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Atas do VI Encontro Anual da AIM PDF

343 Pages·2017·4.57 MB·English
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Atas do VI Encontro Anual da AIM Editores Paulo Cunha Susana Viegas Maria Guilhermina Castro FICHA TÉCNICA Título: Atas do VIEncontro Anual da AIM Ed.Paulo Cunha, Susana Viegas,MariaGuilhermina Castro Editor: AIM –Associação de Investigadores da Imagem em Movimento Ano: 2016 Capa: atelierdalves.com Paginação: Paulo Cunha ISBN: 978-989-98215-6-9 www.aim.org.pt ÍNDICE Introdução Paulo Cunha, Susana Viegas eMaria Guilhermina Castro 1. CONFERÊNCIA PLENÁRIA The object that is not yet an object: the screen idea Ian W. Macdonald 2.MESAS PRÉ-CONSTITUÍDAS CINEMA E ARQUITETURA A Vida e a Matéria da Arquitetura revistas pelo Cinema. Três filmes-ensaio de Harun Farocki Luís Ferro O sentido de lugar no cinema Luís Urbano “It’s entirely possible to write ‘architecture fiction’instead of‘science fiction’”: ficção e Arquitectura, Realidades do Cinema Francisco Ferreira GT NARRATIVAS AUDIOVISUAIS: O IMPACTO DO REAL “Homem com fala de mulher, nem diabo o quer”: um estudo da narrativa audiovisual portuguesa no feminino Ana Sofia Pereira A imaginação ficcional sobre inteligência artificial, Ethos e Pathos no filme Her Rodrigo Fonseca e Rodrigues GT OUTROS FILMES O cinema de todos os possíveis Bárbara Janicas The Laughing Alligator, de Juan Downey: O desejo de ser “comido por um Índio da Floresta Amazónica”. Notas sobre Cinema e Antropologia Raquel Schefer 3.COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS AUTORES Antonioni: moderno e contemporâneo Carlos Melo Ferreira O carácter anti-ilusório do cinema de Pedro Costa Nelson Araújo Proposições para uma estética figural do retrato. O ocaso do sujeio nos retratos de Francis Bacon e Pedro Costa Diogo Nóbrega O olho vendado no buraco da fechadura: A suplicante experiência com o fora em Brincadeiras Perigosas Thiago Henrique Ramari Interlúdio: o corpo que dança como indicador de estilo no cinema de Karim Aïnouz Haroldo Lima Pela materialidade do personagem: A plasticidade dos corpos em Império dos Sonhos e Holy Motors João Vítor Leal CINEMA DAAMÉRICA LATINA Dois movimentos como primeira aproximação aos filmes da Belair Albert Elduque Cinema Novo: A antropofagia como modo de produção artístico-cultural e a condição do artista e intelectual latino-americano Isabel Regina Augusto DOCUMENTÁRIO O documentário etnográfico sob premissas pós-estruturalistas: Derrida e Deleuze entre câmeras, impressões e depoimentos Walcler de Lima Mendes Junior Juliana Michaello Macêdo Dias Que dizem os filmes sobre/com os festivais? Ana Rosa Marques O fato completo ou à procura de Alberto: proposta de análise do documentário ficcional de Inês de Medeiros Ana Catarina Pereira Narrativas audiovisuais: memória como registro e potência Marta R. Maia Andriza Andrade ESTUDOS DE PRODUÇÃO E CRÍTICA A recepção brasileira a filmes portugueses durante o advento do sonoro (ou A Severa conquista o Brasil) Carlos Roberto de Souza A recepção de Serguei M. Eisenstein no Brasil: Anos 1920 e 1930, quando a teoria chegou antes dos filmes Fabíola B. Notari O ICA e o(s) cânone(s) do cinema português Cláudia Moreira O Ensaio Audiovisual: problemas metodológico-políticos Carlos Natálio INTERMEDIALIDADES E INTERTEXTUALIDADES Quem despertou a Bela Adormecida? Subversão de um conto tradicional num filme de Julia Leigh João de Mancelos Sob o signo de Beethoven: Análise do filme-tributo a Maurice Schérer de Jean-Luc Godard Marina Takami Regresso ao Quarto 666: O cinema do tempo do digital Marta Pinho Alves Cai Guo-Qiang e a apropriação de momentos cinematográficos Susana Rocha POLÍTICAS DA IMAGEM EM MOVIMENTO Censura em tempos de exceção: O interdito nas telas de cinema do Brasil (1964-1985) Meize Regina de Lucena Lucas “É proibido falar em Angola”: Estratégias discursivas do jornalismo alternativo em audiovisual para desinvisibilizar o autoritarismo em Angola aos olhos do Brasil Kamila Fernandes Da produção fílmica ao exercício cartográfico. Uma cooperação entre amigos Alice Fátima Martins Da representação do visível: Artes Visuais e Direcção de Arte no audiovisual brasileiro Milena Leite Paiva Anderson dos Santos Paiva Introdução O VI Encontro Anual da AIM teve lugar nos dias 4, 5, 6 e 7 de maio de 2016, no Porto, nas instalações da Universidade Católica Portuguesa - Centro Regional do Porto. Esta edição do Encontro Anual da AIM foi coorganizada pela AIM - Associação de Investigadores da Imagem em Movimento e pelo CITAR - Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes, da Escola das Artes. O Encontro Anual da AIM é uma conferência internacional onde todas as propostas são submetidas a revisão por pares e são publicadas atas em formato eletrónico. Participaram no VI Encontro Anual perto de 250 investigadores oriundos de: Portugal, Brasil, Espanha, Inglaterra, Equador, Escócia, França, Itália, Alemanha e Bélgica. Os conferencistas portugueses vieram de universidades e institutos politécnicos de Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Covilhã, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Maia, Porto, Setúbal, Tomar, Vila Real e Viseu. O Encontro teve três conferências plenárias com conferencistas convidados. A conferência de abertura coube ao académico inglês Ian W. Macdonald, da University of Leeds (Reino Unido), autor de Screenwriting Poetics and the Screen Idea (2013), primeiro coordenador e cofundador da Screenwriting Research Network e coeditor do Journal of Screenwriting. A segunda conferência foi apresentada por Denilson Lopes, da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil), autor de No Coração do Mundo: Paisagens Transculturais (2012), A Delicadeza: Estética, Experiência e Paisagens (2007) e O Homem que Amava Rapazes e Outros Ensaios (2002). Finalmente, a terceira convidada foi Nicole Brenez, da Université Sorbonne Nouvelle - Paris 3 (França), que, por motivos pessoais, teve que cancelar a sua apresentação. Mais uma vez, o Encontro Anual permitiu estimular o desenvolvimento de investigação em rede, através das atividades dos Grupos de Trabalho da AIM, responsáveis por 18 mesas pré-constituídas, para além de reuniões de pesquisa. Estes grupos são fundados por membros da AIM e agrupam os investigadores de acordo com os seus interesses científicos, pretendendo-se que daí resultem novas propostas científicas. Atualmente, a AIM acolhe sete Grupos de Trabalho: Cultura Visual Digital; História do Cinema Português; Cinemas em Português; Paisagem e Cinema; Outros Filmes; Teoria dos Cineastas; e Narrativas Audiovisuais. No dia 4 de maio, no âmbito das atividades de pré-Encontro, realizou-se uma mesa-redonda sobre “Narrativas Disruptivas: O Futuro das Imagens em Movimento”, com a participação de Carlos Sena Caires (CITAR-UCP), Fátima Vieira (FLUP), Heitor Alvelos (FBAUP) e João Sousa Cardoso (U. Lusófona), com moderação de Daniel Ribas (IPB), em que se discutiu uma nova tipologia de narrativa fragmentada à qual apelidamos de narrativas disruptivas: qual o seu impacto e porque razão elas se tornaram dominantes, em estreito diálogo entre o cinema contemporâneo, a televisão, o cinema experimental, a video-arte interativa e as novas formas de expressão da imagem em movimento. Esta mesa-redonda realizou-se num espaço informal dos Maus Hábitos, no centro do Porto. O Encontro contou ainda com dois eventos de divulgação e extensão à comunidade. O primeiro foi a projeção, no Cinema Passos Manuel, do filme Rio Corgo, de Maya Kosa e Sérgio da Costa, que contou com a presença dos realizadores e que foi seguido de debate. Esta sessão foi organizada em parceria com a iniciativa Há Filmes na Baixa!, promovida pelo Porto/Post/Doc. O segundo evento, que teve lugar na UCP, foi uma sessão de apresentação de livros recentemente publicados por associados da AIM. Foram submetidas à organização 251 propostas de comunicação, das quais foram recusadas 70 (cerca de 28%), depois da avaliação por membros da Comissão Científica. Durante os três dias do encontro foram apresentadas 181 comunicações em Português, Inglês eCastelhano, as três línguas oficiais do Encontro. Estas comunicações abordaram temas como o cinema português, a teoria do cinema, o cinema internacional e contemporâneo, a cultura visual, o documentário, o cinema brasileiro, a antropologia visual, e a relação entre cinema e paisagem, os outros cinemas e o cinema e a filosofia. No total, tiveram lugar 45 painéis, que decorreram em cinco painéis simultâneos. Para além dos conferencistas participantes, inscreveram-se ainda no Encontro cerca de 50 ouvintes. Das 181 comunicações apresentadas, 31 estão reunidas neste volume. Uma vez que a submissão de textos às atas dos encontros da AIM é voluntária, este volume não reproduz a totalidade dos debates que ocorreram no Porto durante o VI Encontro Anual da AIM. Também importa salientar que o trabalho de edição centrou-se em aspetos formais e linguísticos, não se verificando uma avaliação académica por pares (processo conhecido como peer-review), cabendo exclusivamente aos autores a responsabilidade pelos textos apresentados. A língua em que os artigos estão escritos é a mesma com que foram apresentados no Encontro, incluindo Inglês, Português (Portugal) e Português (Brasil). Os critérios da organização do índice procuraram respeitar a própria organização das mesas no programa oficial do VI Encontro Anual da AIM. Assim, optámos por dividir o presente volume em três partes: Conferência plenária, onde reproduzimos o texto da conferência de Ian W. Macdonald; Painéis Pré-Constituídos, onde se agrupam comunicações apresentadas em conjunto à organização; e Comunicações individuais, onde agrupamos tematicamente 24 textos apresentados de forma individual. Finalmente, os editores agradecem aos autores, por enviarem os seus textos e por acederem amavelmente à sua revisão. Desejam ainda boas leituras aos futuros leitores, esperando que esse exercício seja produtivo para as suas próprias pesquisas e reflexões. Paulo Cunha Susana Viegas MariaGuilhermina Castro 1.CONFERÊNCIA PLENÁRIA THE OBJECT THAT IS NOT YET AN OBJECT: THE SCREEN IDEA Ian W. Macdonald1 Abstract: Until a few years ago, film scholars thought of the screenplay as an interim, even ephemeral, document designed only as a rough description of a film – Pasolini’s “structure designed to become another structure” (Pasolini [1966] 1977, 40) – and worked to understand it as a particular form of literary document, something more than just a professional “blueprint”. But this focus on the script-text alone tends to deny its importance in a broader process. Screenwriting is about more than just films, and more than just “writing”; and there are more documents involved than just the screenplay. Nowadays writers write for film, television series and seasons of series, web series and video games. Simple TV dramas have become complex television, films have grown into franchises. The “Screen Idea”is a simple term which refers to a focus on the work developing a narrative for the moving image. It is a way of referring to an as- yet unformed and dynamic, changing “object”. To borrow from Pasolini, it is an object which is not yet an object.2 In this address I argue that “the Screen Idea” can be seen as a key to understanding the creative process in screen narrative, across different media. It helps to explain how the producer is first the user, and in conjunction with creativity theory allows us to see the interplay of various elements in shaping screen narrative. It does not ignore the text, even the literary text, but fundamentally it is about understanding how our writers are creating meaning in screen narrative, and what their discourse tells us of their beliefs about how to do this. In the age of multi-platform media, we are no longer dealing with conceiving single texts for one medium. In fact, we have to account for an object that has yet to become, not one, but several objects. Key-words: Screenplay; Screen Idea; screenwriting; creative labour; transmedia; David Lean; Robert Bolt. Contact: [email protected] Dr. Zhivago (1965) was directed by one of Britain’s greatest directors, David Lean. It was shot in Spain, by Nic Roeg, before he was replaced by Freddie Young. Its magnificent tableau and narrative sequence has more in common with the visual awareness of the silent era, an entirely different way of storytelling. David Lean learned his skills as a film editor with the 1Ian W. Macdonald, from the University of Leeds (United Kingdom), is author of Screenwriting Poetics and the Screen Idea (2013), co-founder and first Coordinator of the Screenwriting Research Network (www.screenwritingresearch.com), founding editor (2012-15) of Palgrave Macmillan’s book seriesPalgrave Studies in Screenwriting, and co-editor of theJournal of Screenwritingsince its inception in2009. 2Pasolini talks of the “dynamic structure” of a scenario, “its will to be a form which moves in the direction towards another form” (1977,47). Macdonald, Ian W. 2016. “The object that is not yet an object: the screen idea”. In Atas do VI Encontro Anual da AIM, editado por Paulo Cunha, Susana Viegas e Maria Guilhermina Castro, 10-26. Lisboa: AIM. ISBN 978-989- 98215-6-9.

Description:
mesa-redonda sobre “Narrativas Disruptivas: O Futuro das Imagens em Substance, Structure, Style and the Principles of Screenwriting. London:
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