ....U ..' ~ UJ ' l l\l ~ •• ·-.1-.,ar •--~<il. 4RI ~H1 Átta.s - · 4-- e ,IP nlt:"Cani:nu~í\o e tmtores 4Sq ~ U 1 ("\tUn<lil e --~-;u 111Lnln...: tb R'llí"1.'9ni~••.r!ln 4R'> 'IJ .. :.- - ,._ , r rnan::a-t 4jl.d - ( 11 \ t---· .. •- ;-k1. .. ("ir~ivas 4Rt; -~ 1 ( l)h _.. .JI , M 1 IIIC Nl~ tratn4il. de caG-7ni~ em BrPJN n'lllnt1.1111hnsas 48,; lJ:APIT\_LO 6 ANAi l~J; DE PROBLEMASNA I AVOURA CAJ:Pl=IRA L6J _0 ,,rn·_ _.,d 1-K -~•• • -,mu. 491 LtJ: ar n• ••,·nora 491 1 Smtnmi1~/S10a1s oara diali?.nose ºº 4Q? 1,. , [_çM.ITUI O 7 - COLHEITA. PROCESSAMENTO E Ol IAJ,fnAnF. rAF't: 7.1 - C" - •1• 7 .1 1 lrrmortirria da c:nlheita 50] 7 1 2 Prátic-_,.,.. nam filí-ilitar a colheita 501 7 1.3 Oefinidn tb ~~~colheita 505 7 1 4 Tinos de colheita 506 7.1.5 Utensilins e N1Uinamentos usados na cnlheita/transoorte 529 7.2 -- na---.•- - ' .. lheita • - · •P rocessas eu •e•{•! lrul<•: •n• o nre.Vn am no cale e influência sobr~ R n ... ,,,.A .. A.. 531 7 ·' \ 533 7.2.2 I ~va2em/seoaracào do caie 7.2.3 '""-""lnamento e de~~~-amento 535 539 7 .2.4 - Centrifüoadin do caie 540 7.2.5 - ~ec..'laem 726 Fnuioamentos. !1111Yili!llrt>_<: no nrt>narn 550 7.] - A.rm• 7.3 1 A.rmazenaopm nas t11lhas 551 7 3 2 Am1aZen'11•~Pm do cafe beneficiado 551 553 7 .4 D r,,_~n nu ,t-_r-•~.r "'IIIP 7.S 0 . L ·7eficisa ...~ ",. dronizacão 555 7 '-- Preoaro ~cn...-ial - hrunimento e vanorizat>ão 556 7.7 C"la~sifirgr,io e oualidade 556 7H Mirrobiota influência na oualidade nroblemas de micotoxinas em 0 rãos de 561 79 Produriio de cafés esneciais 563 CAPITULO 8 - GESTÀ O E CUSTOS NA PROourÃo CAFEEIRA 8.1 Fatores de nroducão 8. l. l - O fator terra 567 8.1.2 - Canital 568 8.1.3 - Trabalho 568 8.1.4 - Administracão 570 8.1.5 - Metas de nrodutividade 571 8.2 - Planeiamento moderno 572 8.3 - Custos na lavoura cafeeira 8.3.l - Custo de formacão 572 8.3.2 - Custo de oroducão 575 8.3.3 - Correlacão entre nrodutividade e custo de nroducão de café 579 8.3.4 - Custo de mudas 580 8.4- Tomada de decisão 8.4.1 - Orientacões oara auem auer entrar ou amnliar suas lavouras cafeeiras 580 8.4.2 - Orientacões oara auem está no ramo 580 8.5- Contribuicão do coonerativismo nara o desenvolvimento da cafeicultura 580 8.6 - Mecanismos de nrotecão de nrecos ao nrodutor 8.6.1 - Riscos do mercado de café 582 8.6.2 - Princioais bolsas de mercado futuro 582 8.6.3 - Princioais ferramentas oara ºestão de riscos do mercado de café 583 8.6.4 - Outros mecanismos de anoio ao nrodutor nara nroducão/comercializacão 583 LITERATURA CONSULTADA 584 d C ~í1tulo 1 DIAGNÓSTICO DA CAFEICULTURA O conhecimento sobre a evolução e as características da produção cafeeira, no Brasil e no mundo, e a análise dos fatores que influem na competitividade da nossa cafeicultura, bem assim o acompanhamento da demanda pelos nossos cafés, são importantes para compor o cenário da economia do setor, que pode servir de base na orientação e na tomada de decisão pelos produtores, pois é preciso produzir de acordo com as necessidades do mercado. 1.1 - DESENVOLVIMENTO DA LAVOURA CAFEEIRA NO BRASIL 1.1.1 - lntroduçlo e expansão inicial O café foi introduzido no Brasil em 1727, no estado do Pará, com sementes e mudas oriundas da Guiana Francesa. A história conta que o então Governador do Maranhão e Grão Pará, João da Maia Gama, ouvira falar do grande valor comercial do café, decidindo enviar o sargento-mor Francisco de Mello Palheta para uma viagem àquele país vizinho, com duas missões: uma oficial e outra secreta, para resolver problemas na delimitação de fronteiras e trazer o café para o nosso país. Na capital da Guiana, em Caiena, o Governador possuía um pomar de café em sua residência, cujas sementes foram presenteadas a ele por um francês, que as tinha obtido de plantações feitas no Suriname pelos bo landeses. Palheta cumpriu bem sua missão, contando-se que para isso teve de usar seu charme com a esposa do Governador da Guiana, que, assim, lhe presenteou com algumas sementes e 5 mudas de café, trazidas em seu retorno e cultivadas em Belém do Pará. Em seguida o café foi plantado no Maranhão e daí se expandiu, em pequenas plantações, para os estados vizinhos, tendo atingido a Bahia em 1770. Em 1774 o café foi trazido do Maranhão para o Rio de Janeiro, Estado onde os cafezais se ampliaram. Do Rio de Janeiro as plantações de café se expandiram pelos contra-fortes da Serra do Mar, atingindo em 1825 o Vale do Paraíba, tendo alcançado daí os Estados de São Paulo e Minas Gerais. No centro-sul do país, sob condições de solo e clima favoráveis, o café chegou ao Oeste Paulista, em 1840, quando Campinas plantou suas primeiras lavouras, alcançando Ribeirão Preto em 1835, o Noroeste Paulista e o Norte do Paraná entre 1928-30. Para o norte o café atingiu a região vizinha entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo a partir de 1920. Assim, estava implantado no Brasil o ciclo do café, após os ciclos do ouro e da cana, explorando as terras virgens e usando primeiro a mão-de-obra escrava, depois a dos colonos imigrantes. As primeiras exportações de café em quantidade ocorreram a partir de 1820 e em 1845 o Brasil já era considerado o principal produtor, colhendo 45% da produção mundial da época. A cultura do café teve um importante papel no desbravamento das regiões, na abertura de estradas e na criação de cidades. Foram cometidos erros no processo de cultivo, como a derrubada acelerada das matas, buscando somente terras férteis, o plantio "morro acima" e a falta de planejamento na escolha das regiões e da quantidade da produção. Deste modo, já em 1870 uma grande geada causou graves prejuízos aos cafezais no Oeste Paulista. Veio a recuperação e novas áreas de plantio, resultando na 1ª grande safra, de 3,8 milhões de sacas, em 1874/75, causando queda de preços. Nesse período o café representava quase 60% das exportações brasileiras. Nas duas décadas seguintes, em 1871-80 e 1881-90 as exportações médias anuais subiram para 5,3 e 7,4 milhões de sacas/ano. No lé(ii11 onual das ~n x~ rtnç2õ0eS m Oil l1,h11õon eius d1e1· smacilahsõ. eesn qJ. cua .sn..a tcoa sto. dNae dsst:am énpnodcaa ma usn•a dfiiraa< l mcar i.s c•x prc8sj . ...,...1odo 1901-10• 0 i9()6/07.atins•nd~ houve o l"intervençílo dosgovcrnos(SP MG J>J) . ªdcsu .... ,. v"d .. cya-t11e no pnls oeo rreu Cllla çlo tornou-sen crit9ic2o0 e a 1970 as exportações se manlt·. vcram na m' édiu' u' n .U 1l t·'tv u1s do" '~lll e lc~ as A s1ru d s de 1 . . ' ua cm ~A, Co o m1lhõCS de sac . . ..an,' nas Mca. a,,., as ·nientes das d1v1sas com as exportações de cufé con . . torno d rdo n.'lrttr "'' • pn,vc . d • st11u1r e 1 -.l.l 6n Tmaiulhbõael éi., . eA, "r "es se ret rTiCU-r-U 1d"V o• sB la> nfoCsO. :C t, nm' b U,Id IIo d ce' a ffoér nmoa B1rmapso.il r teu nahs .:r engoi. õperso cceasfseoei .r oCs iantduuasits..r inliz•,aoç ª"º do BUr l,1l)s liJ1 ba s· e (Sj,. poupa nça que. Ot' d("Cm() ost.r a o caminhamcnto . e A figura 1· 1 _ da caf~ no rasil e areas ipn _ voh.çiO • e. 1 econômicos do cafe . J.1.2 - ic os . b si leira no passado evoluiu em ciclos, e seu desenvolvimento atual tamb, A cafeicultura ra . em segue . dem períodos ou fases em que ocorrem aumentos, no plantio e na prod ã a mesma 0 0 tendéncia. Ele: com~:e~vouras e redução nas safras. Cada ciclo, assim, é composto de uma fase ~ç • e ~tros Onde ocorrem ~ban onos e expansao e outra de retraçoaos . . . . -ndicadores dessas 2 fases, que se alteram conforme as condições econôm· pnnc1pa1s 1 , , e. . tl . . . 1cas, são O p . d ção e os estoques de cafe. O preço e o ,.ator que m u1 dec1s1vamente constituindo arque cafeeiro, a pro u . , -se na "mola" d . r ou retração da atividade cafeeira. a expansa 0C d •c1o tem início com e le vaçõ es nos preços, em d ecorre~n c1. a d e b a1. xos níveis de ª ª . fi -~áticas que reduzem a disponibilidade de café. Após esses aumentos 4-5 anos deSlo~ues ou de catastro es c 11 , • . d . . ' epo,s, ocorre . .ti t·vos acréscimos nas safras, em decorrenc,a e novos p 1a nt1os. e melhoria nos tratos e na prod t' 'd m s1g111. 1ca 1 . 'd d fi 'd E d' ã . u 1v1 ade das decorrentes da maior rentabil1 a e o erect a. ssa con 1ç· o caractenza a fase de expansã 1a voura S , d o, na qual 0 aumento da oferta provoca uma inversão no procesd·so, codm ~ qdueda nods preços e consequente desestímulo à lavoura havendo abandono/erradicação, malt_rfiato, dred~çãl o de pr~ ut1vd1 a ; ~ ª1 s sa~as, aí caracterizada a fase de retração' fechando ciclo. A representação gra 1ca o c,c o e as ,ases a ca,e1cu tura e apresentada na figura 1.2. ' O A duração_ do ciclo e das suas fase~ d~pende d: vários f~to~e~, como: o ní~el alcançado pelos preços; as políticas ou mecamsmos e~ecut~dos;_a ocorr~nc,a de fenomenos cltmaticos e a capacidade de aumento da produção. Essa capacidade de produzir esta muito relacionada, atualmente, com o balanço entre o preço e o custo de produção do café, que gera condições, de ganhos ou perdas, responsáveis pelo nível de trato das lavouras. A ocorrência de 2 clima udwn.o occlcm o processo de perda produ1ivn. A existência. ou não, de ahema1ivas agropecuárias, para comp.·1ir. em áreas. com o café. é um fotor que innui, também, nu varia,;ào da produç:lo cafeeira. --- .•. R E ,,. T R Flgur11 1.2 - Representação A gráfica dos ciclos e fases da i cafeicultura. : 111wtr ,,. o E X p A l'óQ\'OS n.Al'il'I05 t Ml';l.ffOlllA DOS TlliltlS N s à o Antigamente as fases duravam mais tempo, hoje podendo ser alcançados aumentos e, principalmente, reduções nas safras, muito rapidamente. Para expansão pode ser usada toda a tecnologia disponível (variedades precoces, plantios adensados, níveis altos de fenilizantes. irrigação), porém necessitando de altos investimentos. Para a redução, mais rápida, influem os seguintes fatores: nossos solos estão mais pobres; o clima, principalmente a seca, está mais desfavorável, o mesmo ocorrendo em relação a pragas e doenças, que tem crescido; existem maiores opções de cultivos (soja, cana, laranja etc.); a mentalidade do produtor hoje é mais empresarial; e a relação de emprego é diferente, com custo social mais elevado do que no passado. O exemplo de um ciclo clássico pode ser verificado com os parâmetros observados no período de 1970-93. A fase de expansão ocorreu entre 1970 e 1989. Após a erradicação, promovida no período 1962-67, chegou-se em 1969 com parque de apenas 2,3 bilhões de pés, com produtividade baixa, com safras anuais entre 20 - 22 milhões de sacas. A geada de 1969 no Paraná e as secas em São Paulo agravaram a situação, fazendo a produção cair para apenas 11 milhões em 1970/71. Foi, então, estimulado o plantio e o revigoramento dos cafezais e o parque cafeeiro foi ampliado de 2,2 bilhões. em 1970, para 4,2 bilhões em 1989. apesar da geada de 1975, que provocou a eliminação de 3

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