«Coaching ABM» Gabinete Técnico 05/06 – Iniciados 1 «Coaching ABM» Gabinete Técnico 05/06 – Iniciados 2 «Coaching ABM» Gabinete Técnico 05/06 – Iniciados «Coaching ABM» GABINETE TÉCNICO DA ABM João Paulo Silva (Juca) Carlos Sousa "O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis." Fernando Sabino "Para ensinar há uma formalidade a cumprir: saber." Eça de Queiroz, Aforismos 2005/2006 Lança-te em: www.abm-madeira.com 3 «Coaching ABM» Gabinete Técnico 05/06 – Iniciados 4 «Coaching ABM» Gabinete Técnico 05/06 – Iniciados Índice 1. Introdução 7 2. Objectivos 9 2.1 Objectivos Gerais 9 2.2 Objectivos Específicos 9 3. Conteúdos Técnicos 11 4. Conteúdos Tácticos 12 4.1 Ofensivos 12 4.1.1 Contra-Ataque 12 4.1.2 Transição 22 4.1.3 “Flex” – Polegar para Cima (dedo) 24 4.1.4 Movimento 2 (M2) 26 4.1.5 Punho 27 4.1.6 Movimento 4 (M4) 28 4.1.7 Reposição Linha Lateral 29 4.1.8 Reposição Linha Final 30 4.1.9 Saída Contra Pressão Todo o Campo 31 4.2 Defensivos 35 Situações Específicas 36 Recuperação Defensiva 36 Defesa ao Atacante com Bola 37 Defesa ao Atacante Sem Bola do Lado da Bola 37 Defesa ao Atacante Sem Bola do Lado Contrário da Bola 38 Defesa dos Cortes 38 Defesa dos Postes 39 Defesa dos Bloqueios Indirectos 40 Principio do “5 contra a bola” 40 4.2.1 Defesa 5 – HxH ½ Campo 42 4.2.2 Defesa 11 – 1:2:2 Pressão Todo Campo 43 5. Referências Bibliográficas 47 «Francisco Silva» CAPA ELABORADA POR: 5 «Coaching ABM» Gabinete Técnico 05/06 – Iniciados 6 «Coaching ABM» Gabinete Técnico 05/06 – Iniciados 1 - Introdução Coaching ABM é mais um argumento favorável à valorização do “Espaço de Qualidade” imprescindível no trabalho desenvolvido com as Selecções Regionais. Acertado exclusivamente como elemento físico, este documento não será seguramente viável à construção de um processo de formação adequado. A sua orientação estrutural carece de uma reciprocidade prática, fundamental ao seu êxito. Numa perspectiva muito peculiar e, obviamente susceptível de ser criticada, julgamos dispensável existir uma uniformização absoluta entre o modelo utilizado pelos clubes e o operado na Selecção. A importância que sempre focamos no trabalho desenvolvido pelos clubes, essencialmente ao nível dos Fundamentos do Jogo, predispõe os atletas para a tomada de decisões, mais ou menos autónomas, adequadas às dissemelhantes situações anunciadas, independentemente do sistema perfilhado. “Espaço de Qualidade” funciona como complemento de formação onde a rentabilização de meios, avoca um papel capital. Estas são as linhas directoras de um caminho que pretendemos percorrer numa lógica de formação desportiva. Estão delimitados os propósitos que presumivelmente nos conduzirão a avaliações mais precisas relativamente ao nosso desempenho. Não temos a ousadia de qualificar este documento como exemplar. Este, é somente uma menção formativa, revestida da maleabilidade necessária ao 7 «Coaching ABM» Gabinete Técnico 05/06 – Iniciados seu constante aperfeiçoamento. No entanto, a sua mutação requer conhecimento profundo dos conteúdos inerentes. Numa perspectiva sequencial, os conteúdos mencionados visam o desenvolvimento de um processo de ensino/aprendizagem onde, o conexo de etapas que o compõem, iniciam-se no escalão de “Iniciados” e percorrem o grupo de “Cadetes”. Queremos deixar claro a todos os atletas que são Seleccionados que a fracção mais importante do treino é o treinador. Como líderes de um processo de formação, operamos segundo referências dominantes dos seus comportamentos e, fundamentalmente, somos o garante de um método de crescimento adequado à sua integração sócio-desportiva. 8 «Coaching ABM» Gabinete Técnico 05/06 – Iniciados 2 - Objectivos 2.1 Objectivos Gerais a) Padronizar o trabalho desenvolvido com as Selecções Regionais; b) Permitir uma identificação objectiva dos conteúdos, auxiliando assim o compromisso participativo dos clubes e dos atletas; c) Contribuir para que o trabalho realizado com as Selecções Regionais seja compreendido numa perspectiva de complemento de formação; d) Autenticar o programa de trabalho das Selecções Regionais como “Espaço de Qualidade”. 2.2 Objectivos Específicos a) Descrever conteúdos, permitindo assim uma eficaz continuidade de trabalho; b) Responsabilizar cada jogador por um conjunto de tarefas adequadas às funções que lhes são exigidas, facilitando assim o desempenho individual e colectivo; c) Consolidar as capacidades condicionais (força, velocidade, flexibilidade...) de forma a podermos promover um jogo de acordo com as características dos nossos jogadores: velocidade de execução progressivamente maior; d) Facilitar a articulação deste programa com o trabalho desenvolvido ao nível das Selecções Nacionais; e) Articular o trabalho das Selecções Regionais com o dos clubes, sendo que, esta associação seja dirigida aos conceitos básicos inerentes ao jogo. Não é pretensão desta programação convergir para uma uniformidade absoluta de estruturas ofensivas e defensivas, que de alguma forma possam condicionar o comportamento dos atletas; f) Perante o reconhecimento das tarefas, dotar os atletas da capacidade para tomarem decisões autónomas, sejam de carácter individual ou colectivo; 9 «Coaching ABM» Gabinete Técnico 05/06 – Iniciados g) Valorizar os fundamentos do jogo, aplicados no trabalho realizado pelos clubes, em benefício de uma progressão colectiva devidamente estruturada; h) Desenvolvimento das capacidades psíquicas, nomeadamente a atenção/percepção, vontade, ambição, disciplina, espírito colectivo...; i) Possibilitar o enquadramento destes atletas numa competição de alto rendimento; j) Dotar as Selecções Regionais de condições humanas, materiais e técnicas, no sentido de motivar os atletas para a sua participação neste “Espaço de Qualidade”; k) Possibilitar a participação em competições de nível elevado, quer sejam no panorama nacional ou internacional, contribuindo assim para uma avaliação sistemática deste programa e, sobretudo, para o desenvolvimento desportivo dos jogadores. l) Assegurar a transição adequada para o escalão de Cadetes, acautelando assim uma maior eficiência do trabalho aí desenvolvido. 10
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