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Chile (1818-1990) Da Independência À Redemocratização PDF

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~~lElmRAS~~~~ Emir Sader ill[J~m~ CHILE (1818-1990) Coleção Encanto Radical ------- -- Como Renascem asDemocracias Salvador Allende BoIíV<l!"Lamounier .e A. Rouqui{ Apaz pelo socialismo DEDALUS - Acervo - FFLCH-HI Fernando Alegria Origens da Desigualdade entre 905 Chile (1818-1990) T912 osPovos-da América v.136 Fréderic Mauro Coleção Tudo éHistória '. . -, 1111111/111111111111111111111111111111111111111/1111111111I1111II O Sendero Luminoso do Peru 21200041178 Uma reportagem Democracia eDitadura no Chile A. Herthoghe eA. Labrousse Emir Sader AsIndependências na América Latina Leon Pomer TOMBO: 119676 O Militarismo na América Latina 1\1IIII Clóvis Rossi O Populismo na América Latina Argentina eMéxico - Maria LigiaPrado • Série NossaAmérica Bolívia Doperíodo pré-incaico à indepmdênCÜ1 Herberr S.Klein editora brasiliense Copyright © by Emir Sader, 1991 Nenhuma parte desta publicação pode ser gravada, armazenada em sistemas eletrônicos, fotocopiada, reproduzida por meios mecânicos ou outros quaisquer sem autorização prévia do editor. ~-O? -r9>12 SBN: 85-11-02136-1 Primeira edição, 1991 iJ l3~ SUMÁRIO Preparação de originais: Cássio de Arantes Leite Revisão: Irati Antonio eAna Maria M. Barbosa 1 Capa: 4Design -[uliand Vásconcellos Apresentação . . 7 Introdução . . . . . . . . .. 10 O Chile agrícola e mineral 6'O~.B() 50~li A conquista da independência .. 15 Osperíododa "república conservadora" .17 Os governos liberais 19 O Chile operário Indústria mineradora e formação 111 da classe operária . . . . . . . . . 24 O impacto da mobilização operária na política chilena 26 Crise de 1929: efeitos econômicos epolíticos . . . . . . . . ; . . 29 Rua da Consolação, 2697 01416 São Paulo SP O governo da Frente Popular . .. . 33 Fone (Ol1j 881-3066 -Fax 881-9980 O Chile democrático Telex: (11)33271 DEiLM BR Ainda aFrente Popular: o fracasso IMPRESSO NO BRASIL de uma experiência . . . . . . . . . . . . . .. 38 6 EmirSader Ibafíez o populismo tardio 40 ,"" Novidades no quadro partidário 42 Frei: o reformismo conservador 45 A eleição de Allende "", 48 O Chile socialista Tentativas de impedir a posse 51 O ~overno da Unidade-Popular 54 O golpe """""', 62 O Chile ditatorial Um regime aparentemente consolidado 72 APRESENTAÇÃO O crescimento da oposição e a derrota de Pinochet , , 74 Um Chile tutelado? , 78 Conclusão , , , , , , 81 Até a eleição de Salvador Allende para a presidên- O Chile em números 83 cia do Chile, em 1970, esse país só era conhecido entre Indicações para leitura 85 nós por uma ausência e um equívoco. Sabíamos dele Sobre o autor- .,." 86 quando, invariavelmente, nos perguntavam no colégio: "Quais os dois países "da América do Sul que não têm o fronteira com o Brasil?", Na resposta, que incluía Chile e o Equador, surgia o distante e estranho país que nem costa para o Atlântico tinha. A outra referência, também geográfica, era produto de um equívoco: o Aconcágua, a maior altitude do continente, não fica no Chile, mas na Argentina, ao contrário do que nos ensinavam no mes- mo colégio. Pablo Neruda era pouco conhecido e, quando o era, não estava associado a seu país, mas à genérica América Latina, Violeta Parra e a música folclórica chilena não chegavam a nós. Enquanto vivia, Victor Jara nos soava , I ~ d"'- - ," , 8 EmirSader Chile 9 como nome dejogador defutebol e,quando mencionado, pre, entre nós, se discute ideologia mediada por refe- ao acaso, o ritmo tradicional cueca chilena, só se pres- rências internàcionais - o que supostamente teria ou tava a risos, Luis Emilio Recabarren não existia. Con- não dado certo em tal ou qual país, sem a reconstrução cepción e Valparaiso não constavam de nossa cartogra- devida do que significou cada experiência concreta e, aí fia, nem sequer férias de inverno em Portilho. Colo Colo sim, o resgate do seu sentido. nos soava apenas como um time de futebol; o prêmio O Chile é o país da economia de enclave para a Nobel de Gabriela Mistra1não fazia parte de nossos cur- produção de minério, do surgimento relativamente cedo rículos de estudo, assim como O'Higgins, no máximo do movimento operário, de uma estrutura partidária mais nome de algum logradouro público. sólida do que a média do continente, com a particula- Subitamente, no auge da censura e da repressão no ridade da presença dos partidos comunista e socialista Brasil, o Chile foi projetado para as manchetes dos jor- com peso importante na vida do país. O Chile é o país nais com a eleição inesperada - e, especialmente no de Eduardo Frei, de Salvador Allende e de Pinochet. É, clima de terror militar instaurado no Brasil -, inexpli- ao mesmo tempo, o país' de uma cultura de raízes po- cável, de um presidente de esquerda, apoiado numa coa- pulares como poucas vezes seteveconhecimento, porque lizão formada pelos partidos Socialista e Comunista, co- construída ao longo dasvivências históricas de seu povo. locando-se como objetivo a transição para o socialismo por via pacífica. Entre o pavor das elites e a esperança temerosa de um povo vítima da repressão e da censura, o Brasil ouvia ecos - quase sempre deformados - da experiência vivida pelo Chile. O final - sempre pro- visório - daquela história, com a ascensão de Pinochet ao poder, "confirmou", a posteriori, que "não se deve chuchar onça com vara curta", como se transmite de ge- ração a geração pela suposta sabedoria popular. " As menções ao Chile, desde então, são constantes, mas em geral desencontradas. A falta de tradição his- tórica, para fazer jus a cada momento na sua particu- laridade, se presta àsinstrumentalizações maisunilaterais na imprensa e nos discursos políticos. Como quase sem- , lJ ' Chile 11 Allende ou pela ditadura do general Pinochet. Em qual- quer de seus ângulos se vislumbram cores muito defi- nidas, contradições que tendem a se explicitar, consciên- cia delas por parte de seus atores. Comoexemplo, basta adiantar que oChile escolheu ., por meio de eleições a todos os seus presidentes entre 1830e 1970,com exceção de 1891e do período que vai de 1924 a 1931. Desenvolveu-se no país um Congresso antes dos países europeus, salvo Inglaterra e Noruega. A , INTRODUÇÃO participação eleitoral no país,na metade do século XIX, era equivalente à existente na mesma época na Holanda, à que a Inglaterra havia conseguido apenas vinte anos antes e à que a Itália só teria vinte anos depois. O Chile A história do Chile está marcada pela existência de implantou o voto secreto em 1874, antes que isso fosse situações políticas que fazem dele um verdadeiro labo- feito na Bélgica, na Dinamarca, na Noruega e na França. ratório de experiências, no sentido que Engels se referia Isso seria suficiente para caracterizar a peculiari- àFrança, entre arevolução de 1789e aComuna deParis. dade desse país que, no entanto, do ponto de vista eco- Sem ser o país de maior desenvolvimento econômico, nômico e social,não se diferencia absolutamente dosou- nem tendo uma localização geográfica estratégica para o t tros de nosso continente. Produtor agrícola como tantos, continente ou alguma outra característica que o tornasse mineral como'outros,exportador como todos, colonizado originariamente destinado a ser um centro político fun- conjuntamente com o continente pelos ibéricos - o Chi- damental, esse país andino de estranha geografia - uma' le foi, no entanto, construindo uma história diferenciada estreitíssima faixa espremida entre a cordilheira e o Pa- de toda a América Latina, especialmente no plano po- cífico -' viveu em sua história uma série de situações lítico. Bastaria dizer que ele teve partidos que partici- que constituem um repertório de muito do mais signi- param das três Internacionais operárias, que foi o único ficativo vivido pela América Latina neste século. país, além da França e da Espanha, que teve governos Pode-se abordar o Chile por seu lado mineral, por de Frente Popular no mundo. O Chile registra também seu lado operário, por sua tradição democrática, pela ex- a existência de um dos dois grandes partidos comunistas periência de transição pacífica ao socialismo de Salvador da América Latina - junto com o do Uruguai, e ex- 12 EmirSader Chile 13 .. cetuando o cubano, que tem uma trajetória muito espe- Vamos tratar de decifrar aos poucos os enigmas do cial. Aliado ao Partido Socialista, eles dirigiram a ex- Chile, centrados nas experiências (democráticas, socialis- periência sui generis de tentar uma transição sem ruptura tas, ditatoriais e de retomo à democracia) que ele viveu. institucional do capitalismo ao socialí.mo. Quando essa Buscaremos, no entanto, na sua trajetória, pistas que nos experiência foi interrompida por um golpe militar, o re- permitam ir entendendo. os ingredientes que fizeram do gime ditatorial que se instalou, por sua vez, transformou- Chile aquele laboratório de experiências políticas a que se no próprio símbolo desse tipo de poder baseado no nos referimos. Para isso nos deteremos, ainda que muito terror de Estado, que se generalizou rio Cone Sul latino- brevemente, em alguns aspectos de sua formação como americano dos anos 60 aos 80, tendo na figura de Pi- nação - no caráter da população indígena, na forma de nochet a imagem simbólica desse tipo de poder. expulsão dos colonizadores espanhóis e na conquista da Vivendo tudo no superlativo, o Chile foi caracte- independência, na instalação da economia mineira e suas rizado, entre os anos 30 e 60, como uma "Suíça na Amé- conseqüências, na constituição da classe operária minei- rica Latina", título que compartilhou com o Uruguai e a ra, na trajetória dos partidos políticos e dos vários re- Costa Rica, até que os golpes militares nos dois primei- gimes que viveu. Resumimos esse conjunto de aspectos ros países reservaram o epíteto apenas para este último. nas faces indígena, mineral, operária, democrática, so- Não era somente a continuidade do regime político - cialista e ditatorial do país, como aspectos diferenciados, demonstrando uma estabilidade muito maior que a média mas não desligados uns dos outros. Como faces amal- dos outros países, num continente permeado por golpes, .gamadas de um prisma, em que, a cada momento, primou invasões norte-americanas e todas as formas possíveis uma delas, iluminando com sua luz as outras que, no de interrupção da democracia política - que chamava entanto, nunca deixaram de existir. Essa convivência faz a atenção sobre o Chile. Uma superestrutura política se- do Chile um país de uma riqueza política incomparável melhante à européia, com partidos definidos ideologica- no nosso continente euma das formas mais ricas deabor- mente - partidos Conservador, Radical, Democrata- dar o conjunto da história latino-americana. Cristão, Socialista, Comunista alternando-se no governo, distribuídos em direita, centro e esquerda, cada um deles mantendo, em geral, cerca de um terço dos votos, com uma cidadania afiliada politicamente aessas agremiações - fazia do país uma cabeça institucional muito desen- volvida e cristalizada para um corpo social similar aos , _I, dos outros países do continente. ! 15 d) a identidade .latino-americana do país foi reafir- mada pela ação conjunta dos exércitos independentistas dos vários países em luta similar contra as tropas espa- nholas. , A conquista da independência o Esses fatores estiveram presentes no Chile, a partir CHILE AGRÍCOLA E da proclamação da independência do país, adotada em MINERAL 18de setembro de 1810. Nessa mesma resolução, tomada por uma assembléia de 350 cidadãos, resolveu-se cons- tituir uma junta governamental, cujo primeiro ato foi o de criar uma força militar. Abriram-se igualmente os por- tos ao livre comércio, os monopólios foram abolidos, as- Como a maioria dos países da América Latina, o sim como a venda de cargos públicos. O primeiro gover- Chile se diferencia do Brasil porque o fmal do período no independente chileno iniciou um processo gradual de colonial deu-se pela expulsão das tropas espanholas e abolição da escravidão. UIIi padre - Camilo Henriquez não por um pacto de elite, como no caso da coroação - fundou o primeiro jornal do Chile, impresso num pre- de Dom Pedro. Essa ruptura tem limita importância, pois: lo importado dos Estados Unidos. a) caracteriza a etapa colonial como a de invasão O vice-reinado espanhol, com sede em Lima, con- . do território nacional por tropas estrangeiras ávidas de tra-atacou com o envio de tropas para recuperar o ter- [ explorar economicamente o país; sem respeitar as po- ritório chileno. Depois de vários combates, em 1814, o pulações nativas, suas formas de vida e sua cultura; exército colonizador entrou em Santiago e restaurou a I I b) instala o Estado nacional como uma conquista autoridade espanhola no país. Para isso contou com a do país, que se toma independente, e não como resultado cumplicidade de setores conservadores das elites, mas de uma concessão da metrópole colonial; , também com a ajuda de grupos indígenas, não contem- l c) o próprio exército nacional surge no bojo das plados pelos independentistas, marginalizados portanto guerras de independência, com participação popular e da luta tlacionale utilizados pelos colonizadores com . identificação- com a nação que é fundada; promessas de preservação de suas terras. Esses indíge- EmirSader Chile 17 16 nas, conhecidos como mapuches, vivendo em uma região esse período num tempo mais curto e pôde, depois de de pouca importância econômica - o sul do país - não enfrentamentos até.mesmo militares entre conservadores foram molestados nem pelos colonizadores, nem pelos e liberais, instaurar um regime estável a partir de 1830. .incas. Puderam assim consolidar seus laços internos sem Isso foi possível porque a máquina da administração co- o acosso das politicas colonizadoras e tornaram-se mais lonial foi menos desarticulada do que em outros países, capazes de resistir às ofensivas posteriores que preten- ao mesmo tempo que o poder dos latifundistas era menos diam expulsá-los de seus territórios, o que somente será forte, devido à relativa pobreza da economia agrícola do conseguido no [mal do século XIX, depois da mais longa país. Ao mesmo tempo, a prolongada guerra de conquista guerra de resistência da América Latina, com cerca de contra os indígenas aos poucos consolidara uma estrutura quatrocentos anos. Ocasionalmente eles foram envolvi- administrativa em que se apoiou o novo poder. dos, e logo em seguida abandonados e traídos, em epi- sódios como o das guerras de independência. o Derrotados, cerca de 3 mil patriotas. chilenos se re- período da "república conservadora" tiraram para a Argentina, tendo àfrente Bernardo O'Hig- O ministro Diego Portales foi o grande gestor da gins. Eles atravessaram os Andes e se colocaram sob o que foi chamada a "república conservadora", que se es- mando do general San Martín, que também recebia os tende de 1830 a 1860. A constituição de' 1833 definiu ataques do exército espanhol. Desde lá, realizaram-se in- poderes concentrados em torno do Executivo e sua vi- cursões ao território chileno, com a organização, pelo gência se desdobrou por quase um século, somente sendo. líder popular Manuel Rodriguez, de uma verdadeira substituída em 1925. O direito de voto foi limitado aos guerra de guerrilhas, preparatória para o retorno das tro- pas independentistas. San Martín reorganizou os com- proprietários de terras e que possuíssem um certo grau batentes chilenos, integrando-os às suas forças, e cruzou de instrução. Quando, quase um século e meio depois, de volta os desfiladeiros andinos em 1817, dando início o general Pinochet quis buscar algum antecedentehis- à contra-ofensiva que se concluiu no início do aÍ).0 se- tórico para apoiar seu poder militarizado e personalista, guinte, com a derrota definitiva dos espanhóis: utilizou a Portales. E de fato, com seu poder por detrás O Chile não foi poupado totalmente do chamado do trono - nunca chegou a ser presidente da República, "período de anarquia", que consistiu na construção do permanecendo sempre como o homem forte do gabinete, aparelho de Estado nacional eno sistema político do país, seja como ministro do Interior ou da Guerra -, Portales reacomodando as antigas contradições no novo quadro foi responsável por um regime conservador estabilizado, institucional. Mas, comparativamente, o-Chile superou baseado numa economia agrária de exportação. 18 EmirSader 19 Os objetivos dos governos conservadores foram os nando-se as relações privilegiadas entre o Estado e a de pacificar o país e desenvolvê-lo com base na atração Igreja, que se haviam renovado com a independência. A de capitais estrangeiros. A economia chilena passou por revolução de 1848na França fortaleceu, com sua influên- um rápido processo de integração ao mercado interna- cia, esse movimento. Francisco Bilbao, um chileno que cional, aparecendo as primeiras formas de exploração presenciou aquela revolução em Paris, retomou ao Chile mineira paraexportação - de pratae decobre. Acorrida e fundou uma Sociedade daIgualdade como núcleo aglu- ao ouro na.Calífõmia-estimulou o comércio com os Es- tinador de intelectuais. e trabalhadores democratas, de tados Unidos, que buscavam no Chile abastecimento de forte tom positivista e anticlerical, herdado das tradições trigo para aquela região. Valparaiso tomou-se o porto francesas. . mais importante da costa pacífica da América, abaixo de Os conflitos entre os liberais e os conservadores São Francisco, situação que gozará até a abertura da fer- desembocaram em duas guerras civis na década de 1850, rovia ligando os dois oceanos no Panamá e depois do vencidas pelos segundos, que foram, no entanto, obri- canal. A expansão do comércio de exportação, por sua gados a incorporar várias reivindicações liberais, como vez, trouxe o crescimento do setor de serviços e das fi- aabolição de impostos pagos à Igreja, limitação dos abu- nanças. sos do latifúndio, criação de um imposto de renda ter- Essa diversificação das atividades econômicas e a ritorial, autorização para o ingresso de mulheres nas es- integração internacional implicaramtambém aaceleração colas normais, entre outras medidas. dos irítercâmbíos culturais e ideológicos com o exterior, a especialmente com França, do ponto de vista político, e com a Inglaterra, economicamente. O "iluminismo" e Os governos liberais o "livre-cambismo" davam entrada assim no país, ainda durante o regime conservador, intensificando as condi- Mas a tendência ao fortalecimento dos liberais ter- ções de sua crise, apesar do crescimento econômico do minou se cristalizando no [mal dos governos conserva- Chile. Um clima de efervescência cultural foi sendo cria- dores e em três décadas de governos liberais. As modi- do, com a fundação da Universidade do Chile, a amplia- ficações de orientação não foram substanciais, dado que ção do sistema educacional mediante multiplicação do o liberalismo econômico estava presente nos dois par- número de escolas e sua diversificação. tidos. Medidas de maior limitação aos privilégios da Um clima favorável às idéias políticas do liberalis- Igreja e no controle dos poderes do Executivo foram as mo e ao anticlericalismo foi se desenvolvendo, questio- marcas da presença liberal riosgovernos de 1860a 1890.

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