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Cinema e Revolução na América Latina PDF

233 Pages·2011·3.23 MB·Portuguese
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PATRICIA FERREIRA MORENO CHRISTOFOLETTI AMÉRICA EM TRANSE: Cinema e Revolução na América Latina (1965-1972) Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para a obtenção do grau de Doutora em História. Orientadora: Profª Drª Ana Maria Mauad Niterói, 2011 Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Central do Gragoatá M843 Moreno, Patrícia F. América em transe: cinema e revolução na América Latina (1965- 1972) / Patrícia F. Moreno. – 2011. 232 f. ; il. Orientador: Ana Maria Mauad de Souza Andrade Essus. Tese (Doutorado) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História, 2011. Bibliografia: f. 192-195. 1. Cinema latino americano. 2. Cinema novo; aspecto histórico. 3. Cinema; aspecto político. I. Essus, Ana Maria Mauad de Souza Andrade. II. Universidade Federal Fluminense. Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. III. Título. CDD 791.43 1 Banca Examinadora Defendida em: 11/07/2011 __________________________________ Profª Drª Ana Maria Mauad (orientadora) __________________________________ Prof. Dr. Mauricio Bragança (UFF) __________________________________ Profª Drª Sonia Cristina Lino (UFJF) _________________________________ Profª Drª Samantha Viz Quadrat (UFF) __________________________________ Profª Drª Lúcia Nagib (Unirio) 2 Agradecimentos Entendo que a hora de agradecer é também um momento de prestar homenagens. Dessa forma, rendo homenagens à minha orientadora Profa. Dra. Ana Maria Mauad, pela sua competência e sabedoria, intelectual que tenho o privilégio de conhecer e admirar desde o mestrado. Agradeço-a imensamente pela compreensão que sempre teve diante dos meus momentos mais difíceis, panos de fundo da elaboração desse trabalho. Agradeço também às diversas contribuições da Profa. Dra. Sonia Cristina Lino, seus apontamento, precisos e preciosos, com os quais conto também desde o mestrado, sempre me ajudaram na construção desse objeto de pesquisa. Agradeço ao Prof. Dr. Maurício Bragança pela minuciosa leitura que fez do meu material de qualificação, suas contribuições auxiliaram, em muito, nesse presente resultado final. Aos professores do PPGH/UFF, em especial ao Prof. Dr. Daniel Aarão Reis, do qual fui aluna no início do doutorado e, nessa ocasião, através de seus ensinamentos e experiência, pude descobrir algumas das especificidades de meu objeto de pesquisa. Devo agradecer, num plano mais pessoal, aos meus irmãos Marcelo e Marcio, formas diferenciadas, mas igualmente belas de viver o amor fraternal. Suas ajudas e apoios moral, financeiro e psicológico foram preciosidades ao longo desse trabalho. Ao meu pai, Wanderley, que sempre esteve ao meu lado, prestando um incondicional apoio de uma forma muito particular: com quietude nas palavras e certeza nos atos. Agradeço a minha mãe por ser exatamente quem é e como é. Sua singular presença já me basta para obter a força necessária para construir uma trajetória. Por último, e entendo isso como a melhor forma de realizar um grand finale, agradeço ao meu marido Rodrigo Christofoletti, sem o qual nenhuma dessas palavras existiria, sua presença ao meu lado e até mesmo sua espécie de ―supervisão‖ foram as peças chave para a elaboração desse trabalho. Agradeço- o também por ser meu companheiro, por compartilhar comigo a vida e por me dar o mais belo presente que alguém pode receber. 3 À minha filha Sofia, que desde muito pequena tanto me ensinou. Ao meu marido Rodrigo, dono das qualidades que mais admiro. À minha mãe e ao meu pai, meus maiores exemplos de fé na vida. 4 RESUMO No início dos anos de 1960 verificamos o surgimento de uma forma particular de engajamento político nas produções cinematográficas de alguns países da América Latina. Temas ligados aos problemas comuns dos povos latino- americanos, como a exploração colonial, a descolonização, o neocolonialismo, o subdesenvolvimento e a alienação foram recorrentes nessas produções e orientaram seus realizadores no projeto de se criar uma nova forma de se fazer cinema. Surgia o Nuevo Cine Latino-Americano. As principais preocupações dos cineastas vinculados a este novo cinema estiveram presentes em diversos projetos de libertação, concebidos no decorrer da formação histórica dos povos latino-americanos. Esta pesquisa objetiva analisar como se deu a construção deste engajamento, entendendo-o como fruto da relação de um dado grupo que se fortaleceu por meio da construção de uma rede de sociabilidades. Trata- se de compreender como se deram os debates em torno de questões vistas como fundamentais para a consolidação do chamado Nuevo Cine Latino- Americano. Palavras chave: Nuevo Cine Latino-Americano; rede de sociabilidades; engajamento 5 ABSTRACT In the early 1960‘s we see the emergence of particular form of political engagement in the movie production of some Latin American countries. Topics related to common problems of Latin American peoples as colonial exploitation, decolonization, neocolonislism underdevelopment and alienation applicants were guided in these productions and their makers in the project to create a new way of making movies. That was the Nuevo Cine Latino-Americano. The main concerns of the filmmakers linked to this new cinema were present in several projects of liberation, conceived during the historical formation of Latino American peoples. This research aims to analyze how was the construction of this engagement, understood as the resukt of the relationship of a given group that was strengthened through the building and a network of sociability. It is about understanding how to have discussions around issues seen as crucial for the consolidation of so- called Nuevo Cine Latin-American. Keywords - Nuevo Cine Latin-American; network of sociability; engagement 6 SUMÁRIO Introdução 13 Vanguarda e cinema moderno 18 Entre o engajamento e a representação 22 Temporalidade e fontes 26 Cinemas Novos – Discussões conceituais sobre projetos de 28 memória Engajamento e crítica 29 Cap. I: Cinema, História e Memória: o ICAIC como fomentador 37 de uma rede de sociabilidade 1.1 - O Cinema moderno como fonte de pesquisa: uma 40 investigação entre a Memória e a História 1.2 – A Revolução latino-americana: discurso identitário de 45 uma geração 1.3 - As Vanguardas Cinematográficas e o Cinema Moderno 51 1.4 - ICAIC: um espaço para a construção de uma identidade 58 revolucionária latino-americana 1.5 - Leitura em metonímia: o ICAIC como um espaço de 70 sociabilidades 7 Cap. II: Partes do mesmo – O Terceiro Cinema na América Latina 76 2.1 - O projeto de revolução dos Novos Cinemas na América 78 Latina e seu contexto 2.2 - Ecos do discurso: estética de un tercer cine imperfecto 84 2.3 - Dialética do engajamento: entre o espectador contemplativo 92 e o espectador ativo 2.4 - Engajamento e Romantismo revolucionário: um binômio 95 controvertido 2.5 - A relação obra/espectador para os cineastas do Nuevo Cine: 101 as visões particulares de Tomás Gutierrez Alea e Glauber Rocha 2.5.1 – Alea e o espectador – filmes pensados a partir da 102 dielética 2.5.2 - Idiossincrasias glauberianas – onde começa o cinema e 104 onde começa o público? Cap. III: Tomás Gutierrez Alea e as Memórias da Revolução 110 3.1 Tomas Gutierrez Alea - "Alea jacta est": os dilemas do 112 intelectual crítico e engajado 3.2 Das páginas à película: diálogos entre o cinema e a literatura 115 3.2.1 - Cuba e a Revolução no filme Memórias do 119 Subdesenvolvimento ou Quando o cinema e a História encontram a Literatura 8 3.2.2 - Memórias do Subdesenvolvimento: memórias de si? 121 3.3 - As memórias de ―Memórias...‖ 136 Cap. IV: Glauber Rocha: o projeto da América em Transe 139 4.1 – O projeto de cinema revolucionário de Glauber Rocha 142 4.2 - Um micro foco do engajamento: o figurino de Terra em 146 Transe ―entre o som e a fúria‖ 4.2.1 -Apêndice: Resumo do filme 151 4.3 - Um cineasta Tricontinental: depois da Terra, a América em Transe 159 Considerações Finais 168 Fontes 176 Referências 178 Anexos 185 Algumas capas da Revista Cine Cubano Uma Estética da fome Hacia el tercer cine Por un cine imperfecto A Revolução é uma Estetyka Revolução cinematográfica Estekyka do sonho Espectador contemplativo, espectador ativo Fichas técnicas dos filmes analisados – Terra em Transe e Memórias do subdesenvolvimento. 9

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II: Partes do mesmo – O Terceiro Cinema na América Latina dogmáticas que sólo pretenden del cineasta o del artista una visión apologética de la.
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