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Cálculo vetorial e Geometria Analítica PDF

42 Pages·2009·1.11 MB·Portuguese
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1 Cálculo Vetorial e Geometria Analítica Prof. José Carlos Morilla Santos 2009 Prof. José Carlos Morilla 2 1 CÁLCULO VETORIAL .................................................................................................. 4 1.1 Segmentos Orientados ........................................................................................... 4 1.2 Vetores ................................................................................................................... 4 1.2.1 Soma de um ponto com um vetor .................................................................... 5 1.2.2 Adição de vetores ............................................................................................ 5 1.2.3 Diferença de vetores ........................................................................................ 6 1.2.4 Módulo, Direção e Sentido ............................................................................... 6 1.2.5 Produto de um número real por um vetor. ....................................................... 6 1.2.6 Espaço vetorial. ............................................................................................... 7 1.2.7 Exercícios. ....................................................................................................... 7 1.3 Dependência e Independência Linear. ................................................................... 8 1.3.1 Definições ........................................................................................................ 8 1.3.2 Exercícios. ....................................................................................................... 9 1.4 Base ....................................................................................................................... 9 1.4.1 Adição entre vetores ...................................................................................... 10 1.4.2 Multiplicação por um escalar.......................................................................... 11 1.4.3 Exercícios ...................................................................................................... 11 1.4.4 Ortogonalidade. ............................................................................................. 12 1.4.5 Exercícios. ..................................................................................................... 13 1.5 Mudança de Base ................................................................................................. 13 1.5.1 Mudança de Base Ortornormal. ..................................................................... 14 1.5.2 Exercícios. ..................................................................................................... 14 2 PRODUTOS ENTRE VETORES E ESCALARES ...................................................... 15 2.1 Ângulo entre dois vetores. .................................................................................... 15 2.2 Produto Escalar. ................................................................................................... 16 2.2.1 Cossenos diretores ........................................................................................ 16 2.2.2 Projeção de um vetor ..................................................................................... 17 2.2.3 Propriedades do Produto Escalar. ................................................................. 17 2.2.4 Exercícios. ..................................................................................................... 18 2.3 Orientação no espaço V3. ..................................................................................... 19 2.4 Produto Vetorial .................................................................................................... 19 2.4.1 Vetores Canônicos ......................................................................................... 21 2.4.2 Exercícios ...................................................................................................... 23 2.5 Produto Misto ....................................................................................................... 23 2.5.1 Propriedades do Produto Misto. ..................................................................... 24 Prof. José Carlos Morilla 3 2.5.2 Exercícios ...................................................................................................... 25 2.6 Duplo produto vetorial. ......................................................................................... 26 2.6.1 Exercícios ...................................................................................................... 26 3 GEOMETRIA ANALÍTICA .......................................................................................... 27 3.1 Sistemas de Coordenadas Cartesianas ............................................................... 27 3.1.1 Exercícios ...................................................................................................... 27 3.2 Retas e Planos ..................................................................................................... 28 3.2.1 Estudo da Reta. ............................................................................................. 28 3.2.1.1 Equações Paramétricas da Reta. ............................................................ 28 3.2.1.2 Exercícios ................................................................................................ 29 3.2.2 Equações do Plano ........................................................................................ 29 3.2.2.1 Equações Paramétricas do Plano ........................................................... 32 3.2.2.2 Exercícios ................................................................................................ 34 3.3 Posição relativa de retas e planos ........................................................................ 35 3.3.1 Posição relativa entre duas retas. .................................................................. 35 3.3.2 Exercícios ...................................................................................................... 36 3.4 Posição relativa entre uma reta e um plano. ........................................................ 37 3.4.1 Exercícios ...................................................................................................... 39 3.4.2 Posição relativa entre planos. ........................................................................ 40 3.4.3 Exercícios ...................................................................................................... 41 Prof. José Carlos Morilla 4 1 CÁLCULO VETORIAL 1.1 Segmentos Orientados Chamamos de segmento orientado a Figura 3- Segmentos Opostos um segmento de reta que possui sua Dizemos que dois segmentos são origem em um ponto e sua extremidade equipolentes quando eles possuem o em outro. mesmo comprimento, a mesma direção e Tome-se, por exemplo, o segmento o mesmo sentido. mostrado na figura 1. Figura 4 - Segmentos Equipolentes Figura 1- Segmento de reta orientado Na figura 1 o segmento de reta 1.2 Vetores representado tem sua origem no ponto A Chama-se de vetor ao segmento de e sua extremidade no ponto B. reta orientado que possui sua origem em Dizemos que um seguimento é nulo um ponto e extremidade em outro. Na quando sua origem coincide com sua figura 5, o segmento AB é chamado de extremidade (A≡B). vetor AB e indicado por AB. (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) Dado um segmento AB, diz-se que o segmento BA é o seu oposto. Figura 5- Vetor AB (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) Sempre que designarmos um vetor Figura 2- Segmentos Opostos este terá em sua designação uma seta, orientada para a direita, sobre o símbolo Dados dois segmentos orientados AB de sua designação. e CD, como os mostrados na figura 3, dizemos que eles têm a mesma direção Dois vetores AB eCD são iguais se e quando os segmentos AB e CD são somente se, (cid:1)(cid:1)(cid:1)o(cid:1)(cid:1)(cid:2)s (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)d(cid:1)(cid:1)(cid:2)ois segmentos paralelos ou coincidentes. orientados que os representam forem equipolentes. Com relação ao seu sentido, dizemos que dois segmentos possuem o mesmo sentido quando, além de terem a mesma direção possuem a mesma orientação. Quando a orientação é oposta, dizemos que os segmentos são opostos. Figura 6- Vetores iguais (AB =CD) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) Prof. José Carlos Morilla 5 Dado um vetor v=AB, o vetor BA é chamado de oposto(cid:1) (cid:1)d(cid:2) e (cid:1) (cid:1)(cid:1)A(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)B(cid:2) e se indic(cid:1)a(cid:1)(cid:1)(cid:1) (cid:1)p(cid:2)or -AB ou por - v. (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2) Figura 7- Vetores Opostos Figura 8– Soma de vetores Podemos dizer, então que o vetor 1.2.1 Soma de um ponto com um w é soma do vetor u com o vetor v. vetor Podemos escrever então que: (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2) Dado um ponto A e um vetor v, u+v=w existe um único ponto B tal que (cid:1)(cid:1)(cid:2) B-A=v. O ponto B é chamado de (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2) Graficamente, podemos usar a soma(cid:1)(cid:2) do ponto A com o vetor v e se regra do paralelogramo: indica por A+ v . (cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) As propriedades abaixo são imediatas: • A+ =A • (A-(cid:1)0v(cid:2))+v=A • Se (cid:1)(cid:2) A+(cid:1)(cid:2) v =B+v então A=B • Se A+ (cid:1)u(cid:1)(cid:1)(cid:2) =A+(cid:1)v(cid:1)(cid:1)(cid:2) então u=v • A+(B-A)(cid:1)(cid:1)=(cid:1)(cid:2)B (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) Figura 9– Regra do Paralelogramo 1.2.2 Adição de vetores Na figura 10, o vetor AD Consideremos dois vetores u e v e representa a soma entre os vetores um ponto qualquer A. Quando se toma o u;v e w. (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2) ponto A, e a ele se soma o vetor u (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2) C obtemos um segundo ponto, que aqui (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) vamos chamar de B. Quando se soma ao B ponto B o vetor v, encontramos um terceiro ponto, que chamaremos de C. (cid:1)(cid:1)(cid:2) D Podemos dizer que existe um terceiro vetor w que ao ser somado ao ponto A encontramos o ponto C. (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) A Figura 10– Soma entre vetores Prof. José Carlos Morilla 6 1.2.3 Diferença de vetores Dizemos que um vetor é unitário Consideremos dois vetores u e v, quando seu módulo for igual a um. como os mostrados na figura 11, o vetor (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2) u =1 k u+ -v é chamado de diferença entre |(cid:1)(cid:2)| (cid:1)u(cid:2)(cid:5)e(cid:1) (cid:2)v.(cid:6) (cid:1)(cid:2)(cid:7) De maneira análoga, a direção e o sentido do vetor u são, por definição, a (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2) Na figura 11, quando se toma o direção e o sentido de qualquer dos (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) ponto A e a ele se soma o vetor u, representantes de u . obtemos o ponto B. Quando se soma ao (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) ponto A o vetor v, encontramos um Chama-se versor de um vetor não terceiro ponto, que chamaremos de D. nulo v , o vetor unitário de mesmo sentido (cid:1)(cid:1)(cid:2) v . (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) Dois vetores são ditos paralelos quando estes possuem a mesma direção. 1.2.5 Produto de um número real por Figura 11– Diferença entre vetores um vetor. Chamamos de produto de um Observa-se, então, que existe um número real, diferente de zero, por vetor vetor k que somado ao vetor v fornece o v , ao vetor s tal que: vetor u(cid:1)(cid:2) . Podemos, então, escr(cid:1)(cid:1)e(cid:2) ver (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:9) 0 (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) • | |=|a|×|v| v+k=u (cid:1) k=u-v • As(cid:2) direçã(cid:1)o(cid:2) s é paralela à de (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) Assim, podemos dizer que o vetor v (cid:1)(cid:2) k é a diferença entre o vetor u e o vetor • (cid:1)S(cid:2)e a>0, o sentido de s é (cid:1)v(cid:2) . (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) mesmo de v (cid:1)(cid:2) • Se a<0, o (cid:1)(cid:2)sentido de s é (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) OBS:- A diferença entre o vetor v oposto ao de v (cid:1)(cid:2) e o vetor u , será igual a -k. (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) • Se a = 0 ou(cid:1) (cid:2)v for nulo, o (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) resultado é um (cid:1)(cid:2)vetor nulo. v- u = -k (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) O produto de a por vse indica por av. O produto (1/a)v(cid:1)(cid:2) se indica 1.2.4 Módulo, Direção e Sentido si(cid:1)(cid:1)m(cid:2) plesmente por v/a. (cid:1)(cid:2) Dado um vetor u , todos os seus (cid:1)(cid:2) representantes têm o mesmo (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) comprimento; assim, o comprimento de qualquer representante de u é chamado de módulo do vetor u e é(cid:1) (cid:2)indicado por u . O módulo de um(cid:1)(cid:1) (cid:1)(cid:2)vetor depende da unidade de comprimento utilizada. |(cid:1)(cid:2)| Figura 12– Produto de um número real por um O módulo de um vetor, também, é vetor chamado de Norma do vetor. Prof. José Carlos Morilla 7 1.2.6 Espaço vetorial. 3. Dados os vetores u e v, conforme Chama-se espaço vetorial ao a figura 15, determ(cid:1)(cid:1)(cid:1)i(cid:2) n e (cid:1)o(cid:1)(cid:2) vetor x tal conjunto de vetores munidos de pelo que u+v+x=0. (cid:1)(cid:2) menos duas operações que respeitam as (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) propriedades da adição e do produto de um número real por um vetor. Os espaços vetoriais são estudados na Álgebra Linear. Figura 15 OBS:- É comum se usar o termo escalar 4. Determine a soma dos vetores para designar um número real, em indicados na figura 16. D contraposição a um vetor. Assim, quando se multiplica um vetor por um número real é comum ser dito que este vetor será C multiplicado por um escalar. Não se deve (a) confundir este produto com Produto Escalar que será visto mais à frente. A B D 1.2.7 Exercícios. C 1. Para a figura 13, onde DC = 2AD, (b) exprimir D – B em funçã(cid:11)o(cid:11)(cid:11)(cid:11) (cid:11)de A(cid:11)(cid:11) (cid:11)–(cid:11)(cid:11) (cid:11)B e C – B. A B B E D F C (c) A D C A B Figura 13 2. Para a figura 14, AD é a bissetriz do ângulo A. Exprimir D – A em função de B – A e C – A. A B C D (d) Figura 14 Figura 16 Prof. José Carlos Morilla 8 5. Dados os vetores u e v, da figura 1.3 Dependência e Independência 17, determinar: Linear. (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2) O vetor resultante da soma entre Sejam n vetores v ,v ,.......,v 1 n u e v; (n≥1) e a1,a2,........,an núm(cid:1)(cid:2) e r(cid:1)(cid:2)o2s rea i(cid:1)(cid:2)s. O vetor resultante da diferença Chama-se combinação linear dos (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2) entre u e v; vetores v ,v ,.......,v ao vetor: 1 n (cid:1)(cid:1)(cid:1)O(cid:2) v(cid:1)(cid:1)(cid:2)e tor resultante do produto de (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2)2 (cid:1)(cid:2) a v +a v +…+a v =u u por um escalar igual a -5/3. 1 1 2 2 n n (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) Se u é combinação linear dos vetores v 1(cid:1),(cid:2)v ,.......,v n, diz-se, também, que u é g(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2)era (cid:1)(cid:1)(cid:1)d(cid:2)o2 por e s(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2)tes vetores. (cid:1)(cid:2) Dados n vetores v ,v ,.......,v 1 n (n≥1), dizemos que eles são linearmente (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2)2 (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) Figura 17 dependentes (LD) se existem escalares 6. Se (A, B) é representante de a ,a ,........,a , não todos nulos, tais que: 1 2 n u e (C, D) um representante n d(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2)e (cid:9) v0 , prove que se AB // CD, av=0 i i exis(cid:1)(cid:1)t(cid:2) e(cid:9) u0m número real l tal que (cid:18)i=1 (cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) u v·. ou seja, (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:5) (cid:12)(cid:1)(cid:2) 7. Determine x a v a v a v 1 n (cid:1)(cid:2) 1(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2)(cid:20) (cid:21)(cid:1)(cid:1)(cid:1)2(cid:2)(cid:20)(cid:22)(cid:20) (cid:1)(cid:1)(cid:1)n(cid:2) (cid:5) (cid:1)0(cid:2) Quando os vetores v ,v ,.......,v 2x-3u=10 x+v 1 n não são linearmente dependentes, (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2)2 (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:13)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2)(cid:14) dizemos que eles são linearmente 8. No sistema a seguir, resolva o independentes (LI). sistema nas incógnitas x ey (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) Pode-se, então, verificar que os x+2y=u vetores v ,v ,.......,v , são linearmente 3x(cid:1)(cid:2)-y=(cid:1)(cid:2)2u(cid:1)+(cid:2)v 1 n (cid:15) (cid:16) dependen(cid:1)(cid:2)te s(cid:1)(cid:2) 2quand (cid:1)o(cid:2) o vetor resultante (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) v de sua combinação linear for nulo. 9. Seja v . Mostre que é um v(cid:1)(cid:2) vetor u(cid:1)(cid:2)n(cid:9)itá0rio (versor de v) |(cid:1)(cid:2)| Pode-se dizer, ainda que; dados (cid:1)(cid:2) os vetores v1,v ,.......,vn, se um deles é combinação linear dos outros, então eles (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2)2 (cid:1)(cid:2) são linearmente dependentes. 1.3.1 Definições I. Um único vetor v é linearmente dependente se v (cid:1)(cid:2) . (cid:1)(cid:2) (cid:5) 0 II. Dois vetores u e v são linearmente dependentes se eles forem (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) paralelos a uma mesma reta. Prof. José Carlos Morilla 9 Se u e v são linearmente 1.3.2 Exercícios. dependentes, então, existe escalares a e (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) b tais que: 10. Prove que se o conjunto de au+bv= 0 (cid:2) u= -b v vetores u, v, w é linearmente a independente, então o conjunto (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:24) (cid:25)(cid:1)(cid:2) (cid:13)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2)(cid:14) Desta forma, os dois vetores possuem u+ v+ w, u-v,3v também é a mesma direção, ou seja, eles são (cid:6)lin(cid:1)(cid:2)ea(cid:1)(cid:2)rm(cid:1)e(cid:1)(cid:2)nt(cid:1)e(cid:2) (cid:1)i(cid:2)nd(cid:1)e(cid:2)(cid:7)pendente. paralelos. 11. Prove que se o conjunto de vetores u , v é LI, então III. Três vetores u v e w são u v, u v(cid:13)(cid:1) (cid:1)(cid:1)t(cid:2)am(cid:1)(cid:2)(cid:14)bém é LI. linearmente dependentes se eles (cid:1)(cid:2); (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:6)(cid:1)(cid:2)(cid:20)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) - (cid:1)(cid:2)(cid:7) forem paralelos a um mesmo 12. Prove que se o conjunto de plano. vetores u, v , w é LI, então o Se u; v e w são linearmente conjunto (cid:13)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2)u(cid:14)+ v,u+ w v+ w depende(cid:1)n(cid:2)tes(cid:1),(cid:2) então,(cid:1)(cid:1) (cid:2)existe escalares a; b também é LI. (cid:13)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2) ,(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2)(cid:14) e c tais que: b c au+bv+cw= 0 (cid:2) u= - v+ - w a a (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:27) (cid:28)(cid:1)(cid:2) (cid:24) (cid:25)(cid:1)(cid:1)(cid:2) 1.4 Base b c Os vetores - v e - w são Uma base no espaço é uma terna a a e , e , e formada por três vetores coplanares com v(cid:24) e(cid:25) (cid:1)(cid:2)w, (cid:24)po(cid:25)rt(cid:1)a(cid:1)(cid:2)nto, u 1 2 3 linearmente independentes. Veja a figura também é coplanar com eles. (cid:13)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2)(cid:14) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) 19. Devemos lembrar que o vetor e resultante da soma entre dois vetores é 1 coplanar com eles. Isto pode ser observado na figura 18. e 2 R e3 u Figura 19 v Para todo vetor v, gerado a partir Figura 18 de e1, e2, e3 , exi(cid:1)s(cid:2)tem escalares a1,a2(cid:13),a(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)3(cid:2) (cid:1)t(cid:1)(cid:1)a(cid:1)(cid:2)is(cid:1) (cid:1)(cid:1)q(cid:1)(cid:2)u(cid:14)e: (cid:13) (cid:14) IV. Qualquer sequência de elementos a e +a e +a e =v 1 1 2 2 3 3 com quatro, ou mais, vetores é (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) Ou seja, o vetor v é combinação linear linearmente dependente. dos vetores e1, e2(cid:1)(cid:2), e3 . (cid:13)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2)(cid:14) Prof. José Carlos Morilla 10 Podemos então escrever o vetor v ou seja: como sendo: (cid:1)(cid:2) u+v = a +b ,a +b ,a +b 1 1 2 2 3 3 3 (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:13) (cid:14) Quando se usa a notação ae =v i i matricial, podemos escrever: (cid:18)i=1 (cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) Os escalares a ,a ,a são a b a +b 1 2 3 1 1 1 1 chamadas de com(cid:13)ponentes(cid:14), ou u v = a2 + b2 = a2+b2 a b a +b coordenadas, de v em relação à base (cid:1)(cid:2)(cid:20)(cid:1)(cid:2) (cid:31) 3 ! 3" ! 3 3" e1, e2, e3 . (cid:1)(cid:2) OBS:- Quando se tem um vetor v em um (cid:13)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:2)(cid:14) Reciprocamente, a uma terna plano, suas componentes pod(cid:1)(cid:2)em ser a1,a2,a3 de números reais, existe um definidas como as coordenadas (v1; v2) único vetor cujas coordenadas são de um sistema de coordenadas (cid:13) (cid:14) a ,a e a . retangulares ou cartesianas. Assim, o 1 2 3 vetor v será representado simplesmente Fixada uma base e1, e2, e3 , é por (cid:1)(cid:2) costume se representar o(cid:13) (cid:1)(cid:1)(cid:1)(cid:1)v(cid:2)e(cid:1)t(cid:1)(cid:1)o(cid:1)(cid:2)r (cid:1)(cid:1)(cid:1)v(cid:1)(cid:2) (cid:14)por v = v ,v meio da terna a1,a2,a3 ou ainda(cid:1)(cid:2), por 1 2 meio da matriz c(cid:13)oluna: (cid:14) (cid:1)(cid:2) (cid:13) (cid:14) A figura 20 mostra o vetor v e suas a componentes. 1 (cid:1)(cid:2) a 2 a (cid:31) 3 Escrevemos, então: a 1 v = a ,a ,a ou v = a 1 2 3 2 a (cid:1)(cid:2) (cid:13) (cid:14) (cid:1)(cid:2) (cid:31) 3 Deste ponto em diante, o uso de coordenadas será muito freqüente; é conveniente, então, que as operações entre vetores sejam feitas diretamente em coordenadas, assim, faremos o estudo de algumas destas operações: Figura 20 1.4.1 Adição entre vetores Se u = a ,a ,a e v = b ,b ,b 1 2 3 1 2 3 então: (cid:1)(cid:2) (cid:13) (cid:14) (cid:1)(cid:2) (cid:13) (cid:14) Quando é feita a soma entre dois vetores no plano, o vetor resultante tem u+v = a +b ,a +b ,a +b 1 1 2 2 3 3 componentes iguais à soma entre as (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:13) (cid:14) De fato, se u=a e +a e +a e e componentes em cada direção. A figura 1 1 2 2 3 3 v=b1e1+b2e2+b3e3 ,(cid:1) (cid:2)entã(cid:1)(cid:2)o: (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) 21 mostra a soma entre dois vetores (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:2) v e w. u+v= a +b e + a +b e + a +b e 1 1 1 2 2 2 3 3 3 (cid:1)(cid:2) (cid:1)(cid:1)(cid:2) Pro(cid:1)f(cid:2). J(cid:1)o(cid:2)sé(cid:13) Carlos M(cid:14)o(cid:1)(cid:2)rilla (cid:13) (cid:14)(cid:1)(cid:2) (cid:13) (cid:14)(cid:1)(cid:2)

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Cálculo Vetorial e Geometria Analítica. Prof. José Carlos Morilla Soma de um ponto com um vetor . Matriz Mudança da Base E para base F.
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