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Claudia Regina Alexandre 2 PDF

166 Pages·2017·11.76 MB·Portuguese
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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Claudia Regina Alexandre Exu e Ogum no terreiro de samba – um estudo sobre a religiosidade da escola de samba Vai-Vai Mestrado em Ciência da Religião São Paulo 2017 2 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Claudia Regina Alexandre Exu e Ogum no terreiro de samba – um estudo sobre a religiosidade da escola de samba Vai-Vai Mestrado em Ciência da Religião Dissertação apresentado à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do Título de MESTRE em Ciência da Religião sob a Orientação do Prof. Dr. Edin Sued Abumanssur. São Paulo 2017 3 Claudia Regina Alexandre Exu e Ogum no terreiro de samba – um estudo sobre a religiosidade da escola de samba Vai-Vai Dissertação apresentado à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do Título de MESTRE em Ciência da Religião sob a Orientação do Prof. Dr. Edin Sued Abumanssur. Aprovada em: ____ de _____________________ de 2017. BANCA EXAMINADORA ____________________________________________ ___________________________________________ ____________________________________________ 4 Aos meus ancestrais, razão da minha existência; à minha mãe Olivia, que foi ao òrùn, depois de me ensinar o sentido de poder; à minha filha Rubiah a prova de todas as minhas possibilidades. 5 Agradeço à CAPES e à Fundação São Paulo, sem as quais, por razões financeiras, seria impossível a realização dessa pesquisa acadêmica. A bolsa de estudos parcial, assim como o desconto nas mensalidades permitiu a realização deste artigo que para mim é a realização de mais um sonho. 6 AGRADECIMENTOS Com certeza aqui não caberia a enorme relação de pessoas especiais que participaram das minhas alegrias e angústias para compor esta pesquisa que hoje é parte de mim, não só por ter inserido no mundo acadêmico, mas porque guarda muito da minha história de vida. Alguns entenderão porque eu sempre repeti que esta experiência se compara a uma gestação (com trabalho de parto e tudo!). Enfim, nasceu! E hoje espalhar o sentimento de gratidão me completa enormemente. Agradeço à Exú por permitir entrar em seu território, à Oxum, Obaluayê e ao Caboclo Tupinambá. Aos meus queridos mestres, começando pelo Afonso Maria Ligório Soares, que na sua sensibilidade, me escolheu, ofertando a última bolsa de estudos do ano 2015, para que eu fizesse o Mestrado. Hoje eu sei que ele foi o incentivador essencial para que eu chegasse até aqui. Foi ele também que sem nada me explicar, meses antes de falecer, abriu mão de me orientar, transferindo a tarefa para o professor Edin Sued. Obrigada Afonso! Especial também foram as aulas do Londoño, da Zeca, do Décio, do Vagner (que me levou ao Grupo Religião e Cidade) e à todos os professores doutores e equipe do Departamento de Ciência da Religião da PUC-SP, coordenado pelo Prof. Dr. Frank Usarki,em especial o Prof. Ênio, com as aulas que mais se aproximaram do meu interesse de pesquisa. Sem ele, o abismo que paira sobre as religiões de matriz africana na Ciência de Religião seria maior. Agradeço a minha primeira orientadora acadêmica, a Dra. Maria Angela Vilhena, que me iniciou na especialização, em Ciência da Religião, Meu agradecimento especial ao professor Edin Sued Abumanssur, que completa o ciclo das boas e generosas pessoas, necessárias num caminho tão cheio de dúvidas, expectativas e angústias. À Andreia Bisuli, secretária do programa, que sempre nos manteve atentos às obrigações acadêmicas. Aos amigos e irmãos que compartilharam comigo os saberes e aprendizados nas salas de aula, onde trocamos valiosas experiências e interesse pelo campo religioso. Também agradeço aos meus companheiros, de longe: da Baixada Santista, o pós-Doutor, do IFSP (Cubatão), amigo, irmão, com seu amor e carinho, sempre me incentivando e não me deixando desanimar, César Rodrigues; e de Salvador, a pós-Doutora, da UFBA, Maria da Graça Teixeira, que gentilmente veio me apoiar na qualificação. Dois axés especiais, com valiosas orientações! E ao Prof. Dr. Vagner Gonçalves da Silva (USP), que me honrou ao aceitar o convite para compor a banca examinadora. 7 Aos meus filhos e irmãos do CECURE – Centro de Estudos, Pesquisas Aplicadas e de Terapias de Cura Espiritual; e também do Templo da Liberdade Tupinambá, que acompanharam todo o processo e me ajudaram direta e indiretamente neste trabalho, principalmente nas muitas vezes que precisei me refazer. À Malu Gravallos, irmã que ajudou com a tradução e a Camila Concatto, na revisão. A toda a família Vai-Vai, uma grande nação, que sempre me recebeu tão bem, mantendo as portas da escola de samba abertas, me acolhendo como uma componente. Agradeço à todos em especial ao Pai Francisco D`Oxum; Thobias da Vai-Vai; Fernando Penteado, Paulo Valentim, Osvaldinho da Cuíca, Dona Joana, Niltes, Sandrinha Maria e aos que deram voz e enriqueceram esse trabalho. À família Alexandre, minha fiel torcida: Luiz Alexandre, meu pai; Luiz Alexandre Jr, meu irmão; Rubiah Alexandre de Moura, minha filha; Huanayra Achar Alexandre e Beatriz Alexandre, minhas sobrinhas; meu primo-irmão Luis Carlos (Luizinho SP) e minhas primas Sulei, Camila e Michela Alexandre. Obrigada, por me ajudarem a acreditar, e por entenderem as horas eu me distanciei. 8 Figura 1 – Símbolo da Escola de Samba Vai-Vai e o Tridente da Rua São Vicente/ Crédito: Jamil de Odé Laroyê Exu!1 - Agô!2 - Estou entrando em sua casa... Vou entrar na Vai-Vai 1 Exu – èsú – Saud.:Làròyé (Ele é controvérso!); Lit.: 1 (forma modificada ní – verbo ser) + àróyè (s.debate, controvérsia, discussão). V. èsú; láròyé. JAGUN, 2017 .p. 374 2Àgo – s. desculpa; permissão; licença. Expressão utilizada pra interromper conversa ou entrar em algum ambiente. Resp.:àgoya (licença concedida), àgoyé (permissão compreendida). V. àgoyá; àgoyé; àforíji. 9 RESUMO Esta pesquisa apresenta um estudo sobre a complexa relação da Escola de Samba Vai-Vai, da cidade de São Paulo, com algumas práticas rituais da religião do Candomblé. A narrativa é construída observando uma confissão religiosa, que alterna símbolos do carnaval e da religião, dentro do terreiro do samba. Os cultos profanos e religiosos marcam de forma peculiar o cotidiano do grupo e problematizam as questões desta pesquisa, que busca entender como expressões das religiões afro-brasileiras permanecem em manifestações culturais afro- brasileiras; como foi possível a inserção de práticas afro-religiosas na rotina de uma agremiação carnavalesca e como se mantém um calendário religioso com cultos a dois orixás, Exu e Ogum, no espaço físico da escola. O estudo parte de algumas observações das expressões de corpos negros no período colonial e pós-colonial, usando conceitos como resistência pelo sagrado, continuum cultural, identidade étnico-raciale sincretismo religioso tão importantes para se compreender o que ocorre no território negro da Escola de Samba Vai-Vai, uma agremiação fundada por um grupo de negros no ano de 1930, que sempre promove suas festas religiosas. A pesquisa traz como marco a realização da Procissão e Feijoada de Ogum, da mesma forma como fazem os terreiros de candomblé. Palavras-chaves: candomblé; sagrado; profano; carnaval; samba; Vai-Vai. 10 ABSTRACT The present research contemplates a study about the complex relationship between the Escola de Samba Vai-Vai, in São Paulo, and some Candomblé religious practices. The narrative is based on a religious confession, which mixes carnival symbology and religion within the samba terreiro. The profane and the sacred cults, which are practiced, mark the group's daily life in a peculiar way and problematize the questions of this research, which aims to understand how expressions of the Afro-Brazilian religions remain in its cultural manifestations; how it was possible to insert the Afro-religious practices in the carnival association´s routine; and how a religious calendar with the worshiping of two Orixás, Exu and Ogum, remains in the samba terreiro. The study begins with the collection of black bodies´ expressions in the colonial period, using concepts such as resistance by the sacred, cultural continuum, ethnic-racial identity and religious syncretism. These are important to understand what occurs in the black territory of the Escola de Samba Vai-Vai, which promotes its religious festivals with a Procession and Ogum´s Feijoada like others candomblé terreiros. Keywords: candomblé; sacred; profane; carnival; samba; Vai-Vai.

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Figura 2 – Barracão dos romeiros construído pela igreja onde havia possua posição hierárquica de importância no Ilé. V. iyároba; dogan; ajoiyé;
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