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Braphupada Foi Anibal Barca e Seneca PDF

410 Pages·2015·1.29 MB·English
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BRAPHUPADA FOI ANÍBAL BARCA E SÊNECA Luiz Guilherme Marques 1 As revelações sobre vidas passadas podem acontecer de muitas maneiras, mas é sempre bom conferir os dados para não “embarcarmos em canoa furada”, afirmando situações que podem nos levar ao ridículo. Acontece que um espírito que se manifestou por meu intermédio ontem disse que Prabhupada, o grande guru indiano, que morreu envenenado há poucos anos atrás, foi Aníbal Barca, o militar e político cartaginês que suicidou por envenenamento há cerca de vinte e dois séculos atrás. De início procurei na Internet algum retrato de Aníbal e encontrei a estátua acima. Abaixo mostro uma fotografia de Prabhupada para vocês, prezados leitores, fazerem a comparação. 2 Um militar e político tornar-se, em relativamente pouco tempo, líder religioso pode parecer impossível para quem olha tudo com olhos da desconfiança ou faz uma pesquisa superficial, sem enxergar nas entrelinhas das informações que vai coletando. Mas é preciso, para quem quer conhecer a verdade, aprofundar realmente a análise primeiro sobre a “índole” desse homem extraordinário naquele tempo em que a brutalidade era muito maior do que hoje. Não era um brutamontes, mas um homem instruído, versado em vários idiomas, tendo escrito um livro de História, era adepto do estoicismo, segundo o qual a autodisciplina interior é regra inderrogável, e viveu modestamente, primando sempre por intenções nobres, mas, infelizmente, por uma visão equivocada do que se deve entender como “dever”, terminou por suicidar, porque não queria que os romanos, que tanto o odiavam, porque Cartago e Roma eram países inimigos, perdessem tempo com um velho que não podia mais guerrear contra eles. Infelizmente, o que a maioria dos historiadores e biógrafos registrou e faz questão de ressaltar são as guerras que Aníbal vivenciou e estratégias que utilizou, ora saindo vitorioso ora derrotado. 3 A leitura de suas biografias e as referências que a ele se faz se tornam fastidiosas pelo detalhamento entusiasta e incomodativo das guerras e estratégias. Sua verdadeira face era a de um homem dedicado à evolução da humanidade. As conjunturas daquele momento histórico é que o levaram a guerrear, pois Roma não sossegou enquanto não arrasou Cartago. Agora vamos dar um pulo de dois milênios e dois séculos para a frente, quando vamos encontrar Prabhupada tentando encaminhar para a ponderação drogados e desajustados de vários tipos sobretudo na nova Roma, que são os Estados Unidos. Como Aníbal tentou conter o imperialismo avassalador dos romanos. Foi criticado pelos estrategistas frios, porque, depois de vencer o exército romano, na Segunda Guerra Púnica, não invadiu e destruiu a capital do inimigo, mas sim desviou-se para cumprir outra meta, que era enfraquecer lhe o poderio, sem destruir sua capital. Com essa benevolência acabou permitindo que o poderoso adversário ganhasse forças e viesse, daí a algum tempo, a destruir Cartago. A coragem de peito aberto e que quer apenas neutralizar o inimigo, sem o destruir, 4 perdeu para a mentalidade vingativa e traiçoeira. São coisas deste mundo onde a perversidade ainda domina. Deu para entender, prezados leitores? Como Prabhupada cuidou do que muitos chamariam de “restolhos podres” do imperialismo cruel, ou seja, os egressos das guerras e os perturbados de vários tipos, de que a sociedade americana está cheia e que considera como carga desagradável, da qual se livraria, se pudesse, com a maior satisfação. Mas, em outra ocasião, foi-nos revelado, através da nossa própria mediunidade, que esse espírito missionário, dos mais evoluídos que a terra tem a honra de contar entre seus habitantes, tinha sido o filósofo estoico e político romano Sêneca, que viveu cerca de dois séculos depois da encarnação como Aníbal e, nessa oportunidade, depois de uma vida cheia de realizações nobres, foi obrigado a suicidar por ordem do imperador Nero, de quem tinha sido preceptor. Essa outra afirmação causa-lhes estranheza mais uma vez, prezados leitores? Vamos transcrever primeiro o que a Wikipédia registra sobre Aníbal Barca. 5 Se acharem que a citação é cansativa podem ir pulando as referências que não lhes interessarem. Depois vamos transcrever o texto intitulado SÊNECA E PRABHUPADA, O MESMO MESTRE E SEUS ENSINAMENTOS Luiz Guilherme Marques Vera Lúcia Ribeiro Rodrigues Frases de Clay Newman: ―Há uma grande diferença entre existir e estar vivo.‖ ―A primeira vez que me embebedei tinha 14 anos. A primeira vez que fumei um baseado, 15 e meio. A primeira vez que fui preso, 16, quase 17. A primeira vez que tomei meu primeiro antidepressivo, 18 recém-completados.‖ Frase de Sêneca: ―A sabedoria é o único remédio que cura as doenças da alma.‖ Frases dos autores: ―O único fator que define a conduta de cada ser humano são suas intenções e elas é que proporcionam a felicidade ou a infelicidade.‖ 6 ―Não olhamos em função de uma única vida, mas sim da ideia de eternidade.‖ Frases de Prabhupada: ―Vida simples, pensamento elevado.‖ ―A pureza é a força.‖ ÍNDICE Introdução 1. A ideologia de Sêneca 1.1 – Honestidade 1.2 – Humildade 1.3 – Autoconhecimento 1.4 – Consciência 1.5 – Energia 1.6 – Silêncio 1.7 – Auto aceitação 1.8 – Responsabilidade 1.9 – Proatividade 1.10 – Compaixão 1.11 – Perdão 1.12 – Desapego 1.13 – Assertividade 1.14 – Aceitação dos outros 1.15 – Evolução 1.16 – Correspondência 1.17 – Equanimidade 1.18 – Gratidão 1.19 – Confiança 7 1.20 – Obediência 1.21 – Aceitação da realidade 2. A ideologia de Prabhupada 3. A mesma base ideológica Notas INTRODUÇÃO Este livro não pretende retratar as biografias de Sêneca [1] e de Prabhupada [2] no sentido de relato detalhado de fatos e ideias relacionados com esses dois homens, que, aparentemente, nada têm a ver um com o outro. Uma pessoa que leia a biografia de um e do outro sem a ideia de unidade que caracteriza o nosso estudo, achará que estamos forçando uma similaridade inexistente. Todavia, através da percepção extra- sensorial, viemos a tomar ciência de que são a mesma individualidade espiritiual em duas épocas e locais diferentes, com o mesmo propósito de instruir as criaturas terráqueas sobre a necessidade do auto aperfeiçoamento espiritual. Muitas das circunstâncias da biografia de um e do outro se devem às peculiaridades do meio onde viveram e da 8 própria necessidade de utilizarem as ferramentas disponíveis no momento. Não se deve achar que a biografia de um deva repetir exatamente a do outro. Também temos de considerar que inclusive os mestres evoluem enquanto desempenham suas missões. Queremos esclarecer, também, que, da vida de Sêneca, interessa-nos apenas o que ele realizou em função da aplicação da Ciência Secreta [3] que aprendeu no Egito, restringindo-nos aos seus ensinamentos relacionados com esse tema. Seus textos de Filosofia e de Literatura não ligados diretamente à Ciência Secreta estão fora de cogitação para efeito deste nosso estudo. Quanto a Prabhupada, igualmente importam-nos apenas o seu trabalho e o seu esforço de divulgar a ideologia de Krishna [4]. Sêneca cumpriu sua missão em Roma e Prabhupada nos Estados Unidos. Os prezados leitores podem não enxergar a correlação entre a Roma antiga e os USA, mas a verdade é que os remanescentes dos antigos romanos são os atuais estadunidenses, além dos britânicos. 9 Muitos daqueles que tiveram a oportunidade de conviver com Sêneca e ouvir seus ensinamentos são os mesmos que ouviram Prabhupada, dos quais um foi quem o envenenou. As vidas que esse grande trabalhador da Luz viveu entre uma encarnação e outra não serão abordadas aqui. Alguns seguidores de Prabhupada estranharão nossa afirmativa de que ele foi um romano em época passada, mas o mestre não está obrigado a seguir ―ad aeternum‖ uma única linha de trabalho e pensamento e, muito menos, encarnar num único país, mas sim muda suas áreas e locais de atuação conforme planos estabelecidos pelo Conselho Cármico, no caso da Terra. Entenda-se que o Conselho Cármico é a equipe de 42 espíritos superiores, que, sob o comando de Jesus, dirige os destinos da Terra. Atualmente há uma tendência a valorizar-se novamente Sêneca, mas somente há um ou outro admirador desse grande mestre como tal, dentre os quais o psicólogo americano Clay Newman, enquanto que os seguidores de Prabhupada contam-se aos milhões, 10

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