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Atlântico de Dor: faces do tráfico de escravos PDF

744 Pages·2016·4.224 MB·Portuguese
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ATLÂNTICO DE DOR UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA REITOR Paulo Gabriel Soledade Nacif VICE-REITOR Sílvio Luiz de Oliveira Soglia PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO Rosilda Santana dos Santos PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAL Neilton Paixão de Jesus PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO Luciana Alaíde Alves Santana PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, CRIAÇÃO E INOVAÇÕES Ana Cristina Firmino Soares PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO Juvenal de Carvalho Conceição PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO Ana Rita Santiago da Silva PRÓ-REITORIA DE POLÍTICAS AFIRMATIVAS E AÇÕES ESTUDANTIS Ronaldo Crispin Serra Barros NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS DO RECÔNCAVO DA BAHIA (NEAB-RECÔNCAVO) COORDENADOR Antonio Liberac Cardoso Simões Pires VICE-COORDENADORA Rosy de Oliveira CONSELHO CONSULTIVO Antonio Liberac Cardoso Simões Pires (UFRB-Presidente) Carlos Eugênio Libano Soares (UFBA) Carmen Alveal (UFRN) Eduardo de Oliveira (UFBA) Eurípides Funes (UFC) Flavio dos Santos Gomes (UFRJ) Organizador Coleção UNIAFRO • Antonio Liberac Cardoso Simões Pires Geraldo da Silva (UFT) Lívio Sansone (UFBA) Luiz Felipe de Alencastro (SORBONNE IV – França) Marcus Joaquim Maciel de Carvalho (UFPE) Mary Del Priore (IHGB-RJ) Nicolau Pares (UFBA) Rafael de Bivar Marquese (USP) Solange Pereira da Rocha (UFPB) Suzana Matos Viegas (UNIVERSIDADE DE COIMBRA – PORTUGAL) ATLÂNTICO DE DOR FACES DO TRÁFICO DE ESCRAVOS Organizadores João José Reis • Carlos Francisco da Silva Júnior Volume 12 Organizador Coleção UNIAFRO • Antonio Liberac Cardoso Simões Pires 50 ANOS Cruz das Almas, Belo Horizonte 2016 © 2015 João José Reis e Carlos da Silva Júnior. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida, de qualquer forma ou por qualquer meio, sem autorização do autor. CONSELHO EDITORIAL Fino Traço Editora Ltda. Av. do Contorno, 9317 A — 2.º andar Titulares Prado. Belo Horizonte. MG. Brasil Sérgio Augusto Soares Matt os (Presidente) Telefax: +55 31 3212 9444 Alessandra Cristina Silva Valentim www.fi notracoeditora.com.br Ana Cristina Fermino Soares Fábio Santos de Oliveira Ana Georgina Peixoto Rocha Robério Marcelo Ribeiro Rosineide Pereira Mubarack Garcia Suplentes Ana Cristina Vello Loyola Dantas Geovana da Paz Monteiro Jeane Saskya Campos Tavares Editora da UFRB. Rua Rui Barbosa, 710, Centro Cruz das Almas. Bahia. Brasil. CEP 44.380-000 Fone: +55 75 3621 2350 www.ufrb org.br/editora Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca Nacional A881 Atlântico de dor : faces do tráfi co de escravos / Organizado por João José Reis, Carlos da Silva Júnior. - Cruz das Almas : EDUFRB; Belo Horizonte : Fino Traço, 2016. 509p. : il. (Coleção UNIAFRO; 12) ISBN 978-85-67589-12-1(Coleção) ISBN 978-85-67589-23-7(vol. 12) 1. Escravatura – Tráfi co. 2. Tráfi co de pessoas. I. Série. II. Reis, João José. III. Silva Júnior, Carlos da. CDU: 326”2” SUMÁRIO ApresentAção dA Coleção UniAfro 2016 .......................................................................9 prefÁCio. ............................................................................................................11 João José reis • CArlos silvA Jr. introdUção. DECOMPONDO O TRÁFICO ...........................................................13 João José reis • CArlos silvA Jr. PARTE I AtrAvés do AtlântiCo CApítUlo 1. O ATLÂNTICO ESCRAVISTA: AÇÚCAR, ESCRAVOS, ENGENHOS ......39 Joseph C. Miller CApítUlo 2. RESGATE E MERCADORIAS: UMA ANÁLISE COMPARADA DO TRÁFICO LUSO-BRASILEIRO DE ESCRAVOS EM ANGOLA E NA COSTA DA MINA (SÉCULO XVIII) ......................................69 GUstAvo ACioli lopes • MAxiMiliAno M. Menz CApítUlo 3. A COMPANHIA DE PERNAMBUCO E PARAÍBA E O FUNCIONAMENTO DO TRÁFICO DE ESCRAVOS EM ANGOLA (1759-1775/80) ................................................................................................95 MAxiMiliAno M. Menz PARTE II o trÁfiCo proibido CApítUlo 4. 1846: UM ANO NA ROTA BAHIA-LAGOS NEGÓCIOS, NEGOCIANTES E OUTROS PARCEIROS ......................................................125 UbirAtAn CAstro de ArAúJo CApítUlo 5. O ENVOLVIMENTO DOS ESTADOS UNIDOS NO COMÉRCIO TRANSATLÂNTICO DE ESCRAVOS PARA O BRASIL, 1840-1858 ....................................................................................................149 dAle t. GrAden CApítUlo 6. COMÉRCIO NEGREIRO NA CLANDESTINIDADE: AS FAZENDAS DE RECEPÇÃO DE AFRICANOS DA FAMÍLIA SOUZA BREVES E SEUS CATIVOS ...........................................................................173 thiAGo CAMpos pessoA CApítUlo 7. O AFRICANO INDESEJADO: COMBATE AO TRÁFICO, SEGURANÇA PÚBLICA E REFORMA CIVILIZADORA: GRÃO-PARÁ, 1850-1860 ..............................................................................207 José MAiA bezerrA neto PARTE III dileMAs do AfriCAno livre CApítUlo 8. DO QUE “O PRETO MINA” É CAPAZ: ETNIA E RESISTÊNCIA ENTRE AFRICANOS LIVRES ..................................................249 beAtriz GAllotti MAMiGoniAn CApítUlo 9. REIVINDICAÇÕES E RESISTÊNCIA: O NÃO DOS AFRICANOS LIVRES (SÃO PAULO, SÉCULO XIX) .........................................273 enidelCe bertin CApítUlo 10. MEMÓRIAS DO TRÁFICO ILEGAL DE ESCRAVOS NAS AÇÕES DE LIBERDADE: BAHIA, 1885-1888 ................................................305 riCArdo tAdeU CAires silvA PARTE IV trÁfiCo interno CApítUlo 11. REIVINDICAÇÕES E RESISTÊNCIA: O NÃO DOS AFRICANOS LIVRES (SÃO PAULO, SÉCULO XIX) .........................................343 enidelCe bertin CApítUlo 12. SAMPAULEIROS TRAFICANTES: COMÉRCIO DEESCRAVOS DO ALTO SERTÃO DA BAHIA PARA O OESTE CAFEEIRO PAULISTA ....................................................................................375 erivAldo fAGUndes neves PARTE V ÁfriCA do trÁfiCo CApítUlo 13. A DINÂMICA DAS RELAÇÕES DE GÊNERO E PARENTESCO NUM CONTEXTO COMERCIAL: PARCERIAS AFRO- ATLÂNTICAS NA ZONA DA GUINÉ BISSAU (SÉCULOS XVII-XIX) ..................403 philip J. hAvik CApítUlo 14. O LIMITE TÊNUE ENTRE LIBERDADE E ESCRAVIDÃO EM BENGUELA DURANTE A ERA DO COMÉRCIO TRANSATLÂNTICO .......445 MAriAnA p. CAndido CApítUlo 15. AS FEITORIAS DE URZELA E O TRÁFICO DE ESCRAVOS: GEORG TAMS, JOSÉ RIBEIRO DOS SANTOS E OS NEGÓCIOS DA ÁFRICA CENTRO-OCIDENTAL NA DÉCADA DE 1840 .........471 MAriA CristinA Cortez WissenbACh CApítUlo 16. RESISTÊNCIA À ESCRAVIDÃO NA ÁFRICA: O CASO DOS ESCRAVOS FUGITIVOS RECAPTURADOS EM ANGOLA, 1846-1876 ....................................................................................511 José C. CUrto CApítUlo 17. ESCRAVIDÃO E REVOLTAS DE ESCRAVOS EM ANGOLA (1830 - 1860) ................................................................................................533 roqUinAldo ferreirA PARTE VI diÁsporAs dAqUi e de lÁ CApítUlo 18. QUEM ERAM OS “NEGROS DA GUINÉ”? A ORIGEM DOS AFRICANOS NA BAHIA ......................................................565 MAriA inês Côrtes de oliveirA CApitUlo 19. NAÇÃO AFRICANA NO BRASIL ESCRAVISTA: PROBLEMAS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS ...........................................605 renAto dA silveirA CApítUlo 20. ESCRAVOS BRASILEIROS NO DAOMÉ .......................................651 J. MiChAel tUrner CApítUlo 21. A COMUNIDADE BRASILEIRA DE UIDÁ E OS ÚLTIMOS ANOS DO TRÁFICO TRANSATLÂNTICO DE ESCRAVOS, 1850-1866 ..........................................................................673 robin lAW CApítUlo 22. A DIÁSPORA EXORCIZADA, A ETNICIDADE (RE) INVENTADA: HISTORIOGRAFIA PÓS-COLONIALE POLÍTICAS DA MEMÓRIA SOBRE DAOMÉ ..........................................................................705 MArio rUfer Coleção UniAfro 2016 O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Recôn- cavo da Bahia (NEAB – UFRB) surgiu a partir das ações do Grupo de Pesquisa NEAB – UFRB/CNPq e do Núcleo de Diversidade, Educação e Cultura (NUDEC), da Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis, no ano de 2006. A partir daí foram incrementadas as ações relativas à consolidação da infraes- trutura, da adesão de novos pesquisadores e da elaboração de diversos projetos voltados para o fortalecimento das linhas de pesquisa do Grupo-NEAB/UFRB. Nessa perspectiva foram desenvolvidas pesquisas de campo vinculadas às linhas de pesquisa: “Comunidades Negras Rurais”, “Educação e Relações Interétnicas”; “Escravidão e Pós-Abolição”, “Saúde das Populações Negras”, “Gênero e Raça” e “Cultura Negra”. Nessas linhas foram realizadas diversas atividades: de iniciação científica, de trabalhos de conclusão de curso, eventos de ensino, pesquisa e de extensão, voltados para o curso de Pós-Graduação Latu Sensu em História da África, da Cultura Negra e do Negro no Brasil. O referido curso destina-se à for- mação dos profissionais das instituições de ensino público, estadual e municipal da Bahia (SECADI/MEC/FNDE), incluindo também o Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas (UFRB/CAPES). Esse processo de institucionalização e de produção acadêmica possibilitou a participação do NEAB-UFRB no edital do Programa UNIAFRO da Secretaria de Ensino Continuado, Alfabetização e Inclusão do Ministério da Educação (MEC). O principal objetivo do Programa UNIAFRO é a implementação da Lei n.º 11.645/2008, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da História da África, da Cultura Afro-Brasileira e dos Povos Indígenas nos currículos da Educação Básica. Esta Coleção UNIAFRO prioriza a publicação de Coletâneas envolvendo uma significativa rede de pesquisadores brasileiros e estrangeiros filiados às várias instituições de ensino superior e de fundações culturais, oferecendo vasto ma- terial para professores e pesquisadores, em variadas abordagens disciplinares e interdisciplinares, objetivando a implantação e difusão de produtos vinculados à Lei n.º 11.645 de 2008. Ressaltamos, também, a importância da coedição da Editora da UFRB com a Fino Traço Editora, o que garante a posterior publicação comercial das obras. Entretanto, a escolha dos caminhos para a editoração e revisão é nossa, isentan- do a instituição parceira de qualquer responsabilidade nesta primeira tiragem da Coleção. Com a aprovação do referido projeto pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação para trazer a lume esta COLEÇÃO UNIAFRO 2016, do Núcleo de Estudos Afro -Brasileiros do Recôncavo da Bahia, a publicação destas obras se tornou possível. Esta Coleção é uma conquista dos movimentos negros e indígenas brasileiros em suas lutas seculares. 9 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Abaixo o rol dos volumes que compõem a Coleção: Volume 1: Entre Veredas e Arrabaldes: escravos e libertos na comarca de Nazaré das Farinhas durante o oitocentos e no pós-abolição, por Edinelia Maria Oliveira Souza (UNEB), Virginia Queiroz Barreto (UNEB) e Wellington Castellucci (UFRB); volume 2: Cenários da Saúde da População Negra no Brasil: diálogos e pesquisas, por Regina Marques de Souza Oliveira (UFRB); volumes 3 e 4: Formação Cultural: sentidos epistemológicos e políticos/Cultura e Negritude: linguagens do contemporâneo, organizados por Rita de Cássia Dias Pereira Alves (UFRB) e Cláudio Orlando Costa do Nascimento (UFRB); volume 5: Diáspora Africana nas Américas, organizado por Isabel Cristina F. dos Reis (UFRB) e Solange P. Rocha (UFPB); volume 6: Reflexões Sobre a África Contemporânea, organizado por Juvenal de Carvalho (UFRB); volume 7: Histórias da Escravidão e do Pós-Abolição nas Escolas, organizado por Giovana Xavier (UFRJ); volume 8: Da Escravidão e da Liberdade: processos, biografias e experiências da abolição em perspectiva transnacional, organizado por Antonio Liberac Cardoso Simões Pires (UFRB); Flávio dos Santos Gomes (UFRJ), Maria Helena P. T. Machado (USP), Paulo Roberto Staudt Moreira (Unisinos), Petrônio Domingues (UFS), Walter Fraga (UFRB) e Wlamyra Albuquerque (UFBA); volume 9: Territorialidades Negras em Questão: conflitos, lutas por direito e reconhecimento, organizado por Ana Paula Comin de Carvalho (UFRB), Cíntia Beatriz Müller (UFBA e Rosy de Oliveira (UFRB); volume 10: Os Índios na História da Bahia, organizado por Fabrício Lyrio (UFRB); volume 11: Pensadores Negros -Pensadoras Negras – Brasil, Séculos XIX e XX, organizado por Ana Flávia Magalhães Pinto (Unicamp) e Sidney Chalhoub ( Harvard University); volume 12: Atlântico de Dor: faces do tráfico de escravos, organizado por João José Reis (UFBA) e Carlos da Silva Jr. (University of Hull/Inglaterra); volume 13: Capoeira em Múltiplos Olhares: estudos e pesquisas em jogo; organizado por Antonio Liberac Cardoso Simões Pires (UFRB), Franciane Simplício (Fundação Gregório de Mattos - BA), Paulo Magalhães (UFBA) e Sara Abreu (UFBA); volume 14: Das Formações Negras Camponesas: estudos sobre remanescentes de quilombos no Brasil, organizado por Rosy de Oliveira (UFRB) e Flávio dos Santos Gomes (UFRJ); volume 15: Antinegritude: o impossível sujeito negro, organizado por João H. Costa Vargas (University of Texas/Austin) e Osmundo Pinho (UFRB); volume 16: Beleza Negra: representações sobre o cabelo, corpo e identidade das mulheres negras, organizado por Ângela Figueiredo (UFRB) e Cíntia Cruz (UFRB); volume 17: Territórios de Gente Negra: processos, transformações e adaptações: ensaios sobre Colômbia e Brasil organizado por Antonio Liberac Cardoso Simões Pires (UFRB), Axel Rojas (Universidad Del Cauca/Colômbia) e Flávio dos Santos Gomes (UFRJ); volume 18: Tramas Negras, organizado por Ana Paula Cruz (UEFS), Clíssio Santos Santana (UFBA), Fred Aganju Santiago Ferreira (UFRB), Jôsy Barcelos Miranda (UFRB) e Lumara Cristina Martins Santos (UFRB); volume 19: As Vinte e Uma Faces de Exu, por Emanoel Soares (UFRB); volume 20: Africanos na Cidade da Bahia: escravidão e identidade Africana–século XVIII, por Cândido Domingues (UNEB), Carlos da Silva Jr. (University of Hull/Inglaterra) e Carlos Eugênio Líbano Soares (UFBA); volume 21: Caminhos para a Efetivação da Lei n.º 11.645.2008, organizado por Leandro Antonio de Almeida (UFRB); volume 22: O Recôncavo no Olhar de Jomar Lima: patrimônio, festas populares e religiosidade, organizado por Antonio Liberac Cardoso Simões Pires e Rosy de Oliveira. Aqui expressamos nossos agradecimentos! COMISSÃO ORGANIZADORA DA COLEÇÃO Antonio Liberac Cardoso Simões Pires, Cláudio Orlando Costa do Nascimento, Emanoel Luis Roque Soares, Rita de Cássia Dias Pereira Alves e Rosy de Oliveira. 10 ATLÂNTICO DE DOR: FACES DO TRÁFICO DE ESCRAVOS

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