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biomassa de casca de laranja industrial como fonte de bioetanol e produtos de alto valor agregado. PDF

103 Pages·2015·2.74 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE QUÍMICA DANIELA ZACHARIAS CYPRIANO BIOMASSA DE CASCA DE LARANJA INDUSTRIAL COMO FONTE DE BIOETANOL E PRODUTOS DE ALTO VALOR AGREGADO. CAMPINAS 2015 DANIELA ZACHARIAS CYPRIANO BIOMASSA DE CASCA DE LARANJA INDUSTRIAL COMO FONTE DE BIOETANOL E PRODUTOS DE ALTO VALOR AGREGADO. ORIENTADORA: PROFA. DRA. LJUBICA TASIC DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADA AO INSTITUTO DE QUÍMICA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS COMO PARTE DOS REQUISITOS EXIGIDOS PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE MESTRA EM QUÍMICA NA ÁREA DE QUÍMICA ORGÂNICA. ESTE EXEMPLAR CORRESPONDE À VERSÃO FINAL DA DISSERTAÇÃO DEFENDIDA POR DANIELA ZACHARIAS CYPRIANO, E ORIENTADA PELO PROFA.DRA. LJUBICA TASIC. CAMPINAS 2015 Dedico a TODOS qυе de alguma forma estiveram е estão próximos a mim, fazendo esta vida valer mais а pena. “Sem sonhos a vida não tem brilho. Sem metas os sonhos não tem alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por omitir.” (Augusto Cury) Agradecimentos Agradeço, primeiramente, a Deus por ter me dado força, sabedoria e paciência para a conclusão dessa dissertação, pois muitas vezes pensei em desistir. Aos meus pais e irmã pelo carinho e preocupação durante esse tempo e por algumas vezes indo comigo a UNICAMP de madrugada tirar minhas amostras de etanol. A Citrosuco pela matéria-prima cedida para a esta dissertação, aos colegas do MEV, do Infravermelho, do laboratório de ensino, do HPLC, do RMN que fizeram com que fosse possível concluir esta dissertação. A todos os meus amigos e companheiros de laboratório, principalmente ao Fabián, João, Lilian, Banny e Roney por estarem sempre do meu lado nos momentos de tristezas e alegrias e por muitas vezes, em momentos que eu não podia estar no laboratório para dar continuidade neste trabalho. A Helen, minha IC, que muito me ajudou. A Lucimara por ter lido a minha dissertação e pelas correções quanto a escrita. A profa. Buba pela paciência, incentivo, força, carinho e compreensão. Agradeço ao mundo por mudar as coisas, por nunca fazê-las serem da mesma forma. Valeu a pena todo o caminho percorrido, todo sofrimento, todas as renúncias... Valeu a pena a espera... Resumo O Brasil é o maior produtor de laranja do mundo sendo que o Estado de São Paulo contribui com 75% desta produção. Após extração do suco de laranja, 50% do fruto é o bagaço comumente utilizado como suplemento animal. Outro destino ao bagaço de laranja (BL) é proposta, neste trabalho: a produção de etanol 2G que é um biocombustível limpo e renovável. A biomassa utilizada é proveniente da Citrosuco/Matão-SP, maior indústria de suco do mundo. Dentro da indústria, a laranja passa por vários processos e o resíduo sólido, chamado de farelo de polpa cítrica (Citrus Processing Waste from Orange, CPWO) é o utilizado. Essa biomassa apresenta baixo custo, além de apresentar níveis de carboidratos suficientes para sofrer hidrólise, que é a quebra dos polímeros em monômeros como açúcares redutores (glicose, frutose, xilose, entre outros) utilizando um coquetel de enzimas (barata) isoladas da bactéria Gram-negativa, Xanthomonas axonopodis pv. citri (Xac), devido à alta atividade enzimática como celulases e pectinases. Após hidrólise, os açúcares sofrem fermentação (mono e co-cultura) para a produção de etanol utilizando as leveduras Saccharomyces cerevisiae e duas cepas do gênero Cândida (Candida parapsilosis IFM 48375 e NRRL Y-12969), sendo que as duas últimas foram isoladas a partir do bagaço. No trabalho realizado, 74,8 a 100,0% de um grama de bagaço de laranja industrial é convertido em etanol 2G, em co- fermentações, enquanto em fermentações com mono-culturas, a conversão foi menor (50,0 a 99,0%). Outro destino dado ao resíduo sólido é a produção da hesperidina que é extraída em duas etapas de extração líquido-sólido e apresentou um rendimento de 1,2%. Através do bagaço hidrolisado foi obtido a nanocelulose, através de processos como a extração e nanonização, com rendimento de 1,4%. Palavras chaves: Bagaço de laranja industrial, etanol 2G, enzima barata, hesperidina e nanocelulose. Abstrat Orange peel of biomass as bioethanol industrial supply and high value added products. Brazil is the world's largest producer of oranges and the state of Sao Paulo accounts for 75% of this production. After extraction of the juice, generates 50% of the fruit as the residue commonly used as an animal food supplement. Another destination for orange bagasse (OB) is proposed in this work: the production of ethanol-2G, as a clean and renewable biofuel. The biomass used comes from Citrosuco (Matão, SP), the world's largest juice industry. Within the industry, the orange goes through several processes and the solid residue, called citrus pulp is our target biomass. This biomass is inexpensive and presents high levels of polysaccharides. Using an enzyme cocktail (low-cost) isolated from the Gram-negative bacterium, Xanthomonas axonopodis pv. citri (Xac), due to the high enzyme activity as cellulases and pectinases, target biomass is hydrolyzed. After hydrolysis, the sugars are used in mono- and co-culture fermentations to ethanol 2G production, using the yeast Saccharomyces cerevisiae and two strains of Candida (Candida parapsilosis IFM 48375 and NRRL Y-12969), were the last two were isolated from the orange bagasse. In the study, 74.8 to 100.0% of an industrial orange bagasse was converted to ethanol 2G in co-fermentations, while in mono-culture fermentations, the conversion was lower (50.0 through 99.0%). Also, solid residues were used for hesperidin extraction in two stages of liquid-solid extraction and showed a yield of 1.2%. Finally, nanocellulose was produced through processes such as extraction and nanonization in a yield of 1.4%. Key words: industrial orange bagasse, ethanol 2G, low cost enzymes, hesperidin and nanocellulose. LISTA DE FIGURAS Figura 1: Culturas agrícolas utilizadas para a produção de etanol 1G e 2G. Da esquerda para a direita: arroz, cana-de-açúcar e milho. Fonte: www.google.com.br/imagem (acessado em 13/09/2014) Figura 2. Representação dos diferentes tipos de fermentação para a produção de bioetanol: a) fermentação do mosto de cana-de-açúcar para a produção de etanol de 1º geração; b) bagaço de cana-de-açucar utilizado para a produção de etanol de 2º Geração; c) microalgas utilizadas para a produção de etanol de 3º Geração. Fonte: www.google.com.br/imagens (acessado em 13/09/2014) Figura 3: Eventual trajetória da laranja. Fonte: http://www.jornallivre.com.br/85820/caracteristicas-da-laranja.html (acessado em 04/06/2015) Figura 4: Morfologia da laranja composta de semente, gomo, endocarpo, flavedo e albedo. Fonte: http://alarranja.blogspot.com.br/ (acessado em 01/05/2015) Figura 5: Representação da estrutura da biomassa da laranja. Fonte: Mussatto et al., 2010. Figura 6: Representação da estrutura da celobiose (unidade de construção da celulose). Figura 7: Representação dos açúcares que compõem a hemicelulose. Fonte: Awan, 2013. Figura 8: Representação da estrutura da lignina. Fonte: Awan, 2013. Figura 9: Representação geral da pectina, mostrando as ramificações laterais. Fonte:http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/introducao_carboidratos/poliss acarideos.htm (acessado em 13/10/2015) Figura 10: Etapas do processo de industrialização do suco de laranja. Figura 11: A figura representa a remoção da lignina e a solubilização da hemicelulose durante a etapa de pré-tratamento. Também ocorre diminuição na cristalinidade da celulose e separação das suas regiões amorfas e cristalinas.. Fonte: http://engj.org/index.php/ej/article/view/356/243, acessado 12/09/205 Figura 12: Esquema da ação das enzimas da celulose. Fonte: Castro e Pereira, 2010. Figura 13: Representação do sistema enzimático que atua na hemicelulose do tipo xilana mostrando os pontos onde as respectivasenzimas aturam. Fonte: Magalhães, 2005. Figura 14: Representação da ação das enzimas pectinases. Fonte:http://wineland.archive.shapeshift.co.za/archive/index.php?option=com_zine&v iew=article&id=479:enzymes-in-winemaking (acessado 19/05/2015) Figura 15: Amarelamento do fruto e da folha causada pela Xanthomonas axonopodis pv. citri. Fonte: www.google.com.br/imagens (acessado em 04/06/2015) Figura 16: Microscopia eletrônica de varredura de nanoceluloses obtidas a partir da hidrólise enzimática de resíduos de laranjas: (a) nanoceluloses obtidas utilizando enzimas comerciais Pulpzyme HA (Novozyme), Celluclast 1,5 L. (Novozyme) e β- galactosidase de Aspergillus oryzae (Sigma); (b) nanoceluloses obtidas utilizando enzimas de Xanthomonas axonopodis pv. citri. Fontes: Tsukamoto et al., 2013 e Mariño, et al., 2015. Figura 17: Amostra recebida da Citrosuco de Matão/SP. Figura 18: Amostra industrial seca e triturada. Figura 19: Micrografias eletrônicas de varredura (MEV) da morfologia de amostras de bagaço de laranja industrial: a) escala de 5 µm; b) escala de 100 µm. Figura 20: Hesperidina cristalina obtida após as etapas de extração e cristalização. Figura 21: Espectro de Infravermelho da hesperidina. Figura 22: Espectro de Infravermelho teórico da hesperidina. Fonte: Aghel et al., 2008. Figura 23: Espectro de RMN de 1H da hesperidina cristalina. Figura 24: Espectro de RMN de 13C da hesperidina cristalina. Figura 25: Estrutura química da hesperidina obtida por RMN 13C. Fonte: Awan, 2013. Figura 26: Amostra autoclavada antes da hidrólise (à esquerda) e após a hidrólise de 48 h (à direita). Figura 27: Representação da equação da conversão de glicose em etanol. Figura 28: Nanocelulose obtida através da hidrólise enzimática do resíduo sólido. Figura 29: Espectro de Infravermelho da nanocelulose obtida. Figura 30: Espectros de Infravermelho de celuloses microcristalina (AI) e amorfas (A am). Fonte: Ciolacu et al., 2011. Figura 31: Espectro de RMN de 13C de nanocelulose. Figura A2: Cromatograma do sobrenadante obtido após contato da amostra de bagaço da indústria com a água. Analisando os tempos de retenção (min) das curvas de calibração, tem-se a ácido poligaracturônico em 7,012 min.; celobiose em 8,012 min.; ácido galacturônico 9,281min.; glicose em 9,689min.; a frutose em 10,489min e a arabonise em 11,290 min. Figura A3: Cromatograma do hidrolisado obtido após hidrólise enzimática da amostra de bagaço da indústria. Analisando os tempos de retenção (min) das curvas de calibração, tem-se a ácido poligaracturônico em 13,056 min.; ácido galacturônicos em 13,894 min.; celobiose em 14,819 mi.; glicose em 15,298 min.; a frutose em 15,951min e a arabonise em 16,557 min.

Description:
laranja e é constituído de casca, sementes e resíduos de membrana da biomassa - http://www.nrel.gov/biomass/pdfs/42621.pdf (Accessado em Rowell, R. M. Handbook of wood chemistry and wood composites, CRC Press,.
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