1 | ASSOBRAFIR Ciência. 2016 Ago;7(2):13-22 2 | ASSOBRAFIR Ciência. 2016 Ago;7(2):13-22 ASSOBRAFIR Ciência - ISSN 2177-9333 Publicação quadrimestral da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva E -C ditora hEfE Nidia A. Hernandes E -a E -a i ditora ssoCiada ditor ssuntos ntErnaCionais Josiane Marques Felcar Fábio Pitta ASSOBRAFIR - DIRETORIA Diretor Unidade Regional Ceará Thiago Alexandre da Fonseca Alcanfor Diretora Presidente Geral Diretor Unidade Regional Distrito Federal Jocimar Avelar Martins Vinícius Zacarias Maldaner da Silva Diretor Científico Geral Diretor Unidade Regional Goiás Flávio Maciel Dias de Andrade Erikson Custódio de Alcântara Diretora Administrativa Geral Diretora Unidade Regional Maranhão Francimar Ferrari Ramos Daniel Lago Borges Diretor Financeiro Geral Diretora Unidade Regional Minas Gerais Luis Felipe da Fonseca Reis Simone Nascimento Santos Ribeiro Diretora Secretária Geral Diretora Unidade Regional Paraná Cristina Márcia Dias Eliane Regina Ferreira Sernache de Freitas Suplente 1 Diretor Unidade Regional Paraíba Fernando Silva Guimarães Murilo Frazão de Lima e Costa Conselho Fiscal Diretor Unidade Regional Pernambuco Titulares Fabrício Olinda de Souza Mesquita Paulo Eugênio Oliveira de Souza e Silva Diretor Unidade Regional Piauí Emannuelle Meireles dos Santos João Batista Raposo Mazullo Filho Valéria Marques Ferreira Normando Diretor Unidade Regional Rio de Janeiro Suplentes Bruno Leonardo da Silva Guimarães Clarissa Maria de Pinho Matos Diretora Unidade Regional Rio Grande do Norte Flávia Cristina Campos Elisa Sonehara de Morais Diretor Unidade Regional Rio Grande do Sul DIRETORES REGIONAIS Alexandre Simões Dias Diretor Unidade Regional Alagoas Diretora Unidade Regional Santa Catarina George Márcio da Costa e Souza Christiani Decker Batista Bonin Diretor Unidade Regional Amazonas Diretora Regional São Paulo Marcos Giovanni Santos Carvalho Leny Vieira Cavalheiro Diretor Unidade Regional Bahia Diretora Regional Sergipe Marcelo Dourado Costa Lucas de Assis Pereira Cacau ASSOBRAFIR Ciência. 2016 Ago;7(2):1-72 | 3 ASSOBRAFIR Ciência - ISSN 2177-9333 Publicação quadrimestral da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva E -C ditor hEfE Nidia A. Hernandes E -a E -a i ditora ssoCiada ditor ssuntos ntErnaCionais Josiane Marques Felcar Fábio Pitta COORDENADORES GRUPOS DE ESTUDOS Coordenador Grupo Estudos Espírito Santo Trícia Guerra e Oliveira Coordenador Grupo Estudos Pará Edward Wanderley Coelho Junior Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR) Rua Leandro Dupré, 41 04025-010 - Vila Clementino - São Paulo, SP www.assobrafir.com.br - [email protected] - (11) 5084-5847 4 | ASSOBRAFIR Ciência. 2016 Ago;7(2):1-72 S U M Á R I O / C O N T E N T S EDITORIAL Hidroterapia em Unidade Neonatal .............................................................................................. 7 KRELING, Jane Cecília ROSA, Tathiane Ribeiro ARTIGOS Ofurô em recém-nascidos pré-termo de baixo peso: relato de experiência ......................... 13 Hot tub in low birth weight preterm newborn infants: an experience report ATAÍDE, Valéria Padilha BARBOSA, Jaqueline de Sousa Veras CARVALHO, Marcos Giovanni Santos NEVES, Sheila Maria Serrão Gama SANCHEZ, Fernanda Figueirôa GONÇALVES, Roberta Lins Capacidade funcional em pacientes com doença falciforme em Salvador-BA ......... 23 Functional capacity in patients with sickle cell disease in Salvador - BA city CARDOSO, Leilane Rebouças RODRIGUES, Érica Mirales OLIVA, Mila Vaz de Carvalho Sampaio MARTINEZ, Bruno Prata PIRES, Thiago Queiroz Danos à saúde relacionados ao trabalho de fisioterapeutas que atuam em terapia intensiva .................................................................................................................................................... 31 Damage to health work-related in physical therapists in acting in intensive care SILVA, Gustavo de Jesus Pires da FERREIRA, Pedro Antonio Muniz COSTA, Rute Pires JESUS, Sulamizia Filmomena Costa de GONDIM, Louise Aline Romão FERREIRA, Patricia Rodrigues ASSOBRAFIR Ciência. 2016 Ago;7(2):1-72 | 5 Conhecimento sobre doença arterial coronariana e barreiras para adesão à reabilitação cardíaca ...................................................................................................................................................... 45 Knowledge about coronary artery disease and barriers to attending cardiac rehabilitation LIMA, Sabrina Costa OLIVEIRA, Natália Freitas de MONTEMEZZO, Dayane CHAVES, Gabriela Suéllen da Silva SÉRVIO, Thaianne Cavalcante BRITTO, Raquel Rodrigues Efeitos da CPAP sobre a função ventricular esquerda e a variabilidade da frequência cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca: uma revisão de literatura .......................................... 57 Effects of CPAP on the left ventricular function and heart rate variability in patients with heart failure: a literature review CASTRO, Marcelle Contreiras de SOUZA, Leonardo Cordeiro de Instruções aos Autores ....................................................................................................................... 65 Instructions for Authors 6 | ASSOBRAFIR Ciência. 2016 Ago;7(2):1-72 E D I T O R I A L H IDROTERAPIA EM UNIDADE NEONATAL O ambiente da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) propicia uma experiência ao recém-nascido bastante diferente daquela do ambiente intrauterino, uma vez que este é ideal para o crescimento e desenvolvimento fetal, pois possui características distintas, como temperatura agradável e constante, sons extrauterinos filtrados e diminuídos1. Com o avanço da tecnologia e de novos conhecimentos e estratégias terapêuticas, recém-nascidos cada vez mais prematuros têm sobrevivido. O tratamento altamente especializado, do qual depende a sobrevivência do bebê, instaura vários desafios à criança2. O nascimento prematuro e a necessidade de hospitalização em UTIN introduzem o bebê em um ambiente inóspito, onde a exposição intensa a estímulos como ruídos, luz intensa e contínua, bem como procedimentos clínicos invasivos são constantes nessa rotina e levam ao estresse e à dor 3. A terapia aquática pediátrica é usada para aproveitar vantajosamente os efeitos da água aquecida, pois as propriedades físicas da água em conjunto com o calor são responsáveis por diferentes respostas fisiológicas, entre elas, a redução da tensão muscular e melhora de sua ação contrátil, alívio da dor e maior conforto do paciente4. A imersão em água morna, juntamente com a contenção do padrão flexor, reduz a desorganização neuropsicomotora, promovendo melhor ajuste do RN ao meio e tornando mínimo o estresse sobre os bebês, proporcionando relaxamento e atenção individualizada, respeitando as peculiaridades dos RN, para que ele seja capaz de interagir com o ambiente, tolerando a intervenção, sem que esta interfira nas suas funções fisiológicas, comportamentais e interacionais5. ASSOBRAFIR Ciência. 2016 Ago;7(2):7-9 | 7 A ênfase na terapia para população pediátrica tem se voltado para crianças cada vez menores. Desde o início da década de 1970, Sweeney (1983) iniciou estudos, nos quais utilizou hidroterapia em recém-nascidos na UTIN, para identificar benefícios terapêuticos neuromusculares e comportamentais 6,7. Os recém-nascidos internados em UTIN podem apresentar tensão muscular como resultado de dor aguda, estresse ou fadiga muscular. A temperatura da água tem um importante papel no relaxamento muscular, pois diminui os espasmos musculares, promove um aumento do fluxo circulatório e facilita o movimento articular 7,8. A propriedade física da água, que interfere diretamente sobre o sistema pulmonar, é a pressão hidrostática. Assim, durante a hidroterapia, a mecânica e a função pulmonar são alteradas de modo a interferir no comprimento e nas atividades dos músculos respiratórios. A pressão hidrostática trabalha como uma carga para contração do diafragma durante a inspiração, resultando em um exercício para essa musculatura, além de auxiliar na sua elevação e, consequentemente, na saída do ar durante a expiração9. Nesta edição, Ataíde e colaboradores descrevem uma técnica de hidroterapia denominada “ofurô” voltada para recém-nascidos prematuros de baixo peso, utilizada por eles como modalidade de fisioterapia neonatal. A técnica é descrita passo a passo, com suas indicações, contraindicações, controle do ambiente, equipamentos necessários e critérios para sua interrupção. Como relatado pelos próprios autores, trata-se de uma técnica com poucas evidências científicas, havendo a necessidade de serem desenvolvidos mais estudos, a fim de se padronizar tanto a técnica como a nomenclatura, para que seja universal e favoreça aos pesquisadores conhecer mais este recurso que vem ganhando espaço e credibilidade. Jane Cecília Kreling Fisioterapeuta, chefe coordenadora do serviço de fisioterapia da UTI Neonatal do Hospital Universitário de Londrina, PR. Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva Neonatal. Mestre em Ciências da Saúde. Tathiane Ribeiro Rosa Fisioterapeuta da UTI Neonatal do Hospital Universitário de Londrina, PR. Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva Neonatal. Referências 1. Reichert APS, Lins RNP, Collet N. [Humanization in neonatal ICU care]. Rev Eletr Enf. [Internet] 2007;9(1):200-13. Available from: http://www.fen.ufg.br/revista/v9/n1/v9n1a16.htm. Portuguese. 2. Suguihara C, Lessa AC. Como minimizar a lesão pulmonar no prematuro extremo: propostas. J Pediatr. 2005;81(Supl 1):S69-78. 3. Lamego DTC, Deslandes SF, Moreira MEL. Desafios para a humanização do cuidado em uma unidade de terapia intensiva neonatal cirúrgica. Ciênc Saúde Coletiva. 2005 Jul-Set;10(3): 669-75. 4. Sweeney JK. Neonatal hydrotherapy: an adjunct to developmental intervention in an intensive care nursery setting. Phys Occup Ther Pediatr. 1983 Jul;3(1):39-52. 8 | ASSOBRAFIR Ciência. 2016 Ago;7(2):7-9 5. Medeiros JSS, Mascarenhas MFPT. Banho humanizado em recém-nascidos prematuros de baixo peso em uma enfermaria canguru. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. 2010 Jan-Abr;21(1):51-60. 6. Ruoti RG, Morris DM, Cole AJ. Reabilitação aquática. São Paulo: Manole; 2000. 7. Bates A, Hanson N. Exercícios aquáticos terapêuticos. São Paulo: Manole; 1998. 8. Cunha MG, Caromano FA. Efeitos fisiológicos da imersão e sua relação com a privação sensorial e o relaxamento em hidroterapia. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. 2003 Maio-Ago;14(2):95-103. 9. Fagundes AA, Silva RF. Efeitos da imersão em água aquecida sobre o sistema respiratório. Fisioter Mov. 2006 Out-Dez;19(4):113-18. ASSOBRAFIR Ciência. 2016 Ago;7(2):7-9 | 9 10 | ASSOBRAFIR Ciência. 2016 Ago;7(2):7-9
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