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Biologia reprodutiva de Psychotria carthagenensis (Rubiaceae), espécie distílica de fragmento florestal de mata ciliar, Centro-Oeste do Brasil / Reproductive biology of Psychotria carthagenensis (Rubiaceae), a distylous species of riparian forest fragment PDF

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Preview Biologia reprodutiva de Psychotria carthagenensis (Rubiaceae), espécie distílica de fragmento florestal de mata ciliar, Centro-Oeste do Brasil / Reproductive biology of Psychotria carthagenensis (Rubiaceae), a distylous species of riparian forest fragment

s Rodriguésia61(3):551-558.2010 httpV/rodriguesia.jbrj.gov.br Biologia reprodutiva de Psychotria carthagenensis (Rubiaceae), espécie distílica de fragmento florestal de mata Centro-Oeste do Brasil ciliar, ReproductivebiologyofPsychotriacarthagenensis (Rubiaceae), adistylousspeciesofríparianforestfragments, West CentralBrazil 12 Ana KellyKocb', Patrícia Campos da Silva' & CeliceAlexandre Silva Resumo EssutceesessoturdeoprtoedvuetipvoordoobsjemtoivrofsosanfalloirsaairsadefePnsoylcohgoitaridaecfalrotrahçaãgoe,neanbsiiosloJgaicaq.eOampoerrfíoodloogdieafflloorraalç,aoosseisetsetmeandeeou mdeédmiaoiode(eisntfalçoãroessceêcnac)iaasj,andeeirboot(õeesstaeçãmopcrhéu-vaonstae)s.eAefdleorfalçorãeosdaobsermtoarsfoposrflionrdaiivsífdouiossinfcorroanmizsaedmaelehoanntuemse.rAo hcafoonoirtuoeavlsleate,addedianfostesrrefellnoaoçbrmaoebsssoiedgssnetioifsagimcmmaábottroiifvscoaosson.,saAdpmarosforodafrunomçtsaeãçrofaãodsoieeddfeearluftt1ruo2urstaohedsorsooaecsemos.ertnirHlteeoeutuseeveemenmtprdtoeirfhaoemtsrzaemmaneoççnroatfcoosssisgiinfnnilttfoerriraacmimasoot.rrifvfAoaoss.vnteoOabsmc.tolaeitmrdnmpabonduremtfoedosensftpelooornladac,ano analisadossugeremqueosdoismorfoscontribuemsimilarmenteparaamanutençãodaespécienaáreadeestudo. Palavras-chave: fenologiadefloração,heterostilia,morfologiafloral,sucessoreprodutivo. TahnidssuscteuedsysaoifmtshetofleorxaalmmionrepfhlsoowfcrPisnygchpohternioalcoagryt,hafgloernaelnbsiioslJoagcyq.aTnhdemolornpghoflloowgeyr,inagndpetnhoedrelparsoUdfurcotmivMeasyys(tdermy mbsSeoiuagrdsnpsoihnfis)ni.ctpoaPrmoJela-dlnaicnufntaThrevcyrisea(inbrsciaeliaisnntywydsewefraalesosowonehb)ris.sgeFhrplveoiernwdebpriloinatnnhtg,hmeowofecrtorphreheoslsfl.liaomriIIalncla.nrmge.otrhrAm,pnohtrühtspeehwssaaitssnidgsomyfiantntcithchreralfmoolomborzewpseehdraspanonoldfthtenbrhaosettnaihonundmmsobsretryeprlshoeusslftbiwenedaftslmwore1ee2srnuchiefo,nlucosetrcsash,l Tathterribeutwcassinndiocastiegntihfaitcabnotthdimfofrerpehnscecobnettrwibeuetneisinmtielnanrolrypthotsrpeeactimeesnptesrs,.nstferuntc,eamndütseeesdtupdryoadruecat.ion. The flowcr Key words: floralmorphology.floweringphenology, hctcrostyly, reproductivesuccess. Introdução como: antese diurna, corola tubular, coloraçã&o eP2af0lpso0r1yr00oce).xhs,R7itou0cmat0bsaoridmietaauasrcmmpoeeépeaéncinetciteaoeJeisu1ssme6s(n.a0eRc0ipooroobenesbsrtspprruréeadicecdieshaceseestsnsret(ac1aAam9dl8fdams8aeseu)mib.6íp-d3loOba0iora&gs,gêqeêAnrucnleveevraoedrosmseo,s pcB&vfoaooalrBnrriiatmbnarraionbAozçsdoalãaosçaoahãed2eo2ndot0t0pee0r0orge44rdoe);boasnribeteeTasibltneleh(ciiiiadjaaxcisa,eas,-téifcmmilrrelooauienrsaetmmc)s&eea(o,sApouMlouormalutaeercimmipêmhaasdrorarae(rieds&tpflreooiaiAnssstlt(a2imvaCsl0eoiod0(aseo4)C2lfao0tlh)pe0ioo,el0rplh)aoao.les da(reTbsauyssletoorgsê,1n9ep9re6oq;uLaeopnpraeessseá&rnvtBoaurmezsactaeora2rc0tae0rr5aí)ms.etniAtcsaeseespfpíléfociritaeaisss (flGoarnaidse,rsse1n9d7o9;maBairsrectotm19u9m2)a.Eoscpoércriêenscidaisdtfalidciasstislãioa 7Un—iversidadedoEstadodeMatoGrosso,CentroTdeEstudo,Pessmqiis.aeDesenvolvimentoAgro-Ambiental(CPEDA).Dcpto.CiênciasBiológicas.Lnb.Botânica.Rod. MT358,km07,CP.287.78300-000.TangarádaSerra.MT,Brasil. JAutorparacorrespondência:celicealexandrc645(Shotmail.com SciELO/JBRJ cm 12 13 14 15 16 17 18 552 Koch,A.K.,Silva.P.C.& Silva.C.A. aquelasqueapresentamposicionamentorecíproco ciliar inundável, caapão de vazante ou em solos de estigmas e anteras entre dois morfos florais arenososouargilosos(Pott&Pott 1994).Asfolhas diferentes, caracterizadocomo “brevistilos” (B)e são glabras, simples, opostas, com estipulas “longistilos” (L), pertencentes a indivíduos intcrpeciolaresinteirasecaducas.Asinflorescências distintos. Além da distilia, espécies heterostílicas são cimeiras paniculiformes, terminais; flores caracterizam-se porapresentarem mecanismos de apresentam corola campanulada, branca e denso incompatibilidade onde, geralmente, apenas os anel de pêlos no interior do tubo corolar; ovário cruzamentosintermorfosresultamnaformaçãode infero, bilocular com disco nectarífero na parte frutos (Barrett 1992). Em espécies distílicas o superioremformadeanel(Consolaro2004;Pereira sucessoreprodutivotambémdependedeumarazão etal. 2006a). Os frutos são drupáceos. vermelho equilibrada (1:1) entre os morfos, denominada intenso na maturidade, omitocóricos (Pott & Pott isopletia(Ganders 1979). 1994). Distribui-se nos Estados Unidos, México, Estudos sobre a biologia reprodutiva de AmericaCentral,AméricadoSuleAntilhas(Burger espécies de Psychotria em território brasileiro & Taylor 1993).No Brasil, ocorre desde o estado envolveram diferentes aspectos, tais como: do Amazonas até o do Rio Grande do Sul fenologiadefloração(Grandisoli 1997;Silva2007), (Andersson 1992). morfometriafloral(Castroetal.2004; Rossietal. Espécimes testemunhos estão depositados 2005), razão entre morfos (Castro et al. 2004; no Herbário Central da Universidade Federal de Silva2007),sistemareprodutivo(Rossietal.2005; MatoGrosso(UFMT38.626). Pereiraetal.2006b;Silva2007)esucessoreprodutivo (Ramos & Santos 2005; Silva 2007). No entanto, Fenologia de floração poucosestudos abordaramosaspectosreprodutivos decadamorfofloral. Para os estudos fenológicos foram Nesse sentido, o presente trabalho tem por etiquetadoseidentificadosquantoaomorfo.todos objetivo ampliar os conhecimentos sobre a biologia os indivíduos em fase reprodutiva de Psychotria reprodutivadePsychotriacarthagenensisJacq.eassim carthagenensis encontrados na área de estudo. auxiliar na compreensão dos mecanismos de Estes indivíduos (N = 37) foram acompanhados manutençãodaespécienofragmentoflorestalestudado. semanalmente e, a cada dia de avaliação, foram registrados:onúmerode inflorescência,debotões Material e Métodos e de flores abertas por indivíduo. Para se evitar a amostragemdeindivíduosclonais,foramavaliados Área de estudo indivíduos com pelo menos 3 metros de distância O estudofoirealizadonoperíododemaiode entresi(Silva2007). 2007amarçode2008emumfragmentoflorestalde mataciliar(14°38’48,90”Se57°26’07,42"W)com Biologia e morfometria floral cMeTr.caOdcel2imhaa,danroegmiuãnoiécítrpoipoicdaelúTmaindgaormáegdaatSéerrmriac-o alongPeavriadaodeestduadsofdloarebsi,oldoagsia05f:lo0r0alàfsoi18o:b0s0erhvsaddea (cAoWm)t,emspeegruantduoraamcéldaissaiafniucaaçlãdoed2e4,K4õ°pCp.eAne(s1t9a4ç8ã)o 2in0dibvoítdõueossddeifecraednatesm,odrefsodepraovabeenriteunrtaeseedxepoqsuiaçtãroo chuvosaestende-se de outubro a abril e a de seca dos órgãos reprodutivos até a senescência, de maioamsmetembro. Aprecipitaçãomédiaanual é caracterizada pela perda de brilho e mudança na de 1.500 eaumidaderelativadoarde70-80% coloraçãodacorola:debrancaparacreme. (Vela et al. 2006). O solo é do tipo Latossolo Aanalisemorfométricafoirealizadanosdois Vermelho DisféArrico de textura muito argilosa morfos florais. Para cada morfo foram coletadas e(sSetráigaaststooc2i0a0d6a).a ufmitcoufirssioondo’máigaudao,lcoacarlacdteeersitzuaddoo tcoitnacloizafnldoore2s5dfelorceisncpoorimnodrifvoídfuloorsal.diNfaersenfltoerse,s peasompreáacrltvtouorsraeesmeipdrneeãcdoíodmfuioonr(amRnaitbmeemigeraonlte&eriWeaarse,lttaaesprrq1eu9se9e8vn)at.rainadmo afmliotcruraroamsdmcoeósnpseiusorteaasdmtoeessr,eeocesosctmóiplaeitucexo;í,lciooosmdpseergpiuamipenetnletmsoipdlaairsmâeamtnerttaerrdoaoss:e, do tubo da corola, dos lobos da corola e dos lobos Espécie estudada estigmáticos (Fig. 1). As medidas dos morfos foram distíliPcosydceh1o-t3rimadceaarlttuhraagqeuneenosciorsreéeummveagrebtuasçtãoo c“GoemnpearraaldaLisneenatrreMsoidpeello”t(eSstteat/,Scofotm20a0ux2í)l.iodoPrograma Rodriguésia61(3):551-558.2010 SciELO/JBRJ, cm 13 14 15 .. 1 1 0 553 Biologia reprodutiva de Psychotria carthagenensis Viabilidade dos grãos de pólen defloraçãodomorfobrevistiloantecedeuaodomorfo Paraadeterminaçãodaviabilidadedosgrãos longistiloemummês(Fig.2).Nãohouvediferença de pólen, foram coletados cinco botões em pré- significativa no número de inflorescências por antese de cinco indivíduos diferentes para cada indivíduoentreosmorfosflorais(N= 148Be 178L; morfo,totalizando25botõespormorfofloral.Estes F=0,0035;p=0,95),nonúmerodebotõesempré- botões foram estocados em ácido acético e, anteseporindivíduo(N=2231 Be3053L;F=0,088; posteriormente, todas as anteras de cada botão p=0,77)enonúmerodefloresabertasporindivíduo foram maceradas em lâminas, sobre uma gota de (N= 1999Be2620L;F=0,046;p=0,83)(Tab. 1). carmimacético(Radfordetal. 1974).Emcadalâmina foramcontadosaté200grãosdepólen(Silva2007). Sistema reprodutivo Para realizar os tratamentos de polinização manualutilizou-seametodologiadeBawa&Beach (1983):BxBeLxL(autopolinizaçâo);BxBeLxL (polinizaçãointramorfos);BxLeLxB(polinização intermorfos).Paraisso,inflorescênciasjovens(N= 148BeN=178L)foramisoladascomsacosdetecido tipo“organza”easflorespolinizadas(N=249Be N = 253 L) tiveram seus pedicelos marcadoscom linhascoloridas(cadacorrepresentandoumtipode polinização).Aspolinizaçõesmanuaisforamrealizadas noperíododamanhã(entre7:00e9:00h).Apósos Figura - Parâmetros para medidas florais de atrqautaemdeantdoass,afslofrleosreosupferrumtaifnieccaçeãroa.mAenmsaaicoardiaasdaatsé cPsoymcphroitmrei1natcoadrathcaogreonlea;nsCiLsCn:ocommoprrfiomleonntgiostdiolso.loCbCo:s flores(N=214 B e 235 L) tiveramseuspedicelos dacorola;AEE: Alturadoestiletecomestigma;CLE: marcadoscomocontrole, paraavaliaraeficiência comprimentodoslobosestigmáticos;CA:comprimento dapolinizaçãonatural. dasanteras;AE: alturadoestame;OV: ovárioinfero. Figure I - Parameters to floral measurements ofPsychotria Sucesso reprodutivo carthagenensis in the pin morph. CC: lcngth ofthe corolla; O sucesso reprodutivo, aqui definido pela CLC:lcngththelobesofthecorolla;AEE:hcightofstylewith formação de frutos e sementes oriundos de stigma; CLE: length ofthe stigma lobes; CA: lcngth ofthe polinizações naturais (sensu Dafni 1994), foi anthers; AE: heightofthestames; OVnnfcroovary. verificadonoanode 2008 emcincoindivíduosde cada morfo. Em cada indivíduo amostrado foram coletados,aleatoriamente,atécincoinflorescências comfrutostotalmentedesenvolvidos. Realizou-se acontagemdonúmerodefrutosporinflorescência e o número de sementes (uma ou duas) por fruto, segundo Silva (2007). A estimativa do sucesso reprodutivo(produçãototaldesementesporplanta) foi obtidapelamultiplicaçãodonúmeromédiode sementes por fruto pelo número médio de frutos pormorfo. Figura 2 - Período de floração de Psychotria Resultados e Discussão carthagenensis, em fragmento florestal de mataciliar Fenologia de floração em Tangará da Serra-MT: (A) morfo brevistilo, () Psychotriacarthagenensisfloresceudemaio/ morfolongistilo. 2007 (início da estação seca), estendendo-se até Figure2-FlowcringperiodofthePsychotriacarthagenesis, () janeiro/2008(estaçãochuvosa).Houvesobreposição in a riparian forest fragment in Tangará da Serra-MT: noperíodode floraçãode ambos osmorfos, opico thrummorph,()pinmorph. Rodriguésia6 (3):55 -558.201 SciELO/JBRJ cm 2 13 14 15 16 17 18 554 Koch,A.K.,Silva,P.C.&Silva,CA Tabela 1 - Médias e desvio padrão de inflorescências, botões florais em pré antese e flores abertas/individuo em Psychotriacarthagenensisem fragmento mataciliar. Tangaráda Serra-MT. Table 1 - Averages and standard deviation ofthe inflorescences, pre-anthesis buds and open flowers/individual in Psychotria carlhagenesisinariparian forestfragmcnt inTangarádaSerra-MT. Morfo Inflorescências/Indivíduo Botões em pré-antese/Indivíduo Flores abertas/individuo (N° indivíduos) X ±DP X ±DP X ±DP Brevistilo (17) 8,70±7,70 131.23 ± 126.90 117.58 ± 93.23 Longistilo (20) 8,9± 11.52 152,65 ± 273,72 131,00 ± 236.40 A floração de Psychotria carthagenensis, Porém, anisopletia (desvios na proporção de restrita a alguns meses do ano, é do tipo “anual” 1:1)foiregistradaemPsychotriabarbiflora(Monteiro segundo (Newstron et al. 1994), semelhante ao et al. 1991) e P. carthagenensis (Consolaro 2004). observadoemP.nuda(Cham.&Schltdl.)Wawra,P. SegundoPereiraetal.(2006b)aquebradoequilíbrio brasiliensis Vell. (Almeida & Alves 2000), entremorfospodeserresultantedepopulaçõesrecém PalicoureamacrobotrysRoem. & Schult. (Coelho estabelecidas ou que estão sob efeitos da & Barbosa 2003), P. barbiflora DC. (Texeira & fragmentação florestal e carecem de estudos mais Machado 2004a), P. carthagenensis (Consolaro aprofundados para o esclarecimento dessa questão. 2004),P. sessilisVell., P. hastisepalaMiill.Arg.e P. conjungens Miill. (Silva 2007). Espécies com Biologia e morfometria floral floração “extensiva”, caracterizada por uma A antese das flores de P. carthagenensis produçãodiáriadefloresporumperíododeatésete compreendecercade 12h.Aaberturafloralocorre meses(Bawa& Beach 1983),talcomoobservado nasprimeirashorasdamanhã,entre05:00e06:00h. em P. carthagenensis, tendem a maximizar o em ambos os morfos, períodoem que os lobos da florescimento em períodos favoráveis a coroladamaioriadasfloresjáseencontravamtotalmente polinizadoresereprodução(Grandisoli 1997). separados e posicionados perpendicularmente em A sincronia de floração entre os morfos relação ao eixo floral, exibindo as estruturas florais indica que ambos podem contribuir de reprodutivas. A senescência se deu entre 17:00 e maneira semelhante para o sucesso reprodutivo 18:00hdomesmodia,quandoacorolaeoestilete deP. carthagenensis,favorecidoporpolinizações apresentavam-seopacosemurchos.Foiobservada intermorfos. Sincronia de floração entre morfos em algumas flores a queda dacorola antes que as foi observada também em outras espécies de mesmas apresentassem estado de senescência. A Psychotria,taiscomo: P.poeppigianaMiill.Arg. biologia floral verificada em P. carthagenensis & (Coelho Barbosa2004),P. suterellaMiill.Arg. confirma os dados obtidos por Consolaro (2004) (Lopes&Buzato2005),P. sessilis, P. hastisepala para esta mesma espécie em mata de galeria do eP.conjugens(Silva2007). Triângulo Mineiro - MG, onde a antese diurna e Foram identificados 20 indivíduos do morfo longevidade floral de 12 h foram relacionadas ao longistilo e 17 brevistilos de P. carthagenensis na período das atividades dos visitantes florais. área de estudo, ou seja, a população estudada está SegundoDulberger(1992)floresheterostílicas muito próxima da distribuição equilibrada (1:1), têmlongevidadecurta,durandogeralmentedeuma caracterizando-acomoisoplética.Aisopletiaéuma doisdias.Aantesediurnatempredominadoentreas condiçãodesejávelparaespéciesheterostílicas,pois espéciesdogêneroPsychotria,taiscomoP.barbiflora oequilíbrioentreosmorfosfloraisemumapopulação (Teixeira&Machado2004a),P.poeppigiana(Coelho éindicativoqueosindivíduosdecadamorfopodem & Barbosa2004) e P. ipecacuanha(Brot.) Stokes contribuirsimilarmenteparaamanutençãodaespécie (Rossietal. 2005)eobservadatambémemoutros (Murcia 1996). Isopletiatambém foi registradaem gênerosda família Rubiaceae, comoManettiasp. p&(ToepxBuealirarbaçoõ&seasMa2nc0ah0ta4u)dr,oai2Ps0.0d4seae)s,sPisPl.yiscp,hoeoPpt.priihgaaisabtnaiarsbe(ipCfaolleoalrhaeo s(&pP.aBs(asCroabssot&sraoSa2&z00iO3lm;iavMe19ier9na5d2;oC0no0çn2s)a,o&lPaarAlonijectooasulr.2e20a0060s)p5.,),(SRCauobdeiglceheaoa RP.oceomnj.u&geSnchsu(lSti.l(vaMe20n0d7o)nçeaPa&liAcnojuorsea20c0r6o)c.ea(Sw.) sspi.mi(lTaeriixdeiardae&noMpaecrhíoaddood2e00a4nbt)es,eeentnrtereouotsrogsê.nEesrsoas Rodriguésia61(3):551-558.2010 SciELO/JBRJ cm 2 13 14 15 16 17 18 .. ) 555 Biologia reprodutiva de Psychotria carthagenensis Tabela2 -MorfometriadasfloresdecadamorfobrevistiloelongistilodePsychotriacarthagenensis, emfragmento florestal demataciliar. Tangará da Serra-MT. Table2-MorphometryofflowerseachthrumandpinmorphofthePsychotriacarthagenesisinariparianforcstfragmcntinTangará da Serra-MT. Morfos Medidas(comprimento-mm) Brevistilo Longistilo X DP X DP T P Corola 6,68 + 1,02 6,04 + 0,84 2,40 0,01 Lobosdacorola 2,08 + 0,27 2,12 ± 0,33 -0,46 0,64 Lobos estigmáticos 1,80 + 0,40 1,00 + 0,00 9,79 0,001 Anteras 1,20 ± 0,40 1,00 ± 0,00 2,44 0,018 Alturas/Estames 3,31 + 0,04 2,14 ± 0,04 2,44 0,018 Estilete 3,92 + 0,81 6,2 ± 0,76 -10,22 0,001 e espécies da família Rubiaceae sugere uma al. 2006b). Dimorfismos das anteras têm sido similaridade nos grupos de polinizadores com relacionadoscomotamanhodegrãosdepólen,que hábitos diurnos, variando em abelhas, moscas, sãogeralmentemaioresnomorfobrevistilo(Teixeira mariposas(Coelho& Barbosa2004),borboletase &Machado2004a;Rossietal.2005). beija-flores (Passos & Sazima 1995; Teixeira & Machado2004b;Consolaroetal.2005). Viabilidade dos grãos de pólen Com relação às análises morfométricas em A viabilidade polínica foi semelhante entre P. carthagenensis (Tab. 2), houve diferença osdois morfos florais (x = 89,44±4,63 B e x = significativaentre os morfos, no comprimento da 91,68±5,94L;F=2,06;p=0,14).Altaviabilidade ceodraoslaan(tper=as0,(0p1=),0d,o0s18l)odbaosseflsotriegsmbárteivciossti(lpas=,q0u,a0n0d1o dcaorsthgargãeonsendseisp,óléenu,matalcacroacmtoerívsetriicfaiccaodmauemmePm. comparadasàslongistilas.Omorfolongistiloapresentou espéciesheterostílicas(Dulberger1992),&registrada Ddiifmeorrenfçiassmiogsnidfiocsatliovbao(spe=st0,ig0m0á1t)incoasaletduraacdooroesltailteêtem. 2t0a0m4b),émP.ebmarbPi.flpooreap(pTiegiixaeniraa(&CoMealchhoadoB2a0r0b4oas),a sidoregistradosparaoutrasespéciesdePsychotria P.sessilis,P.conjugenseP.hastisepla(Silva2007), comoP. nada(Castro&Araújo2004;Pereiraetal. confirmando a participação de ambos os morfos 2006b),P.jasminoidesStandl., P. birotulaL.B.Sm comodoadores de pólen naespécie. &Downs,P.mapuorioidesDC.eP.pubigeraBlume ex Valeton (Castro etal. 2004); P. conjugens, P. Sistema reprodutivo hastisepala, P, hygrophiloides Benth. e Psessilis Os testes de polinizações manuais (Tab. 3) Müll.Arg.(Pereiraetal.2006b).SegundoDulberger revelaramqueafrutificaçãoocorreuprincipalmcntc (1992) pistilos brevistilos, porapresentarem lobos apósaspolinizaçõesintermorfos(BxLeLxB).Uma estigmáticosmaiores,recebemmaiorquantidadede pequenaporcentagemdefrutosfoiregistradoapós pólenqueestigmaslongistilos.Essedimorfismopode polinizaçõesintramorfos(B xBeLxL) (Tab. 3). acarretarem um maiorsucesso reprodutivo para o Emboraonúmerodefrutosfomiadospelapolinização morfobrevistilo(Silva2007).Entretanto,issonãoparece manualinteimorfostenhasidomaiordoqueoencontrado oncoorsruecrescsoomrePp.rcoadrutthiavgoeennetnrseioss,dmaodrofoàssfelmoeralihsa.nça enloesco(ntTro=le-,4n,4ã3o;hpou=ve0,d0i7f)e.reOnsçatseisgtneisfidcoatcivoanternotlree Diferençassignificativasnocomprimentodas indicamqueospolinizadorestêmrealizadofluxogênico anteras também foram registradas em Psychotria satisfatórioentreosmorfos floraisnanatureza. nuda(Castro&Araújo2004;Pereiraetal.2006b), Osresultadosobtidosatravésdaspolinizações P.poeppigiana(Coelho&Barbosa2004)eemtrês intermorfosconfirmaramosistemadeincompatibilidade apionpdualaeçmõePsadliecPo.uriepaeclaocnugaenpehdau(nRcoisisliateata(lP.e2re0i0r5a)eet beasrpbeirfaldoorae(mTeexesipréaci&esMdaicsthialídcoas20d0e4aP)s,ycPh.osturtieare:lPl.a Rodriguésia61(3):551-558.2010 SciELO/JBRJ 12 13 14 15 16 17 lí 556 Koch,A.K.,Silva.P.C.&Silva.CA Tabela 3 - Polinização manual em flores de Psychotria carthagenensis, em fragmento florestal de mata ciliar. Tangará da Serra-MT. Table3-HanclpollinationintheflowersofPsychotriacarihagenesisinariparianfbrestfragmentinTangarádaSena-MT. Morfos*/Tratamentos Indivíduos Flores Frutos N° N» N°(%) BxB (autopolinização) 3 65 0 (0.00) BxB(intramorfo) 3 33 3 (9,09) LxL(autopolinização) 3 72 0 (0,00) LxL(intramorfo) 3 55 2 (3,63) BxL(intermorfo) 3 126 54 (42.85) LxB(intermofo) 3 151 101 (66.88) Controle B 2 214 73 (34,11) L 2 235 113 (48.08) *B=morfobrevistilo;L=morfolongistilo (Lopes&Buzato2005),P.sessilis, P. hastisepala A similaridade do sucesso reprodutivo entre e P. conjugens (Silva 2007). No entanto a auto- osmorfosfloraissugerequeambospodemcontribuir incompatibilidade pode ser& incompleta demaneirasemelhanteparaamanutençãodaespécie (pseudocompatibilidadesensuLloyd Schoen1992), na área de estudo. Entretanto, estudos realizados talcomoobservadaemP.cartfwgenensisepodelevar com outras espécies distílicas de Psychotria a formação de sementes após tratamentos de demonstramqueosucessoreprodutivodosmorfos, autopolinização. Na ausência do pólen oriundo de quando analisados em populações distintas, pode poionqlcuioenmiprzaeatsçuíãlvtoeaicesrmutzêuamdmaba,abiaaxsioexdsaepfésocerimmepsaeçpnãahorocdiedaoslemameuenttnoetpeóaslueetnom,- abaprrbeisfelnotraar(Mvoanrtieaiçrõoesetatla.l1c9o91m;oTeoibxesierrav&adMoacehmadPo. 2004a).Nestaespécie,asfloreslongistilasproduziram fdleorpeosliQanuuitezobapçroãlaoicnpriazurazcdaiadasalq(Ldulaaonyiddnoc&coomSmpcpahatorieabndia1l9si9d2àa)sd.felofroeis Cmaeirorradsouceesnsao rMeaptraoduAttilvâontqiuceaafsobrraemvisatsilafsl,orneos observado em Palicoitrea macrobotrys (Coelho brevistilas. Maior sucesso reprodutivo no morfo &Barbosa2003),Psychotriapoeppigiana(Coelho brevistilo de P. hastisepala também foi observado & Barbosa 2004), P. carthagenensis (Consolaro emsetefragmentosflorestaisdedomíniosdeMata 2005)eP. ipecacuanha(Rossietal2005),nasquais Atlântica,nomunicípiodeViçosa-MG(Silva2007). foram observadas a formação de frutos após Nossos resultados explicam parte dos autopolinizações e polinizações intramorfos. Das mecanismos de manutenção da espécie na área de espécies acima citadas, apenas P. poeppigiana estudo, pois demonstram que na população apresentouosdoismorfosfloraisnapopulaçãoou estudada, P. carthagenensis apresenta uma razão “cluster” estudada, sugerindo que a quebra da equilibrada entre os morfos (isopletia). O morfo incompatibilidade não é rigorosa e pode ser brevistilodiferedomorfolongistilonocomprimento resultadodepressõesdiversas(Grandisoli 1997). dacorola,doslobosestigmáticos,dasanterasealtura doestilete.Aespécieapresentacompatibilidadeinter Sucesso reprodutivo eintramorfoseaviabilidadedepóleneossucessos Nãohouvediferençasignificativanaprodução reprodutivossãosemelhantesentreosmorfosflorais. defrutos(Tab.4;F=3,64;p=0,06),naporcentagem defrutoscomuma(F=3,42;p=0,07)ouduassementes Agradecimentos p(rFo=du3z,i1d3a;sp(=F=0,30,84)2;epn=e0m,0n7o).nAúmeestriomattoitavladdeasfeomremnatçeãso erreiAraLeuFcealsipEedPuaallrids,ooArianúcjeon-tSiivlovea,ajDuadnainlaocSooluettoa bdreesviesmteinltoees1p6o6r,7i4ndpiavríadouolofnogiisdteil1o0.5,84paraomorfo cdreitdiacadsose sduegecsatmõpeos.noAomsanruesvcirsiotroe.s anônimos, as Rodriguésia61(3):551-558.2010 SciELO/JBRJ cm L2 13 14 15 16 17 .. 0 . Biologia reprodutiva de Psychotria carthagenensis Tabela 4 - Frutos produzidos com uma ou duas sementes e total de sementes produzidas nos morfos florais de Psychotriacarthagenensis. emfragmentoflorestal demataciliar,Tangaráda Serra-MT. Table4-FruitsproducedwithoneortwoseedsandproducedseedstotalinthefloralmorphsofPsychotriacarthagenem inariparianforest fragment inTangarádaSerra-MT. Morfo floral* N”. Ind. N°. Inflor. N“. Frutos P Frutos (%) Total sementes P semente 1 sementes 1 B 5 21 1.176 0.063** 10.9 89,1 2.224 0.072** L 5 20 1.793 13,1 86,9 3.351 *(B)mortobrcvistílo;(Umortolongisulo;**Nãosignificativo(P>0,05). Consolaro,H.;Silva,E.B.&Oliveira,P.E.2005.Variação Referências Bibliográficas floralebiologiareprodutivadeManettiacordifolia Almeida, E.M. & Alves. M.A. 2000. Fenologia de Mart. (Rubiaceae). Revista Brasileirade Botânica Psychotria nuda e P. hrasiliensis (Rubiaceae) em 28: 85-94. umaáreadeFlorestaAtlânticanosudestedoBrasil. Dafni, A. 1994. 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