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149 Pages·2017·2.52 MB·Portuguese
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JESSICA GABRIELLE DE SOUZA COMO ENSINAR HISTÓRIA? UMA ANÁLISE DA PRÁTICA E DA EXPERIÊNCIA DOCENTE ATRAVÉS DE RELATOS DE PROFESSORES 2018 JESSICA GABRIELLE DE SOUZA Como ensinar história? Uma análise da prática e da experiência docente através de relatos de professores Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de concentração: História Social Orientadora: Mariana de Aguiar Ferreira Muaze Rio de Janeiro 2018 JESSICA GABRIELLE DE SOUZA JESSICA GABRIELLE DE SOUZA Como ensinar história? Uma análise da prática e da experiência docente através de relatos de professores Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História pela Comissão Julgadora composta pelos seguintes membros: Aprovada em 03 de maio de 2018. Prof. Dra. Mariana de Aguiar Ferreira Muaze Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (orientadora) Prof. Dra. Ana Maria Monteiro Universidade Federal do Rio de Janeiro (titular) Prof. Dr. Marcelo de Souza Magalhães Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (titular) Rio de Janeiro 2018 AGRADECIMENTOS À Deus – dispensador de graça e bondade infinitas, cuja presença amorosa muito me fortaleceu na execução deste trabalho. À minha mãe – seu amor e devotamento tornaram essa caminhada menos áspera. Minha eterna gratidão e afeto. Ao meu pai e tio avô (in memorian) – devo tudo a vocês. Mesmo estando em outro plano, sua presença continua viva em meu coração. A orientadora – cuja dedicação, paciência e acima de tudo, generosidade encontram-se impressas em cada linha dessa jornada. Aos quatorze professores colaboradores dessa pesquisa – que gentilmente se dispuseram a ceder um pouco do seu tempo para trocarmos ideias, conversas e impressões sobre o que é ser professor de História nos dias de hoje. Esse trabalho não existiria sem vocês! Aos professores e funcionários do programa de História da UNIRIO – e em especial ao Prof. Marcos Sanches, cujo carinho me acompanha desde a graduação e também aos professores da banca de qualificação: Ângela de Castro Gomes e Marcelo Magalhaes pelas observações valiosas que muito ajudaram a redefinir os caminhos. Um agradecimento especial também à Priscila pela solicitude com as qual sempre procurou ajudar e esclarecer minhas dúvidas. Aos professores e funcionários do programa de Educação da UFRJ – pela acolhida generosa e por me fazerem sentir “em casa” durante as aulas assistidas na Instituição; em especial, meu muito obrigada à professora Ana Maria Monteiro pela gentileza e calorosas discussões sobre o ensino de História. A todos os amigos que me sustiveram nessa caminhada – que reclamaram da minha ausência durante esses longos meses, mas que continuaram apoiando esse projeto, ainda que a distância (porque afinal de contas, escrever é um trabalho solitário). À CAPES – pelo apoio financeiro. Imprimo nessas páginas um pouco de minha gratidão E afeto RESUMO A História escolar, no bojo das profundas transformações pelas quais passa sua matriz acadêmica, têm buscado redefinir seus princípios e finalidades de maneira a superar perspectivas históricas eurocêntricas, cronológico lineares e mono causais. Nesse cenário, ampliam-se os debates sobre como os docentes operam com recortes e seleções que permitam seus alunos a compreensão dos processos de produção desse conhecimento para além da simples memorização conteudista. Assim, propomos nesta dissertação uma reflexão sobre a concepção histórica que norteia os conteúdos de história de Brasil ao tratar do período colonial a partir de relatos de narrativas dos docentes da educação básica em sua experiência em sala de aula, analisando nesse sentido, as narrativas didáticas por eles privilegiadas. A presente pesquisa, estabelecida na ótica de abordagem da História oral, busca compreender as transposições e representações didáticas construídas na forma da mobilização dos saberes docentes em meio as diferentes concepções em disputa em torno da história como disciplina escolar inserida nas atuais discussões do campo curricular. Palavras chaves: Ensino de História, História oral, Saberes docentes ABSTRACT The history educational, in the midst of the profound transformations through which its academic field passes, have sought to redefine its principles and aims in order to overcome eurocentric, linear chronological and monocausal historical perspectives. In this scenario, the debates are widening about how the teachers operate with cuts and selections that allow their students the understanding of the processes of production of this knowledge beyond the simple content memorization. Therefore, we propose in this dissertation a reflection on the historical conception that guides the contents of Brazilian history related to the colonial period, based on teachers of basic education’s narratives about their experience in the classroom, analyzing their privileged teaching methods. The present research, based on oral history method, seeks to understand the transpositions and didactic representations constructed in the form of the mobilization of the teaching knowledge among the different conceptions in dispute around this school discipline also inserted in the current discussions of the curricular field. Keywords: History teaching, Oral History, Teacher knowledge SUMÁRIO: INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 10 CAPÍTULO 1: AFINAL, PARA QUE SERVE A HISTÓRIA? NARRATIVAS DOCENTES SOBRE O OFÍCIO DE ENSINAR HISTÓRIA ....................................... 13 1.1 QUAL O SIGNIFICADO DO ENSINO DE HISTÓRIA NAS NARRATIVAS DOS PROFESSORES? ................................................................................................................ 24 1.2 SOBRE SER PROFESSOR DE HISTÓRIA ................................................................. 40 CAPÍTULO 2: O PROFESSOR SE FAZ NO “CHÃO DA ESCOLA” - DOCENTES FALAM SOBRE A DINÂMICA DAS AULAS DE HISTÓRIA ....................................53 2.1 LIVROS DIDÁTICOS: ENTRE (DES)USOS E MEDIAÇÕES ................................... 66 2.2 COMO A PRODUÇÃO ACADÊMICA SE RELACIONA A PRÁTICA DOCENTE NA VISÃO DOS PROFESSORES ENTREVISTADOS ........................................................... 74 CAPÍTULO 3: AS DIFERENTES AMÉRICAS PORTUGUESAS: NARRATIVAS DIDÁTICAS PRIVILEGIADAS NA EXPOSIÇÃO DOS PROFESSORES ................ 87 3.1 ENTRE NARRATIVAS E NARRADORES: ALGUNS CAMINHOS PARA PENSARMOS A CONSTRUÇÃO DO SABER HISTÓRICO ESCOLAR .......................... 94 3.2 POR OUTRAS HISTÓRIAS POSSÍVEIS: DESCOLONIZANDO A HISTÓRIA COLONIAL ........................................................................................................................ 115 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 131 BIBLIOGRAFIA................................................................................................................ 136 ANEXOS .............................................................................................................................145 ANEXO A – Perguntas norteadoras ................................................................................... 145 ANEXO B – TCLE ............................................................................................................. 146 ANEXO C – Currículo I ...................................................................................................... 147 ANEXO D – Curriculo II .................................................................................................... 149 10 Introdução Não são as lendas que investigo, é a mim mesmo que examino. Platão - Diálogo de Fedro Os saberes docentes mobilizados nas aulas de história da educação básica é o tema que estrutura o desenvolvimento da presente pesquisa, estabelecida na ótica da abordagem da história oral. Ela surgiu da necessidade de se investigar a construção das narrativas didáticas inseridas nos processos de didatização da história escolar - num momento de centralidade dos debates desse campo curricular, a exemplo da última versão da BNCC para o Ensino Médio apresentada em maio de 2016. Não é nosso objetivo aqui nos posicionarmos a favor ou contra essa diretriz curricular, mas propor uma reflexão sobre o lugar de História do Brasil em meio as diferentes concepções em disputa. O referido documento tem gerado algumas críticas por parte da comunidade acadêmica e de professores da educação básica. Atentando para as tensões advindas de um curriculo que pretenda um alcance federal, Carmem Gabriel questiona a possibilidade se pensar hoje uma História nacional que não signifique o apagamento das diferenças, mas que abra espaço às diferentes narrativas de brasilidade. Assim: (...) explorar a ideia de nação como uma narrativa simbólica que significa uma experiência possível de viver juntos em meio à múltiplas narrativas concorrenciais que disputam a produção de uma memória nacional. Isso é, uma narrativa que nomeia experiências coletivas plurais e singulares e simultaneamente intenciona ocupar o lugar do universal que preenche a ideia de comum.1 O tema escolhido por nós como porta de entrada a essas reflexões constitui conteúdo obrigatório nos currículos escolares e que no campo da historiografia vêm 1 GABRIEL, Carmen Teresa. “Nação, diferença e temporalidade: uma análise discursiva da BNCC de História”. In: CANDAU, Vera (org.). Interculturalizar e descolonizar e democracia: uma educação outra. Rio de Janeiro: Editora 7 letras, 2016, p. 113.

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às visões dos saberes e práticas docentes numa perspectiva que reconheça a subjetividade desse ofício. O cotidiano escolar, as práticas de ensino de professores e alunos e os a desarticulação dos impérios de Mali e Gana.
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