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avaliação da trajetória do grande abc PDF

424 Pages·2017·3.48 MB·Portuguese
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO E GESTÃO DO TERRITÓRIO ROBERTO VITAL ANAU DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E APRENDIZAGEM: AVALIAÇÃO DA TRAJETÓRIA DO GRANDE ABC São Bernardo do Campo – SP 2017 Roberto Vital Anau DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E APRENDIZAGEM: AVALIAÇÃO DA TRAJETÓRIA DO GRANDE ABC Tese de doutoramento apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão do Território da Universidade Federal do ABC, como requisito para obtenção do título de doutor em Planejamento e Gestão do Território. Linha de pesquisa: Estado, território e políticas públicas. Orientador: Prof. Dr. Jeroen Johannes Klink São Bernardo do Campo, 2017 Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do ABC Elaborada pelo Sistema de Geração de Ficha Catalográfica da UFABC com os dados fornecidos pelo(a) autor(a). Anau, Roberto Vital DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E APRENDIZAGEM : Avaliação da trajetória do Grande ABC / Roberto Vital Anau. — 2017. 409 fls. : il. Orientador: Jeroen Johannes Klink Tese (Doutorado) — Universidade Federal do ABC, Programa de Pós- Graduação em Planejamento e Gestão do Território, São Bernardo do Campo, 2017. 1. Sistemas Regionais de Inovação. 2. Desenvolvimento regional. 3. nteração universidade-empresas. 4. Arranjos Produtivos Locais. 5. Região do Grande ABC. I. Klink, Jeroen Johannes. II. Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão do Território, 2017. III. Título. AGRADECIMENTOS Embora este trabalho tenha caráter muito pessoal e suas limitações sejam de minha exclusiva responsabilidade, muitas pessoas, de diversas formas, contribuíram para torná-lo possível. São numerosos aqueles a quem devo externar minha gratidão. Partirei da relação mais direta com a realização desta tese até as relações mais mediadas ou indiretas com ela, para estabelecer a ordem das pessoas citadas. Salta à vista que, nessa perspectiva, o Prof. Jeroen Johannes Klink, meu orientador, deve ser o primeiro a ser mencionado. Desde a calorosa recepção proporcionada quando o procurei para me orientar, até o contínuo apoio e alerta para cada uma das grandes e pequenas necessidades e tarefas requeridas para levar a bom termo esse processo, passando pela bibliografia referente à Teoria da Regulação, o Prof. Klink tem sido presença constante e profícua. Mais do que isso, dada minha decisão de adicionar mais uma vertente teórica - em caráter de sugestão de linha de pesquisa adicional -, tendo em vista as limitações que constatei nos dois arcabouços que convencionamos adotar, coube ao Prof. Klink, de forma generosa e competente, apontar os elementos daquela insuficiência explicativa que eu poderia assinalar. Isto é, municiar-me sobre uma linha de raciocínio cuja incorporação à tese, ainda que de forma suplementar, partiu da minha própria insistência. Ademais, diversas assinalações suas sobre comentários e afirmações contidos nas entrevistas abriram novas e melhores percepções de minha parte, sobre as interpretações e conclusões passíveis de extrair desse rico material. Enfim, foi um privilégio poder contar com sua orientação. Os professores e professoras do Programa de Doutorado em Planejamento e Gestão do Território, nas disciplinas que cursei – Rosana Denaldi, Sandra Momm, Klaus Frey, Leonardo Freire de Mello – deram-me insumos fundamentais de teoria e prática de pesquisa, indispensáveis à elaboração da tese. Além deles, também os Profs. Anapatrícia Morales Vilha e Ramon Garcia Fernandez, da disciplina Economia da Inovação e do Conhecimento, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais, propiciaram-me intenso contato com a temática mais estrita desta tese e o acesso a uma preciosa bibliografia, especialmente sobre a vertente neoschumpeteriana. A banca de qualificação, composta pelos Profs. Leonardo Mello e Ramon Garcia Fernandez, deu o impulso que faltava para a finalização da tese, por meio de críticas construtivas e fundamentadas e de sugestões de prioridades e instrumentos de trabalho. De fato, todo o material empírico foi colhido após essa banca. Foi a partir dela que minha percepção ampliou-se sobre as fontes empíricas que eu deveria utilizar, bem como sobre as possibilidades que elas me abririam e, ainda, sobre o estado avançado em que minhas reflexões já se encontravam. Graças a isso, a etapa seguinte apareceu com muita clareza em meu horizonte como algo alcançável e profícuo. Nas palavras da banca, apoiei-me em “três D”: dados, documentos e depoimentos (entrevistas). Nos nove meses subsequentes, consegui reunir todo esse material e passei à sua interpretação, realizada em período bastante concentrado. Ambas as fases – coleta e interpretação – foram muito ricas, de uma forma que eu não vislumbrava de forma plena antes da banca. Não posso deixar de mencionar meu colega de docência e ex-chefe, o Prof. Dr. Jefferson José da Conceição, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo na gestão do Prefeito Luiz Marinho, em São Bernardo do Campo, de 2009 a julho de 2015. O Prof. Jefferson não apenas concordou com meu engajamento no Programa de Doutorado em PGT, mas também foi meu maior estimulador. Partiu dele a proposta inicial do tema, totalmente relacionado ao trabalho que realizávamos sob sua liderança. Por proposta sua, fui organizador de três livros-coletânea publicados por iniciativa da Prefeitura e (o último) da Agência, todos relacionados ao conteúdo desta tese, citados nas Referências (ANAU, 2010, 2011 e 2014). Também fui coautor, com os Profs. Jefferson e Jeroen Klink, além da então secretária de Orçamento e Planejamento Participativo de São Bernardo do Campo, Nilza de Oliveira (mestre pela UFABC), de outro livro (CONCEIÇÃO et al. 2015), centrado na experiência do planejamento participativo e da política de desenvolvimento econômico local e regional da Gestão Luiz Marinho (2009- 2016). Esta última compõe inclusive o rol de documentos utilizados nesta tese. Todas as publicações citadas foram iniciativas do então secretário Jefferson da Conceição e meu papel como organizador e coautor também foi atribuído por ele. A todos os entrevistados – a começar pelo ex-Prefeito Luiz Marinho – devo um grande agradecimento. Inquestionavelmente, o conteúdo de todas e de cada uma das entrevistas ampliou minha visão, muito além do que eu já conseguira acumular durante dez anos de trabalho com a temática subjacente e após tanto tempo de contato com a Região do Grande ABC. As diversas ópticas colhidas – dos executivos públicos, dos empresários, dos gestores acadêmicos, dos sindicalistas – compuseram um rico painel de combinações e contrastes que enriqueceu sobremaneira minha percepção da experiência regional, de suas possibilidades e dos obstáculos vivenciados. A todos os colegas de trabalho da SDET de São Bernardo do Campo, sou grato pela rica experiência compartilhada, além dos laços de amizade que perduram. Para mencionar algumas pessoas com relação mais indireta com a pesquisa e a tese, desejo agradecer pela torcida, o orgulho sempre declarado e o afeto profundo recebido de minhas filhas Tatiana e Janaina; de minhas enteadas Maísa, Giseli e Taís; e de minhas irmãs Lilia e Flávia. À Tatiana, além disso, agradeço a prestimosa ajuda com a transcrição das entrevistas gravadas. Também agradeço aos coeditores de meu livro recém-editado, O Retorno de Karl Marx – A redescoberta de Marx no Século XXI, Rogério Chaves, pela Fundação Perseu Abramo, e Alexandre Linares, pelo selo Serpente. Além de viabilizarem essa importante conquista, quase simultânea à conclusão de minha tese, ambos mostraram sensibilidade com as necessidades desta etapa final do doutorado, sabidamente sobrecarregada. Alexandre, em especial, buscou tomar todos os cuidados para que as atividades voltadas ao lançamento do livro não prejudicassem o encerramento do doutorado, torcendo, apoiando e esperando por uma excelente avaliação. Sinto-me compelido a prestar homenagem póstuma aos meus pais, Giuseppe Anau e Nora Levi Anau, não apenas pelo amor intenso que sempre me proporcionaram, mas pelo acesso à educação de elevada qualidade, a um ambiente doméstico de alta cultura e ao estímulo ao conhecimento, como meio de refinamento pessoal e não apenas como instrumento utilitário. A eles, minha eterna gratidão. Por último, minha homenagem – infelizmente, também póstuma – a meu filho Alexandre/Luna, cuja ausência irrevogável é motivo de enorme tristeza. A lembrança de sua permanente inquietação serve-me de exemplo para prosseguir sempre em busca de novos e maiores desafios intelectuais, de atuação social e da eterna necessidade do amor e da afetividade. (...) todo conhecimento que não leva a perguntas novas se extingue depressa: não consegue manter a temperatura necessária para a conservação da vida. Wislawa Szymborska Só sabemos com exatidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida. Johann Wolfgang von Goethe

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Figura 18 – Participação do VAF Industrial da Região do Grande ABC, na RMSP e no Estado de automatismo no tocante à inovação. Considerou-se 49 Kupfer (2010 apud VILHA; FUCK; BONACELLI, 2013, p. 12) destaca a
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