ebook img

Chrysobalanaceae do Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais, Brasil / Chrysobalanaceae of Serra da Canastra National Park, Minas Gerais, Brazil PDF

2010·3.5 MB·
Save to my drive
Quick download
Download
Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.

Preview Chrysobalanaceae do Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais, Brasil / Chrysobalanaceae of Serra da Canastra National Park, Minas Gerais, Brazil

0 1 Rodriguésia 61(2):281-288.201 http://rodriguesia.jbrj.gov.br Chrysobalanaceae do Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais, Brasil ChrysobalanaceaeofSerradaCanastraNationalPark,MinasGerais,Brazil Paula KatianeBoesingHemsing12&RosanaRomero Resumo OParqueNacionaldaSerradaCanastraestálocalizadonaporçãosudoestedoestadodeMinasGerais,Região SudestedoBrasil.Naárea,ChrysobalanaceaeestárepresentadaporCouepiagrandiflora,Hirtellaglandulosa, H graciUpes LicaniahumiliseParinariobtusifolia.OtratamentodafamíliaparaoParqueapresentachave deidentificação,descrições,ilustrações,dadosdedistribuiçãogeográficaecomentáriossobreasespécies. Palavras-chave: campo rupestre, cerrado, florística, unidades de conservação. Abstract Serra da Canastra National Park is located in southwestem Minas Gerais, Southeast Brazil. In the Park, ChrysobalanaceaeisrepresentedbyCouepiagrandiflora,Hirtellaglandulosa,H.gracilipes,Licaniahumilis, and Parinariobtusifolia. A key to the species, descriptions, illustrations, distribution data, and comments about the taxa are provided. Kevsvords: camporupestre,cerrado,floristics,conservationunits. Mello-Silva 2004; Morokawa 2009), Asteraceae Introdução Chrysobalanaceae apresenta 531 espécies e 2(0Na0k4a)j,imaM&alSpeimgihri2a0c01ea),eBign(oVnoilapcieae2(0Sc0u6d)elleer 18 gêneros. Sete gêneros são neotropicais (Prance Melastomataceae(Romero&Martins2002;Silva& 2007),comumgrandenúmerodeespéciesarbóreas Romero2008),alémdeLeguminosae-Papilionoideae (Tabarelli& Mantovani 1999). Seusrepresentantes (Filardietal. 2007).Dandocontinuidadeaosestudos caracterizam-sepelasfolhassimplesealternas,flores florísticos nesta importante Unidade de pentâmeras,com hipanto.pétalas livres(raramente Conservação, o presente trabalho apresenta as ausentes), ováriosupero, estilete lateral ou na base espécies de Chrysobalanaceae, incluindo chave de doóvarioeóvuloseretos(Barrosoetai. 1984;Klein identificação, descrições, comentários, dados de 1984; Prance 2007). É uma das famílias mais distribuição geográfica, bem como ilustrações das representativasnaAmazôniaemnúmerodeespécies espécies. (Daly& Prance 1989).comseu principalcentrode diversidade nas florestas de terras baixas (Gentry Material e Métodos e1s9p8é8c)i.eNs,oqCueerroacduop,aamfadmiífleiraenetsetsárfeiptorfeisseinotnaodmaipaosrd5as O Parque Nacional da Serra da Canastra formações campestres, savânicas e florestais do (PNSC; Fig. 1), localizado na região sudoeste do bioma(Sano<7í//.2008). estadodeMinasGerais,foicriadoem3deabrilde O Parque Nacional da Serra da Canastra é 1972.pormeiodoDecretoFederaln°70.355,com consideradoáreaprioritáriaparaaconservaçãoda umaáreadeaproximadamente200.000ha.NoPlano florade MinasGerais,porapresentarimportância deManejodestaUnidadedeConservação,oPNSC biológicaextrema(Drummond etal. 2005).Atéo foidivididoemdoisgrandesblocos: (a)Chapadão momento foram realizados nestaáreatratamentos da Canastra: constituída de uma área contínua e taxonômicos das famílias Annonaccae (Pontes & regularizada,com71.525ha,dentrodoslimitesdos Mello-Silva 2005). Apocynaceae (Farinaccio & municípiosdeSãoRoquedeMinas,Delfinópolise 'UnivcrsidadeFederaldeUberlândia.InstitutodeBiologia.CP.593.38400-902.Uberlândia,MG.Brasil. ‘Autoraparaconvsponddncia:paulahcmsingfii-liotniail.eom SciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 .. 1 1 282 Hemsing.P.K.B.&Romero,R. Sacramento; e (b) Chapadão da Babilônia: com morfológicas das estruturas vegetativas e aproximadamente 30.000hadaáreadecretada,e reprodutivas das espécies foram realizadas com 1 ainda não regularizada, dentro dos limites dos basenomaterialcoletado,adotandoaterminologia municípiosdeDelfinópolis,SãoJoãoBatistadoGlória, deRadford(1986).Asilustraçõesforamfeitascom CapitólioeVargemBonita.Grandepartedosestudos base nos materiais coletados no PNSC. Dados de realizados no PNSC abrangeu a área regularizada, floraçãoe frutificaçãoforamobtidosdasetiquetas sendonopresenteestudoconsideradaaáreaoriginal contidasnasexsicatas. Adescriçãodafamíliaeos doParque.Ascoletasrealizaram-senoChapadãoda dados de distribuição geográfica foram baseados Canastraeemalgumas localidadesdoChapadãoda emHooker(1867)ePrance(1972). Babilônia,comonasserrasdeDelfinópolis,município de Delfinópolis, e serras de Fumas, municípios de Resultados e Discussão CapitólioeSãoJoãoBatistadoGlória. A vegetação Foram identificadas cinco espécies de querecobreoParqueNacionaldaSerradaCanastra ChrysobalanaceaenoParqueNacionaldaSerrada é do tipo campestre, savânica e florestal. As Canastra: Couepia grandiflora (Mart.) Benth. ex fitofisionomias que mais se destacam são: campo Hook. f„ Hirtella glandulosa Spreng., Hirtella rupestre, campo limpo,camposujo, campo úmido, gracilipes(Hook.f.)Prance,LicaniahumilisCham. cerrado,cerradorupestre,matasdegaleria,mataciliar & Schltdl.eParinarioblusifolia Hook. f. ematamesófilasemidecídua(IBAMA2005). Couepia grandiflora, L. humilis e P. Os exemplares herborizados encontram-se oblusifolia habitam preferencialmente formações depositadosnoHerbarium Uberlanden.se(HUFU), abertas do Parque Nacional da Serra da Canastra do Instituto de Biologia da Universidade Federal ocorrendo em cerrado, campo sujo e campo de Uberlândia, Minas Gerais e duplicatas foram rupestre. Já Hirtella glandulosa c H. gracilipes doadasaosherbários K, MBM, RB eSPFR(siglas ocorrem em formações florestais, nas bordas de de acordo com Thiers 2009). As descrições matasde galeriae de encosta. Figura 1 - Mapa do ParqueNacional da Serra da Canastra, Minas Gerais(adaptado de IBAMA 2005). Figure 1 - MapofSerradaCanastra National Park. MinasGerais (alter IBAMA 2005). Rodriguésiá 6 (2):28 -288.2009 ISciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 .. 1 283 Chr\'sobalanaceae da Serra da Canastra Estudos florísticosnoestadodeMinasGerais Tratamento Taxonômico revelaram a ocorrência de três espécies de ChrysobalanaceaeR. Br.inTuckey,Narr.exped. Chrysobalanaceae na Serra do Cipó (Giulietti etal. Zaire:433. 1818. 1987), cinco na Serra do Cabral (Hatschbach etal. Árvores ou (sub)arbustos. Folhas simples, 2006)eseisemGrãoMogol(Assis2003).Pelomenos alternas, margem inteira, peninérveas; estipulas metade dessas espécies ocorrem no PNSC. Prance caducasoupersistentes. Inflorescênciasemracemos, (1988) citou 23 espécies para o estado de Goiás panículasoumenosfrequentementecimeiras,axilares (incluindoo atual estadodoTocantins), cincodelas ou terminais, bracteadas. Flores monoclinas, sãocomunsàSerradaCanastra,aopassoque,das2 actinomorfas ou zigomorfas, pediceladas, às vezes espéciesdoestadodeSãoPaulo(Prance2003),quatro sésseis;cálicepentâmero,imbricado, frequentemente são encontradas na área. Esses dados mostram que glandular; disco nectarífero no hipanto; corola asespéciesdeChrysobalanaceaedoPNSCsãotípicas pentâmeraouapétala(emalgumasespéciesdeLicania), doCerradoeseapresentamamplamentedistribuídas dialipétalas,prefloraçâoimbricada;estames2amuitos, nestebioma(Rattercto/. 2003). livres,dispostosemumcirculocompletoouunilaterais; As espécies de Chrysobalanaceae anteras glabras, rimosas; estilete filiforme, basal ou encontradas no Parque Nacional da Serra lateral, inclusoouexserto; ováriosupero,geralmente enquadram-se na categoria de não ameaçadas unicarpelar,unilocularebiovulado,oubilocularcom (LC) segundo os critérios propostos pela IUCN um óvulo por lóculo; óvulos eretos. Frutos drupas, 2001 carnososousecos, semendosperma; semente 1(2). ( ). ChaveparaidentificaçãodasespéciesdeChrysobalanaceaedoParqueNacionaldaSerradaCanastra 1. Panículasdeespigas; flores semcorola 4.Licaniahumilis Panículasouracemos; florescomcorola. 1 2 Inflorescências com tricomasglandulares ou glândulas sésseis. 3. Panículas; bractéolase lobosdocálicecomtricomasglandularesestipitados 2.H. glandulosa y Racemos; bractéolas e lobos do cálice comglândulas sésseis 3.H.gracilipes 2\ Inflorescências sem tricomas glandulares ou glândulas sésseis. 4 Flores vistosas, 1,5-2 cm compr.; ca. 40 ou mais estames; filetes ultrapassando os lobos do Couepiagrandiflora 1. 4’ Flores inconspícuas, 4-7 mm compr.; 5-10 estames; filetes não ultrapassando os lobos do 5. Parínari obtusifolia Couepiagrandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. ex campanulado,extemamentedensamentepubescente; H1o.ok. wtMartius&Eichler,Fl.bras. 14(2):46. 1867. cálicecomlobosovais,agudosnoápice,tomentosos; f. Fig.2a-c pétalas brancas, ciliadas; estames ca. 40 ou mais, Árvores ou arvoretas 1-5 m alt. Folhas filetes livres, inseridos em um círculo completo, discolores; pecíolo 5-8 mm compr., cilíndrico ou ultrapassandoos lobosdocálice; ovário inseridono levementecanaliculado,moderadamentepubesccnte, ápice do hipanto, densamente viloso, estiletepiloso àlsâmvienzae1s0.c5u-r1t6o-xa5c-u8micnma,doo,blobnagsae,aáprirceedoanrdraeddoan,dafdaoc,e aMpateenraisanloetxearmçoinianfdeor:iorC.apFirtuótloioc:a.es1t,r5axda2pcarma,coabclhoonegior.a Paraíso Perdido, 6.XI.2008, fr„ L.S. Kinoshita 08-111 adaxialglabra,faceabaxiallanuginosa,acinzentada. (HUFU).Delfinópolis:ParaísoSelvagem,trilhaparamata 1 1-16paresdenervurasproeminentes.Estipulasca. do Canyon, 22.X.2003, fr., J.N. Nakajima et al. 3549 2mmcompr.,subuladas,caducas.Panículasterminais, (HUFU). São Roque de Minas: estrada São Roque de 10,5-23 cm compr., tomentosas, cinza-prateadas; Minas-Sacramento, 18.X.1994,fl,R.Rumeroetal. 1394 brácteas e bractéolas 1,5-2 mm compr., ovais, (HUFU, K, MBM, SPFR); 3 km da Guarita de persistentes, tomentosas. Flores vistosas, 1,5-2 cm Sacramento, 24.1X.1995, fl., R. Romero et al. 2732 compr., pedicelo 1,5-4 mm compr.; hipanto (HUFU, K, MBM, SPFR); 18.XI.1995, fr., R. Romero Rodriguésia61(2):281-288.2009 SciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 .. 284 Hemsing.P.K.B.&Romero.R. etal.3H9(HUFU); 19.VI1I.1997,fl.,R.Romeroetal. Mata do Engenho, 6.XI.2008, fl. e fr., L.S. Kinoshita 4407 (HUFU. MBM); 17.X.1997, fl., J.N. Nakajima 08-119 (HUFU). etal. 2891 (HUFU. SPFR); estrada para Sacramento, HirtellaglandulosaécomumnoPlanaltoCentral 23.V111.1997,fl.,R. Romeroetal. 4532(HUFU);ca.3 doBrasil,ocorrendotambémnoscerradosdaAmazônia kmdaportariadeSacramento, 1.X.1999,fl.,R. Mello- e daGuiana. No PNSC ocorre em borda de matade Silvaetal. 1700(HUFU);estradaprincipal,26.IX.2002, encosta e transição cerrado-mata de encosta. Foi fl.,R. ,4. Pachecoetal. 206(HUFU. K. SPFR). coletadacomfloresefrutosdesetembroanovembro. Couepiagrandifloraocorre noscerradosdo Planalto Central do Brasil. No PNSC ocorre em DiferedasoutrasespéciesdoParquepelapresençade cerrado, campo rupestre e campo sujo. Coletada tricomas glandulares estipitados nas inflorescências, comfloresdeoutubroadezembroecomfrutosem bractéolaselobosdocáliceedeglândulassésseisna porçãobasaldafaceadaxialdalâminafoliar. outubro e novembro. Esta espécie se destaca por suas flores relativamente grandes, vistosas e com numerosos estames. 3.Hirtellagracilipes(Hook. f)Prance,Fl.Neotrop. 9:323.1972. Fig.2h-j 2.HirtcllaglandulosaSpreng.,NeucEntd. 1:303. concolAorrveos;repsecoíuoloar1b-u4stmosm3c-o6mpmr.,alcti.líFnodrlihcaos, 1820. Fig.2d-g Arvores, arvoretas ou arbustos 2-8 m alt. pubescente;lâmina5-10.5x 1,8-4cm,oblongaaoval, Folhas discolores; pecíolo 3-4 mm compr., ápice acuminado, base obtusa a arredondada, raramente cuneada, ambas as faces esparsamente cilíndrico, tomentoso quando jovem, hirsuto na maturidade: lâmina8—12.5(—18)x4-6,5(-8,2)cm, pubescentes a glabras, 6 ou 7 pares de nervumrams proeminentes na face abaxial. Estipulas 0,8-1 oblongaaoval,ápiceacuminadoacuspidado,base compr.. subuladas. caducas. Racemos terminais, 7- arredondadaacuneada, àsvezessubcordada, face adaxial glabra, exceto pelas glândulas sésseis na 11.5 cm compr.. laxos, esparsamente pubescentes; brácteas caducas na maturidade, bractéolas porção basal, face abaxial tomentosa, 8-13 pares mm 7p.ersistentes, ovais, 4-6 glândulas sésseis e denervurasproeminentes.Estipulas5-7 compr., translúcidas nas margens. Flor 3-9 mm compr., lineares,caducasnamaturidade.Panículasterminais, mm pedicelo 5-10 compr.; hipanto campanulado, 16-25cmcompr.m,mtomentoso-glandulosas;brácteas e8.xtemamenteesparso-pubescente; cálicecom lobos ebractéolas2-5 compr.,subuladas,persistentes, agudos no ápice, verdes a arroxeados, raramente densamente tomentoso-glandulosas, tricomas 25. glandulares estipitados. Flores 4-8 mm compr., vináceos, com glândulas sésseis e translúcidas; p26é.talasbrancasapúrpuras;estames(5)6,livras,filetes pedicelo 1-2,5 cm, glabro; hipantocampanulado, externamente pubescente; cálice com lobos brancos,ápicearroxeado,raramentevináceo,inseridos em semicírculo no hipanto, ultrapassando os lobos avermelhados a arroxeados, agudos no ápice, do cálice; ovário inserido na parede do hipanto, pubescentes,comnumerosostricomasglandulares hirsuto, estilete hirsuto nabase. Frutos não vistos. estipitados: pétalas brancas, às vezes lilás apenas no ápice; 5 estames, livres, unilaterais, filetes MKiantoesrhiiatla0e8x-a2m3i9n(aHdUoF:U)C;apCiatcóhloieoi:ra5.dXoI.Fi2l0ó0,82,5.fXl...20L0.6S., brancos a arroxeados, ultrapassando os lobos do fl., J.N. Nakajima et al. 4275 (HUFU, K. MBM); cálice; anteras lilás a vináceas; 4 estaminódios, CachoeiradoCânion, 26.X.2006, fl.,J.N. Nakajima et opostos aos estames; ovário inserido no ápice do al. 4402 (HUFU); estrada após Paraíso Perdido, hipanto,pubescente,estileteroxo,hirsutonabase. XI.2007.fl..R. Romeroetal. 7954(HUFU.K,MBM); Frutos5-10mmcompr.,globososaelipsóides. X.2006, fl., J.N. Nakajima et al. 4225 (HUFU. K. Material examinado: Delfinópolis: fazenda do José MBM); estrada para nrineradora Gabi Extrações, Onório, 29.XI.2003, fr., J.N. Nakajima et al. 3773 X.2006,fl.,J.N.Nakajimaetal.4298(HUFU.MBM); (HUFU);29.XI.2003,fl.efr..J.N.Nakajimaetal.3794 XI.2007,fl.,R. Romeroetal.8027(HUFU.K.MBM); (HUFU. K. MBM, SPFR); Paraíso Selvagem. corrégoQuebraAnzol.29.IX.2005.fl..J.N.Nakajimaet 11.X.2002, fl.e fr.,R. Romeroetal. 6432(HUFU. K. al. 3886 (HUFU, K. MBM); 29.IX.2005. fl.. J.N. MBM,SPFR);22.X.2003,11.J.N.Nakajimaetal.3563 Nakajima etal. 3916 (HUFU, K. SPFR). Delfinópolis: (HUFU, K. MBM, SPFR); 14.IX.2004, 0. c fr.. J.N. Cachoeirinhas,22.XI.2000.fl„A.C.B.57/irt655(HUFU, Nakajima etal. 3811 (HUFU, K, SPFR); 14.IX.2004, SPFR);Claro. 1 1.IX.1999,0.,SA P. Gadoyetal. 1864 fl..R. Romeroetal. 7064(HUFU. K); 14.IX.2004, 0.. (HUFU,SPFR);fazendadoJoséOnório,26.XI.2003,fl.. C. A. Faria et al. 53 (HUFU. K, MBM. SPFR); R. Romeroetal. 3741 (HUFU, K. MBM. SPFR); estrada I4.IX.2004, fl. E.K.O. Hattorietal. 370(HUFU. K). paraGurita,13.IX.2004,11.,C.A.Fariaetal.20(HUFU,K): SãoJoãoBatistadoGlória: RibeirãoGrande, pousada 29.IX.2002. fl..R. Romervetal. 6376(HUFU, K. MBM. Rodríguésia61(21:281-288.2009 SciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 .. 285 Chn,'sobaIanaceae da Serra da Canastra lFoimnnutruad2in-ala-dcaCfoluorepdi-ag.grHainrdtiejllloargal(aMnadrut.lo&saZuScpcr.e)ngB.en(tRh.omeexrHooo7k0.64f).(-Pad.chreacmoo20fé6r)ti-l;ae..rdaemtoalfhéertidl;abf.afcleora;bca.xsieaclçdãao lâmina foliarmostrandoglândulas sésseis; f. flor; g.secçãolong.tudinalda flor. h-j. H.gracilipes(Hook. f.) Prance (Nakaiima 1916)-h ramofértil;i.flor;j.secçãolongitudinaldaflor. J ' ,,, &Zucc.)Benth.exHook.f.(Pacheco206)-a,floweringbranch;b.flower;c.longitudinal h,RUrC2f 3'C' '7r‘wrtcllaglandulosaSpreng. (Romero 7064)-d. Ilowering branch; e. detail oftheabaxial surfaceofthe leaf branch; i. flower;j. longitudinal section ot flower. fíodhguàsia 61(2C281-288.2009 SciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 .. 286 Hemsing.P.K.B.8cRomero.R. SPFR);fazendaSantaBárbara,10.IX.1999,i[.,S.A.P.Godoy LicaniahumilisocorrenoscerradosdoPlanalto etal. 1816(HUFU,SPFR); 10.X.1999,fl.,A.C.B.Silva40 Central brasileiro. No PNSCocorreexclusivamente (HUFU,SPFR);fazendaÁguasdaSerra, 13.III.2003,fl.,R. em cerrado. Coletada com flores em setembro e Romeroetal.<57<54(HUFU);Guarita,14.IX.2000,f).,A.C.B. outubro.Efacilmentereconhecidaporsuaspanículas Silva586(11UFU,SPFR);ParaísoSelvagem,4.XII.2002.0., deespigascongestase flores sem pétalas. J.N.Nakajimaetal.3316(HUFU);trilhaparaCachoeirado MAlBpiMni,staS,P1F0R.)X;.201052.,IfXl..,2R0.0A4.,Paflc.,heRc.oReotmaler2o13e(tHaUl.FU7,11K8, 5. Parinari obtusifolia Hooker f. in Martius & (1H5.UIFXU.)20;041,5.fI\X..,2E.0K0.4O,.fHla.t,tCo.rAi.eFtaarli.a4e3t1al(.H6U9F(UH)U;F2U3,.SVP.2F0R0)7;, EichlerS,ubFla.rbburasst.os1,4(a2r)b:u5s2t.os1o86u7a.rvoretas0,4F-i2g.m3adl-t.f fl.,./.A’.Nakajimaetai4502(HUFU,K,MBM).SãoRoque Folhasdiscolores;pecíolo4-5mmcompr.,canalieulado, deMinas:cachoeiraCascaD’Anta, 19.X.1994,fl.efr.,J.N. tomentoso;lâmina4,8-10x2,5-6cm,ovalaoblonga, Nakajimaetal. 612(HUFU,K,MBM);22.1X.1995,11.,R raramenteelíptica,ápicecuspidado,basearredondada, Romeroetal. 3219(HUFU);estradaparaaCachoeirados faceadaxialglabra,raramenteesparsamentepubescente, Rolinhos.26.IX.1995,11../?.Romeroetal.2843(HUFU,K. faceabaxialpubescente,cinza-prateadaprincipalmente MBM);trilhaParaisoPerdido,8.X1I.2005,f\.,J.NNakajima etal. 4111 (HUFU, MBM, SPFR). nasnervuras, 12m-1m8 paresdenervurasproeminentes. Hirtellagracilipesocorreemmatasciliarese Estipulas ca. 5 compr., elípticas a lanceoladas, matasdeencostadoPlanaltoCentralbrasileiro. No caducas. Panículas terminais, 2-6,5 cm compr., PNSCéfrequentenessesambientes.Foicoletadacom ramificadas,pubescentes,sembrácteasnembractéolas. floresentremaioedezembro. Podeserfacilmente Flores inconspicuas, 4-7 mm compr., subsésseis, mm reconhecidapelasglândulassésseisetranslúcidas pedicelo 2-3 compr.; hipanto subcampanulado, nasmargensdasbractéolasclobosdocálice,além extemamente velutino; cálice com lobos agudos no dosracemosterminais. ápice, pubescentes; pétalas brancas a creme; 5-10 14. estames, livres, filetes nãoultrapassandoos lobosdo 4. Litania humilis Cham. & Schltdl., Linnaea 2: cálice; ovário inserido na parede do hipanto, 549.1827. Fig.3a-c lanuginoso, estilete não ultrapassando os lobos do Árvores 3-5m alt. Folhasconcolorcs; pecíolo cálice,vilosonaporçãoinferior.Frutos1,4—1,7x 1,7-2 5-6mmcompr.,cilíndricooulevementecanalieulado, cm,oblongos,àsvezeselipsóide. densamentetomentoso;lâmina4-9 2,5-5cm,oblonga Materialexaminado: SãoRoquedeMinas: Chapadãoda aoval,ápicecuspidado,raramente'arredondado,base Canastra, km 45, 22.11.1994, fr., R. Romero et al. 693 arredondada, raramenteobtusa, face adaxial glabra, (11UFU);estradaparaRetirodePedras,20.1V.1994,fl.efr., R. Romero et al. 973 (HUFU); 16.X1I.1998, fl., M. A. faceabaxialesparsamentelanuginosa,8-10paresde F1a5r.inaccio et al. 253 (HUFU); Guarita de Sacramento, nervurasproeminentesnafaceabaxial.Estipulasca.3 X.1994,fl.efr./?.Romeroetal.1195(HUFU,K.MBM, mm compr., lineares, caducas. Inflorescências em SPFR)e1221(HUFU,R.MBM);24.IX.1995,fl.,RRomero partículasdeespigas,6,5-13,5cmcompr.,tomentosas; etal.2747(HUFU);19.VM.1997,fr„/?.Romeroetal.4422 brácteas e bractéolas 1,3-1,7 mm compr., ovais, (HUFU);postodeobservação,18.X.1994,fl.efr.,R.Romero pilosas; persistentes. Flores inconspicuas, 3-5 mm etal. /4/2(HUFU);2kmapósCurraldePedras,19.X.1994. compr., sésseis, congestas, sem corola; hipanto fl.,/?.Romeroetal. /3/9(HUFU);11.01.1995,fl.,/?.Romero campanulado,extemamentepubescente;cálicecom etal. 1728(HUFU);estradaparaaCachoeiradosRolinhos, 26.1X.1995,fr.,/?.Romeroetal 2824(HUFU);estradapara lobos agudos no ápice, pubescentes; estames 10, livres, filetes inseridos em um círculo completo, eSsatcrraadmaenptaor,a2a7.1FXa.z1e9n9d5a,fdr.o,/?F.uRnodmãeor,o2e2t.a1l1..21S99777,(HfrU.,FJU.)N;. ultrapassandoos lobosdocálice; ovário inseridona Nakajimaetal.2248(HUFU);ValedosCândidos,próximo base do hipanto, densamente viloso, estilete piloso aoCórregodasPosses,27.VI.1997,fl.,/?.Romeroetal.4308 naporçãoinferior.Frutoca.2x1 cm,elipsóide. (HUFU, R, MBM, SPFR); Chapadão do Diamante, Material examinado: Capitólio: Represa de Fumas, X.1997, fl.,J.N. Nakajimaetal. 2860(HUFU);estrada cachoeira Feixoda Serra, rioTurvo,28.IX.2005, fl.,R. principal,26.1X.2002,fr.,/?..-(. Pachecoetal. 186(HUFU). Romeroetal. 7174(HUFU,K,MBM,SPFR).Delfinópolis: Parinari obtusifolia ocorre em cerrados e TrilhadoRioClaro,30.VI.2000,11.,A.C.B.Silui507(HUFU. áreas abertas do Planalto Central brasileiro. No SPFR); estrada para Condomínio de Pedras, próximo à PNSCéfrequentementeencontradacmcamposujo "McBasMa)a;zuels"t,r1a7d.aVp.a2r0a03C,asfli.,nRh.aA.BrPaancchae,c2o5e.tXa.l.2060532,(fHrU..FJ.UN,. ce,aomcpasoiornuaplemsetnrteee,ceammáproealsidmepoce.rErardoe,cocnahmepcoidcaerprealdaos, Nakajima et al. 3698 (HUFU). São Roque de Minas: CachoeiradosRolinhos,21.IX.1996,11..J.N.Nakajima& panículasbastanteramificadas,curtas,2-6cmcompr., R Romero2060(HUFU, K, MBM, SPFR). e filetes não ultrapassando os lobosdo cálice. Rodriguésia61(2):281-288.2009 SciELO/JBRJ cm 13 14 15 16 17 18 19 .. 287 Chrysobalanaceae da Serra da Canastra Ficura3-a-c LicaniahumilisCham.&Schltdl.(Pacheco652)-a.ramofértil;b.flor;c.secçãolongitudinaldaflor. d-fParinariobtusifoliaHook.f.(Romero1195)-d.ramofértil;e.flor;f.secçãolongitudinaldaflor. Hieurc3 a-c LicaniahumilisCham. & Schltdl. (Pacheco652)-a. floweringbranch; b. flower;c. longitudinal sectionofflower. d-f\ Parinariobtusifolia Hook. f.(Romero 1195)-d. floweringbranch;e. flower; f. longitudinalsectionofflower. Rodriguésia61(2):281-288.2009 SciELO/ JBRJ 13 14 15 288 Hemsing.P.K.B.&Romero.R. Agradecimentos de Condylocarpon islhmicum (Vell.) A.DC. (Rauvofioideae). Dissertação de Mestrado. Ao CNPq e à FAPEMIG o apoio financeiro UniversidadeEstadualdeCampinas,Campinas. 153p. paraarealizaçãodasexpediçõesdecoletaaoParque Nakajima,J.N. &Semir,J.2001.AsteraceaedoParque Nacional da Serra da Canastra, aos curadores dos NacionaldaSerradaCanastra,MinasGerais,Brasil. herbários SPFR e UEC o envio de materiais, ao RevistaBrasileiradeBotânica24:471-478. ilustradorFilipedeDeusaconfecçãodasilustrações Pontes,A.&Mello-Silva,R.2005.AnnonaceaedoParque eaoDr.JimiNaokiNakajimaaleituraeassugestões. NacionaldaSerradaCanastra.MinasGerais,Brasil. BoletimdeBotânicadaUniversidadedeSãoPaulo Referências 23:71-84. Prance,G.T. 1972.Chrysobalanaceae.FloraNeotropica Assis,M.C.2003.FloradeGrão-Mogol.MinasGerais: Chrysobalanaceae. Boletim de Botânica da 9: 1-409. UniversidadedeSãoPaulo21: 169-172. Prance, G.T. 1988. Chrysobalanaceae. In: Rizzo, J.A. Barroso.G.M.;Peixoto,A.L.;Costa,C.G.;Ichaso,C.L.F.; (coord.).FloradoestadodeGoiás.Vol. 10.Editora Guimarães,E.F.&Lima,H.C.1984.Chrysobalanaceae. UniversidadeFederaldeGoiás,Goiânia.62p. In: Sistemática de angiospermas do Brasil. Vol. 2. Prance, G.T. 2003. Chrysobalanaceae. In: Wanderley, UniversidadeFederaldeViçosa,Viçosa.P. 15. M.G.L.;Shepherd,G.J.;Giulietti,A.M.&Melhern, Daly,D.C.&Prancc,G.T. 1989.BrazilianAmazon.In: T.S.(eds.).FlorafanerogâmicadoestadodeSãoPaulo. Campbell,D.G.&Hammond,H.D.(eds.).Floristic Institutode Botânica,SãoPaulo. Vol. 3. Pp. 33-44. inventoryoftropicaleountries.NewYorkBotanical Prance. G.T. 2007. Chysobalanaceae. Rodriguésia 58: Garden,New York. Pp. 401-426. 493-531. Farinaccio,M.A.&Mello-Silva,R.2004.Asclepiadoideac Radford, A. 1986. Fundamentais ofplant systematies. (Apocynaceae) do Parque Nacional da Serra da Harpcr& Row, New York. 498p. Canastra,MinasGerais,Brasil.BoletimdeBotânica Ratter,J.;Bridgewater.S.&Ribeiro,J.F.2003.Analysisof daUniversidadedeSãoPaulo22:53-92. the floristic composition of the Brazilian cerrado Filardi,F.L.R.;Garcia,F.C.P.;Dutra,V.F.&São-Thiago. vegetation III: Comparison ofthe woody vegetation P.S.2007.Papilionoideae(Leguminosae)doParque of376areas.EdinburghJournalofBotany60:57-109. NacionaldaSerradaCanastra,MinasGerais,Brasil. Romero,R.&Martins,A.B.2002.Melastomataceaedo Hoehnea34:383-408. ParqueNacionaldaSerradaCanastra,MinasGerais, Gentry, A.H. 1988. Changes in plant community Brasil.RevistaBrasileiradeBotânica25: 19-24. diversity and floristic composition environmental Sano, S.M.; Almeida, S.P. & Ribeiro, J.F. 2008. andgeographicalgradients.AnnalsoftheMissouri Chrysobalanaceae.In:Cerrado:Ecologiaeflora.Vol. BotanicalGarden75: 1-34. 2. Embrapa InformaçãoTecnológica, Brasília. Pp. Giulietti, A.M.; Menezes, N.L.; Pirani, J.R.: Meguro, 649-652. M. & Wanderley, M.G.L. 1987. FloradaSerrado Scudeller,V.2004.BignoniaceaeJuss.noParqueNacional Cipó: Caracterização c listadas espécies. Boletim da Serra da Canastra - Minas Gerais, Brasil. deBotânicadaUniversidadedeSãoPaulo9: 1-151. Iheringia,serieBotânica59:59-73. Hatschbach.G.;Guarçoni,E.A.E;Sartori,M.A.&Ribas, Silva, M.A.O. & Romero, R. 2008. Melastomataceae O.S.2006.Aspectosfisionômicosdavegetaçãoda das serras do município de Delfinópolis, Minas SerradoCabral, MinasGerais, Brasil. Boletimdo Gerais,Brasil.Rodriguésia59:609-647. Museu Municipal deCuritiba67: 1-33. Tabarelli. M. & Mantovani, W. 1999. A riqueza da Hooker,J.D. 1867.Rosaceae:Chrysobalaneae.In:Martius, florestaatlânticadeencostanoestadodeSãoPaulo C.F.P. & Eichlcr, A.G. (ed.). Flora brasiliensis. (Brasil).RevistaBrasileiradeBotânica22:217-223. TypografiaRegia,Monach.Vol. 14,pars2.Pp.5-56. Thiers,B.2009.IndexHerbariornm:Aglobaldirectory 1BAMA-InstitutoBrasileirodoMeioAmbiente.2005. ofpublic herbaria andassociated staff. New York Plano de Manejo do Parque Nacional da Serra da BotanicalGarden'sVirtualHerbarium.Disponível Canastra. 1BDF, Brasília. 799p. em <http://swectgum.nybg.org/ih>. Acesso em Klein. R.M. 1984. Crisobalanáccas. In: Reitz. R. (ed.). outubro 2009. Flora ilustrada catarinense. Herbário Barbosa Volpi,R.L.2006.MalpighiaceaenoParqueNacionalda Rodrigues,Itajaí.24p. SerradaCanastra,MinasGerais,Brasil.Dissertação Morokawa, R. 2009. Apocynaceae s. sir. do Parque de Mestrado. Universidade Federal do Paraná, NacionaldaSerradaCanastra(MG)eanatomiafloral Curitiba. I18p. Artigorecebidoem 25/09/2009.Aceitoparapublicaçãoem29/03/2010. Rodriguésia61(2):281-288.2009 ISciELO/JBRJ 13 14 15 16 17 18 19

See more

The list of books you might like

Most books are stored in the elastic cloud where traffic is expensive. For this reason, we have a limit on daily download.