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Composição florística e estrutura de trecho de Floresta Ombrófila Densa Atlântica aluvial na Reserva Biológica de Poço das Antas, Silva Jardim, Rio de Janeiro, Brasil PDF

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Composição florística e estrutura detrechode Floresta Ombrófila DensaAtlânticaaluvialnaReserva Biológica de Poço das Antas, Silva Jardim, Rio de Janeiro, Brasil1 Rejan R. Guedes-Bnmí1 Sebastião José da Silva Neto3 , , Marli P. Morim2 & Waldir Mantovani4 Resumo (ComposiçãoflorísticaeestruturadetrechodeFlorestaOmbrófilaDensaAtlânticaaluvialnaReservaBiológicade PoçodasAntas,SilvaJardim,RiodeJaneiro,Brasil) OsremanescentesdeFlorestaOmbrófilaDensasubmontana aluvial Atlântica, fortemente submetidos à fragmentação no RJ, carecem de estudos florísticos e estruturais. Inventariou-se 1 hadeflorestaaluvialempregandoparcelas,adotandocomocritériodeinclusãoDAP£5eme, atravésderelaçõesalométricas,estabeleceu-secomodosselos limitesdeDAPsealturassuperioresa 10cme 10m,respectivamente.Foramamostrados486indivíduos,de97espéciese31 famílias.Oíndicedediversidadede Shannon (H') foi de 3,98 nats/ind e o de eqüabilidade (J) de 0,87, valores inferiores aqueles encontrados para trechos conservados de Floresta Ombrófila Densa submontana ou montana no estado. Dentre as famílias com maiores riquezas, reunindo 73% das espécies, destacam-se: Fabaceae, Euphorbiaceae, Lauraceac, Moraceae, Myrtaceae, Annonaceae, Bignoniaceae, Mclastomataceae, Clusiaceae, Meliaceae e Sapotaceae. Destacam-se como espécies com maiores Vis: Eriothecapentaphylla,Symphoniaglobulifera, Tabebuia umbellata,Xylopia brasiliensis, Calophyllum brasiliense, Euterpe edulis, Tabebuia cassinoides, PlatymisciumJloribundum e Guareakunthiana. Caracterizam-secomoespéciesindicadorasparaotrechoanalisadodeFlorestaOmbrófila Densa submontana aluvial: Eriothecapentaphylla, Calophyllum brasiliense e Eugeniaexpansa. Apesardo graudeinterferênciaantrópica,osresultadosindicamelevadasriquezaediversidadeparaaFlorestaOmbrófila Densasubmontanaaluvial,devárzeaoupaludosa,decorrentesdadistribuiçãoespacialheterogênea,resultante dos diferentes tipos de habitais estabelecidos, numa área de transição ecológica temporal. Palavras-chave:MataAtlântica,florística,estruturadecomunidade,dossel,florestadebaixada,mataaluvial. Abstract (FloristicsandstruetureofthecanopyofanalluvialforestinRiodeJaneiro) Remnantsofthehighlyfragmented AtlanticCoastal Foreston thealluvial plainsofRiodeJaneiroState, Brazil, have been littlestudied. Sample plots,totalingonehectare, wcre inventoriedusinga DBH£5 cmexclusioncriterion. Allometricrclationships wereusedtodefinethecanopyashavingaDBH £ 10cmand height£ 10 m. Atotalof486individuaiswere sampled,comprising97speciesbelongingto31 families.TheShannondiversityindex(H')was3.98nats/ind, andtheequitability(J)was0.87.ThesewereconsideredsignificamvaluesforanareaofAtlanticCoastal Forest inthatState. Amongthe familieswiththehighcstspeciesrichncss(73%ofthetotal numberofspecies)wcre: Fabaceae, Euphorbiaceae, Lauraceae, Moraceae, Myrtaceae, Annonaceae, Bignoniaceae, Melastomataceae, Clusiaceae, Meliaceae,and Sapotaceae. Amongthespecieswith thehighcstViswere:Eriothecapentaphylla, Symphoniaglobulifera, Tabebuia umbellata, Xylopia brasiliensis, Calophyllum brasiliense, Euterpe edulis, Tabebuia cassinoides, PlatymisciumJloribundum, and Guarea kunthiana. The indicator species for alluvial lowland ombrophilous forests were: Eriothecapentaphylla, Calophyllum brasiliense, and Eugenia expansa. The results ofthis survey pointed out high richncssand diversityto the Atlantic Ombrophilous Dense Forest submontanealluvial,inspitethehighhumanintcrfcrenceinthelandscape,duringalongscalethetime,where, ontheotherhand, it’sexpectedagreaternumberofspecies,indifTerentkindsofhabitatsresulted,will provide aheterogeneityspatial distribution inarcaofecological temporal transition. Keywords: AtlanticCoastal Forest, floristics,communitystrueture,canopy,lowland forest,alluvial forest. Artigorecebidoem09/2005. AceitoparapublicaçSocm06/2006. 'Partedatesededoutoradodaprimeiraautora, apresentadaao Dcpto. Ecologia- USP. 'ProgramaMataAtlântica,Jardim Botânicodo RiodeJaneiro. 'Fundação BotânicaMargarct Mee/Programa MataAtlântica.Jardim BotânicodoRiodeJaneiro. 'Depto.Ecologia,InstitutodeBiociências,UniversidadedeSâoPaulo-USP/bolsistaCNPq.Apoiofinanceiro:Pctrobras/ Jardim Botânicodo RiodeJaneiro/MMA. Autorparacorrespondência: Rejan R.Guedes-Bruni.Jardim BotânicodoRiodeJaneiro. ProgramaMataAtlântica. Rua PachecoLeüo915,22460-020, RiodeJaneiro, [email protected] SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 414 Guedes-Bruni, R. R. etal. Introdução hábitos canibalescos, atribuída às A análise do estado de conservação das comunidades indígenaslocais,podejustificar, florestas no domínio Atlântico, senso lato parcialmente, a pouca expressividade das (Consórcio Mata Atlântica 1992), coleções botânicas da região, quando especialmente no Rio de Janeiro, é comparadas àquelas coligidas nas serranias indissociável da análise dos processos de nos arredores da cidade do Rio de Janeiro. desmatamentoqueforamestabelecidospelos Estudos das décadas de 40 e 50 sobre a cicloseconômicosquepropiciaram,emlarga flora e a vegetação de florestas do Rio de escala, as alterações das suas paisagens e Janeiro são, ainda hoje, referenciais (Davis que resultaram em elevado grau de 1945; Veloso 1945; Rizzini 1953/54; Brade fragmentação florestal. 1956) para os ainda poucos trabalhos Reduzidahojeaaproximadamente6%de desenvolvidos a partir da década de 80 suacoberturaoriginalaolongodacostaatlântica (Guedes 1988; Oliveira et al. 1995; Peixoto brasileira,asflorestasnoRiodeJaneiroem2000 et al. 1995; Rodrigues 1996; Guedes-Bruni cobriam 734.629 ha, o que representa 6,73% etal. 1997; Pessoaetal. 1997; Guedes-Bruni 1 doterritóriodoestado,dosquais29,8%,ouseja, 1998; Oliveira 1999; Neves 1999; Kurt & 219.062 ha., encontram-se circunscritos a Araújo2000; Santana2001; Spolidoro 2001; Unidades de Conservação (Fundação SOS Souza 2002; Borém & Oliveira-Filho 2002; Mata Atlântica/INPE 2002) e constituem as Pessoa 2003; Peixoto 2004). únicasfontesdetestemunhoparaqueaslacunas Pela característica topográfica destas deconhecimentosejamminimizadas. áreas de baixada, pequenas alterações no As florestas sobre planícies aluviais, relevocondicionamaexistência,emmanchas situadasao longodacostaatlântica brasileira, muito próximas, de Florestas Ombrófilas têm sido extremamente alteradas desde a uDemnsas,devárzeasoupaludosas,que formam ocupaçãoindígena,comapráticadaagricultura gradiente, crescente de diversidade de corte e queima e, posteriormente, pela resultante de estresses relacionados ao grau cultura da cana-de-açúcar, amplamente e intensidade de encharcamento do solo. praticada em suas terras, seguida da extração Assim sendo, compõem um mosaico de lenha para abastecimento das olarias em extremamente fino,demanchasdediferentes seus arredores e fornos de padarias dos biomas, amplificando a diversidade beta mgraainsdersecceennttreomsenutreb,anpoesleamoacduepiaraçsãonoubrrbeasnea, destasOspaipsraogceensss(oMsandteovfarnaig2m0e0n3t)a.ção das acelerada que se dá nas regiões de sua paisagens naturais, sobretudo nas regiões de ocorrência,havendopoucosestudosacercade baixada, têm propiciado o aparecimento de sua flora e vegetação. desafiosdiferenciadospara: sobrevivênciade A descrição da região das baixadas espécies, manutenção da variabilidade litorâneasnesteestado,conhecidanopassado genética de espécies arbóreas, identificação cloocmaloizabaaixRaedsaerdvea ABiroalróugaicmaad-e Poonçdoedasse deemfaantuorteesncçoãnodidceiopnoapnutleasçaõoesesetambeslueacsimáernetaos Antas — foi realizada, em parte, por de ocorrência e modelos para restauração da paisagem. naturalistas que se dirigiam para outros eDsetnatdroes omsainsatuaroalniosrttaes dcoitaRdioosdpeorJaUneribraon. um dOobsjeútlitviam-osserneemsatneesecsetnutdeoscadreacftleorriezsatra aluvial no Rio de Janeiro, designada (Sa1i9n06t)-,Hidleasitraeca(m1-8s1e8:),MaProthilus((1188181)7),,ABuegyursitche ppooppuullaarrmmenetnetceomcoommoatadebaixadaou,mais (1822 a 1823) e Riedel (1822 a 1824). A subsidiartrabalhosqueebxriejjaoms,conehepceirmmeinttior reputação de contumazes guerreiros com da sua composição em espécies e estrutura. Rodriguêsia 57 (3): 413-428. 2006 SciELO/JBRJ cm .. .2 13 14 15 16 17 FloristicaeestruturadedosselemflorestaaluvialnoRiodeJaneiro 415 Material eMétodos distanciamento mínimo das trilhas ou córregosparaa implantaçãodoponto inicial Caracterização da área de estudo da parcela, minimizando com isto o efeito A área que constitui a Reserva Biológica de borda. dePoçodasAntas(Rebio)foi,comoemgrande O critério de inclusão adotado na parte a baixada litorânea do Rio de Janeiro, amostragem foi o de indivíduos arbóreos e exploradacomoáreade lavouraepastagemno arborescentes(palmeirasefetosarborescentes) passado,easmanchasdeflorestaqueresistiram comdiâmetro do caulea 1,3 m do solo (DAP) àexpansãoagrícola,nonortedoRiodeJaneiro, > 5 cm. Quando os indivíduos apresentavam são resultantes de manejos distintos de solos, ramificações, além do caule principal, eram estão em processos sucessionais variados, tomadas as medidas de todas elas, para iniciados em diferentes épocas. A região de posterior cálculo da área basal. O material ocorrência das matas de baixada no Rio de testemunhoencontra-sedepositadonoherbário Janeiro foi intensivamente explorada e é uma do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RB). tarefadedifícilexecuçãoidentificartrechosbem Na definição de dossel foram conservados. A ferrovia construída em 1881, estabelecidas relações alométricas entre ligando o norte do estado à cidade do Rio de diâmetro e altura (fig. 1), transformados pelo Janeiro, interferiu na paisagem local, e a respectivologaritmodecimal(Sncath&Sokal conduçãodeprodutosdaindústriapetroquímica 1973), para todos os indivíduos coletados nas poresta via representa uma fonte de acidentes diferentesáreas,identificandoodosselapartir ambientais (ecológicos). A Represa de da linha indentada surgida no diagrama de Jutumaíba, em área limítrofe à Reserva, teve correlação. Com isto, foram fixados como igualmente impactosobre as florestas aluviais, elementos de dossel todos os indivíduos que já que alguns trechos foram inundados e apresentassem diâmetros iguais ou superiores mantêm-se, hoje, alagados permanentemente, a 10 cm e alturas iguais ou superiores a 10 m, resultando na morte de árvores, que mantidas a partir da verificação da primeira ainda de pé, áfilas e sem a vegetação de sub- dcscontinuidade entre os pontos. mata ao seu redor, testemunham uma das O sistema fitogeográfico adotado na A alterações ocorridas na paisagem da Rebio. classificação da vegetação foi o de Velloso Reserva,noquetangeasuaárea,caracterização desolo,climaevegetação,encontra-sedescrita cm Lima et al. (2006). Na área de baixada ocorrem Florestas Ombrófilas Densas submontanas aluviais, incluindo as de várzeas e as paludosas, em diversos graus de conservação. Ao longo do texto serão chamadas, resumidamente, por florestas aluviais ou florestas de baixada. Coleta de dados Foram alocadas, sistematicamente, 40 unidades amostraisde 10 x 25m, totalizando ha de área sobre depressão de fundo chato 1 e pantanoso, como definido por IBGE (1977), sujeita a inundações periódicas decorrentes das cheias dos córregos que Elliura 1 - Relaçüo alométrica entre diíimctro c alturu, banham a Reserva, ocasionadas pelas dos indivíduos com DAP £ 5, amostrados na floresta chuvas. Estabeleceu-se 20 metros como aluvial,paradefiniçãodoslimitesdodossel. Rodriguésia 57 (3): 413-428. 2006 SciELO/JBRJ _2 13 14 15 16 17 416 Guedes-Bruni, R. R. etal. O et al. (1991). sistema de classificação sobre a estrutura e a diversidade de plantas taxonômicaadotadosegueCronquist(1988), arbóreas. Pessoa (2003) inventariou três excetuando-seFabaceae,que foiconsiderada fragmentos de diferentes formas e dimensões como família única, de acordo com Polhill et naRebio,tendocomocritériodeinclusãoDAP al. (1981). —5cm.Foramreferenciados 1.771 indivíduos, representando 207 espécies, sendo Processamento e análise dos dados Senefeldera multiflora a mais abundante nos O processamento dos dados da três fragmentos analisados. Os índices de amostragem foi executado pelo programa diversidade (H’) obtidos foram 3,02 nats/ind. FITOPAC(Shepherd 1994),paraoqual foram (fragmento I com 1,35 ha), 3,90 nats/ind. calculados:densidaderelativa(Dr),freqüência (fragmento II com 6,65 ha) e 3,65 nats/ind. relativa(Fr),dominânciarelativa(Dor),apartir (fragmento III com 9,34 ha) enquanto os da áreabasal, o volume, calculado pelaaltura valores de eqüabilidade (J) correspondem a máximadaárvore,evalordeimportância(VI). 0,73,0,83 e0,73,respectivamente. Para análise da diversidade florística adotou- As famílias que reúnem 76% dos se o índice de Diversidade de Shannon (PT)e indivíduospresentesnodossel(fig.2)dotrecho eqüabilidade (J’) de acordo com Magurran analisado são: Bignoniaceae (13,9%), (1988) e Pielou (1975), respectivamente,com Fabaceae (11,5%), Clusiaceae (9,2%), a base logarítmica natural. Myrtaceae (9%), Euphorbiaceae (8,8%), Bombacaceae (6,3%), Annonaceae (6,3%), Resultados e Discussão Arecaceae (5,7%) e Lauraceae (5,3%). Na amostragem geral (DAP > 5 cm) Estes valores resultam das densidades foram analisadas 1.668 árvores, sendo que populacionais de: Symphonia globulifera, para o dossel foram estudadas 486 árvores, Tabebuia umbellata, Euterpe edulis, totalizando 23,77 m2 de áreabasal e422,3 m3 Tabebuia cassinoides, Eriotheca pentaphylla, devolume/ha. Platymisciumfloribundum, Myrcia anceps, Foram amostradas 97 espécies de 31 Calophyllum brasiliense, Pera glabrata, Pseudobombax famílias (tab. 1), o índice de diversidade de grandiflorum Eugenia , Shannon(H )foide3,98nats/ind.,enquantoa macahensis, Nectandra rígida, Jacaranda eqüabilidade(J) foi de0,87,valoresinferiores puberula, Pseudopiptadenia contorta e aos encontrados, paratrechos conservados de Alchornea glandulosa var. iricurana. Floresta Ombrófila Densa submontana e Quando comparados os valores de montana,porGuedes-Bruni(1998).Afisionomia densidade de dossel aos de sub-mata,Euterpe perturbada da paisagem da Rebio sugere, à edulis apresenta a mais elevada densidade primeira vista, uma flora pobre e, (125 inds./ha), representado por plantas de conseqüentemente, pouco diversa, contudo a influênciaexercidapelachegadaesaída,assim como o estabelecimento das espécies, em fragmentos:dediferentestamanhos,causasde interferência, idades e, conseqüentemente, processos sucessionais em curso, apesar dos limites causados pela freqüência, duração e intensidade do encharcamento do substrato, justificam os valores de riqueza e de diversidade encontrados. Objetivando investigar o efeito da fragmentação e do isolamento de habitats Ffaimgíulriaas,2na- áDriesatrdiebufilçoãreostpaeralcuevnitaula.l de abundância por Rodhguésia 57 (3): 413-428. 2006 SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 7 FloristicaeestruturadedosselemflorestaaluvialnoRiodeJaneiro 41 Tabela 1 - Relação das espécies registradas na amostragem da Floresta Ombrófila Densa submontana aluvial na Reserva Biológica de Poço dasAntas, em ordem alfabética de famílias. Família / Espécie Família / Espécie ANACARD1ACEAE ERYTHROXYLACEAE Tapirira guianensis Aubl. ErythroxylumcitrifoliumA.St.-Hil. Erythroxylum cuspidifolium Mart. ANNONACEAE EUPHORBIACEAE Duguetia sp.l Alchorneaglandulosasubsp. iricurana (Casar.) Guatteria sp.l Secco Guatteria sp.2 Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg. Rolliniadolabripetala(Raddi) R.E. Fr. Aparisthimiumcordatum(Juss.) Baill. Xylopia brasiliensis Spreng. Hyeronima alchorneoides Allemão XylopiasericeaA.St.-Hil. Hyeronimaoblonga(Tul.) Müll.Arg. MabeapiririAubl. APOCYNACEAE Margaritarianobilis L. f. Apocynaceae sp.l Peraglabrata(Schott)Poepp. exBaill. Sapiumglandulatum(Vell.)Pax ARECACEAE Tetraplandra ríedelii Müll. Arg. Euterpe edulis Mart. FABACEAE ASTERACEAE CAESALPINIOIDEAE Vernonia discolor (Spreng.) Less. Apuleialeiocarpa(Vogei)J. F. Macbr. & Chamaecrista ensiformis (Vell.) H. S. Irwin BIGNONIACEAE Bameby Bignoniaceae sp.9 Copaifera langsdorffii Desf. Jacarandapitberula Cham. Copaifera trapezifolia Hayne Tabebuiacassinoides(Lam.)DC. Tabebuiachrysotricha(Mart.exA. DC.)Standl. MIMOSOIDEAE Tabebuia umbellata (Sond.) Sandwith Inga edulis Mart. Inga thibaudiana DC. BOMBACACEAE Balizia pedicellaris (DC.) Barneby & J. W. PErsieoutdhoebcaompebnatxapghryalnldaiJ(JVoelnli.m)A(C.avR.o)bAy.nsRobyns PsGeruidmocpsiptadeniacontorta(DC.) G. P. Lewis& M.P.Lima CECROPIACEAE PAPILIONOIDEAE Cecropia glaziovi Snethlage & Andira ormosioides Benth. Cecropialyratilobavar.nanaAndrade Carauta & Lonchocarpuscullratus(Vell.)A.Tozzi H. C. Cottssapoamicrocarpa(Schott) Rizzini Lima Pourouma guianensis Aubl. Machaerium uncinatum(Vell.) Benth. Ormoslaarbórea(Vell.)Harms CHRYSOBALANACEAE Platymisciumfloribundum Vogei Hirtellahebeclada Moric. ex DC. Pterocarpus rohrii Vahl Parinarí excelsa Sabine FLACOURTIACEAE CLUSIACEAE Lacistemapubescens Mart. Calophyllum brasiliense Cambess. INDETERMINADA Clusiaceaesp.l Symphoniaglobulifera L. f. Indet. sp.l Rodriguèsia 57 (3): 413-428. 2006 SciELO/ JBRJ _2 13 14 15 16 17 418 Guedes-Bruni. R. R. etal. Família / Espécie Família / Espécie LAURACEAE MYRTACEAE Lauracaesp.2 Eugeniaexpansa Spring ex Mart. Lauraceaesp.4 Anibafirmula(Nees& Mart.) Mez Eugeniamacahensis O. Berg Eugeniamoraviana O. Berg Nectandra leucantha Nees & Mart. Nectandra opposiíifolia Nees & Mart. Eugenia supraaxilaris Spring. Gomidesia sp. Nectandra rigida (Kunth) Nees Ocoteaspectabilis (Meisn.) Mez Myrciaanceps(Spring)O. Berg Ocotea teleiandra (Meisn.) Mez Myrciaracemosa(O.Berg)Kiaersk. Myrtaceae sp.l LECYTHIDACEAE NYCTAGINACEAE Lecythis cf.pisonis Cambess. Guapiranitida(Schmidt) Lundell. MAGNOLIACEAE Guapiraopposita(Vell.)Reitz TalaumaovataA.St.-Hil. OLACACEAE MELASTOMATACEAE Heisteriaperianthomega(Vell.)Sleumer Henrietteasuccosa(Aubl.) DC. Miconiacinnamomifolia (DC.)Naudin RUBIACEAE Tibouchina estrellensis (Raddi) Cogn. Psychotria sp.l Tibouchinagranulosa (Desr.) Cogn. SAPINDACEAE MELIACEAE Cupaniaracemosa(Vell.)Radlk. Guareaguidonia(L.)Sleumer Matayba guianensis Aubl. Guarea kunthiana A. Juss. TrichiliacasarettiC. DC. SAPOTACEAE MORACEAE Chrysophyllumflexuosum Mart. Ecclinusa ramiflora Mart. Ficusclusiaefolia(Miq.) Schottex Spreng. Pouteriatorta(Mart.)Radlk. FicusgomelleiraKunth & C. D. Bouché Ficus insípida Willd. SIMAROUBACEAE Ficuspulchella Schott ex Spreng. Simarouba amara Aubl. MYRSINACEAE VERBENACEAE Rapanea sp. Myrsinaceae sp.l Citharexylum myrianthum Cham. VitexpolygamaCham. várias classes de tamanho, juntamente com iMnydricviíaduosanjcoevpesn,s deAnTdaibreabuia umbellata, nceosntsetainntveemnetánrtieorcefoemrebnaciixaadassdeenmsiidnavdeenst,ársiãoos Tovomitopsis paniculata,fraExirniioftohleicaa, no Rio de Janeiro e, de acordo com Siqueira psTeeanbetelabepumhieaynltcloaass,stiínpSoiiycdomesps,dheoaosnsuibaq-umaagitlsaoibdnuacloibrfapieoxrraaadam:-e p(rore1tae9els9rie4rzni)att,óderoseisoenebcmrmoancsáetirrlreecaaiamsrod-d.esee5M0aen%ttardeAotslaâslnetv1ia0cnateeasmpmeéntctoiodesos Lacistemapubescens (63 inds./ha), Geonoma A paocuhlleiaatniassi(m3u5m (i3n3dsi.n/dhs.a/)ha)e. Astrocaryum quedezafnaámlíilsieasdceonrciqeunetzraam(f7ig3.%3)dadseemsopnésctireas Guapira opposita, Alchornea ocorrentes no dossel, entre elas: Fabaceae triplinervia e Euterpe edulis, amostrados (14,4%), Euphorbiaceae (10,3%), Lauraceae (8,2%), Moraceae (8,2%), Myrtaceae (8,2%), Rodriguésia 57 (3): 413-428. 2006 SciELO/JBRJ _2 13 14 15 16 17 FloristicaeestruturadedosselemflorestaaluvialnoRiodeJaneiro (%) Moraceae e Chrysobalanaceae, ainda que trabalhando com amostragem que valorizou plantas na sub-mata (DAP > 2,5). Em trecho da planície costeira junto à Serrada Juréia, São Paulo, Melo etal. (1998) citam: Myrtaceae, Fabaceae, Lauraceae, Rubiaceae, Euphorbiaceae, Melastomataceae e Moraceae como as famílias mais representativas. As famílias Fabaceae, Myrtaceae c & Euphorbiaceae foram destacadas por Silva Figura3-Distribuiçãopercentualdariquezadeespécies Nascimento (2001) dentre aquelas com porfamílias,naáreadeflorestaaluvial. maiores números de espécies nas matas de Annonaceae (6,1%), Bignoniaceae (5,1%), tabuleiros, ao Norte do Rio de Janeiro, da Melastomataceac (4,1%), Clusiaceae (3%), planíciecosteira. Meliaceae (3%) e Sapotaceae (3%). Ainda que ressaltando as diferenças Quando observamos este parâmetro na quantitativas de riqueza entre os três sub-mata, somando ca. 60% das espécies, fragmentos de floresta estudados. Pessoa destacam-se Fabaceae, Myrtaceae, Moraceac, (2003) relacionou Myrtaceae, Lauraceae, Sapindaceae, Lauraceae, Euphorbiaceac, Fabaceae, Sapotaceae, Euphorbiaceac, Rubiaceae, Sapotaceae, Annonaceae, Moraceae e Annonaceae. Bignoniaceae e Clusiaceae, com muitos dos Aoconsiderarmosovalordeimportância táxons recrutantes do dossel. dostáxonsocorrentes namataaluvial (tab. 2), Na sub-mata, o índice de diversidade de destacam-se: Eriotheca pentaphylla, Shannon (II’) foi de4,27 nat/inds, enquantoa Symphonia globulifera, Tabebuia umbellata, eqüabilidade(J) éde0,83,valores igualmcntc Xylopia brasiliensis, Calophyllum superiores a outras áreas de baixada com brasiliense, Euterpe edulis, Tabebuia critériodeinclusãodeDAP>5cm,justificado cassinoides, Platymiscium floribundum e pela maiorriqueza floristica amostrada. Guarea kunthiana. Enquanto Symphonia Ao inventariar uma área, igualmcntc de globulifera e Tabebuia umbellata baixada, porém, com trechos de alagamento apresentaram maiores valores de densidade permanente mais restritos, cm relaçãoao total (28 inds/ha), Eriotheca pentaphylla destaca- da área de amostragem, e do critério de se mais pela área basal total de seus inclusão adotado privilegiar a coleta de representantes (2,53 mVha) do que por sua elementos de sub-mata, Guedes (1988) densidade (19 inds/ha). Xylopia brasiliensis referencia: Myrtaceae, Euphorbiaceae, destaca-se, igualmentc, por sua área basal Fabaceae, Rubiaceae, Melastomataceae, (2,74 m2/ha) c não porsuadensidade (4 inds./ Meliaceae, Moraceae c Chrysobalanaceae ha). Embora Euterpe edulis tenha como as famílias mais ricas, reunindo 63,5% apresentado densidade semelhante à das das espécies, destacando que o fragmento espécies de maiores densidades, isto é, estudado era bem mais reduzidoe, sobretudo, Symphonia globulifera e Tabebuia mais alterado que a área de estudo ora umbellata, sua área basal foi de 0,26 mVha, analisada na Rebio. denotando a estrutura de sua população. Numa floresta aluvial perturbada, na Euterpe edulis é considerada por baixada de Magé, Guedes (1988) destacou Mantovani(1993)comotípicadosub-matadas Myrtaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Florestas Ombrófilas Densas paulistas, e sua Rubiaceae, Melastomataceae, Meliaceae, extração apontada como responsável pela Rodriguésia 57 (3): 413-428. 2006 SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 420 Guedes-Bruni. R. R. etal. Tabela 2. Relação das espécies registradas na amostragem da Floresta Ombrófila Densa submontana aluvial na Reserva Biológica de Poço das Antas e seus respectivos parâmetros fitossociológicos.N =númerode indivíduos, Dr=densidaderelativa(%),Fr=freqüênciarelativa (%), Dor=dominânciarelativae VI = índice de valorde importância Espécies N Dr Dor Fr VI 1. Eriothecapentaphylla 19 3.91 10.64 4.09 18.65 2. Symphonia globulifera 28 5.76 5.73 4.68 16.17 3. Tabebuia umbellata 28 5.76 3.98 4.09 13.83 4. Xylopia brasiliensis 4 0.82 11.53 0.88 1323 5. Calophyllum brasiliense 15 3.09 5.17 331 11.77 6. Eulerpe edulis 28 5.76 1.13 4.09 10.98 7. Tabebuia cassinoides 26 535 3.55 2.05 10.94 8. Platymisciumfloribundum 19 3.91 2.49 2.92 932 9. Guarea kunthiana 8 1.65 4.99 2.05 8.69 10. Pseudobombax grandiflorum 12 2.47 325 234 805 11. Lacistemapubescens 18 3.70 136 2.92 7.99 12. Myrcia anceps 18 3.70 132 2.92 7.95 13. Pera glabrata 13 2.67 129 322 718 14. Nectandra rigida 11 226 1.93 2.63 683 15. Eugenia macahensis 12 2.47 1.87 1.75 609 16. Jacarandapuberula 11 226 1.72 1.75 574 17. Alchornea glandulosa subsp. iricurana 9 1.85 1.80 2.05 57 18. Tapirira guianensis 8 1.65 229 1 75 *569 19. Pseudopiptadenia contorta 10 2.06 1.13 234 552 20. Xylopia sericea 11 226 1.16 2.05 547 2212.. GMuiactotneiraiacsipn.nlamomifolia 99 11..8855 01..8779 21.4364 <50116 23. Trichilia casaretti 4 0.82 2.89 1 17 488 24. Alchornea triplinervia 7 1.44 124 1.75 444 25. Hirtella hebeclada 9 1.85 0.73 1.75 434 26. Baliziapedicellaris 5 1.03 1.71 1.17 3.91 27. Eugenia expansa 6 123 0.97 146 367 28. Anibafirmula 5 1.03 0.43 1.46 2.92 29. Pterocarpus rohrii 5 1.03 0.72 1.17 2.92 30. Guapira hoehnei 4 0.82 0.74 1.17 2.74 31. Lonchocarpus cultratus 4 0.82 056 1 17 235 3332.. CRoulplainniiaadroalcaebmroispeatala 45 01..8032 00..6427 01..8187 22..5426 34. Tibouchina granulosa 3 0.62 124 35. Pourouma guianensis 3 0.62 0.87 00..5888 22.3474 3367.. HFiyceursonpuilmcaheolbllaonga 2 0.41 131 058 X7.3J 3 0.62 0.81 088 38.Lauracaesp.2 3 0.62 0.54 0.88 *2-..J04 3490.. PGauraipniarrai eoxpcpeolssiata 33 00..6622 00.3335 00.8888 1.C8l5 41. Nectandra oppositifolia 2 0.41 0.72 0.58 1l1..O7J2 Rodriguésia 57 (3): 413-428. 2006 SciELO/JBRJ 12 13 14 15 16 17 1 FloristicaeestruturadedosselemflorestaaluvialnoRiodeJaneiro 42 N Dr Dor Fr VI Espécies 42. Talauma ovala 2 0.41 0.67 0.58 1.66 43. Simarouba amara 2 0.41 0.65 0.58 1.64 44. Sapium glandulatum 2 0.41 0.63 0.58 1.63 45. Chamaecrista ensiformis 3 0.62 0.39 0.58 1.59 46. Ficus gomelleira 1 021 0.96 0.29 1.46 47. Hyeronima alchorneoides 2 0.41 0.38 0.58 1.38 48.Apocynaceae sp.l 2 0.41 0.38 0.58 1.38 49. Mabeapiriri 3 0.62 0.17 0.58 1.37 50. Erythroxylum cuspidifolium 2 0.41 0.30 0.58 1.3 51. Ficus clusiaefolia 1 021 0.79 029 129 52. Inga edulis 2 0.41 026 0.58 126 53. Margaritaria nobilis 2 0.41 0.25 0.58 124 54. Inga thibaudiana 2 0.41 0.23 0.58 122 55. Copaifera langsdorffii 2 0.41 022 0.58 121 56. Andira ormosioides 2 0.41 0.2 0.58 12 57. Eugenia supraaxilaris 2 0.41 02 0.58 1.19 58. Citharexylum myrianthum 2 0.41 0.47 0.29 1.18 59.Bignoniaceaesp.9 2 0.41 0.42 029 1.13 60. Eugenia moraviana 2 0.41 0.11 0.58 1.1 61. Gomidesia sp. 2 0.41 0.09 0.58 1.09 62. Chrysophyllumflexuosum 2 0.41 0.09 0.58 1.09 63. Cecropia lyratiloba 2 0.41 0.09 0.58 1.08 64. Myrtaceaesp.1 1 021 0.47 029 0.97 65.Clusiaceaesp.l 2 0.41 0.18 0.29 0.88 66. Ocotea spectabilis 2 0.41 0.15 029 0.86 67. Ficus insípida 1 021 0.36 0.29 0.86 68. Tabebuia chrysotricha 1 021 0.21 0.29 0.71 69. Aparistlmium cordatum 1 0.21 0.20 0.29 0.70 70. Coussapoa microcarpa 1 0.21 0.19 0.29 0.69 71. Tibouchina estrellensis 1 021 0.18 0.29 0.68 72. Ocotea teleiandra 1 0.21 0.16 0.29 0.66 73. Vitexpolygama 1 0.21 0.13 0.29 0.63 74. Guarea guidonia 1 0.21 0.12 0.29 0.61 75. Lecythis cf.pisoni 1 021 0.11 0.29 0.61 76. Duguetia sp.l 1 0.21 0.11 0.29 0.61 77. Guatteria sp.2 1 0.21 0.11 029 0.61 78.Lauraceaesp.4 1 021 0.11 0.29 0.6 79. Matayba guianensis 1 0.21 0.09 0.29 0.58 80. Ecclinusa ramiflora 1 0.21 0.08 0.29 0.58 81. Heisteriaperianthomega 1 0.21 0.08 029 0.58 82. Henriettea succosa 1 0.21 0.07 0.29 0.57 83. Machaerium uncinatum 1 0.21 0.07 0.29 0.56 84. Rapanea sp. 1 0.21 0.06 0.29 0.56 85. Nectandra leucantha 1 0.21 0.06 0.29 0.56 86. Psychotria sp.l 1 0.21 0.06 0.29 0.55 Rodriguésia 57 (3): 413-428. 2006 .SciELO/ JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 , 422 Guedes-Bruni. R. R. etal. Espécies n Dr Dor Fr VI 87. Ormosiaarbórea 1 021 0.05 029 0.55 88. Cecropia glaziovi 1 021 0.05 029 0.55 89. Vernonia discolor 1 021 0.05 029 0.55 90. Myrcia raeemosa \ 021 0.05 029 054 91. Tetraplandra riedelii 1 021 0.05 029 054 92. Erythroxylum citrifolium 1 021 0.04 029 054 93. Myrsinaceaesp.l 1 021 0.04 029 054 94. Indet.sp 1 021 0.04 029 0.54 95. Pouteria torta 1 021 0.04 029 0.54 96. Copaifera trapezifolia 1 021 0.04 029 0.54 97. Apuleia leiocarpa 1 021 0.04 029 053 aduesêindacdiea.dNeointdrievcíhdouodse eflmortesotdaasalausviacll,asosreas ensatusduabr-ammaotsa,padSroõueszade&disMtrairbtuiiçnãso e(s2pa0c0i2a)l analisado, sua altura máxima não ultrapassa deAttalea humilis na Rebio e concluíram que 16 m; sua densidade no dossel é de 28 inds./ variações de larga escala na estrutura da hGaueedneqsu-aBnrtuonina(1s9u9b8-)m,ataaoécdonesi1d2e5rairndsc.o/hmao. vegetação,relacionadasàaberturadeclareiras e, conseqüentemente, ao maior ou menor olismittresecdheodsossseelr,raanltousradsoentRrieo10d-e18Jma,neipraor,a estado de conservação da floresta, são mais determinantes que variações de micro-escala. rC3e0ogniesste2rr8ovuampdaare,amraeIestsaptpeiécacitiaieveaalmMteaunrctaaseé.mádBxeoirCméiammsad&e- eEssptéecsier,esvuêltmadcoosr,roabionrdaar aquoebsreerstvraiçtãoos vaisuumala, porquantolimitadaaosaspectosfisionômicos, Oliveira-Filho (2002) registram que o táxon quandosetomam freqüentesosadensamentos ampérdeisoentdaasmatioorpeosssVeiqsüênnocsiatesrçaonsalsuipseardiaosr ee deeGeespoéncioemsacopmoohlAisatnraocaermyntfmraacgumleenattoisssicmoumm encontra-se ausente no inferior (mais dceognrcalduasdão)o.dEestqeused,adpoesloremuenindooss lpearvaamasà deabomesrsbteaalsi,mxaaniodseanidnsteiendrasidaoedr.od,aenflqouraensttao,eemlaásroeacsormraeims dm-flo,jorudseonesstntsaadesmole,dqncoutoeeRmiocoanolídtmvueerloaJsadncemeoéipndrecoiru,atrsuosreobtmaádçxtãaooonemfxéoltotrrdíeaepsçitã1ca3ool pmoarioPrCeeossnsvsoaialdoe(rr2ea0s0n3dd)eo,oinmcopoosnrjtturânêntscoifdarearegesfmpeeérncetinoecssiacqdouomes inventariou, destacam-se: Senefeldera seletiva - pode sugerir uma interpretação multiflora, Pogonophora schomburgkiana, ainrfelaulebnicoilaodgaipaedloatteámxpono.ralidade, sem refletir Actinostemon concolor, Copaifera edcsempsét<caiNceDeasmsA-tcPseoes:mco<Emnuat9tei,exo9rtr9ope,ecsmeqV)dui,usalenipnsdator(reacaoan1ma7sl0u1ib2es-5sampmaiéontcdsiase.a(s)5s,, BEmtcaricalaclcipraizeanniznsuait,sfphoaealdAi,irascAa,etmnlridlAofarnrlcaaioadsxrra,aaye,gAualomgGfrelueroaarnpioidbnrouinlaadiacso,php.o.pAconaTsnrriopetnamaa,,a Lacistema pubescens, Myrcia anceps aculeatissimum, Tabebuia utnbellata Astrocaryum Sparattosperma leucanthum, Helicostyles aculeatissimum, Geonoma, pohliana, Andira steolmleonwtioasnaa,, AGcutaipniorsateamroenolata, Cordia fraxinifolia, Eriotheca pentaphylla, Mabea verticillatus, Tovomitopsis paniculata e Symphonia piriri, Faramea truncata e globulifera. No que concerne às palmeiras cPtoemruoncsarapoudsosrosherliid.aDfelonrtersteaeasltuavsiaelspeémciaensá,lissãeo: Rodriguésia 57 (3): 413-428. 2006 SciELO/JBRJ 12 13 14 15 16 17

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