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Como chegar ao sim: Como negociar acordos sem fazer concessões PDF

160 Pages·2016·1.07 MB·Portuguese
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Título Original: Getting to Yes: Negotiating Agreement Without Giving In Copyright© 1981, 1991, 2011 de Roger Fisher e William Ury Publicado através de acordo com Houghton Mifflin Harcourt Publishing Company Capa: Júlio Moreira Tradução: Ricardo Vasques Vieira CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ Fisher, Roger, 1922-2012 F565c Como chegar ao sim: como negociar acordos sem fazer concessões/Roger Fisher, William Ury & Bruce Patton; tradução Ricardo Vasques Vieira — 1ª ed. — Rio de Janeiro: Solomon, 2014. 196pp.; 23cm Tradução de Getting to yes: negotiating agreement without giving in. Inclui índice ISBN 978-85-65958-16-5 1. Negociação. 2. Liderança. I Ury, William. II. Patton, Bruce. III. Título. 14-09856 CDD: 158.5 CDU: 316.47 Todos os direitos são reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida sob qualquer forma ou por quaisquer meios, eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópia e gravação, ou por qualquer armazenador ou sistema de informações, exceto se for expressamente permitido pela editora. Publicado através de acordo especial com Houghton Publishing Company. 2014 SOLOMON EDITORES Rua Santos Rodrigues, 201-A — Estácio 20250-430 — Rio de Janeiro — RJ Tel.: (21) 2242-0627— Fax (21) 2224-8359 Impresso no Brasil Printed in Brazil Sumário Prefácio à terceira edição Prefácio à segunda edição Agradecimentos Introdução I O PROBLEMA 1. Não barganhe por posições II O MÉTODO 2. Separe as pessoas do problema 3. Concentre-se em interesses, não em posições 4. Invente opções de ganhos mútuos 5. Insista em usar critérios objetivos III SIM, MAS… 6. E se eles forem mais poderosos? (Desenvolva sua MAPAN — melhor alternativa para um acordo negociação) 7. E se eles não quiserem entrar no jogo? (Use a negociação jiu-jítsu) 8. E se eles usarem truques sujos? (Como dobrar o negociador duro) IV CONCLUSÃO V DEZ PERGUNTAS QUE AS PESSOAS FAZEM SOBRE COMO CHEGAR AO SIM 1. “Será que existe algum caso em que a barganha posicional faça sentido?” 2. “E se a outra parte acreditar em diferentes padrões de justiça?” 3. “Devo ser justo, mesmo que não seja necessário?” 4. “O que devo fazer caso as pessoas sejam o problema?” 5. “Devo negociar até mesmo com terroristas ou com alguém como Hitler? Quando seria o caso de não haver negociação?” 6. “Como devo ajustar minha abordagem à negociação levando em conta diferenças de personalidade, gênero, cultura etc.?” 7. “Como devo decidir sobre coisas do tipo: ‘Onde devemos nos reunir?’, ‘Como podemos nos comunicar?’, ‘Quem deve fazer a primeira oferta?’ e ‘Qual deve ser a minha oferta inicial?’” 8. “Concretamente, como devo passar da fase de inventar opções para a fase de assumir compromissos?” 9. “Como devo testar essas ideias sem correr um risco muito grande?” 10. “Será que o modo como negocio faz efetivamente diferença quando a outra parte é mais poderosa?” e “Como posso incrementar o meu poder de negociação?” Índice Analítico Observação Sobre o Projeto de Negociação de Harvard DEZ PERGUNTAS QUE AS PESSOAS FAZEM SOBRE COMO CHEGAR AO SIM PERGUNTAS SOBRE JUSTIÇA E NEGOCIAÇÃO BASEADA EM PRINCÍPIOS Pergunta 1: “Será que existe algum caso em que a barganha posicional faça sentido?” Pergunta 2: “E se a outra parte acreditar em diferentes padrões de justiça?” Pergunta 3: “Devo ser justo, mesmo que não seja necessário?” PERGUNTAS SOBRE RELACIONAMENTO COM PESSOAS Pergunta 4: “O que devo fazer caso as pessoas sejam o problema?” Pergunta 5: “Devo negociar até mesmo com terroristas ou com alguém como Hitler? Quando seria o caso de não haver negociação?” Pergunta 6: “Como devo ajustar minha abordagem à negociação levando em conta diferenças de personalidade, gênero, cultura etc.?” PERGUNTAS SOBRE TÁTICAS Pergunta 7: “Como devo decidir sobre coisas do tipo: ‘Onde devemos nos reunir?’, ‘Como podemos nos comunicar?’, ‘Quem deve fazer a primeira oferta?’ e ‘Qual deve ser a minha oferta inicial?’ Pergunta 8: “Concretamente, como devo passar da fase de inventar opções para a fase de assumir compromissos?” Pergunta 9: “Como devo testar essas ideias sem correr um risco muito grande?” PERGUNTAS SOBRE PODER Pergunta 10: “Será que o modo como negocio faz efetivamente diferença quando a outra parte é mais poderosa?” e “Como posso incrementar o meu poder de negociação?” Dedicado a nossos pais WALTER T. FISHER, MELVIN C. URY e WILLIAM E. PATTON cujo exemplo nos ensinou o poder dos princípios. Prefácio à Terceira Edição Trinta anos já se passaram desde a primeira edição de Como Chegar ao SIM. Ficamos orgulhosos e sensibilizados pelo fato de que tantas pessoas de tantas partes do mundo continuem a julgar esta obra útil na resolução de conflitos e na negociação de acordos mutuamente satisfatórios. Naquela época, jamais poderíamos ter imaginado que este pequeno livro se tornaria uma referência na silenciosa revolução que, ao longo das três últimas décadas, mudou o modo como tomamos decisões em família, nas empresas e na sociedade. A revolução da negociação Há uma geração, na maioria dos casos, a visão prevalente sobre o processo decisório era hierárquica. Cabia às pessoas que ocupavam o topo da pirâmide de poder — no trabalho, na família ou na política — tomar todas as decisões e àqueles na base da pirâmide seguir as ordens. Naturalmente, a realidade era sempre mais complicada. No mundo de hoje, caracterizado por organizações horizontalizadas, pelo acelerado ritmo das inovações e pela explosão da internet, é cada vez mais claro que, para realizar nossas tarefas e atender a nossas necessidades, frequentemente dependemos de dezenas, centenas e, talvez, milhares de indivíduos e organizações sobre os quais não exercemos nenhum controle direto. Simplesmente não podemos depender de dar ordens — mesmo quando lidamos com empregados ou crianças. Para conseguir o que desejamos, somos compelidos a negociar. Em alguns casos com mais vagar e, em outros, com mais rapidez, as pirâmides de poder estão se transformando em networks de negociação. Essa revolução silenciosa, que acompanha a mais bem-conhecida revolução do conhecimento, poderia ser denominada “revolução da negociação”. Em sua primeira edição, este livro começou com a frase: “Goste ou não, você é um negociador.” Naquela época, para muitos leitores, isso foi um sinal de alerta. Hoje, já se tornou uma realidade consagrada. Naqueles tempos, era mais provável associar o termo “negociação” a atividades especializadas, como acordos trabalhistas, fechamento de vendas ou, talvez, diplomacia internacional. Agora, quase todos nós reconhecemos que, no sentido informal, negociamos com quase todas as pessoas com quem nos relacionamos a qualquer hora do dia. Há uma geração, o termo “negociação” tinha também uma conotação de confronto. Ao contemplar uma negociação, a pergunta mais comum na cabeça das pessoas era: “Quem sairá ganhando e quem sairá perdendo?” Para alcançar um acordo, alguém deveria “ceder”. Não era uma perspectiva agradável. A ideia de que ambas as partes poderiam “sair ganhando” era estranha para muitos de nós. Hoje, é cada vez mais comum reconhecer que existem maneiras cooperativas de negociar nossas diferenças e que, mesmo que não se consiga chegar a uma solução do tipo “ganha-ganha”, é quase sempre possível firmar um acordo sensato que seja melhor para ambas as partes do que a alternativa. Quando escrevemos Como Chegar ao SIM, havia pouquíssimos cursos que ensinavam técnicas de negociação. Hoje, o bom aprendizado dessa matéria é considerado uma competência básica em muitos cursos oferecidos em escolas de direito, de negócios, em instituições governamentais e até mesmo em diversas escolas primárias e secundárias. Em suma, a “revolução da negociação” está hoje se desenvolvendo a todo o vapor no mundo todo e nos anima que princípios de senso comum dessa disciplina tenham se generalizado de maneira ampla e com excelentes resultados. O trabalho à frente No entanto, apesar do progresso considerável, o trabalho está longe do fim. Na verdade, julgamos que a necessidade de negociação com base na busca conjunta por ganhos mútuos e por direitos legítimos seja maior, hoje, do que em qualquer momento das três últimas décadas. Em quase qualquer dia da semana, uma rápida pesquisa do noticiário revela uma necessidade urgente de se encontrar uma nova maneira de lidar com as diferenças. Quantas pessoas, organizações e países estão teimosamente tentando chegar a um acordo sobre suas posições? Até que ponto a escalada destrutiva dessa argumentação resultará em amargas disputas familiares, eternos processos judiciais e guerras intermináveis? Quantas oportunidades de resolução de problemas, satisfatórias para ambas as partes, estão sendo perdidas em decorrência da falta de um bom processo? Constatamos que lidar com conflitos permanece sendo uma indústria em crescimento. Efetivamente, o advento da revolução da negociação gerou um número maior, e não menor, de conflitos. As hierarquias tendem a abafá-los, mas eles acabam aflorando à medida que os networks começam a prevalecer. Nas democracias, conflitos, em vez de ser suprimidos, emergem. É por isso que esse sistema de governo às vezes parece tão turbulento e belicoso quando comparado a modelos mais autoritários. O objetivo não deve e nem pode ser o de eliminar conflitos — eles são inevitáveis e úteis. Fazem parte de nossas vidas. Geralmente conduzem à mudança e geram novas ideias. É raro que se corrija uma injustiça sem a existência de um sério conflito. Na forma de concorrência de negócios, o conflito ajuda a criar prosperidade. Ele está na raiz do processo democrático, em que as melhores decisões resultam não do consenso superficial, mas da exploração de diversos pontos de vista e da busca por soluções criativas. Por mais estranho que pareça, o mundo precisa de mais conflitos, e não menos. O desafio não é eliminar conflitos, mas transformá-los. É mudar o modo como lidamos com nossas diferenças — em vez de conflitos antagônicos e destrutivos, solução de problemas de forma conjunta e pragmática. Não devemos subestimar a dificuldade dessa tarefa, que, no entanto, é o que há de mais urgente no mundo de hoje. Estamos vivendo uma era que futuros antropólogos, olhando para o passado, poderão denominar como a primeira reunião da família humana. Pela primeira vez, graças à revolução da comunicação, a família humana, em sua totalidade, mantém um relacionamento. Todas as cerca de 15 mil “tribos” ou comunidades linguísticas do planeta

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