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Clínicas do testemunho PDF

260 Pages·2014·6.32 MB·Portuguese
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orelhas 10cm lombada 13 mm 15 x 22 frente nao pode passar de 55 cm pai da psicanálise, Sigmund Freud, costumava descrever C seu trabalho com uma metáfora que, além de bela, é esclare- l í cedora para todos nós, que não somos conhecedores do processo ana- n i lítico. “gostávamos”, disse Freud, “de compará-lo à técnica de escavar c guri d’AmÉricA a uma cidade soterrada”. tal qual um arqueólogo diante das ruínas de s roma Antiga, o psicanalista tentaria descobrir, dispersando as cama- d o — Raul Ellwanger das de terra a golpes de pincel, colunas despedaçadas, ossos soterra- dos, fragmentos de muralhas há muito derrubadas. Quando insistente, tomar o vinho da terra quando bom interpretador, este explorador pode conseguir recompor pouco a pouco a trama de significados que envolve cada objeto encon- com a ingenuidade do primeiro amor trado, trazendo à tona uma história que, muito embora nos constitua, rever os meus companheiros não somos capazes de enxergar. matar a saudade e delirar de novo Se não elaboram seus traumas, se não enterram seus mortos, sujeito Volver aos meus 17, e sociedade veem-se fadados a repetir os seus fracassos. eis a impor- R e Viver passageiro e só aventurar tância deste projeto: a escuta oferecida pelas clínicas do testemunho, p a resgatando da vala comum da memória os efeitos subjetivos dos crimes r guri da América latina a da ditadura, faz parte dos esforços que devemos empreender na tentati- ç Ave peregrina do que vai raiar ã va de construir um país cujas instituições deixem de ser o principal vio- o lador para se tornar o efetivo garantidor dos direitos de seus cidadãos. P montevideo, Santiago e Buenos Aires s Sabemos que um estado solapado por ditadores tentou calar as vozes íq Clínicas do cantarolando donaires escuchados al pasar dos que gritavam contra a opressão. mas se há algo que nos ensinam os u i psicanalistas é que, calados, os gritos ressoam ainda mais forte. c a entre mercados, fábricas, delegacias Paulo Abrão e mário, gonga e Seu Alfredo até pintar a luz do dia C esta é uma produção independente, financiada pelo Projeto clínicas do testemunho da comissão o n de Anistia, por essa razão, as opiniões e dados nela expressos não traduzem opiniões ou políticas s Ser viajante no convés da liberdade do ministério da Justiça e do governo Federal, salvo quando expresso o contrário. t r Possuir cada cidade, cada amigo e cada amante u reAliZAção: ISBN 978-85-88022-10-2 ç ã o d e 9 788588022102 M e m ó ProjetoProjeto Comissão dCeomiMssinãios tdéreio daMinistério da r ClínicaCs ldínoi cTaess tdeom uTenshtoemunAhnoistia AnisJtiuastiça Justiça i Reparação Psíquica e Construção de Memórias MEMORIAL DA ANISTIA a ilustração da capa: monotipia “tortura”, de enio Squeff s Sig Sigmund Freud AS S ociA ção PS icA nAlíticA capa-Tortura-final-15x21cm.indd 1 11/6/14 4:00 PM orelhas 10cm orelhas 10cm fonte: fonte: orelhas 10cm fonte: lombada 1 cm lombada 1 cm maquina escrever: Kingmthainqugsin Tar eyspcerwevreitre:r K Pirnog things Trypewriter Pro lombada 1 cm maquina escrever: Kingthings Trypewriter Pro 15 x 22 frente 15 x 22 frente 15 x 22 frente nao pode passar de 55 cnmao pode passar de 55 cm nao pode passar de 55 cm pai da psicanálise, Sigmundp Farie duad ,p csoicsatnuámliasvea, Sdiegsmcruenvde rF reud, costumava descrever pai da psicanálise, Sigmund Freud, costumava descrever C C seu trabalho cosmeu utrmaba amlheot ácfoomra uqmuea, maléemtás fdoeerua b tqreaulabe,a, élah leoés mcco ladmree ubcmeel-aa, mé eetsácfolarrae cqeu-e, alémCl de bela, é eslíclarece- lí dora para todos os que não dsoomrao psa crao ntohdeocse doosr eqsu ed on ãpor oscoemssoos acnoanlhíteiccoe.d oresí do processo annalítico. n dora para todos os que não somos conhecedores do processo analítico. n i i “gostávamos”, disse Freud,“ g“does tcáovammpoasrá”,- lod isàs teé cFnreicuad ,d “ed ees ccoamvapra urám-alo à téicnica de escacvar uma c “gostávamos”, disse Freud, “de compará-lo à técnica de escavar uma c a a guri d’AmÉricA guri d’AmÉricA cidade soterracdiad”a. dtea ls oqtuearlr audma” .a rtqaul eqóuloagl coui mdda iadanerqt esu oedtóaelsror garoud íand”ai.a stn adtele q druaaoslm ruuam ín aasrq duee órloogmoa diantase das ruínas ds e roma s guri d’AmÉricA Antiga, o psicAannatilgisat,a ot epnstaicraian adliesstac otbernirt,a Ardinaist ipgdeaer,ss caoon bpdrsoiri ,c aadsni sacplaisemrtasa adtneadnsot a draeisa cdaemscaodbarsir , ddei spers doando as camdoadas de do — Raul Ellwa nger — Raul Ellwanger terra a golpes de pincel, colutnearrsa dae gsoplepdeasç daed apsin, coesl,s coosl usnoatesr rdaedsopse,d faraçga-das, ossos soterrados, frag- — Raul Ellwanger terra a golpes de pincel, colunas despedaçadas, ossos soterrados, frag- mentos de muralhas há mumitoe ndtoesrr udbea mdausr.a Qlhuaasn hdáo minusiitsot edneterr,u qbuaadnadso. Quando insistente, quando mentos de muralhas há muito derrubadas. Quando insistente, quando tomar o vinho da terra tomar o vinho da terra bom interpretador, este expbloomra dionrt eprpordeet acdoonrs, eegsuteir erexcpolomrapdoorr ppooudceo cao nseguir recompor pouco a tomar o vinho da terra bom interpretador, este explorador pode conseguir recompor pouco a com a ingenuidade do primeicroo mam ao irngenuidade do primeiro amor pouco a trama de significadopso uqcuoe ae ntrvaomlvae dcea dsaig noibfijceatod oesn cqounet reandvoo,l vtrea -cada objeto encontrado, tra- com a ingenuidade do primeiro amor pouco a trama de significados que envolve cada objeto encontrado, tra- rever os meus companheirosrever os meus companheiros zendo à tona uma história qzueen, dmou àit oto enma buomraa nhoisst ócroian sqtuiteu,a m, nuãitoo seommboosr a nos constitua, não somos rever os meus companheiros zendo à tona uma história que, muito embora nos constitua, não somos matar a saudade e delirar de nmoavtoar a saudade e delirar de novo capazes de enxergar. capazes de enxergar. matar a saudade e delirar de novo capazes de enxergar. Se não elaboram seus traumSea sn,ã soe e nlaãboo eranmte rsraemus streauusm maos,r tsoes ,n sãuoj eeintote rram seus mortosR, sujeito R Volver aos meus 17, Volver aos meus 17, Se não elaboram seus traumas, se não enterram seus mortos, sujeito R e e Volver aos meus 17, e sociedade veee smo-csiee dfaaddea dvoese ma -rseep efatidr aodsoe s sse oau csri eefprdaeactdiare s osvseo essm.e ue-siss e f arfa aicmdaaspdsooors-s .a eriesp ae tiimr opso rs-eus fepracassos. eis paa impor- pa Viver passageirVoi vee sr óp aasvseangtueriraor e só aventurVairver passageiro e só aventurar tância deste ptrâonjectioa: dae esstec uptrao joefteor:e ac iedsac putetâalan soc iface rldíenecicsidateas ppdreool ajteset osc:tl eíanm iecusancshu dotao, otfeesrteecmiduan pheol,a s claraínicas do testeraçmunho, raç guri da Américga ulrai tdinaa América latina guri da América latina resgatando da rveaslgaa ctoanmduom d ad av amlae cmoómriuam os dr eeasf megiateotmasn ósdruioab jdoeast i vveoafelsai tdcooossm s cuurbmimje detiasv omse dmoós rciar iomse esf eitosçã subjetivos doãos crimes ão Ave peregrina dAov eq upee rveagi rrianiaa rdo que vai raiarAve peregrina do que vai raiar da ditadura, faz parte dos esdfao rdçiotasd quurae, dfeavz epmarotse edmosp reesefnodrçeor sn aq uteen dtaevtie-mos oempreender na tentati- da ditadura, faz parte dos esforços que devemos empreender na tentati- P P va de construir um país cujavsa idnes tcitouniçsõterusi rd uemixe pma ísd ec usjears o i npsrtinitcuiipçaõle vsi od-eixemP de ser o princsipal vio- s montevideo, Santiago e Buenmoso nAtierevsideo, Santiago e Buenos Aires va de construir um país cujas instituições deixem de ser o principal vio- s í í montevideo, Santiago e Buenos Aires lSaadboer mpaorsa qsuee tlSouaamrdnbo aerer m spotaoa rseda fo qes utseievo o tloua gmrpnaa ardearo sno ttap ieddofoore r td sidviolStooaalaas ddgbp oodaearrir mderapeosnaoi ttrstpoiaed os nqos rutd reod ee dui t to ousacsmredan uodl aaserirre r s ceosatiia dtsteodae fsvodne o ãttdsoizoveoeuos ls sa. c gepaaualrasdar on ca itpdisdoa ovrd roãd zdoietosas.sd odrieresíquii ttoesn tdoeu sceaulasr C caquicidsa lvdoãzoíess. niCclaísn iquicdcoas Cdloínicas do cantarolando dcoannatiraerso leasncduoc dhoandaoisre asl epsacsuacrchaadnotasr oalla pnadsoa dronaires escuchados al pasar c a a dos que gritavadmos c qounetr gar ait aovparmes csoãon.t rma aas o spdero ehssá qs aãuloeg. og m rqiatuasev sanemo hs cá eo annlsgtironaa qamu oe op nsreo sss eãnos. imnaams soes há ala go que nos ens einam os e entre mercadose,n ftáreb rmicearsc, addeolesg, afácbiarsicas, deleengtarcei amsercados, fábricas, delegacias psicanalistas é que, caladosp, soics agnraitloisst arse sés oqaume, caainladdao ms,a oiss fgorritteo.s ressoam aeinda mais fort e. mario, gonga e Seu Alfredo amtéa priion,t agro an lguaz ed oS eduia Alfredo até pintar a luz do dia psicanalistas é que, calados, os gritos ressoam ainda mais forte. C C mario, gonga e Seu Alfredo até pintar a luz do dia C o o Paulo Abrão o Paulo nAbrão n Paulo Abrão nst str str Ser viajante no Sceorn vviéazja dnate l ibneor cdoadnevéz da libeSrdera dveiajante no convéz da liberdade reAliZAção: reAliZAção: reAliZAção: ru uç uç Possuir cada ciPdoasdseu, icr acdaad aa mciidgaod ee ,c caaddaa a ammPainogtsoes eu icr acdaad aa mciadnatdee, cada amigo e cada amante ISBN 978-85-88022-0I9S-B6N 978-85-88022-09çã-6 ISBãoN 978-85-88022-09-6 ão o d d d e e e 9 7885880220969 788588022096 M 9Me788588022096 Me e m m m ó ó ó r r r i i i a Reparaçaão PsíRqeupiacraa eç ãCoo nPsstírquuçiãcoa dee C Moenmsótrriuaçsão de Memórias as Rseparação Psíqsuica e Construção de Memórias ilustraçao da capai:l umsotrnaoçtaipoi ad a“t coarptuar:a m” odneo etnipioia S“qtuoertfufilruas”t rdaeç eaon iod aS cqaupeaff: monotipia “tortura” de enio Squeff Sig SSiiggmunSdi gFmruenuSddig FASrSeuSodicg iAAmSçuSãnoodc PFiASrçiecãuAodn PAASSliSíctoAiccnAiAAlçíãtoic APS icA nAlíticA capa-Tortura-completa.indd 1 capa-Tortura-completa.indd 1 10/19/14 12:45 PM 10/19/14 12:45 PM capa-Tortura-completa.indd 1 10/19/14 12:45 PM Esta publicação é resultado de iniciativa fomentada com verbas do projeto Clínicas do Testemunho da Comissão de Anistia, selecionada por meio de edital público. Por essa razão, as opiniões e dados contidos na publica- ção são de responsabilidade de seus organizadores e autores, e não traduzem opiniões do Governo Federal, exceto quando expresso em contrário. Porto Alegre, 2014 Conselho Editorial Maity Siqueira - UFRGS Celso Halperin - SBPPA Claudia Perrone - UFSM Clarissa Dirani - UNISINOS Carlos P. Thompson Flores - PUCRS Miriam Grossi - UFSC Ney Fayet Júnior - PUCRS Denise Hausen - CEP de PA Maria L. Tiellet Nunes - PUCRS Enrico Silveira Nora - PUCRS Carlos Alberto Veit - UNIRITTER Draiton G. de Souza - PUCRS Pedro Augustin Adamy - PUCRS Regina Zilberman - UFRGS Theobaldo Thomaz - UFCSPA Coordenação Editorial Rosana Nora e Claudia Perrone Revisão Smirna Cavalheiro Capa Tatiana Sperhacke Produção Gráfica e Impressão Evangraf - (51) 3336.2466 DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO S576c Sigmund Freud Associação Psicanalítica Clínicas do testemunho: reparação psíquica e construção de memórias / Sigmund Freud Associação Psicanalítica [Org.] ; ilustração de Enio Squeff . – Porto Alegre : Criação Humana, 2014. 256 p. – ISBN 978-85-88022-09-6 1. Psicanálise. 2. Trauma. 3. Memória. 4. Arquivo Público. 5. História do Brasil. I. Título. II. Squeff, Enio. Elaborado p ela bibliotecária Karin Lorien Menoncin – CRB 10/2147 CDU: 159.964.2 Editora Criação Humana Rua Mostardeiro 157/1006 – Moinhos de Vento CEP 90430-001 – Porto Alegre – RS Telefone: (51) 3346.5795 Email: [email protected] Facebook: Criacao Humana Editora www.criacaohumana.com.br Distribuição Gratuita - Venda Proibida 1.000 exemplares em português Disponível para download em: Ministério da Justiça/Comissão de Anistia: http://Portal.mj.gov.br/anistia SIG: http://www.sig.org.br orelhas 10cm fonte: lombada 1 cm maquina escrever: Kingthings Trypewriter Pro 15 x 22 frente nao pode passar de 55 cm orelhas 10cm fonte: lombada 1 cm maquina escrever: Kingthings Trypewriter Pro 15 x 22 frente nao pode passar de 55 cm pai da psicanálise, Sigmund Freud, costumava descrever pai da psicanálise, SigmuCnd Freud, costumava descrever seu trabalho com uma metáfora que, além de bela, é esclarseecu etr-abalho com uma metáfora lque, além de bela, é esclarece- Cl í í dora para todos os que não somos conhecedores do processdoo raa npaarlaít tiocdoo.s os que não somos conhencedores do processo analítico. n i i “gostávamos”, disse Freud, “de compará-lo à técnica de escavar uma c “gostávamos”, disse Freud, “de compará-lo à técnica de escavar uma c a guri d’AmÉricA cidade soterrada”. tal qual um arqueóloago diante das ruínas de roma s guri d’AmÉricA cidade soterrada”. tal qual um arqueólogo diante das ruínaAsn tdigea , roo pmsicaa nalista tentaria descobris r, dispersando as camadas de do d — Raul Ellwanger Antiga, o psicanalista tentaria descobrir, dispersando as ctaemrraa ad gaoslp eds ed e pincel, colunas despedaçadas, ossos soterrados, frag- o mentos de muralhas há muito derrubadas. Quando insistente, quando — Raul Ellwanger terra a golpes de pincel, colunas despedaçadas, ossos soterrados, frag- tomar o vinho da terra bom interpretador, este explorador pode conseguir recompor pouco a mentos de muralhas há muito derrubadas. Quando insistente, quando com a ingenuidade do primeiro amor pouco a trama de significados que envolve cada objeto encontrado, tra- tomar or vevinerh oos dmaeu tse crorampanheiros bom interpretador, este explorador pode conseguir recompzoern dpoo àu tconoa uam a história que, muito embora nos constitua, não somos capazes de enxergar. com a inmgaetanr ua isdaauddaed ed eo d pelririamr deei rnoo vaomor pouco a trama de significados que envolve cada objeto encontrado, tra- rever os meus companheiros zendo à tona uma história que, muito embora nos constitua, Sneã noã os oelmaboorsa m seus traumas, se não enterram seus mortos, sujeito R Volver aos meus 17, e e sociedade veem-se fadados a repetir os seus fracassos. eis a impor- p matar a Vsivaeur dpaasdseag eei rdoe el isróa ar vdenet unraorvo capazes de enxergar. a tância deste projeto: a escuta oferecida pelas clínicas do testemunho, ra guri da América latina ç resgatando da vala comum da memória os efeitos subjetivos dos crimes ã Ave peregrina do que vai raiar Se não elaboram seus traumas, se não enterram seus mortos, sujeito R o Volver aos meus 17, da ditadura, faz parte dos esforços que deevemos empreender na tentati- e sociedade veem-se fadados a repetir os seus fracassos. evias dae cimonpstoruri-r um país cujas instituiçõepas deixem de ser o principal vio- Psí Viver pamssonatgeveidireoo , eS asnótia agov ee nBtuuernaors Aires tância deste projeto: a escuta oferecida pelas clínicas do telasdtoerm pauran hseo t,o rnar o efetivo garantidor rados direitos de seus cidadãos. qu Clínicas do guri da Acamntéarroiclaand lo adtoinnaaires escuchados al pasar resgatando da vala comum da memória os efeitos subjetivos Sddoaosb seqm uceor sgim rqituaeevs au mm c eosnttarad oa sooplraepsasdãoo .p moar sdção istea dhoár easlg ote qnutoeu n coasl aern saisn avmoz oess ica Ave pereegntrrien ma edrcoa dqous,e f ávbariic arsa,i aderlegacias da ditadura, faz parte dos esforços que devemos empreenderp snicaa ntealnisttaast ié- que, calados, os gritos re ssoam ainda mais forte. e mario, gonga e Seu Alfredo até pintar a luz do dia P C vlSaaad bodeer m pcaoorsna s qstureue i trou umrnm ae rp soataí sed foceu tsijvaoosla gipnaasrdtaiotnu tpiiçdoõore rd sdi todaesd ioxderiermesi tdtoeesnr estdAoeleuirZ A soçceã aopu:lrasinr ccaiidspa avdlo ãvzoieoss-. síquic PauCloI SlBAN b97r8í-ã85-o88n022-09i-6 casonstruçã do mcaonnttaervoiSPldaoeenrs osdvu,iao irSj a cdnaatonedn atni aaocii gdcreaoodns eve ,ée czBs aducdaaue l incabmhoeriasdgd aoAd oeei srce aasdla pamasanatre a o dos que gritavam contra a opressão. mas se há algo que nos ensinam os d entre mercados, fábricas, delegacias e e psicanalistas é que, calados, os gritos ressoam ainda mais forte. C 9 788588022096 Me mario, gonga e Seu Alfredo até pintar a luz do dia o m SIGMUND F RPEUaD uASlSOoCI AÇAÃOb PrSIãCAoNALÍTICA - GESTÃO 2012/20n14 ór st ia Reparação Psíquica e Construção de Memórias Ser viajante no convéz da liberdade Presidente: Diretora da Clínica r s ilustraçao da capa: monotipia “tortura” de enio Squeff reAliZAção: SDiirsestio rVai gAidlm iCnaissttirealtiva: ISBN 978-85-8802PL2us-ci0ic9aa-nn6aa líRteichcdae:n da Rocuçãha Possuir cada cidade, cada amigo e cada amante Elenara Vaz Faviero Diretora de Divulgação: Roberta Araujo Monteiroo Sig Sigmund Freud ASS ociA ção PS icA nAlíticA Diretora de Ensino: Simone Engbrecht Secretária do Conselhod Deliberativo e Fiscal:e Diretora Científica: Karen Kepler Wondracek Débora Marcondes Farinati 9 788588022096 M e capa-Tortura-completa.indd 1 10/19/14 12:45 PM m ó r i a Reparação Psíquica e Construção de Memórias s ilustraçao da capa: monotipia “tortura” de enio Squeff Presidenta da República Diretora da Comissão de Anistia Dilma Vana Rousseff Amarílis Busch Tavares Ministro da Justiça Chefe de Gabinete Sig S i g m u n d F r e u d AS S o c iA ç ã o PS i cA n A l í t i cA José Eduardo Cardozo Larissa Nacif Fonseca Secretário-Executivo Coordenadora Geral do Memorial da Marivaldo De Castro Pereira Anistia Política do Brasil Rosane Cavalheiro Cruz Presidente da Comissão de Anistia Paulo Abrão Coordenador de Projetos e Políticas capa-Tortura-completa.indd 1 de Reparação e Memória Histórica 10/19/14 12:45 PM Vice-Presidentes da Comissão de Anistia Eduardo Henrique Falcão Pires Sueli Aparecida Bellato José Carlos Moreira Da Silva Filho Coordenador de Articulação Social, Ações Educativas e Museologia Conselheiros da Comissão de Anistia Bruno Scalco Franke Aline Sueli De Salles Santos Ana Maria Guedes Coordenadora do Centro de Documentação Ana Maria Lima De Oliveira e Pesquisa Carolina De Campos Melo Elisabete Ferrarezi Carol Proner Cristiano Otávio Paixão Araújo Pinto Coordenador Geral de Gestão Processual Eneá De Stutz E Almeida Muller Luiz Borges Henrique De Almeida Cardoso Juvelino José Strozake Coordenadora de Controle Processual, Luciana Silva Garcia Julgamento e Finalização Manoel Severino Moraes De Almeida Natália Costa Márcia Elayne Berbich De Moraes Marina Silva Steinbruch Coordenador de Pré-Análise Mário Miranda De Albuquerque Rodrigo Lentz Marlon Alberto Weichert Narciso Fernandes Barbosa Coordenadora de Análise e Informação Nilmário Miranda Processual Prudente José Silveira Mello Joicy Honorato De Souza Rita Maria De Miranda Sipahi Roberta Camineiro Baggio Rodrigo Gonçalves Dos Santos Vanda Davi Fernandes De Oliveira Virginius José Lianza Da Franca

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Alexei Conte Indursky. Karine Szuchman. 49. 1. 2. 31. Fabiana Remetemos aqui à etimologia como apontada por Insua, 2013: therapon é o compa- nheiro de armas que se postava logo atrás therapon, o analista vai alcançando armas que fixam o traumático no passado, retirando-lhe o poder de
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