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Banco de dados do IBGE: desafios tecnológicos PDF

18 Pages·1996·3.8 MB·Portuguese
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Encontro Nacional de Produtores e Usuários de Informações Sociais, Econômicas e Territoriais I FO ÇAO PARA UMA SOCIEDADE AI III Confel ência Nacional IV Conferência Nacional de G ogl afia e Cartografia de Estatí s tica Reun i ã o de Institu iç ões Produtoras Fór um de Usuários Seminário "Desafios para Repensar o Trabalho" Simpósio d e n o v a ç õ e s J o rnada de C u r sos Mostra d e Tecnologias de Informação 27 o 31 de maio de 1996 Rio de Janeiro, RJ BRASIL 60 anos 1936-1996 Uma das maneiras de olhar o ofício de produzir informações sociais. econômicas e territoriais é como arte de descrever o mundo. Estatísticas e mapas transportam os fenômenos da realidade paro escalas apropriadas à perspectiva de nossa visão humana e nos permitem pensar e agir à distância. construindo avenidas de mão dupla que juntam o mundo e suas Imagens. Maior o poder de síntese dessas representações. combinando. com precisão. elementos dispersos e heterogêneos do cotidiano. maior o nosso conhecimento e a nossa capacidade de compreender e transformar o realidade. Visto como arte. o ofício de produzir essas informações reflete a cultura de um País e de suo época. como essa cultura vê o mundo e o torna visível. redefinindo o que vê e o que hó poro se ver. No cenório de contínuo inovação tecnológica e mudança de culturas da sociedade contemporânea. os novas tecnologias de informação - reunindo computadores. telecomunicações e redes de informação - aceleram aquele movimento de mobilização do mundo real. Aumenta a velocidade da acumulação de informação e são ampliados seus requisitos de atualização. formato - mais flexível. personalizado e interativo - e. principalmente. de acessibilidade. A plataforma digital vem se consolidando como o meio mais simples. barato e poderoso paro tratar a informação. tornando possíveis novos produTos e serviços e conquistando novos usuários. Acreditamos ser o ambiente de converso e controvérsia e de troco entre os diferentes disciplinas. nas mesas redondas e sess;ões temáticos das Conferências Nacionais de Geografia. Cartografia e Estatístico e do Simpósio de Inovações. aquele que melhor ens~a o aprimoramento do consenso sobre os fenômenos a serem mensurados para retratar o sociedade. a economia e o Territóno nacional e sobre os prioridades e formatos dos informações necessórias para o fortalecimento da cidadania. a definição de políticas públicas e a gestão político - administrativa do País. e poro criar uma sociedade mais justa. Simon Schwartzman Coordenador Geral do ENCONTRO Promoção Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Associação Brasileira de Estudos Populacionais ABEP Co-Promoção Associação Brasileira de Estatística ABE Associação Brasileira de Estudos do Trabalho ABET Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva ABRASCO Associação Nacional de Centros de Pós-graduação em Economia ANPEC Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ciências Sociais ANPOCS Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia ANPEGE Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional ANPUR Sociedade Brasileira de Cartografia SBC Apoio Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro FIRJAN Academia Brasileira de Letras ABL Conselho Nacional de Pesquisas CNPq Financiadora de Estudo Pr J tos INEP Institutos Regionais Associados Companhia do Desenvolvimento do Planalto Central CODEPLAN (DF) Empresa Metropolitana de Planejamento da Grande São Paulo S/A EMPLASA (SP) Empresa Municipal de Informática e Planejamento S/A IPLANRIO (RJ) Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro CIDE (RJ) Fundação de Economia e Estatística FEE (RS) Fundação de Planejamento Metropolitano e Regional METROPLAN (RS) Fundação Instituto de Planejamento do Ceará IPLANCE (CE) Fundação João Pinheiro FJP (MG) Fundação Joaquim Nabuco FUNDAJ (PE) Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados SEADE (SP) Instituto Ambiental do Paraná IAP (PR) Instituto de Geociências Aplicadas IGA (MG) Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis IPEAD (MG) Instituto do Desenvolvimento Econômico Social do Pará IDESP (PA) Instituto Geográfico e Cartográfico IGC (SP) Instituto de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento "Jones dos Santos Neves" IJSN (ES) Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social IPARDES (PR) Processamento de Dados do Município de Belo Horizonte S/A PRODABEL (MG) Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia SEI (BA) 3 Organização Coordenação Geral Simon Schwartzman Comissões de Programa Confege Confest César Ajara (IBGE) José A. M. de Carvalho (UFMG) Denizar Blitzkow (USP) José Márcio Camargo (PUC) Jorge Marques (UFRJ) Lenildo Fernandes Silva (IBGE) Lia Osório Machado (UFRJ) Teresa Cristina N. Araújo (IBGE) Mauro Pereira de Mello (IBGE) Vilmar Faria (CEBRAP) Speridião Faissol (UERJ) Wilton Bussab (FGV) Trento Natali Filho (IBGE) Comissão Organizadora Secretaria Executiva -Luisa Maria La Croix Secretaria Geral-Luciana Kanham Contege, Contest e Simpósio de Inovações Anna Lucia Barreto de Freitas, Evangelina X.G. de Oliveira, Jaime Franklin Vidal Araújo, Lilibeth Cardozo R.Ferreira e Maria Letícia Duarte Warner Jornada de Cursos -Carmen Feijó Finanças -Marise Maria Ferreira Comunicação Social-Micheline Christophe e Carlos Vieira Programação Visual-Aldo Victoria Filho e Luiz Gonzaga C. dos Santos Intra-Estrutura -Maria Helena Neves Pereira de Souza Atendimento aos Participantes -Cristina Lins Apoio Andrea de Carvalho F. Rodrigues, Carlos Alberto dos Santos, Delfim Teixeira, Evilmerodac D. da Silva, Gilberto Scheid, Héctor O. Pravaz, Ivan P. Jordão Junior, José Augusto dos Santos, Julio da Silva, Katia V. Cavalcanti, Lecy Delfim, Maria Helena de M. Castro, Regina T. Fonseca, Rita de Cassia Ataualpa SilvC\ Téli (\ aWCluk Registramos ainda a colaboração d t ,niCO' (fw. eJlf(\[PIII ' reas do IBGE. com seu trabalho. Clrlrril'. ( '.1111' ',I (I', Jldld a on. oli J.1Ç.IO do prnl' lo (ln lN , N IRO . . \ BaD(:o de Dados do ffiGE: desafios tecnológicos. Autor: Maria Célia Pelisson Jacon ffiGE / Diretoria de Infonnática Departamento de Banco de Dados Rua Visconde de Niterói nO 1246, Bloco A, Sala 628 Rio de Janeiro -RJ -CEP 20.941-001 email: [email protected] Palavras chaves: banco de dados, metainformação, metadados, sistema de informações. Resumo: É apresentado a evolução do Banco de Dados do IBGE, os sistemas de apoio para a extração e gerência de dados e são discutidas questões que abordam a modernização do banco de dados e a melhoria de seus sistemas a partir do uso de novas tecnologias. 1. Histórico do Banco de Dados do mGE A história do acervo de infonnações da Base de Dados do mGE se confunde com a própria história do processamento de dados da Instituição. A consciência da importância da formação de um acervo de informações em meio magnético, legível por equipamentos de processamento eletrônico de dados, resultou na coleção da maioria dos miCTodados das pesquisas produzidas nos últimos 33 anos, constituindo o maior banco de dados sobre o País. Mesmo antes da definição de normas e procedimentos necessários à manutenção de um acervo magnético de seu porte, os microdados foram diligentemente coletados, docu mentados e armazenados. Nos anos 70, com o amadurecimento do processamento eletrônico de dados do mGE, foram implementados procedimentos destinados a garantir arquivos confiáveis e dis poníveis na Base de Dados. A seguir, no início dos anos 80, foram adotados métodos padronizados de docu mentação para descrição das variáveis do acervo, o que permitiu completar o conhecimento sobre a estrutura de arquivos confiados à Base de Dados. Finalmente, ao final dos anos 80, a Base de Dados é reconhecida como um Depar tamento da área de informática do mGE, passa a gerenciar formalmente o acervo de dados produzidos e a desenvolver os produtos que ainda hoje estão em utilização, como o nosso Banco de Metadados. 2. Situação Atual 2.1 Serviços mantidos Dotado de recursos, o DEBAD criou diversos novos produtos visando a gerência dos dados armazenados e os processos de recuperação de informações pelos usuários. Dis pomos atualmente de Bancos de Microdados, de Bancos de Dados Temáticos e do Banco de Metadados, além de cerca de 1.800 arquivos convencionais de microdados de pesquisas. Dispomos, também, de interfaces para acesso ao acervo via linguagens de programação comerciais tais como COBOL e PUI, via ferramentas desenvolvidas no mGE como o ATLAS, e via aplicativos utilizados pelos especialistas em estatísticas como o SAS. Um usuário com acesso ao mainframe pode, hoje, manusear diretamente as informações de seu interesse, sem a interveniência dos técnicos do DEBAD. Para os programadores de aplicações, a integração do Banco de Metadados com os compiladores ATLAS e CRIPTA simplifica o manuseio de arquivos convencionais. Foi des .envolvida uma ferramenta que extrai daquele Banco a descrição dos dicionários em formato compatível ao utilizado por essas linguagens. Para os usuários de análise de informações em ambiente SAS, foi desenvolvida uma ferramenta para seleção de variáveis, utilizando, interativamente, as descrições existentes no ·Banco de Metadados. A ferramenta gera todas as definições e comandos necessários para o manuseio dos arquivos de microdados e extraçã.o de valores. Já para os usuários de Bancos de Microdados, as interfaces desenvolvidas pelo DE . BAD permitem utilizar o SAS, em ambiente batch ou on-line, extraindo as variáveis de forma bastante amigável. A definição dos atributos, e de suas relações, é feita de forma in . teligente pela interface e transparente para o usuário, que analisa o modelo de dados e den. . ne de forma declarativa os procedimentos para a execução do pedido. Para o uso interno. inclusive nos setores encarregados da disseminação de dados no mGE, são disponibilizadas ferramentas para a geração de catálogos descritivos das infor mações existentes no Banco de Metadados. De forma interativa, o usuário é auxiliado por menus para obter as informações procuradas e, ao encontrá-las, gerar o catálogo. 2.2 Problemas encontrados Não obstante a boa cobertura de serviços prestados pelo DEBAD, o ambiente ope , racional impõe algumas restrições. A utiliz.ação exclusiva de métodos e protocolos proprie- tários restringe o uso dos serviços ao público interno e a alguns poucos centros de análise de dados conectados na rede SNA do ffiGE. A organização dos dados pode, também, ser vista como um elemento restritivo ao acesso às informações. À exceção das pesquisas que foram reorganizadas em Bancos Te máticos, a incorporação de dados no acervo é feita segundo a estrutura utilizada no proces so de produção das pesquisas e não conforme as necessidades de processos de disseminação e análise de informações. A documentação utilizada para implantação do Banco de Metadados foi a existente nos manuais de desenvolvimento de sistemas das pesquisas, conforme arquivo do DEBAD. Em muitos casos, os produtores das pesquisas ainda não efetuaram a necessária revisão para a validação destas informações como também não as complementaram com sua descri ção semântica. Apesar de ser uma preocupação dos órgãos internos, ainda não existe uma definição de políticas para democratização do acesso aos microdados que observe tanto os aspectos comerciais quanto os aspectos técnico-legais de desidentificação de informações. Finalmente, as inovações tecnológicas advindas das técnicas e linguagens gráficas para programação de sistemas de computadores, bem como as facilidades de comunicação propiciadas pela Internet, precisam ser incorporadas aos métodos e processos de produção dos nossos trabalhos. 3. Sistema de Metainformações O DEBAD vem, há mais de 15 anos, procurando sistematizar o processo de registro da metainformação estatística no seu sistema de administração de dados. Inicialmente os esforços foram dirigidos à identificação dos elementos constitutivos do metadado estatisti- , co, ao desenvolvimento do Banco de Metadados e à definição de nonnas e procedimentos operacionaís para sua obtenção. Confonne observou Yves Franchet, Diretor Geral do EUROSTAT [FR.AN93], um item de infonnação não tem significado em si próprio. Sua relevância é restrita a um deter minado contexto, geralmente bem conhecido pelos produtores das informações, poré~ desconhecido pela maioria dos usuários. 3.1 Banco tk MetIliIJukJs Em 1986, foi iniciado o projeto de um banco de dados que foi implantado em 1989 com o nome de Banco de Metadados. Este banco foi implementado utilizando o Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD), IDMS, contemplando basicamente os dados es tatísticos, na medida que estes constituiam a maioria do acervo da base de dados. A forma de interação com o Banco de Metadados é bastante limitada. Sua interface foi construída usando os recursos tecnológicos disponíveis na época, resultando numa in terface baseada em comandos executados a partir de menus hierarquizados. Dois sistemas são disponibilizados pela interface: um de atualização voltado à manutenção das informa ções do banco; e outro de consulta, dirigido aos usuários da rede SNA do IBGE. O Banco de Metadados permite registrar: -as pesquisas segundo áreas produtoras; -os arquivos produzidos nas diversas ocorrências de cada pesquisa; -a descrição do dicionário de dados de cada arquivo; .. as classificações e os códigos de categorias utilizados; e .. o plano de crítica das pesquisas usuárias do CRlPTA

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