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Como Star Wars conquistou o universo: O passado, presente e o futuro da franquia multibilionária. PDF

666 Pages·2016·5 MB·Portuguese
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Preview Como Star Wars conquistou o universo: O passado, presente e o futuro da franquia multibilionária.

Sumário Capa Folha de rosto Introdução à edição de 2015 Introdução 1 / Guerra em Marte 2 / A Terra da Velocidade 3 / Homens do espaço de plástico 4 / Passeio de hiperdrive 5 / Como ser um Jedi 6 / Buck Rogers no Século 20 7 / Home Free 8 / Meu pequeno projeto espacial 9 / Guerra de paródias 10 / Star Wars tem uma milícia 11 / O primeiro rolo 12 / Lançamento 13 / O Império acidental 14 / Lá vêm os clones! 15 / Como se dar bem com sequências 16 / Sendo Boba fett 17 / O fim de Jedi? 18 / Entre as guerras 19 / O universo se expande 20 / O Retorno de Escritor 21 / Adição especial 22 / A fila 23 / Os prólogos conquistam Star Wars 24 / Construindo personagens 25 / Como eu parei de me preocupar e aprendi a amar os prólogos 26 / Usando o universo 27 / Olá, Disney Conclusão Epílogo Agradecimentos Notas Caderno de fotos Créditos e copyright Para Jess, a verdadeira escolhida. INTRODUÇÃO À EDIÇÃO DE 2015 Yoda diz: “Sempre em movimento o futuro está”. Mas o passado também está em movimento. Pablo Hidalgo, Grupo de Enredo da Lucasfilm Meu primeiro encontro com a história que hoje chamamos de Star Wars foi quando eu era criança, em 1978. Era algo intrigante, interativo, viciante... e estava no verso de uma caixa de cereais, não no cinema. Na época, minha pequena cidade no nordeste da Inglaterra passava por um momento economicamente instável. Tentando lidar com a perda de sua última mina de carvão, a cidade mal podia fornecer emprego a seus residentes, quanto mais trazer filmes para o cinema. Eu cresci vagamente ciente da existência de filmes. Histórias em quadrinhos e televisão, especialmente reprises de Flash Gordon conquista o universo, eram tudo o que eu conhecia. Lembro-me vagamente de alguns pôsteres na parede da sala de aula: um homem dourado e uma lata de alumínio azul em um planeta desértico. Era um visual estonteante, e eu me lembro da sensação de estar no limiar de algo mágico. Certa manhã, pouco tempo depois, uma caixa de cereais no café da manhã me mostrava o interior de um “pequeno cruzador galáctico”, que, de acordo com a caixa, estava “tentando, em vão, escapar da gigantesca nave imperial do malvado Darth Vader, Lorde Sombrio dos Sith”. Dentro, com o cereal, havia uma folha de adesivos de decalque mostrando o seguinte: um homem dourado, uma lata azul de alumínio e uma mulher de branco armada e usando coques, todos sendo perseguidos por soldados parecidos com esqueletos, e uma figura de trajes pretos que só podia ser um Lorde Sombrio dos Sith. “Lute sua própria Guerra nas Estrelas nesta grande batalha”, a caixa sugeria. Eu desafio qualquer criança de 5 anos a não se sentir curioso em uma manhã como aquela, ou nas quatro semanas seguintes e suas respectivas caixas de cereal. Quantos milhões de nós se envolveram com as histórias de Star Wars, com as grandes batalhas em nossa imaginação, antes mesmo de podermos assistir aos filmes? Este livro traz histórias de muitas pessoas que lutaram sua própria Guerra nas Estrelas. O primeiro deles, é claro, foi o próprio Criador, George Lucas, que se esforçou para levar sua vasta visão de grandes batalhas dos séculos 20 e 21 não apenas ao cinema, mas a livros, quadrinhos, programas de TV, videogames, navegadores de internet e telefones. Star Wars, como veremos, foi uma franquia transmídia desde o princípio. Portanto, este não é apenas um livro para amantes do cinema. Tampouco é uma biografia de Lucas; já existem muitas delas, e até demais, no que diz respeito a esse homem conhecidamente tímido. Em vez disso, esta é uma biografia daquilo que, nas palavras de Lucas, “chegava de surpresa, me pegava e me jogava longe” sempre que ele pensava ter se livrado dela. Como a criatura espectral do filme favorito da infância de Lucas, Planeta proibido, essa entidade saiu do controle de seu criador. E também chegou de surpresa para muitos, muitos de nós. Dos fãs fervorosos que se unem em uma grande legião de stormtroopers ou se autodeclaram Jedi até o fã casual que assiste ao trailer de O despertar da Força no YouTube pela primeira vez, Star Wars continua nos pegando e jogando longe. Mas, dessa vez, conta com todos os recursos e com o apoio da maior empresa de produção de mídias do mundo. Escrever a história completa da franquia Star Wars, especialmente quando seu futuro ainda está em movimento, é como manejar sabres de luz. Você pode chegar próximo a algo genial, mas também pode acabar perdendo um dedo. Enquanto eu escrevia este livro, em 2013, após a aquisição da Lucasfilm pela Disney, o panorama para Star Wars parecia relativamente estático. Nós sabíamos que haveria novos filmes, mas não tínhamos nenhum detalhe a respeito deles. (E com um bom motivo: mais tarde, J. J. Abrams revelou que ele e Lawrence Kasdan sequer tinham começado a escrever o primeiro desses filmes, O despertar da Força, até novembro de 2013.) Em 2014, quando este livro estava pronto para ser impresso, tudo parecia mudar. A Lucasfilm declarou que décadas de livros, quadrinhos e jogos de Star Wars não eram mais parte da história original, colocando uma estaca no coração de meu capítulo sobre o chamado Universo Expandido. De uma mera curiosidade no capítulo 24, o Clube de Montadores de R2 tornou-se o lugar de montagem da nova versão cinematográfica do droide favorito de todos. E só depois que este livro já tinha sido lançado o mundo ouviu os seguintes nomes e títulos: John Boyega, Daisy Ridley, Oscar Isaac, BB-8, O despertar da Força. Todos esses nomes são discutidos no epílogo atualizado. Mesmo a história há muito consolidada de Star Wars está em movimento. Algumas de suas testemunhas visuais me procuram até hoje com versões muito diferentes dos mesmos eventos; eu me sinto como se estivesse assistindo a uma espécie de trilogia de Rashomon. Dois ex-executivos da Fox, após lerem o livro, insistiram que o direito de produzir uma continuação de Star Wars permaneceu com a Fox até que Alan Ladd Jr. o cedeu em 1979. Lucasfilm e Ladd insistem que esse direito fundamental foi negociado em um contrato assinado em agosto de 1976. Como não tenho acesso a esse antigo documento, vou dar esses pontos à Lucasfilm. Este livro está cheio de decisões difíceis como essa, sobre qual história deve ser contada, e de que maneira. Parece que quase todo mundo tem algum nível de opinião pré-concebida sobre esse crescente fenômeno. O produtor de Star Wars Gary Kurtz adora contar a história de quando apresentou o filme pela primeira vez na França, onde os críticos consideraram o longa fascista; ele então o levou à Itália, onde o filme foi declarado uma fábula comunista. Meu objetivo era escrever sem qualquer tipo de intenção, registrando o que eu encontrei e fazendo meus julgamentos sem preconceito, atualizando a obra quando necessário. Sou grato às almas entendidas que perceberam pequenos erros na primeira edição. Esta versão está revisada, atualizada e completamente operacional. Agora, vamos virar a página e começar nosso relato com a história de um herói montanhês que conheceu Star Wars sem nenhuma impressão prévia... ou pelo menos era o que parecia. Que a Força esteja com ele, e com todos nós. CHRIS TAYLOR BERKELEY MAIO DE 2015 INTRODUÇÃO UMA ESPERANÇA NAVAJO George James Sr. tinha 88 anos quando o conheci em julho de 2013, mas, no tom escarlate do sol que se punha, ele parecia quase atemporal. James usava um chapéu branco de caubói e tinha a pele curtida, uma compleição magra e olhos fundos e escuros como carvão; ele mancava um pouco por causa do estilhaço que tinha nas costas desde 1945. James é Tohtsohnnii, integrante do Grande Clã da Água do povo navajo, e nasceu onde ainda vive, nas montanhas perto de Tsaile, Arizona. Aos 17 anos, James foi convocado para servir e tornou-se aquele tipo mais raro de veterano da Segunda Guerra: um codificador. Ele foi um dos cinco codificadores que invadiram as praias de Iwo Jima e transmitiram mais de oitocentas mensagens vitais em sua língua nativa entre a ilha e o posto de comando em alto mar. O código era virtualmente indecifrável porque havia menos de trinta falantes de navajo no mundo inteiro que não eram nativos. Para completar, James e seus 75 quilos ajudaram a salvar a vida de um colega recruta ao carregar seus 90 quilos pelas areias negras de Iwo Jima até uma trincheira. Sua calma sob fogo ajudou a determinar o rumo de uma batalha horrível, e possivelmente a guerra. “Se não fosse pelos navajos”, disse um major da divisão de George, “os fuzileiros navais jamais teriam tomado Iwo Jima”. A história de guerra de James foi suficiente para fazer meu queixo cair quando o conheci. Mas havia outra coisa sobre ele que era quase tão incrível quanto isso. George James foi a primeira pessoa que conheci, após um ano de busca, que parecia genuinamente não saber nada a respeito do filme que estávamos prestes a assistir: algo chamado Star Wars. “Quando eu ouvi o título, pensei, ‘as estrelas estão em guerra?’” disse James e depois deu de ombros. “Eu não vou ao cinema.”

Description:
Por várias gerações, Star Wars tem arrastado fãs de todas as idades aos cinemas, às lojas de brinquedos, às livrarias — praticamente a todo lugar que se vai, Star Wars está presente como uma entidade maior do que os filmes da saga. É indiscutivelmente o maior fenômeno da cultura pop, tão
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