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consulta de enfermagem ao binomio mãe-filho. analise das condutas de enfermagem PDF

132 Pages·2011·3.82 MB·Portuguese
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Preview consulta de enfermagem ao binomio mãe-filho. analise das condutas de enfermagem

UNIVERSIDADE DE SAO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA CONSULTA DE ENFERMAGEM AO BINOMIO MÃE-FILHO. ANALISE DAS CONDUTAS DE ENFERMAGEM MARIA COELI CAMPEDELLI Te se apresentada à Fa cuidade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, Departamento de Prática de Saúde Pública, para obtenção do título de "Doutor em Saúde Pública" Orientadora: Prof.• Dr.• Lourdes de Freitas Carvalho São Paulo 1986 i Esta tese ê dedicada: Ã memória de meu pai. À minha mãe, companheira e incentivadora do meu desenvolvimento profissional. Ao Kalil, pelo amor, carinho e compreensão. i i AGRADECIMENTOS -À Prof. Dra. Lourdes de Freitas Carvalho, nossa orientado ra, pelas inestimáveis sugestões e críticas, que possibill taram a realização deste trabalho. -Às enfermeiras do Hospital Universitário da USP,peloapoio, disponibilidade, estímulo e amizade. - .i\s colegas ~faria Luiza Caporali e Raquel Rapone Gaidizinski, pelo apoio, disponibilidade e sugestões. - .i\ colega Ana Lúcia ~endes Pedroso, pela coleta de dados e por todo o envolvimento durante o transcorrer da pesquisa. - Ao Prof. Dr. Jair Lício Ferreira, pela orientação estatís tica. - .i\s colegas da disciplina de Fundamentos de Enfermagem, pe lo estímulo e amizade. - .i\ Sra. Maria do Carmo Duarte de Azevedo Marques, bibliote cária da EEUSP pela revisão bibliográfica . .i\ Srta. Izilda Maria Fischer pela disponibilidade, apoio técnico e atenção. - A todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realizaç?o deste trabalho. iii f N D I C E 1 - INTRODUÇÃO • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1 2 - OBJETIVO GERA.L • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ]_Q 2.1- Objetivos especificas .............................. 10 3 - ~fETODOLOG IA • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • . • • • • • • • • • • • • • • • • • • 12 3. 1 - População . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 3 • 2 - In s t rum e n to s • • . . • . • • • • • . . • • . • . • • • • • • • • • • • • • • • • • . • . • 14 3.3- Procedimentos para a coleta de dados ............... 15 3.4 - Critérios utilizados para a computação dos problemas 15 3.5- dos resultados ........................ 17 A~resentação 3.6- Tratamento estatistico ............................. 17 4 - RESULTADOS • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 18 Apresentação Geral . . . . . • . • • . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 PARTE I A) Tipos de problemas levantados nos recém-nasci- dos • • • . • . • • • . • • . . . . • • • . • . • . . • • . . • • . • • • . . • . • • . 2 6 B) Tipos de problemas levantados nas puérperas .. 41 Conclusões Parte I • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . • • . . • • . . . . . • 52 PARTE II A) Atuação das enfermeiras em função dos proble- mas mais freqüentes nos recém-nascidos ....... 53 B) Atuação das enfermeiras em função dos proble- mas mais freqüentes nas puerperas ............ 60 Cone lusões Parte I I . • . . . . • . . . . . . . . . . . . . . • . • . . • • • . . . . • . . • . 7 2 PARTE III - Orientações ministradas independentes do regi~ tro dos problemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 Conclusões Parte III .........................•••..••..••• 77 5 - CONCLUSOES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78 6 - RECO~tENDAÇOES • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 7 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 80 ANEXOS i v INDICE DE TABELAS Tabela 1 - Total de atendimentos realizados no puerpêrio imediato ao binômio mãe-filho (RN-Puêrpera)s~ gundo as 14 enfermeiras obstetras para o p~ rfodo de janeiro a dezembro de 1983 em um Hos pital Universitário . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Tabela 2 - Distribuição do total de atendimento dos re cém-nascidos e puêrperas, segundo as 14 enfer meiras obstetras. São Paulo, 1983 . . . . . . . . . . 22 Tabela 3 - Distribuição do total de 1024 recem -nascidos que foram atendidos pelas 14 enfermeiras obs tetras na Consulta de Enfermagem no Hospital Universitário, em 1983 .......•.............. 23 Tabela 4 - Distribuição do total de 1198 puerperas que foram atendidas pelas 14 enfermeiras obste tras na Consulta de Enfermagem no Hospital Uni v e r s i t á r i o , em 19 8 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 5 Tabelas 5 - Distribuição dos problemas levantados, nos r~ a 18 cêm-nascidos, que tiveram problemas, com rela ção ao registro das connutas, segundo as en- fermeiras de A a O. São Paulo, .1983 ........ . 27 Tabela 19 - Resultados da análise dos atendimentos pelas enfermeiras obstetras, nos recêm-nascidos.São Paulo, 1983 37 Tabela 20 - Distribuição dos problemas levantados nas a 33 puêrperas, que tiveram problemas, com relação ao registro das condutas, segundo as enfermei ras de A a O. São Paulo, 1983 ..... ......... 41 Tabela 34 - Resultados da análise dos atendimentos pelas enfermeiras obstetras, nas puêrperas. São Pau lo, 1983 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 v Tabela 35 - Distribuição dos problemas mais freqüentes das Classes I e II, levantados nos 954 recém-nasci dos, segundo as enfermeiras estudadas. São Pau lo, 1983 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 Tabela 36 - Distribuição das condutas, por enfermeira, re ferente ao problema "secreção na cicatriz umbi lical". São Paulo, 1983 . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 Tabela 37 - Distribuição das condutas, por enfermeira, re- ferente ao problema "assadura". São Paulo,l983 55 Tabela 38 - Distribuição das condutas, por enfermeira, re ferente ao problema "turgidez de mamas". São Paulo, 1983 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 Tabela 39 - Distribuição das condutas, por enfermeira, re ferente ao problema "icterícia". São Paulo 1983 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 Tabela 40 - Distribuição das condutas, por enfermeira, re ferente ao problema "condições inadequadas de higiene corporal". São Paulo, 1983 . . . . . . . . . . 58 Tabela 41 - Distribuição das condutas, por enfermeira, re ferente ao problema "insegurança quanto à ama- r:J.entação do RN". São Paulo, 1983 . . . . . . . . . . . . 59 Tabela 42 - Distribuição dos problemas mais freqüentes das Classes I e II, levantados nas 787 puerperas , segundo as enfermeiras estudadas. São Paulo, 1983 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 Tabela 43 - Distribuição das condutas, por enfermeira, re ferente ao problema "ingurgitamento mamário" . São Paulo, 1983 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 Tabela 44 - Distribuição das condutas, por enfermeira, re ferente ao problema "hipertensão arterial".São Pau 1 o , ! 9 8 3 , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2 vi Tabela 45 - Distribuição das condutas, por enfermeira, re ferente ao problema "sinais inflamatórios na cicatriz de cesárea". São Paulo, 1983 . . . . . . . 63 Tabela 46 - Distribuição das condutas, por enfermeira, re ferente ao problema "sono e repouso prejudica- dos pelo RN". São Paulo, 1983 ............... 64 Tabela 47 - Distribuição das condutas, por enfermeira, re ferente ao problema "sinais inflamatórios da papila mamária". São Paulo, 1983 . . . . . . . . . . . . 65 Tabela 48 - Distribuição das condutas, por enfermeira, re- ferente ao problema "dor". São Paulo, 1983 . . 66 Tabela 49 - Distribuição das condutas, por enfermeira, re ferente ao problema "tabus alimentares". São Paulo, 1983 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 Tabela 50 - Distribuição das condutas, por enfermeira, re ferente ao problema "condições inadequadas de higiene corporal'·'. -São Paulo, 1983 . . . . . . . . . . 68 Tabela 51 - Distribuição das condutas estabelecidas e nao estabelecidas, com relação registro, segun- ~o do as enfermeiras obstetras. São Paulo, 1983. 70 Tabela 52 - Distribuição dos tipos de orientações ministra das pelas enfermeiras obstetras ao binômio mãe -filho, sem constar o registro de problemas São Paulo, 1983 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74 Tabela 53 - Distribuição das freqüências das orientaçõesmi nistradas para o binômio mãe-filho, sem cons tar o registro de problemas, pelas enfermeiras obstetras. São Paulo, 1983 .................. 76 vi i RESUMO Trata-se da análise de 2222 consultas de enferma ~em para o binômio mãe-filho executadas por 14 enfermeiras obs tetras, no ano de 1983 em um Hospital Universitário, com o pro pósito de verificar se os procedimentos normatizados na consul ta de enfermagem estão possibilitando o levantamento de informa çoes relativas à clientela atendida e direcionando as interven ções da enfermeira, permitindo efetiva individualização das con dutas de enfermagem. Foram levantados 5024 problemas, dos quais 3548 nos recém-nascidos e 1476 nas puérperas. Quanto às condutas de enfermagem executadas, es tas foram em número de 4768 e conforme o registro, assim distri buídas: 714 - cuidados executados; 3270 - orientações---ministradas; 252 - encaminhamentos para nova consulta com enfermeira; 458 - encaminhamentos para consulta médica; 48 - encaminhamentos para nutricionista, e 26 - encaminhamentos para a assistente social. Não tiveram suas condutas registradas, 1485 pro- blemas. Os tipos de problemas levantados pelas enfer~ei­ ras nao variaramj a atuação das enfermeiras não se restringe às condutas estabelecidas no guia de orientação e as orientações independentes do registro dos problemas foram em número bastan te significativas. A maneira como a consulta de enfermagem se desen volveu, possibilitou a caracterização da enfermeira na sua fun ção independente, mas utilizando a interdependência de forma coe rente, científica e individualizando a clientela. vi i i ABSTRACT This paper reviews 2.222 nursing consultations for the rnother-child binomial, carried out by 14 obsteinic-nurses in 1983, at a teaching Hospital with the objective to find out if the standardized procedures for the nursing consultations are enabling the survey of inforrnation related to the clientele assisted and if the said procedures are directing the nurse's interference, to the actual individualization of the nursing approach. 5024 problerns have been surveyed, of which 3548 In newborns and 1476 in rnothers. As to the nursing approach utilized, there were 4768 and, according to the data, they were distributed as follows: 714 - care services perforrned; 3270 - instructions given; 252 references to a new nursing consultation; 458 references to medicai consultation; ~ 48 - references to nutritionists; and 26 - references to social workers. 1485 problems did not have their related nursing approach registered. The types of problems surveyed by the nurses did not show any variation; the nurse's activities are not limited to the ones established in the instructions manual and the number of orientations, regardless of the registration of problems, was significant. The way in which the nursing consultation was developed characterizes.the nursing approach, as an independent function using, however, the interdependent function in a consistent and scientific manner as well as the individualization of the clientele. 1 l - INTRODUÇJ(O As funções da enfermeira podem ser classificadas co mo dependentes e independentes KRON18 As dependentes são as fun • ções delegadas pela equipe médica e as funções administrativas, eg quanto que as independentes são entendidas como profissionais. Nes tas Últimas existem a autonomia no planejamento ena execuçao do cuidado de enfermagem, enfatizando que a enfermeira tem sobre si a responsabilidade por este tipo de atendimento que os pacientes re cebem, mesmo que ele seja administrado por outros membros de sua equipe. Já DU GAS11 acrescenta mais uma função: a interdependente onde as açoes a serem tomadas pela enfermeira serão decididas jun & to com outros membros da equipe de saúde. McCLOSKEY G~~CE22 ta~ bém abordam estas três funç6es, mas ressaltam que a interdependên cia demonstra o mais alto nível de maturidade no desenvolvimento profissional e permite à dependente e à independente, ser dominan te no momento apropriado. Isto requer uma verdadeira colaboração e cooperaçao entre profissionais. - FRIEDLANDER 1 ~ afirma- que "os enfermeiros devem, ur gentemente, delinear seu futuro através de uma escolha definitiva: ou lutam para atingir um alto grau de conhecimento científico para caracterizar seu campo de atuação, desenvolvendo-se como profissi~ nais liberais, ou caminham para aprofundar seus conhecimentos nas artes médicas desenvolvendo-se como assistentes médicos ou médicos auxiliares". Também WRIGHT35 ao analisar o desempenho da enfer , no futuro, refere que a expansão do papel da enfermagem ofe ~eira rece a ela a oportunidade de praticar novas funções em situações n~ vas e que, em resposta a este desafio, as enfermeiras tem-se torn~ do assistentes do médico no âmbito da prática deste profissional , especialistas clÍnicas em situações de enfermagem tradicional e en fermeiras com prática independente numa variedade de áreas. NOR- RIS28 refere que a enfermeira no exercício de suas funções está , nos Estados Unidos, cada vez mais, assumindo o papel de assistente de médico, ou sendo absorvida por tarefas burocráticas e, portanto, a sua açao não está centralizada no paciente.

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number of orientations, regardless of the registration of problems tas Últimas existem a autonomia no planejamento ena execuçao do cuidado de
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