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Bibliotecas de Alexandria: usos políticos da memória e do esquecimento PDF

110 Pages·2015·1.17 MB·Portuguese
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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO Programa de Pós-Graduação em Memória Social Rosimere Mendes Cabral Bibliotecas de Alexandria: usos políticos da memória e do esquecimento RIO DE JANEIRO 2015 Rosimere Mendes Cabral Bibliotecas de Alexandria: usos políticos da memória e do esquecimento Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutora em Memória Social. Orientadora: Profª. Dra. Jô Gondar Rio de Janeiro 2015 C117 Cabral, Rosimere Mendes. Bibliotecas de Alexandria : usos políticos da memória e do esquecimento / Rosimere Mendes Cabral. – 2015. 107 f. : il. ; 30 cm. Tese (Doutorado em Memória Social)- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. Bibliografia: f. 104-108. 1. Bibliotecas – Alexandria (Egito), séc. III a.C. – VII d.C. 2. Bibliotecas – Alexandria (Egito), séc. XXI. I. Título. CDD 027.032 ROSIMERE MENDES CABRAL Bibliotecas de Alexandria: usos políticos da memória e do esquecimento Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutora em Memória Social. Aprovado em _____ de __________________ de 2015. Banca Examinadora Prof.ª Dr.a Jô Gondar – Orientadora Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Prof. Dr. Francisco Ramos de Farias Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Profª. Dr.ª Lobelia Faceira Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Prof. Dr. Cristian José Oliveira Santos Câmara dos Deputados Profª. Dr.ª Elisabete Gonçalves de Souza Universidade Federal Fluminense AGRADECIMENTOS A Deus por me guiar e iluminar meus caminhos em todos os momentos de dificuldades ao longo da minha jornada. Aos meus pais, pois sem o esforço empreendido na minha criação e educação eu não teria alcançado mais este patamar da vida acadêmica. O incentivo recebido foi essencial para a concretização deste sonho. À minha orientadora Jô Gondar pela paciência e persistência durante os longos anos de pesquisa e discussões acaloradas, pelo incentivo nos momentos delicados cheios de dúvidas e apreensão em relação à tese. Ao meu amor e querido companheiro Eduardo Szrajbman pelo grande apoio e auxílio, sempre disposto a ajudar em todos os momentos de dificuldades, pelas leituras e traduções feitas no decorrer do doutorado. Passamos por muitos momentos, decidimos morar juntos, mudamos de apartamento, nos casamos e tivemos nosso primeiro filho e o nome escolhido é Alexandre. Qualquer semelhança não é mera coincidência! Seu incentivo foi primordial para a concretização deste trabalho. Sem você eu não teria realizado mais este sonho, obrigada! A todos que acreditaram e participaram da realização deste sonho, o meu muito obrigada! Toda biblioteca dissimula uma concepção implícita da cultura, do saber e da memória, bem como da função que lhes cabe na sociedade de seu tempo. É verdade também que a história da cultura e da relação com a memória reside, em grande parte, na subversão dessas regras, desses recortes, desses limites, e na invenção de novas ligações, de novos lugares de saber. (JACOB, 2000, p.10) RESUMO Analisa, comparativamente, o papel político das Bibliotecas de Alexandria. Confrontam-se as duas bibliotecas, através do método da história comparada, a da antiguidade e a do mundo moderno, priorizando o uso político do mito que envolve a primeira, enquanto estratégia que combina memória e esquecimento no processo de criação da atual. Apresenta um panorama do surgimento da escrita, na Mesopotâmia, e o impacto desta revolução na história da humanidade. Discute o papel político das bibliotecas da antiguidade ao enfatizar os usos políticos da memória e do esquecimento como estratégias de poder por meio do saber. Analisa a construção do mito que envolve a famosa Biblioteca de Alexandria e os interesses daqueles que o teriam forjado. Aborda uma discussão acerca da mitificação criada em torno da antiga biblioteca como estratégia política na formação da nova Biblioteca Alexandrina. Conclui-se que as duas bibliotecas foram utilizadas como instrumentos de poder e saber, mesmo que sob formas distintas. Palavras-chave: Memória Social. Biblioteca Alexandrina. Biblioteca de Alexandria. Mito. Memória e esquecimento. ABSTRACT Performs a comparative analysis of the political role of the two Libraries of Alexandria. Confronts both libraries, through the method of comparative history, the ancient one and its modern era counterpart, prioritizing the political use of the myth that surrounds the former as a strategy that combines memory and oblivion in the process of creating the latter. Presents an outlook of the birth of writing in Mesopotamia and the impact of this revolution in human history. Discusses the political role of the ancient libraries by emphasizing the political uses of memory and oblivion as strategies of power through knowledge. Analyzes the construction of the myth surrounding the famous Alexandria library and the interests of those who have forged it. Addresses a discussion of mystification created around the ancient library as a political strategy on the creation of the new Alexandria Library. Concludes that the two libraries were used as power and knowledge tools, even though in distinct ways. Keywords: Social Memory. Bibliotheca Alexandrina, Library of Alexandria. Myth. Memory and oblivion. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Mapa 1 – Mesopotâmia VII milênio a.C......................................................... 25 Mapa 2 – A expedição de Alexandre............................................................. 45 Fotografia 1 – Papiro - planta originária das margens do Rio Nilo................. 19 Fotografia 2 – Formato de microchip............................ ................................ 84 Fotografia 3 – Muro com hieróglifos egípcios................................................ 84 Fotografia 4 – Vista externa da Biblioteca Alexandrina ................................ 85 Fotografia 5 – Salão Principal da Biblioteca Alexandrina ............................. 86 Fotografia 6 – Biblioteca para Jovens ........................................................... 87 Fotografia 7 – Biblioteca Infantil .................................................................... 88 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 9 2 MEMÓRIA E ESQUECIMENTO: LEITURA E ESCRITA NO 18 MUNDO ANTIGO 2.1 Povoamento da Mesopotâmia: suportes e usos da 22 informação como objetos de memória 2.2 Leitura e escrita no Egito antigo: usos políticos da 31 memória e do esquecimento 3 BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA: SABER E PODER NA 40 ANTIGUIDADE 3.1 Origens 40 3.2 Criação e mito: memória artificial 53 3.3 Fim do reinado ptolemaico 62 4 A BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA NO MUNDO MODERNO 69 4.1 O renascimento alexandrino 70 4.2 O projeto da Biblioteca Alexandrina: memória e 71 esquecimento 4.2.1 Arquitetura, estrutura e acervo 83 5 CONCLUSÃO 96 REFERÊNCIAS 104

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domínio da memória um signo de poder. Ora, o mito que envolve a Biblioteca de. Alexandria tornou-se também ele, e por contiguidade, um signo de
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