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Assalto ao poder: o crime organizado PDF

691 Pages·2012·5.57 MB·Portuguese
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CIP-Brasil. Catalogação na fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ Amorim, Carlos A543a Assalto ao poder [recurso eletrônico] / Carlos Amorim. – Rio de Janeiro: Record, 2012, recurso digital recurso digital Formato: ePub Requisitos do sistema: Adobe Digital Editions Modo de acesso: World Wide Web ISBN 978-85-01-40-025-3 [recurso eletrônico] 1. Crime organizado - Brasil. 2. Violência - Brasil. 3. Livros eletrônicos. I. Título. 12- CDD: 364.120981 2950 CDU: 343.1(81) Copyright © Carlos Amorim, 2010 Composição de miolo da versão impressa: Abreu's System Capa: Marcelo Martinez/ Laboratório Secreto Texto revisado segundo o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa Direitos exclusivos desta edição reservados pela EDITORA RECORD LTDA. EDITORA RECORD LTDA. Rua Argentina 171 – 20921-380 Rio de Janeiro, RJ – Tel.: 2585-2000 Produzido no Brasil ISBN 978-85-01-40-025-3 Seja um leitor preferencial Record. Cadastre-se e receba informações sobre nossos lançamentos e nossas promoções. Atendimento e venda direta ao leitor: [email protected] ou (21) 2585-2002. “Num mundo como este, o homem, para sobreviver, tem de suprimir a sua humanidade e explorar o seu semelhante.” (Texto final do segundo ato de A ópera dos três vinténs, do poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht, encenada pela primeira vez em Berlim, em 1928. Vítima da perseguição política e racial, Brecht avisou ao mundo que o nazismo seria a pior forma de violência que a humanidade jamais conheceria. Ele estava enganado.) Dedicado a Tião, menino pobre das favelas do Rio. Ele não viveu o bastante para entender os motivos de sua própria morte. Por todas as noites em que acordei de um sono precário para acrescentar uma frase ao livro. Porque — aflito — tentava corrigir uma informação, acertar um nome, uma data, lembrar um rosto. Por todas as vezes em que o dia me surpreendeu enquanto olhava para o teclado, meu grande inimigo nesses quase mil dias de redação. Para quem não sabe, escrever é um tormento — quase uma tortura. Sobrevivi a este livro e espero não fazer outro igual. Sumário Prefácio INTRODUÇÃO: Para ler com medo PRIMEIRA PARTE: O imperialismo do crime e o fantasma da guerra civil SEGUNDA PARTE: O maior negócio da Terra TERCEIRA PARTE: A radicalização do confronto Nota do autor Agradecimentos Índice remissivo Prefácio E o monstro de nove letras cresce diante de nossa mudez ensurdecedora SE CAÍSSE NA TENTAÇÃO de praticar um exercício descarado de autolouvação, Carlos Amorim poderia pendurar um aviso na parede do escritório, quando estivesse trabalhando: “Aviso aos transeuntes: Jornalista puro-sangue em atividade.” Pausa para uma pequena digressão de natureza jornalística. Posso garantir que o bicho é, sim, um jornalista puro-sangue. Ninguém me contou. Eu vi. Amorim pertence à tribo dos que não jogam jornalismo no lixo, não sonegam nada ao público, não tratam as histórias da vida real a pontapés. Trabalhamos juntos na tevê, por um período curto mas intenso. Falo com conhecimento de causa. Posso declarar, portanto, diante deste tribunal imaginário, que o senhor Carlos Amorim é um desses jornalistas que, diante da descoberta de um fato ou de um personagem interessante, registra imediatamente uma súbita, discreta e persistente elevação dos batimentos cardíacos. Vai logo avisando: “Isso dá chamada!” Os batimentos só voltam ao ritmo normal quando ele descobre a melhor maneira de fazer a única coisa decente que um jornalista pode fazer: transmitir ao público — da maneira mais atraente possível — esta inesgotável coleção de acontecimentos, minúsculos ou grandiosos, que formam a Grande Marcha dos Fatos, matéria-prima insubstituível do jornalismo. Tudo deveria ser simples assim: jornalista existe para publicar a vida, não para jogar notícias, histórias, relatos e personagens no lixo. Ponto final. Mas não é o que se vê na vida real. Qualquer ser bípede que já tenha passado dez minutos numa redação deve ter testemunhado um espetáculo lastimável: a prática persistente de um crime chamado jornalisticídio. Autores do crime: os próprios jornalistas. “Ah, não!”, reagiria um espectador ingênuo. “Não é possível! Quer dizer então que os maiores assassinos do jornalismo são os próprios jornalistas?” “São, sim, ó alma ingênua”, bradaria uma testemunha bem informada. “Fique sabendo que o jornalisticídio acontece todo santo dia. Há sempre um jornalista dizendo que não, notícia não é notícia, reportagem não é reportagem, entrevista não é entrevista! Não, a gente não vai publicar esta matéria porque a ‘concorrência’ já publicou. A gente não vai publicar porque não é ‘novidade’. Não, é melhor não! É melhor não, é melhor não.” Despacham tudo para a cesta de lixo, como se não pudesse existir, sempre, uma maneira atraente de transmitir a informação ao coitado do leitor, ouvinte ou telespectador. “Mas existe, existe, existe”, suspira Nossa Senhora do Perpétuo Espanto, prostrada no leito de morte, atingida no peito pelos chacais das redações. Nossa Senhora do Perpétuo Espanto: a entidade criada por Kurt Vonnegut não é, mas deveria ser imediatamente entronizada como padroeira

Description:
Um livro para ler com medo. É esse o recado que o jornalista Carlos Amorim manda aos leitores de Assalto ao poder, fecho de sua trilogia sobre o crime organizado no Brasil. Depois de dissecar, em Comando Vermelho e CV, PCC – A irmandade do crime, as duas maiores organizações criminosas do país
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