Che Guevara Mito, Mídia E Imaginário - Juan Domingues PDF
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Chanceler Dom Jaime Spengler Reitor Evilázio Teixeira Vice-Reitor Jaderson Costa da Costa CONSELHO EDITORIAL Presidente Carla Denise Bonan Editor-Chefe Luciano Aronne de Abreu Antonio Carlos Hohlfeldt Augusto Mussi Alvim Cláudia Musa Fay Gleny T. Duro Guimarães Helder Gordim da Silveira Lívia Haygert Pithan Lucia Maria Martins Giraffa Maria Eunice Moreira Maria Martha Campos Nythamar de Oliveira Walter F. de Azevedo Jr. JUAN DOMINGUES CHE GUEVARA mito mídia e imaginário , Por to Al e gre, 2018 © EDIPUCRS 2018 CAPA Vinícius Xavier EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Camila Provenzi REVISÃO DE TEXTO Caren Capaverde Edição revisada segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Este livro conta com um ambiente virtual, em que você terá acesso gratuito a conteúdos exclusivos. Acesse o site e confira! Editora Universitária da PUCRS Av. Ipiranga, 6681 - Prédio 33 Caixa Postal 1429 - CEP 90619-900 Porto Alegre - RS - Brasil Fone/fax: (51) 3320 3711 E-mail: [email protected] Site: www.pucrs.br/edipucrs Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) D671c Domingues, Juan Che Guevara [recurso eletrônico] : mito, mídia e imaginário / Juan Domingues. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : EDIPUCRS, 2018. Recurso on-line. Modo de Acesso: <http://www.pucrs.br/edipucrs> ISBN 978-85-397-1141-3 1. Comunicação de massa. 2. Guevara, Ernesto – Crítica e interpretação. 3. Líderes cívicos. 4. Comunicação sociaI. I. Título. CDD 23 ed. 302.23 Clarissa Jesinska Selbach CRB 10/2051 Setor de Tratamento da Informação da BC-PUCRS. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos. 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REFERÊNCIAS EDIPUCRS APRESENTAÇÃO Dificilmente alguém, ao longo dos últimos 43 anos, não tenha sido tocado por alguma referência ou, mesmo sentimentos, em relação à história de Che Guevara. O que esse personagem traz consigo de tão forte, que mexe tanto com as sensibilidades? A busca pela compreensão da permanência do mito no imaginário social é complexa. Afinal, há quase meio século a curiosidade sobre a trajetória desse personagem latino-americano permanece. Escrever, portanto, sobre o “Che” não é tarefa pequena, embora num primeiro momento possa parecer o contrário, devido ao grande número de obras, teses, artigos e ensaios que já se debruçaram sobre o tema. Nesse sentido, o livro de Juan Domingues, oriundo de sua Dissertação de Mestrado, apresentada no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da PUCRS, ao ousar refletir sobre o fenômeno, enfrenta um desafio, mas, ao mesmo tempo, acrescenta luzes sobre a explicação da permanência desse mito ao longo do tempo. A originalidade da proposta reside, principalmente, na análise de quatro variáveis, identificadas pelo autor, que, segundo ele, atuam no fortalecimento do mito: a midiática, a ideológica, a imagética e a de consumo. Para Domingues, “embora não ajam necessariamente de forma simultânea, e nem na ordem citada, é esse ciclo que retroalimenta o universo guevarista”. E salienta, ainda, que “dentre as quatro variáveis, é a mídia que, em seus diferentes suportes, potencializa as outras três, impulsionando a imagem, o consumo e a ideologia de Che e de seu mito”. Para chegar as suas conclusões, o autor estrutura o trabalho em quatro capítulos, mais as considerações finais, apoiado em um representativo aporte teórico de autores como Michel Maffesoli, Edgar Morin, Gilbert Durand, entre outros. Ao longo do texto, aborda a trajetória de Ernesto Che Guevara, aprofunda as questões sobre o imaginário e o mito, assim como as forças que o sustentam, analisando, ainda, o tratamento dispensado ao tema por duas revistas semanais brasileiras, que apresentam enfoques diversos. Com rigor científico e sensibilidade, o livro ilumina diversas facetas da relação da sociedade com o mito latino-americano, demonstrando as nuances existentes. Entre elas, as utopias da juventude, da rebeldia e do enfrentamento ao poder estabelecido que servem de base, ainda hoje, para movimentos sociais, estudantis e de partidos políticos. Embora, como aponta o autor, a sua ideologia “não ostente mais o encantamento verificado nas décadas de 60 e 70”. Na atualidade, com os processos de globalização, para Domingues, o mito e a imagem do “Che” fazem parte de um cenário marcado pela aceleração das rotinas sociais sob o domínio, especialmente, das tecnologias de comunicação, de informação e pelo consumo. Concluindo, devo confessar que tive dúvidas quando Juan Domingues apresentou a sua proposta para ingressar no Programa de Pós-Graduação. Lembro que ponderei na ocasião sobre os inúmeros trabalhos já existentes relativos ao tema e a necessidade de um ângulo original. Hoje, após a defesa da Dissertação e a publicação deste livro, é com muito orgulho que faço esta apresentação, de uma obra cujo autor, assim como o Che, tinha um sonho e lutou, com muita competência, para a sua concretização. Nesse sentido, ganham os leitores que buscam a compreensão de um fenômeno que acompanhou o século XX e, provavelmente, persistirá ao longo do século XXI. Doris Fagundes Haussen Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUCRS.
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